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História Behind The Secrets - third season - I am trying


Escrita por: featollg

Notas do Autor


Feliz Ano Novo, meninas!!!

Capítulo 17 - I am trying


- Eu lembro do Bryan... Ele me visitou no hospital. Ele é amigo o meu pai há anos.

- Sim. Hoje em dia eles não são tão próximos... - Justin ficava contente ao citar alguém que ele lembrava.

- Sério? Ele nunca me falou nada.

- Qual foi a última vez que você falou com ele? - Parei em sua frente e Justin deu os ombros.

- Sei lá. Faz tempo. - E se afastou. Ele foi para o mar. Mesmo sem se lembrar, ele sempre gostou muito do mar.

 

...

Esperei duas semanas por essa consulta com a doutora Stella. Digo, um dia em que nós duas pudéssemos conversar sem a presença do Justin. Ele tem melhorado nos últimos dias, mas saiu com várias outras mulheres, voltou a conversar com o Ryan e o Greg de vez em quando. Ele tentou manter contato com vários amigos de infância do Canadá. Não questionei. Deixei com que ele fizesse o que bem entendesse.

- Eu já pensei que seria melhor deixar isso de lado, mas é difícil. - Guardei o celular na bolsa. - Eu queria muito que ele sentisse ciúmes. Eu não sei o que fazer. - Falo decepcionada. - Eu pensei em me envolver com alguém... Mas eu não consigo. Eu amo muito o Justin.

- Você não precisa, necessariamente, estar envolvida com outro homem. Ele só precisa pensar que você está. Ele obviamente terá uma reação estranha. Ele pode não te amar, mas ele vai sentir algo. Por mais que ele sofra de amnésia parcial, lá no fundo, ele ainda tem os mesmos sentimentos. Não demonstrados como antes, mas ele armazena. Você só precisa tomar cuidado para não piorar a situação. Tudo tem que ser feito de maneira controlada e nada exagerado. Ele está sensível demais ultimamente, bastante confuso, perdido sobre o que fazer. - Eu não sabia que ele estava tão perdido assim ultimamente.

- Então eu devo provocá-lo? Eu não sei muito bem o que fazer agora... Ele não conversa muito comigo.

- Faça como você achar que deve ser. - Assenti. - Fique de olho nele, porque algumas pessoas de fora podem tentar colocar coisas na cabeça dele... - eu não tinha parado para pensar nisso. - Agora eu preciso iniciar a sessão dele.

- Ok. Eu vou chamá-lo.

- Fique tranquila. - Abracei-a e abri a porta. Justin estava sentado conversando com uma moça, era muito bonita.

- Justin. - vou até ele, que se levanta e estufa o peito. Logo tira o boné e dá na minha mão.

- Pode voltar para a empresa. Eu me viro.

- Não... Eu espero você.

- Para de me tratar como criança. - Reclama e entra na sala. Fecha a porta e saio no estacionamento. A sessão dele dura 40 minutos. Na verdade, é uma sessão meio psicológica. A neurologista faz testes com ele e conversa como uma psicóloga.

Fui no Starbucks que fica do outro lado da rua e tomei um cappuccino. Liguei para o meu pai.

 

- Por que você não veio visitar o Justin até agora?

- Eu pensei que seria pior se eu fosse.

- Claro que não. Ele precisou do seu apoio desde o primeiro dia.

- E o que eu preciso fazer?

- Você ainda está em Moscou?

- Não. Eu estou em São Francisco.

- Ligue para ele mais tarde... Só pra bater um papo.

- Ok, filha. 

 

Desliguei. Eu estava sem paciência. Liguei para a Jade.

 

- Eu preciso da sua ajuda.

- Fala ai, amiga.

- Tem alguma festa para irmos ainda em maio?

- Eu não sei... Por quê?

- Eu preciso levar o Justin para uma festa com pessoas conhecidas... Ele precisa conhecer novas pessoas também.

- Eu vou ver com o meu namorado, mas acho difícil.

- Tudo bem, obrigada.

 

Tomei meu cappuccino e fiquei mexendo no celular. Entrei nas redes sociais do Justin e ele tinha poucas pessoas. Deve ter excluído muita gente que não se lembra. Ele quase não posta mais fotos. Comecei a olhar as fotos do meu celular e logo as fotos dele com os nossos filhos.

 

- Anna... Eu vou sair com o Justin hoje, onde você acha que podemos ir?

- Seria legal se você o levasse para caminhar na beira da praia. Ele sempre gostou. Ou, sei lá, visitar um museu... Qualquer lugar distante.

- Verdade... Obrigada. Você pode buscar meus filhos no colégio? Eu não vou demorar.

- Claro.

 

Justin sempre dizia o quanto gostava de andar na beira do mar sem ser do nosso condomínio. Ele ficava relaxado, andava de moto por perto. Sempre gostou de lugares históricos também.

Passei o restante dos minutos sentada na sala de espera. Justin sempre sai da sessão mais calmo, tranquilo e conversativo. Mas hoje eu acho que ele vai sair um pouco irritado. Não sei.

Ele logo abriu a porta e não teve reação ao me olhar. Levantei-me e dei o boné a ele.

- Eu quero ir para a praia. - Falou sério e entramos no carro juntos.

- Ok. Eu te levo lá. - Falei olhando para ele e saímos do estacionamento. - Como foi a sessão?

- Foi boa. Eu me sinto mais leve. Quero olhar o mar de perto, mas não o da minha casa... O mar daqui me lembra minha infância.

- Tudo bem... Sobre o que vocês conversaram tanto?

- Um pouco de tudo. Ela me mostrou umas fotos antigas e perguntou sobre a minha formatura. - Era agora.

- Eu preciso conversar com você sobre a sua formatura...

- Comigo?

- Sim. Você precisa entender como essa sua situação quando nos conhecemos. - O celular dele tocou e Justin atendeu na hora.

- E aí, pai!!!!! - Nunca o vi tão animado desde que sofreu o acidente. - Eu... É... Estou com a Mellanie no carro. Estamos dando uma volta. Mais ou menos. É, eu não sei direito. Não queria falar isso agora. Quando você virá me ver? Eu duvido. É sério. - Ele estava contente com a conversa e parei na avenida da praia. Não parece, mas demoramos quase meia hora para chegar aqui. Viemos ouvindo música e ele não parava de conversar com o meu pai. Descemos do carro e ele se afastou um pouco. 


                                        Justin P.O.V

- Eu não sei, ela é demais. Eu a acho linda. Você já a viu pessoalmente? Ela é gostosa.

- Ela é mesmo, muito linda. Eu tenho orgulho da mulher que ela se tornou... Mas você... Você precisa tomar cuidado. Tem muita gente por perto tentando envenenar sua mente.

- Isso é mentira. Eu sei quem está do meu lado.

- Você mal conhece a Mellanie.

- Mas ela é uma boa pessoa, não é?

- Com certeza, mas toma cuidado. Preste atenção no que você ouve e no que você faz.

 

Logo desligamos e ele me deixou um pouco indeciso, porém contente. Ele foi simpático comigo e pareceu se importar com a minha situação. Isso nunca aconteceu antes. Ele nunca se importou comigo. Esse dia está sendo ótimo. Eu queria falar com mais pessoas conhecidas. Queria me sentir em casa.
Mandei uma mensagem para a minha prima, a Shawnteal. Faz tempo que não conversamos, muito tempo.

"Shawn, estou com saudades. Quando você vem me visitar?" - Justin.
 

Ela não respondeu e foi aí que eu me dei conta... Estava sozinho. A Mellanie estava sentada num banco lá na frente, quase a 1km de mim. Ela estava com os braços cruzados, sentada olhando o movimento das pessoas andando de um lado para o outro. Andei tranquilo até ela, que me observava distante e sorriu levemente. Sentei-me ao seu lado e coloquei a mão esquerda em sua perna direita.

- Como foi a conversa com o seu pai? - Era incrível como ela se interessava em conversar sempre comigo. Nunca ninguém, muito menos meu pai, me deu essa atenção e importância.

- Foi boa... Ele está feliz que eu estou melhorando. Só é ruim que eu ainda me sinto perdido... Mas sabe que... Eu decidi hoje que eu aceito começar do zero com você. - Eu não deveria dizer isso agora. Droga. Cala a boca. Ela abriu um enorme sorriso. Ok. Eu acho que estou dizendo a coisa certa. Ou não. Eu não tenho certeza de nada mesmo. Que merda. Ela continua sorrindo. Ok. Agora vai.

 

Mellanie P.O.V

- Eu decidi hoje que eu aceito começar do zero com você. - Ele esfregou as mãos e parecia inquieto. - Eu não sei direito como tudo deve ser, como você quer que eu seja, porque você está sendo legal comigo...

- Você está falando sério? - Eu estava tentando conter minha alegria. Era bom demais ouvi-lo dizer uma coisa dessas. Não conseguia esconder minha felicidade.

- Sim... Eu conversei bastante com a Stella hoje e já estava pensativo desde ontem. Eu ainda não sei muito bem como devo te tratar, não sei o que devo dizer, mas é isso. Eu acho que... Você, sei lá, pode me ensinar como era minha vida. Eu acho que agora já confio o suficiente em você para aprender a viver daqui pra frente. - Assenti enquanto ele falava.

- Eu não esperava ouvir uma coisa dessas agora. Você tem certeza?

- Sim. Eu quero tentar.

- Olha... Nada é tão fácil quanto parece. - cruzo as pernas no banco e ele compreende com a cabeça. - Eu posso te explicar os poucos, assim você vai se acostumando. Eu não quero que você me trate com todo carinho. Eu só quero que você me trate como você achar que deve. Nem que precise brigar ou me tirar a paciência. - Ele sorriu. - Eu só quero que você volte a ser feliz comigo. Nem que demore muito.

- Não vai demorar... Eu vou me esforçar.

- Você está diferente. O que a Stella te disse tanto?

- Ela só me colocou na cabeça que, se você não me amassa tanto, não estaria fazendo tanto esforço para me ajudar com essa amnésia terrível. - Era verdade. - Agora eu já estou aceitando mesmo... Eu não tenho muito o que recusar.

- Que bom que você ficou com isso na cabeça... Fico feliz com o resultado. - Ele desviou o olhar por um segundo e ajeitou o boné na cabeça. Era seria a hora do beijo e do abraço apertado sempre depois de uma conversa séria nossa. Mas não. Ainda não. Acaricio seu rosto e passo meu polegar em seu lábio. - Eu não vou te proibir de fazer o que você gosta, sair, encontrar com amigos... Eu só quero que você pare de pegar outras mulheres. - Ele franziu o lábio.

- Essa é uma condição difícil. Eu preciso me acostumar com a ideia de que será só você. A não ser que você não queira nada agora... Eu não sei muito bem o que você pensa sobre mim. Ainda é tudo muito estranho. - Mais uma vez, concordei com a cabeça.

- Não precisa rotular nada... Eu só quero te conquistar aos poucos. Não é legal sentir ciúmes, tristeza e essas coisas. - Ele deu os ombros. - Mas vai ficar tudo bem. Hoje à noite nós podemos conversar sobre como nos conhecemos em diante.

- Tudo bem. - Chegou o momento que eu menos queria: o silêncio depois da conversa. Olhamos para a frente e eu senti vontade de deitar no ombro dele, mas me segurei. Tem que ser aos poucos. Eu não quero obrigá-lo a me aturar.

Ficamos mais de quinze minutos em silêncio, esperando a noite cair. O sol já havia ido embora e o frio estava por vir. Aqui é muito, muito frio em certas épocas do ano.

Comecei a sentir calafrios.

- Podemos ir embora? Estou com frio. - Ele assentiu e levantou-se. Fiquei ao lado dele e andamos juntos até o carro, sem trocar uma palavra. Entrei no lugar do motorista e ele do passageiro. Liguei o rádio e estava tocando Follow The River. É uma musica tranquila. Liguei o carro e ele colocou o cinto de segurança. Será que eu deveria puxar conversa? Devo ficar quieta? Devo tratá-lo normal? Devo simplesmente esperar ele se manifestar?

Paramos no primeiro semáforo e Justin abriu a janela do carro, começou a acompanhar o movimento dos automóveis nas ruas. O vento estava forte e eu já morria de frio. Mas ele, canadense, não sentia nada. 
Chegamos no condomínio e reduzi a velocidade. Justin não tirou os olhos do meu rosto e me senti pressionada. Dobrei a esquina da nossa rua e os vizinhos estavam fazendo uma caminhada. Acenei para eles, que sorriram de volta e estacionei na garagem. Desci do carro com a minha bolsa e Justin também desceu. Esta frio demais.

- Você não sente frio... Como pode...

- Eu sou canadense. - Deu os ombros. - Esse clima está normal pra mim. - Entramos em casa e a Anna já estava de pijama, era bege. Estava com o cabelo preto em um coque e sentada no sofá.

- Oi, Anna... Como está tudo por aqui? - Falo ao colocar minha bolsa no sofá e ela sorri.

- Está tranquilo... Eles já tomaram banho e estão brincando no quarto. Logo descerão para o jantar.

- Ótimo. Pode ficar tranquila agora que eu vou tomar um banho e sirvo o jantar a eles.

- E você, Justin?

- Eu estou ótimo. Meu pai me ligou hoje.

- Sério? Que demais!

- Você já jantou? - Falei já subindo as escadas e ela assentiu.

- Sim, agora pouco.

- Deveria ter nos esperado! - Falei já na ponta da escada e ela deu os ombros.

- Eu não sabia que horas vocês chegariam. - Justin ficou conversando com ela e fui até o quarto dos dois. Nada melhor do que encontrá-los brincando sentados no chão, com pijama de frio e assistindo desenho.

- Boa noite!!!! - Falo animada e assusto os dois. Vallery corre me abraçar e Brandon, preguiçoso, prefere acenar de longe.

- Boa noite, mamãe. - Vallery me da um abraço forte e a beijo no rosto.

Fiquei alguns minutos brincando de desenhar com eles no chão do quarto e reduzi o volume da tevê.

- Eu só vou tomr um banho e iremos descer para o jantar, ok? - Falo ainda sentada e a Vallery fica de pé comigo.

- Eu vou com a mamãe.

- Eu não quero. - Brandon negou com a cabeça e ela pegou na minha mão.

- Eu não te chamei. - Retrucou e apertei seus dedinhos.

- Ei, não fale assim com ele. - Falei baixo e ela não respondeu. Peguei-a no colo, que, por sinal, já está bem pesada. Saí do quarto com a Vallery no colo e avistei a Anna ainda sentada no sofá, mexendo no celular.

- ANNA. - Vallery gritou e acenou de longe. Anna respondeu com outro aceno e fomos para o meu quarto. Fechei a porta e logo tirei a blusa. Coloquei-a no chão, que sentou na minha cama e já estava à procura do meu celular. - Eu quero jogar joguinho.

- Então quer dizer que você veio aqui só para jogar joguinho no meu celular? - Cruzo os braços e ela afirma com a cabeça descarada. - Que bonito... - falo irônica. - Está aqui. - Tiro do bolso e entrego a ela. - Tome cuidado.

- Tá. - Entro no banheiro e deixo a porta aberta. Quando você se torna mãe, não se importa mais em fechar a porta. Tomei um banho rápido e saí do banheiro com a toalha enrolada no busto. Vallery olhava para a porta. - O papai tava aqui.

- O que ele veio fazer aqui? - Falo interessada no assunto e pego um conjunto qualquer de lingerie.

- Ele queria falar com você, mas você tava no banho. - Falou toda fofa. - Ele foi atrás do Bran.

- Hum... Ok. Vamos descer para o jantar? - Coloquei uma camisola rosa e deixei o sutiã de lado. Penteei o cabelo e tirei o excesso com o secador. Passei um óleo para hidratar e logo um hidratante corporal. Deixei a toalha estendida e coloquei meu celular para carregar: 15%. A Vallery acabou com a bateria.

Ela desceu da cama e segurou na minha mão. Dei um beijo em seu rosto e saímos do quarto. Eu ainda tinha muito o que conversar com o Justin... mas é sempre tão mais fácil adiar para amanhã. Tenho tanto a dizer a ele que prefiro adiar... Eu sei que parece preguiça, mas não é. Só é difícil.

Passei no quarto dos dois e o Brandon não estava mais lá. As luzes apagadas.

- Brandon. - Desci as escadas com a Vallery enquanto o chamava e não houve resposta. - Brandon Bieber. - Falei mais alto e ele gritou.

- OI. - Já deve estar na cozinha. Fomos até lá e a Anna continuava sentada.

- O Justin desceu com ele para a copa. - Assenti e fui até lá. Brandon estava sentado na cadeira dele e a Vallery sorriu para o Justin. Coloquei-a em seu banquinho, ao lado do irmão e o jantar já estava na mesa. Massa. Eu adoro quando a Lauren cozinha massa.

- O papai estava esperando você descer. - Brandon falou esperando que eu servisse seu prato e assim fiz.

- Huh, a Vally me contou, querido. - Respondo e eles começam a jantar. Justin me olha e usa apenas uma bermuda, cujo não consigo ver a cor por ele estar sentado em minha frente.

- Eu te chamei para saber se você quer conversar hoje... Sei lá... - Ele queria puxar assunto. Vallery não parava de falar com o Brandon.

- Eu estava pensando e acho que podemos conversar amanhã. Estou um pouco cansada e preciso pensar em como começar a te dizer tantas coisas. - Ele concordou e tomou um gole de suco de uva.

- É, tranquilo. - Concordou e continuamos o jantar.

Após o jantar, ficamos nós quatro um tempo na sala com a Anna. Justin conversou bastante com ela e eu fiquei com os nossos filhos. Eu percebi que, apesar dele querer começar do zero comigo, continua perdido com relação aos nossos filhos. Tudo bem, eu respeito. Pelo menos ele está mais calmo.

Esperei com que eles dormissem ao meu lado e Justin os levou até a cama. Fechei a porta do quarto e entrei no dele para ajudar as câmeras. Gosto de sempre vê-los dormindo para ficar mais tranquila.

Fiz minhas higienes e voltei para o quarto dele. Procurei por uma roupa que pretendo usar amanhã e dobrei-a na escrivaninha dele. Justin estava sentado na cama me observando andar de um lado para o outro.

- Tudo bem pra você?

- O quê? - Fala perdido.

- Conversarmos só amanhã.

- Sim. - Responde na hora.

- Boa noite... - Falei pronta para deixar o quarto e ele negou com a cabeça, puxando-me pela mão. Eu estava um pouco próxima dele.

- Foi. Você pode ficar mais um pouco? Eu gosto da sua companhia. - Assenti e sentei-me ao seu lado. Não nos beijamos até agora. Ok. Isso é normal. Eu acho.

- Sim. - Respondo ao encostar no travesseiro dele e, sem pensar duas vezes, deito em seu ombro. Lembro do que faço e levanto na hora, ajusto minha posição. Ele coloca o braço direito em meus ombros e me coloca encostada em seu peitoral. Como eu senti falta de um momento como esse. Como eu sentia falta de tê-lo ao meu lado. - Você está confortável assim? - Falo olhando para ele, que devolve o olhar e por pouco nossas bocas não tocaram.

- Estou. - Responde ao acariciar meu cabelo. Justin me aperta contra seu corpo e fico sentada. Ele desce o braço em minhas costas e olho-o nos olhos.

- Mesmo?

- Você não precisa duvidar de mim sempre que eu disser algo... Acredite, não faço para te agradar. Eu sou sincero. - Eu sabia. Mas, mesmo assim, batia uma ponta de dúvida.

- Eu sei... - Respondo ainda olhando para ele, que se aproxima aos poucos e toca seu nariz no meu. Fecho os olhos e ele aperta minha cintura. Ameaço beijá-lo e toco nossos lábios lenta. Ele pediu por um beijo e eu cedi. Puxei seu lábio debaixo com os dentes e nos beijamos. Foi um beijo muito relaxante, muito tranquilo. Segurei seu rosto e ele meu corpo. Encostei-o na cabeceira da cama e continuamos nos beijando. Era algo que eu queria muito. Muito mesmo. Justin apertou minha cintura e logo segurou minha nuca. Fui intercalando o beijo com selinhos e ele insistia. Foi tudo tão calmo, sem pressa, nada forçado. Eu tomei a iniciativa de parar o beijo devagar e ele insistiu em mais um selinho.

- É tão bom beijar você. - Ele fala baixo, ainda olhando minha boca. Sorrio. Ele sorri. É assim que tem que ser. - Você já deve estar enjoada de me beijar. Pra mim é novidade. - Dei risada e encostei nele.

- Claro que não... Sempre é cada vez melhor. - Respondo ao suspirar e ele beija  canto da minha boca.

- Você não vai se importar se eu te beijar sempre que sentir vontade, vai? - Nego com a cabeça.

- Não. - Ele me dá um selinho de imediato e nos beijamos. É tudo tão intenso. Justin me beija com força e me deita na cama. Ele aperta minha cintura e pressiona seu corpo contra o meu. - O que aconteceu com você hoje?

- Não sei também... - Responde olhando-me nos olhos e dou um selinho nele. É claro que eu tentei aproveitar a situação.

- Você falou com a Stella sobre demonstrar mais sentimentos ou tentar pensar mais? - Ele continua em cima de mim e beija minha bochecha, logo fica sentado e estala os dedos.

- Ela conversou muito comigo hoje, meu pai falou muito comigo, eu pensei muito. É tudo tão confuso, mas eu preciso tentar.

- Eu só não quero que você finja sentir algo. Por favor. Isso me machucaria demais. - Ele arregalou os olhos e logo assentiu.

- Você gosta tanto assim de mim? - Ele realmente não faz ideia do quanto é importante na minha vida.

- Você não faz ideia do quanto. - Falo olhando em seus olhos e sinto minhas bochechas corarem. Por que isso está acontecendo? Não que eu já fui acostumada a sempre dizer a ele o quanto é importante na minha vida... Mas ele sabia. Um dia já soube. - Eu nunca fui muito de expressar.

- Você está falando sério? - Ele parecia surpreso.

- Sim. Por quê?

- Você é super carinhosa, sempre me diz essa coisas que eu sou importante na sua vida... Como você era antes?

- Eu... É... Eu ando me expressando mais. Antigamente você era muito mais carinhoso do que eu, muito mais sincero com relação aos sentimentos. É um pouco complicado. Eu nunca fui boa com as palavras.

- Não é o que parece. - Ele responde olhando para mim. - Você me faz sentir bem quando me trata bem. - Como eu nunca parei para pensar nisso? Se eu o trato com carinho, ele se sente melhor do que sempre. Eu nunca fiz isso. 

 

SPOILER

- Não... Você já está transando com outras mulheres. Não precisa disso.

- Quem sabe... Eu posso mudar de opinião. Você é linda. - Ele é absurdamente bipolar.

- Uhum. - Desconfio dele. Fui até meu closet e peguei uma lingerie bege. Logo minha toalha rosa e fui até o banheiro. Justin ficou parado em frente à porta e tirei meu vestido. - Quando você realmente quiser, você terá. - Pisquei para ele e tranquei a porta. É assim que tem que ser.

- Por favor. - Ele pede. - Nós só transamos uma vez. - É assim que tem que ser. - Você é atraente demais... Estamos na mesma casa... Já conversamos tanto.

- Você não sente nada por mim.

- Você viu que eu fiquei meio incomodado de te ver beijando outros caras.

- Eu duvido.

- Mas é verdade. 
 


Notas Finais


Nem tudo é um mar de rosas, meninas. Não pensem que acabou por aí hahaha
Queria agradecer cada comentário de vocês, sério. É MUITO motivador!!! Tipo demais. Eu sempre leio todos e guardo no core. Principalmente quando dizem que leram minha fic em duas semanas e que eu escrevo com vários detalhes e tal, porque eu gosto muito de ler isso, sério.
FELIZ ANO NOVO PRA VOCÊS!!! Quero agradecer a todas que me acompanharam nesse ano e sempre estão me dando apoio, conversando comigo ou só lendo anonimamente. Vocês são importantes pra mim. Até 2015. Amo todas. Beijossss.


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