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História Behind The Secrets - third season - Change Me


Escrita por: featollg

Capítulo 28 - Change Me


- Você me deixou irritada! - Falo como se fosse óbvio. - Caramba. Eu só peço que você dê atenção aos nossos filhos, pelos menos uma vez.

- Eu não tenho culpa se eu não sou mais como você quer que eu seja. - Ele responde ao dar os ombros.

- Eu só pedi para você dar atenção aos dois. Será que isso é tão difícil? 

- É.

- Você é idiota. Um dia está tranquilo, no outro já me tira a paciência.

- Como se você fosse muito legal.

- Eu não estou falando de ser legal ou não. Você está me irritando demais. Eu só te pedi um favor e você está sendo grosseiro.

- Que porra. Eu não estou sendo grosseiro. você está me amolando logo cedo. Me deixa. - Ele se irrita e saio do quarto. Eu estava cansada de discutir com ele por motivos idiotas. Estava cansada de ser tratada como se eu não merecesse estar onde estou hoje. Estava cansada. Ok. Eu também estava triste. De certo, me abalei com a bipolaridade excessiva dele. Fui até o quarto dos meus filhos e os acordei falando baixo.

- Bom dia, meus amores.. A mamãe está aqui para acordar vocês. - Falo ao cutucar os pés deles, que se mexem e continuam dormindo. - Vallery... Brandon... - Cantarolo. - Alô? A mamãe está aqui. - Eles nem se mexem. Cruzo os braços e fico de joelhos no chão. - Ei... B... Bdon... - Começo a cutucá-lo, que se mexe e abre os olhos lento. Com o rostinho amassado. Um fofo. Beijo-o no rosto e o abraço, que me empurra sem paciência e rio.

- Você está empurrando a mamãe logo cedo?

- Eu quero dormir.

- Você e a sua irmã precisam levantar! Eu estou indo para o trabalho e vocês terão muito a fazer. - ele não respondeu e bocejou. Logo escondeu o rosto com o cobertor e desisti. Fui até a cama da Vallery.

- Filha... Vally... - Acaricio seu cabelo. - Bom dia. - Ela sorri e abre os olhos devagar.

- Eu ainda estou com sono, mamãe.

- Eu também... - Falo. - Mas você e seu irmão precisam levantar. - Beijo-a no rosto. - Vai, meu amor... Levanta.

- Para, mamãe. - Ela reclama. Ok. Eles não querem acordar às 9h da manhã. Isso porque não foram dormir tão tarde.

Levanto-me e observo os dois de longe.

- Eu vou voltar para acordar vocês dois! - Saio do quarto. - Onde já se viu, crianças de quase 3 anos que não acordam às 9h da manhã com ordens da mãe. - Falo sozinha descendo as escadas e encontro com a Lauren no primeiro degrau. Ela falava com a Anna sobre a rotina de hoje, que estava do outro lado da sala, passando um pano na lareira. Hoje está quase tão frio quanto ontem.

- Eu já vou subir para acordá-los...

- Você pode sair com os cachorros e levá-los para brincar no parquinho? Só um pouco... Eles precisam sair pela manhã. - Falo ao pegar as chaves do meu carro e ela assente. - Eu pedi ao Justin, mas ele não quis.

- Tudo bem, eu já vou... Só preciso limpar essa lareira e passar um pano na sala.

- Ok. Obrigada. Eu já vou sair... Quero chegar na empresa antes da chuva. - Procuro meu celular e não encontro. Levo minha bolsa até o carro e abro os vidros. Paro no quintal e cumprimento o casal que é nosso vizinho com um sorriso.

- Bom dia. - Eles dizem no idioma local.

- Bom dia. - Respondo e ando até a sala. Subo as escadas com pressa e entro no meu quarto. Pego meu celular: 95%. Respondo a Jade.

"Eu vou entrar às 10h" - Mellanie.

 

"Filha, tudo bem? Estou com saudades... Como você está? O Justin está melhor? E os meus netinhos? Beijos da mamãe" - Anne.
 

"Oi, mãe... Estamos todos bem e você? O Justin voltou muito mais carinhoso do Canadá, mas ainda está bipolar. Ora me adora, ora me despreza. Eu estou me acostumando... A Vally e o Bran ainda estão dormindo, mais fofos a cada dia. Você acredita que eles estão se dando super bem no colégio apenas no período da tarde? E o trabalho, como está? Mande um beijo para o Paul" - Mellanie.

 

Guardo o celular no bolso e saio do quarto. Passo no dos meus filhos e, assim que abro a porta, Justin estava sentado no chão, apenas com uma bermuda azul, conversando com os dois, que estavam sentados na cama.

- É o quê? - Ele fala.

- Eu acho legal. - Brandon responde com o cabelo todo bagunçado e a Vallery com uma tiara na cabeça, discorda. - Mas vai chover.

- Ah, mas então eu acho que podemos sair daqui a pouco... Mas só se vocês comerem algo... - Ele fala olhando para os dois e sorri. Que fofo!!! Achei melhor não interferir. Assim que os dois me viram, sorriram para mim e Justin olhou para trás. Olho para ele sem reação. Apenas fecho a porta e desço as escadas um pouco apressada. Eu não esperava que o Justin viesse atrás de mim, claro que não... Eu só estava mais contente em ver que ele estava tratando nossos filhos bem.

Fui para a empresa e deixei meu celular de lado a manhã toda. Fiz tudo o que precisava com urgência e aproveitei para passear por todas as salas da empresa a pedido do Bryan. Ele queria saber se estava tudo sob controle. Olhei sala por sala, funcionário por funcionário, bati um papo com vários deles, falei sobre a melhora do Justin, aproveitei para conhecer alguns jovens estagiários e fui até o estacionamento da empresa, que, a propósito, continua sigiloso. É na rua de trás, no andar abaixo do térreo, óbvio. Hoje em dia a JKC não é mais uma empresa mundialmente sigilosa, mas sim, mundialmente escondida. Ok. Pode parecer errado, mas não é. Temos o apoio dos policiais e todas as delegacias da Rússia, da Califórnia e até mesmo de Ontário. Recebemos por isso, para prender e capturar as pessoas, muitas vezes, com mais precisão que os policiais. Ninguém tem medo de nós. Nós não temos medo deles. É assim que funciona.

É claro que eu e várias outras pessoas daqui temos um pouco de medo, um receio, mas faz parte. Eu já até me acostumei que há vários tipos de armas no depósito da JKC e até mesmo em casa. Poucas pessoas nas ruas de Moscou sabem sobre o que é essa empresa. Todos conhecem de nome, até porque, é muito falada, mas ninguém pode nos visitar, nem mesmo os policiais. Muito raramente isso acontece. Esse é o principal motivo pelo qual eu adoro essa empresa. Esse é o motivo pelo qual o Justin pode estar ausente o tempo todo e não perder com isso. Somos a maior e única empresa mundial que auxilia os policiais e demais militares a capturar pessoas que violam as leis, matam, roubam e cometem os demais crimes em determinados países.

No meu horário de almoço, fui para casa, almocei com a Anna e a Lauren. Logo levei meus filhos no colégio e fomos conversando o caminho todo. Desencontrei com o Justin. Anna disse que ele iria abastecer sua Ferrari para ir até a empresa. O Bryan queria falar com ele.

- O papai é muito legal. - Brandon comenta. - Ele vai nos levar para sair hoje.

- Ele vai? Para onde vocês vão, filho? - Questiono olhando-o pelo espelho retrovisor.

- Nós vamos sair... É surpresa. - Vallery interfere.

- Eu que tinha que ter falado. - Ele olha sério para ela, que ignora. - É surpresa.

- Hm... Que legal! E como foi hoje cedo com ele? - Paro no sinal vermelho e ligo o rádio em canções infantis.

- Foi demais. - Vallery responde. - Ele brincou com a gente e com o Billy, a Babi.

- Uau! - Eu estava surpresa. Eles não elogiavam o Justin há tempos. Isso é bom demais. - Fico feliz que ele esteja sendo legal com vocês.

- Como assim? - Vallery questiona e apenas dou os ombros. - O papai é sempre legal.

- Verdade, filha... Foi só uma maneira de dizer.

- Eu amo o papai. - Brandon fala todo fofo. - Mais do que a Vally.

- Eu amo mais o papai. - Ela retruca. - Eu que amo.

- Ele disse hoje que eu sou muito legal. - Brandon discutia com ela e revirei os olhos.

- E a mamãe? Ninguém ama? - Faço-me de coitada para evitar a discussão e a Vallery concorda.

- SIM. EU AMO.

- Eu que amo. - Brandon replica. Como ele pode ser tão parecido comigo e com o Justin? Apenas rio com a situação e estaciono em frente ao colégio. Tiro os dois do carro, coloco-os no chão e pego as mochilas. Dou a da Vallery nas mãos dela e faço o mesmo com o Brandon.

- Olá! Boa tarde. - Falo para as auxiliares, que me deixam entrar com as crianças.

- Boa tarde, Mellanie. - Elas dizem.

- E aí, Brandon! - Uma das auxiliares abraça meu filho e a outra vai atrás da Vallery.

- Eu posso ir até a sala deles? Preciso falar com uma das professoras.

- Sim, claro... - Ela dá um passo para trás e os deixo brincando com alguns amiguinhos sob os cuidados das moças.

Vou até a primeira sala à esquerda. Era a da Vallery. Encontro a Maisa, professora dela.

- Maisa, eu posso falar com você?

- Oi, Mellanie! Claro que pode... Sente-se. - Ela me cumprimenta com um abraço e nego com a cabeça.

- Não precisa, obrigada... Eu estou com um pouco de pressa por conta do trabalho. Eu só queria saber se a Vallery está se adaptando no turno apenas da tarde.

- Ah sim, ela está. Eu acredito que tenha sido o melhor a fazer. Ela chega mais animada e está interagindo mais com os colegas de sala. Inclusive, ela tem se alimentado um pouco melhor no intervalo. - Vallery é bem difícil para comer. Ao contrário do Brandon, que come tudo o que vê pela frente.

- Hum, entendi... Ainda bem que ela se adaptou. Eu também gostei bastante de tirá-la do integral. Era muito cansativo para os dois.

- Eu imagino. Mas e você e o Justin, como estão? - O pessoal do colégio não sabe que ele perdeu a memória. Só sabem que ele sofreu um acidente, mas se recuperou. Não contei a Deus e o mundo.

- Nós estamos bem... Agora eu preciso ir! Ainda falarei com a Alessa. - Era a professora do Brandon. - Obrigada pela atenção.

- Por nada. Qualquer coisa eu te escrevo na agenda. - Abraço-a e saio da sala um pouco apressada. Ouço o sinal bater e atravesso o corredor. Entro na sala do maternal 1. Encontro a Alessa conversando com um casal e espero na porta. Ela logo gesticula para que eu me aproxime.

- Olá, Mellanie. - A mulher fala com um sotaque puxado e sorrio.

- Boa tarde. - Vou até a professora e o casal deixa a sala. - Posso falar rápido com você?

- Pode sim, Mel! - Eu tenho mais contato com ela do que com a professora da Vallery. - É sobre o Brandon?

- Sim... Eu quero saber se ele se adaptou estudando apenas à tarde. Eu não tive muito tempo essa semana para vir falar com você.

- Ele está gostando... Só anda meio perdido nos amiguinhos, porque vários são novos, mas ele está gostando sim. Pode ficar tranquila. Caso eu tenha que te alertar ou pedir algo, eu mando na agenda. - Ela diz sorridente.

- Então tá. É porque o Justin voltou de viagem recentemente, então não pude vir antes. Se ele estiver falando demais, você me avisa?

- Eu aviso. Ele gosta de conversar, essa é a verdade. - Damos risada e as crianças começam a entrar na sala, atrás da professora.

- Agora eu preciso ir. Obrigada. Até mais. - Ela sorri e saio da sala. Encontro com o Brandon na fila e dou um beijo no rosto dele. - Boa aula, querido. - Ele sorri e saio do colégio às pressas. Preciso voltar para a empresa.

Entro no carro e recebo uma mensagem do Bryan.

 

"Cadê você?" - Bryan. "Justin está aqui".

 

"Estou chegando" - Mellanie.

 

Saio de lá e vou até a empresa. Por conta do trânsito, chego em 18 minutos. Estaciono no andar debaixo e vou até o elevador. Subo no último andar. Justin ainda deve estar lá com o Bryan e o Nolan. Cumprimento algumas pessoas que vejo pela frente e entro no escritório do Bryan.

- E aí. - Nolan é o primeiro a se pronunciar. Justin estava ao lado dele, falava no celular com alguém. Bryan estava sentado na cadeira mexendo no computador e no rádio com outra pessoa.

- Olá. - Sento-me na cadeira. - O que houve? - Falo curiosa e tiro o celular do bolso. Justin me olha pelo canto dos olhos e desliga o celular.

Ele apoia com os braços na cadeira em que eu estou e Bryan logo desliga.

- Eu vou me afastar da empresa por um mês. - Ele fala. - Estamos, basicamente, iniciando uma reunião rápida. - Só nós quatro? Por quê? - Eu e o Nolan temos que viajar para a América do Sul. É algo pessoal, mas pode ser que eu tenha algumas reuniões para fundar uma sede da JKC no Brasil ou em outro país. O que importa é que você e o Justin ficarão responsáveis pela empresa. Eu estou fazendo essa reunião porque o Bieber está afastado da empresa há meses e não sabe muito bem o que fazer. Você irá auxiliá-lo até que ele acostume.

- Ok, eu... Eu irei auxiliá-lo. Eu só preciso saber como eu posso ajudar ainda mais. Porque eu terei que estar aqui com uma frequência maior na semana e o Justin não vem há dias.

- Eu estou aqui. - Ele fala arrogante e limpa a garganta. - E outra coisa, eu me viro. Meu pai pode me explicar.

- Não seja idiota. A Mellanie sabe muito mais do que alguém de fora. - Nolan interfere. Não respondo.

- É isso... Nós iremos na segunda-feira. - Concordo. - Vocês podem nos chamar quando precisarem, mas eu confio em vocês dois para isso. Até porque, o Justin é tão dono quanto eu. - Isso era verdade. Na verdade, Justin manda muito mais do que ele. Suspiro e concordo. - E você não seja arrogante. - Bryan o repreende.

Justin não se pronuncia. Apenas desvia o olhar. Se fosse antes, ele discutiria. Nolan sai do escritório e o telefone toca. Bryan atende. Justin senta-se ao meu lado.

- Por que você está tão chato hoje? - Falo ao olhar para ele.

- Eu sou assim. - Ele responde bravo.

- Justin... - Passo a mão em seu cabelo e ele me olha de relance. - Você está meio bravo hoje... Para com isso. Ontem à noite foi tão bom. - Sussurro e beijo seu rosto. Ele permanece sério.

- Foi bom pra caralho. - Ele responde já sem arrogância. Bryan desliga o telefone e bate na mesa.

- Estamos conversados?

- Sim. - Falo junto com o Justin.

- Terá um evento da empresa na próxima sexta-feira. Acontecerá no mezanino que temos alugado. - Justin não se lembra. Mas o mezanino é um lugar que nós alugamos quase mensalmente para realizar festas e essas coisas. É onde acontecem várias festas da empresa.

- Tá ok... Eu preciso organizar algo?

- Ainda não. Os convites foram entregues nesta manhã ao pessoal dos outros andares e o de vocês está aqui. - Ele abre a primeira gaveta e pega dois convites. Guardo-os na minha bolsa. - Será só para a sede de Moscou e da Califórnia. Nem todos estarão presentes.

- Entendi... Eu vou ficar de olho nos convidados. Agora eu vou para a minha sala. - Levanto-me. - Você pode vir, Justin?

- Sim. - Ele responde ao ficar de pé e desliza o celular no bolso.

Saímos do escritório dele juntos e vamos até o elevador. Justin vem atrás de mim e tosse.

- Vamos sair hoje?

- Vamos. Eu falei para as crianças que os levaria a algum lugar hoje.

- Eles disseram que é surpresa. - Falo ao apertar no meu andar e paramos em um anterior. Entrou um jovem. Bonito. Cabelo castanho e olhos da mesma cor. Era atraente.

- É... Eu ainda não pensei em onde posso levá-los. Eu não os conheço direito para saber do que gostam. - Era decepcionante ouvir isso dele. Senti uma dor amena na região do ventre. Eu preciso urgente saber se há algo de errado comigo, além da gravidez, claro.

- Eles gostam de brincar no shopping.

- Pode ser lá então. Você vai comigo? - Afirmo com a cabeça e vou até a minha sala. Encontro com a Jade no caminho e a abraço.

- E aí.

- Olha só quem voltou. - Ela fala surpresa com a presença do Justin. - Vocês irão na festa sexta-feira?

- Sim! - Falo animada. - Claro que sim. E você?

- Também... O Peter vai comigo.

- Ótimo. - Entro na minha sala e ele vem atrás de mim.

- Então... Eu posso ir com vocês, mas eu quero que você dê atenção a eles.

- Ok, Mellanie. - Ele responde sem paciência. - Eu fico pensando... Como seria se eu me lembrasse de algo? Tipo, eu, simplesmente, iria me lembrar do nada? Como isso acontece?

- Pelo que eu conversei com a Stella, você poderia se lembrar da noite para o dia. Não no meio do dia. Isso é meio impossível. Na verdade, só o fato de você se lembrar já é um pouco impossível. - Falo triste e sento-me na minha cadeira. Ele dá os ombros e concorda.

- Eu não tenho culpa. - Responde indiferente.

- Eu vou buscá-los no colégio às 17h30 e iremos direto para o shopping, pode ser?

- Sim. - Ele concorda.

 

Após buscá-los no colégio, fomos direto para o shopping com o meu carro. Justin levou o dele até em casa e passei buscá-lo com os dois. Aproveitei para deixar as mochilas em casa e pedi para que a Anna descansasse até que voltássemos.

Eu queria que o Justin tirasse um tempo para ficar com eles sem que eu estivesse junto. Eu só quero que ele tente agradá-los com essa nova personalidade. Precisamos conversar sobre o aniversário deles.

- Esperem! - Grito e Justin vai atrás dele. Observo-os de longe e Justin pega a Vallery no colo. Começa a fazer cócegas nela e sento-me no banco um pouco distante dos brinquedos. Ele estava sentado no chão com os dois. Como ele pode agir de maneira extremamente diferente com as crianças logo agora? De manhã ele estava super arrogante.

- Eu acho melhor irmos para outro lugar. Eles querem brincar e aqui não dá. - Justin fala de longe e não respondo. Deixo com que ele se vire.

- PAPAI. VEM CÁ. - Brandon grita ao lado do pequeno escorregador e Justin corre atrás dele, que desce sentado todo animado. - VOCÊ NÃO ME PEGA. - Ele grita e Vallery começa a rir da situação. Eu estava contente. Tirei meu celular do bolso e fotografei o momento. Justin estava sorridente, assim como a Vallery. O que acontece com ele? Por que ele é carinhoso quando está com as crianças mesmo sem saber o que fazer ao certo?

- Vai atrás do papai, filha! - Falo para a Vallery e tento me segurar para não ir até eles. Eu realmente queria que os dois se divertissem com o pai, depois de tempos. Eles passaram mais de dez minutos brincando de correr um atrás do outro. Demos sorte que não haviam tantas pessoas por lá. Justin deitou no chão e a Vallery foi em cima dele.

- Ei! Você não acha que está muito grande para ficar em cima de mim? - Ele brinca. - Ei.

- Eu ainda sou pequena, papai. - Ela responde toda fofa e o faz rir. Fico ainda mais feliz com essa situação.

- Eu quero uma foto de vocês três. - Aproximo-me após um tempão distante. - Vai, Justin. Pegue os dois no colo. - Ele puxa o Brandon e o coloca em sua perna esquerda, deixando a Vallery do outro lado. Ele fez uma pose fofa e a Vally estava inquieta. - Ei, eu quero todos olhando aqui. Digam X. - Justin não parecia muito contente em tirar a foto, mas saiu com um sorriso leve.

- Eu acho que podemos jantar em algum restaurante daqui... Eles já devem estar com fome.

- Tanto faz. Eu não conheço os restaurantes daqui. - Ele e sua mania de sempre me refrescar a memória de que não se lembra de nada logo quando eu me divirto com alguma situação. Droga. - São bons?

- Sim. Quase todos são ótimos. Podemos ir no Ráscal e comer massa.

- Pode ser. - Ele dá os ombros.

- Mas antes eu vou ao banheiro. - Falo apontando para o lado esquerdo. - Vocês querem ir ao banheiro? - Falo para os dois, que negam com a cabeça e Justin fica de pé. - Fique de olho neles. - Olho para o Justin, que não responde e vou ao banheiro. Estava lotado. Fui ao banheiro e aproveitei para retocar meu batom. Era rosa claro. Tirei o celular da bolsa: 20h10. Já está na hora deles jantarem.

Liguei para a Anna assim que saí do banheiro.

 

- Anna, nós vamos jantar por aqui mesmo... Tudo bem?

- Tá ok.

- Pode descansar. Vamos chegar por volta das 21h e eu darei um banho neles.

- Não vai precisar de ajuda?

- Não. Pode descansar.

- Ok. Obrigada.

 

Desligo e olho ao redor. Justin estava andando de um lado para outro atrás da Vallery.

- Cadê o Brandon? - Justin olha ao redor assim que questiono e arregala os olhos.

- Ele estava aqui agora mesmo. - Justin responde rápido.

- VOCÊ PERDEU O BRANDON NO SHOPPING? - Grito não tão alto e olho ao redor desesperada. Começo a andar em volta dos brinquedos e não o encontro.

- Eu não perdi! Ele só saiu de perto de mim. Eu mal conheço esse lugar.

- Caramba, Justin. Eu não demorei nem cinco minutos e você perdeu o Brandon. - Eu estava desesperada.

- MAMÃE. - Ouço sua voz distante e ele correu até mim. Estava quase ao lado da escada rolante, pronto para subir para o andar da praça de alimentação. Suspiro aliviada.

- Você é irresponsável. - Sussurro para o Justin.

 

SPOILER

- Você disse que não tinha ficado com ninguém.

- Eu não disse que não tinha ficado com ninguém. - Ele dá os ombros. - Ela é gostosa.

- ELA NÃO É GOSTOSA. ELA NÃO TEM CORPO. - Falo absurdamente irritada. Como ele pode? Eu já sentia meu sangue ferver de raiva em minhas veias. Algo anormal. Eu suspirava fundo e puxava fôlego para brigar. - JUSTIN, VOCÊ DISSE QUE NÃO TINHA FICADO COM NINGUÉM.


Notas Finais


Acho que eu falei, pela primeira vez, como realmente é a JKC hoje lol, ou não, não o lembro se já disse antes.
BOA NOITE VOCÊSSS. Esse foi um cap mais zen, porque os próximos tão mais animados e com novidades. Ao mesmo tempo que eu quero o fim dessa fic logo (por motivos do que vai acontecer), eu quero que demore ): não sei o que fazer.
Quero opiniões hehe. Obrigada pelos comentários e elogios sobre essa temporada. Amo todas. Beijos.


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