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História Behind The Secrets - third season - All day all night


Escrita por: featollg

Capítulo 29 - All day all night


Abraço o Brandon e o pego no colo.

- Eu não quero que você se distancie de nós, está ouvindo? - Falo séria e ele concorda. - Você quase me matou de susto, Brandon! - Coloco-o no chão, que não responde e me puxa até a escada rolante.

- Eu não vi ele se afastar.

- Então preste mais atenção nas crianças. - Falo brava. - E você, mocinho, não faça mais isso!

- Eu vou prestar... - Ele responde ao entrar na escada rolante ao lado da Vallery.

- Segure a mão dela. - Falo firme e ele logo obedece. - Você já está cansado, filho?

- Eu não. A Vally que está.

- Eu estou. - Ela concorda. - Eu To com sono. - Ela estica os braços para que eu a pegue no colo. 

Fomos ao restaurante e jantamos em torno de meia hora. Paramos para tomar sorvete de massa, ainda no shopping, e voltamos para casa por volta das 21h. Eles já estavam com sono. Cansados.

- Você vai dar banho no Brandon. - Falo ao abrir a porta do quarto deles. - A Anna já está liberada para dormir.

- Eu não sei dar banho em crianças.

- Que desculpa boba. É só dar um banho. Não vai doer.

- Eu não sei. - Ele reclama e sai do quarto. Reviro os olhos e bufo para mim mesma.

- O papai não sabe dar banho em mim?

- Ele sabe sim, querido. Ele já vai vir... Primeiro eu vou pegar o pijama de vocês e dar um banho na sua irmã.

- Por que ela vai primeiro?

- Filho... Eu vou dar banho nela agora e o seu pai daqui a pouco em você. Não vai mudar nada. - Ele concorda e senta na cama. Liga a tevê e coloca num desenho. Abro as gavetas e pego um conjunto verde do Brandon e um branco da Vallery.  - Venha, filha. - Chamo a Vallery e vou até o banheiro. Deixo meu celular na pia e tiro a blusa dela, logo sua calça e a tiara do cabelo. - Você vai tomar um banho bem quentinho e já pode dormir, ok?

- Tá. Você vai ficar comigo na cama?

- Sim, querida. - Dei um banho nela e ouvi a voz do Justin no quarto. Ele deve estar conversando com o Brandon. Senti um pouco de enjoo. Assim, do nada. Geralmente, enjoos de gravidez são matinais, não noturnos. Que droga.

- Eu espero que você não pise descalça no chão, porque está gelado e frio.

- Eu não vou pisar, mamãe... Eu só quero o meu leitinho. - Assenti. - Você faz?

- Faço, filha. Enquanto seu irmão estiver no banho, eu desço para fazer o de vocês dois. - Enxaguo seu cabelo e logo desligo o chuveiro. - Mas antes eu vou secar um pouco seu cabelo, tá? Só um pouquinho. - Ela detesta secar o cabelo.

- Não. Eu não quero. - Fala brava.

- Só um pouquinho.

- Não.

- Vallery. Eu vou secar só um pouco. Está muito frio para você dormir com o cabelo molhado.

- Mas eu não quero secar. - Ela diz choramingando enquanto seco seu corpo. Coloco a calcinha nela e franzo minhas sobrancelhas, demonstrando estar descontente. - Eu não vou.

- Você vai sim. - Eu queria que ela percebesse que eu estava brava. - Ou você prefere ficar sem leitinho?

- Mamãe Mel... - ela começa a chorar. - Eu não quero secar o cabelo. Visto a calça nela, que começa a se debater e finge jogar o corpo em cima de mim.

- Ai de você se começar com manha logo agora! Eu vou ficar muito brava.

- O que ela fez, mamãe? - Brandon fala curioso, só de cueca, vindo até o banheiro. Justin estava atrás dele.

- Sua irmã não quer secar o cabelo. Diga a ela que está frio e é necessário.

- A mamãe sabe tudo, Vally. - Ele diz todo fofo.

- Para, B. Eu não quero secar o cbelo. - Ela diz ainda chorando e senta no chão.

- Bem... Enquanto você estiver chorando, eu vou descer fazer o leite do Brandon. - Falo ao deixar a toalha molhada no cesto e pego meu celular, colocando-o no bolso.

Passo pelo Justin sem dizer nada e a Vallery começa a gritar.

- MAMÃE. PARA, MAMÃE. - Olho séria para ela, que coça os olhos e se levanta. - Pode secar... - Afirmo com a cabeça ao me aproximar e pego o secador deles no guarda-roupa. É pequeno e todo preto. Pego uma escova e ligo o mesmo na tomada, ao lado da porta do banheiro.

- Então venha. - Puxo-a para perto, que fica em minha frente e cruza os braços. - Sem bico. - Brandon entra no banheiro com o Justin e ele logo liga o chuveiro. De onde eu estou, dá para ver quase perfeitamente o Justin tentando dar banho nele. Percebeu que eu fiquei brava e, provavelmente, decidiu não me contrariar mais.

Sequei o cabelo dela em questão de dois minutos, já que os fios são finos demais e claros.

- Pronto! Precisava de todo aquele escândalo? - Cruzo os braços e ela nega com a cabeça. Tiro o mesmo da tomada e observo o Justin. - Tudo certo aí, filho?

- Aham. - Ele responde olhando para mim.

Desço as escadas e vou até a cozinha. Anna estava lá, sentada no banco da copa mexendo no celular.

- Oi. - Falo.

- Olá. Está tudo bem lá em cima?

- Sim... Você viu o Justin?

- Aham. Ele veio falar comigo. Estava reclamando que não sabia dar banho em crianças.

- Ele sabe sim. Já está lá. - Falo ao abrir a geladeira e pego o leite. Logo o leite em pó e misturo os dois numa jarra de 500ml. Pego as mamadeiras deles que estavam no armário do lado direito e passo uma água. Esquento o leite no microondas e Anna me observa.

- Sabe que, desde que você descobriu a gravidez, você está se virando mais sozinha... - Eu estava?

- Você acha?

- Sim... Aliás, quando será sua consulta?

- Na terça-feira. - O microondas apita e divido o leite nas mamadeiras. Fecho-as e vejo se não está tão quente. - Eu não quero que o Justin saiba, tá?

- Tá ok... Precisa de alguma ajuda?

- Não, obrigada. Eu só vou dar o leite a eles e os dois irão dormir. - Dou um abraço nela. - Boa noite.

- Boa noite, Mel. - Subo as escadas e vou até o quarto deles. Vallery estava deitada.

- Já escovou os dentes e fez xixi?

- Aham... Eu pedi para o papai e ele me ajudou. - Estranhei e logo assenti. Justin já tinha vestido o Brandon e estava mexendo no cabelo dele.

- E você, filho?

- Eu também. - Ele concorda. - Eu quero meu leitinho.

- Hum... Então vocês merecem o leitinho. - Apago a luz e Justin sai do quarto sem dizer nada. Nem mesmo uma palavra. Ele está me evitando?

Dei a mamadeira a eles e sentei-me no chão, entre as camas.

- Eba. - Vallery pega com as duas mãos e a cubro com a coberta. Faço o mesmo com o Brandon. Eles estavam assistindo um desenho no Discovery Kids, para variar. Encosto com as costas na parede e acaricio o cabelo dos dois.

Fico bons minutos refletindo sobre o dia de hoje, a reunião na empresa, minhas discussões com o Justin e o fato dele ter feito o que eu pedi e não trocar uma palavra comigo. Eles logo dormiram e levantei-me. Peguei a mamadeira do Brandon, que já estava vazia, e coloquei na cômoda. Deixo a porta encostada e vou até o quarto dele.

Abro a porta e Justin estava usando seu macbook.

- Por que você está me evitando?

- Eu não estou. - Ele nega.

- Está sim.

- Você quis discutir comigo o dia todo e eu só..

- Eu fiquei brava por você ter perdido o Brandon no shopping, é diferente.

- Foi sem querer. - Ele fala ao virar a cadeira para mim e paro na porta.

- Você é um irresponsável. Eu não entendo porque você faz essas coisas... Hoje você mal falou comigo. Está um chato. - Reclamei mesmo e fui para o meu quarto. Ele veio atrás. Espera, ele veio atrás?

- Eu estou normal. - Dá os ombros e me aproximo dele, logo que entrei no quarto. Tiro minha blusa e jogo no cesto de roupa suja distante de mim. Quase acerto. Ele estava parado na porta.

- Então melhore essa normalidade. - Falo próxima a ele, que lambe os lábios e dá os ombros. - É como se você não gostasse de quando transamos, quando estamos juntos... Caramba. Hoje você só me tratou mal. - Eu estava chateada com essa situação. - Você não valoriza.

- Eu gosto pra caralho, Mellanie. - Ele responde ao colocar a mão em cima do membro e o aperta. Mania.

- Não parece. - Ele dá os ombros e desvia o olhar. - Poxa. - Ele me agarra com força. Dá pra entender esse cara? A resposta é não. Nunca. Seguro sua nuca com as duas mãos e acaricio seu rosto com o polegar. Ele desce as mãos em minhas costas. Logo me aperta. Eu não pararia o beijo para dizer que ele é bipolar.

- Agora parece? - Ele sussurra e me beija mais uma vez. Demoro a responder. Já estava com a respiração irregular.

- Não é nesse sentido. - Ele passa as mãos no rosto.

- Mulher é uma coisa complicada. - Diz com a voz cansada e puxa a respiração. - Eu vou tomar um banho. - Ele tira a bermuda e joga no cesto meu cesto. - Você vai lá comigo?

- Não. Eu vou no meu banheiro. - Ele sai do quarto sem mais conversa. Ele está estranho. Será que ele aprontou algo que não sabe como me dizer? Eu tenho certeza absoluta de que ele fez merda. Nada o faria me tratar bem de uma hora para outra sem um motivo estrondoso.

Por mais que eu tentasse, não conseguia esconder de mim mesma que estava grávida. É claro que eu estou. Vou para o meu banheiro e tomo um banho quente. Seco o cabelo ainda dentro do banheiro e fico pensando em como ajudar o Justin a controlar essa bipolaridade... Ontem ele estava um amor. Hoje já ficou insuportável. Será que se eu for mais carinhosa com ele, pode dar certo? Quem sabe eu o contenda gravidez daqui uns dois meses. Passo um hidratante corporal e logo meu desodorante. Passo um óleo no cabelo já seco para hidratar as pontas e ligo a televisão do meu quarto.

 

"Mellanie" - Justin. Foi enviada há 10 minutos.

"Sim" - Mellanie.

"Onde você colocou minhas cuecas?" - Justin.

"Estão na mesma gaveta de sempre" - Mellanie.

"Eu não acho!" - Justin.

"Você está esse tempo todo procurando?" - Mel

"sim" - Justin.

 

Levanto-me e visto uma camisola. Eu estava coberta apenas com as roupas íntimas. Coloquei uma azul claro e sai do quarto andando lenta. Abro a porta das crianças e eles dormiam tranquilos. Raramente os dois acordam à noite para ir ao banheiro, chorar... Isso é bom.

Entro no quarto do Justin, que estava com a toalha enrolada na cintura com os braços cruzados.

- Como você não achou? Está sempre na primeira gaveta. - Falo brava indo até seu closet e abro as gavetas. Algumas blusas estavam por cima, mas as cuecas continuavam lá. - Estão aqui. Só tinha duas camisas em cima.

- Então foi por isso que eu não encontrei. - Ele cruza os braços. - Valeu.

- Você deve ter procurado muito mesmo... - Dou uma cueca branca a ele, que joga a toalha molhada na cama.

- Leve essa toalha molhada até o banheiro.

- Calma... - Ele veste a cueca e passa as mãos no cabelo. Ele logo faz o que eu peço e abro a porta do quarto.

- Quer me fazer companhia no outro quarto? - Questiono esperando uma resposta e ele apenas afirma com a cabeça.

- Por que não? - Diz ao pegar o celular e desliga a luz. Passamos pelo corredor mais uma vez e entro no meu quarto. Ele vem atrás e fecha a porta. Sento-me na cama e ele senta ao meu lado. Estico as pernas e coloco meu celular para carregar. 

- Por que você estava tão irritado hoje?

- Eu não sei... Muitas coisas se passaram pela minha cabeça. Eu tenho umas sensações estranhas às vezes.

- Mas com relação à memória? - Será que ele está se lembrando de algo?

- Sim. Minha cabeça vira uma bagunça, mas nada é concreto. É estranho.

- E você sente algo?

- Eu tenho sentido algo forte por você desde que voltei do Canadá. - Ele fala me olhando e bloqueia a tela do celular. - Eu andei olhando as fotos que temos juntos e não sei onde foram tiradas... É estranho sentir isso. - Pelo menos ele estava se abrindo comigo sobre seus sentimentos. - Mas eu sei que estou sendo rude com você... Foi mal... - Ele olha para mim e concordo. Pelo menos ele reconheceu seus atos.

- Caso você precise de ajuda para tentar se lembrar de algum acontecimento, eu estou aqui.

- Como eu vou te perguntar algo que eu nem sei se aconteceu? - Dou risada. Ele ri.

- É... tá ok. Eu queria que nada disso tivesse acontecido. - Encosto com a cabeça em seu ombro esquerdo. Acaricio seu peitoral e ele me abraça nas costas.

- Sabe que... Independente do que aconteceu, você é linda demais. Eu admiro a força de vontade que está tendo para me ajudar. - Ele fala me acariciando no braço. - Sério. Eu nunca conheci mulheres que fariam o você está fazendo por mim. - o certo seria por nós. Porque eu estou tentando salvar nosso relacionamento. Ele beija minha cabeça. - Obrigado.

- Eu só faço tudo isso porque realmente amo muito você.

- Eu já percebi... - Ele diz. - Você tem uma personalidade exótica.

- Eu?

- Sim. - Ele diz olhando-me nos olhos e sento-me, com as pernas cruzadas, em sua frente. Ele estica os braços e me puxa. Sento-me em seu colo com as pernas divididas. Inclino meu corpo e todo meu nariz no seu.

- Eu vou colocar uma música calma... Eu acho que você vai curtir. - Há tempos eu não escuto alguma música com ele. Pego o controle da tevê e viro-me de lado. Entro no YouTube e início uma playlist de canções calmas. A primeira delas era "I'm Not The Only One", Sam Smith.

Deixo em um volume moderado e volto a ficar em seu colo, de frente para ele. Justin mexe em meu cabelo com os dedos. Coloca os fios para trás e beija o canto da minha boca.

Apoio com as mãos em seus ombros e coço sua nuca. Início um beijo de língua, que ele logo cede e me abraça com força nos braços, já com as mãos nas minhas costas. Ele me aperta cada vez mais e contínhamos nos beijando sem pausas. Eu já estava sem fôlego, mas não pararia agora. Estava sendo incrível.

- Essa música é boa... - Ele diz entre o beijo e segura meu rosto. - É boa para beijar.

- Você acha? - Ele assente e percorre com as mãos em minhas costas, até minhas coxas. Ele as aperta com força nos dedos e murmuro. Ele ajeita as pernas na cama e coloca meu quadril mais à frente. Sinto sua ereção. - Por que você fica excitado tão rápido? - Falo ao parar o beijo. - Quero dizer, você não me ama nem nada.

- Você me atrai de uma maneira indescritível. - Ele responde na hora. - Eu simplesmente fico... - Ele diz com a voz baixa, gasta e um pouco cansado. - Eu fico louco muito fácil. - Ele diz ao apertar minhas coxas mais uma vez.

- Bom saber disso... - Sussurro. A música termina. Coloquei essa pera reprisar, só mais uma vez. É muito boa. Ele toca sua boca na minha e mordo seu lábio debaixo. Ele dá-me um selinho. Dou-lhe outro. Justin vira sua cabeça e segura meu cabelo.

- Você me excita de um jeito... - Ele sussurra em meu ouvido e sorrio entre o beijo. Nos beijamos mais uma vez e sinto seu corpo quente. Estava muito frio. Eu estava um pouco gelada. Minhas mãos deveriam estar incomodando-o.

- Você é sempre tão quente... Eu sou sempre tão fria. - Sussurro em seu ouvido e mordo seu lóbulo. Ele fica arrepiado. Justin pega minhas mais e entrelaça nossos dedos. Ele tenta me aquecer e nos beijamos assim, de mãos dadas. A essa hora já tocava "Far Away", Nickelback.. Mexo meu pescoço devagar e voltamos a nos beijar. Ele não soltava minhas mãos. Elas já não estavam mais tão geladas. Eu estava ficando aquecida. Ele beijou meu pescoço e, depois de alguns minutos, me soltou. Beijo seu pescoço com leveza nos lábios e ele tentou colocar a mão no próprio membro. Coloco minha mão por cima e tento tocá-lo. Ele aperta o membro mais uma vez, o que me pareceu ser sua glande e fechou os olhos por alguns segundos. Homens fazem isso quando querem evitar a ejaculação. Talvez ele não soubesse se deveria me acelerar agora. Fingi não ver e continuei beijando seu pescoço.

- Agora você está quentinha... - Ele fala em meu ouvido e beija meu ombro. - Eu queria transar todos os dias com você. - Ok. Esse cara é absurdamente bipolar.

- Você quer isso? - Questiono olhando-o nos olhos, que afirma com a cabeça de imediato.

- Eu quero muito. - Ele responde baixo e acaricio seu rosto. Será que ele pensou que nada poderia acontecer hoje? Digo, agora?

- Você é bobo. - Respondo acariciando seu rosto. Beijo-o nos lábios. Deito meu corpo em cima do seu e ele apalpa minha bunda com leveza. - Eu não deveria deixar você se aproveitar de mim por conta do seu comportamento hoje... Eu não deveria mesmo. - Falo beijando seu pescoço e ele sorri abafado em minha bochecha. - Na verdade, eu ainda acho que não devo. - Paro de beijá-lo no pescoço e volto à postura anterior: sentada em seu colo com a coluna reta e as mãos apoiadas em sua barriga.

- Eu vou melhorar... - Ele segura meus pulsos. - É sério.

- Não sei não... Você disse que está gostando muito de mim, mas não colabora.

- É só o meu jeito... - Ele desvia o olhar. - Eu vou te mostrar como eu gosto de você. - Pena que gostar seja uma palavra muito fraca. - Você tem um jeito fofo de lidar comigo.

- Fofo? Por que você acha isso?

- Eu não sei... Você me trata de uma maneira fofa. É como se você quisesse me ensinar o que é certo e o que é errado.

- De certo, eu tento... - Concordo ao mover minha cabeça e ele sorri largo. - O que foi?

- Nada... Eu só... Não foi nada. - Ele lambe os lábios. - Eu gosto de momentos como esse. De todas as mulheres que eu já peguei a minha vida toda, você é a única que... Sei lá... Me dá um apoio diferente. Eu me sinto bem. - Ele sorri enquanto fala e amoleço. - Eu fui chato com você hoje e nós estamos aqui...

- Isso quer dizer que eu estou sendo trouxa. - Ele riu.

- Não está.

- Eu me importo com o que você sente e como você faz as coisas. - Dou um selinho nele. - E eu também já percebi que você está se distraindo nos assuntos... - Desço o olhar por seu corpo e tiro minha camisola por vontade própria. Ele analisa meu corpo e coloca as mãos no membro, de novo. - Tire as mãos dai.

- Melhor não. - Ele fala com a voz apertada, como se estivesse se segurando. Inclino o corpo e beijo-o no peitoral. Deslizo minha mão direita por seu peitoral até seu umbigo. Tiro suas mãos de cima da cueca e coloco a minha por dentro. Ele geme.

- Ei, calma... - Sinto um tremendo arrepio. Uma sensação intensa. Ele estava absurdamente excitado. Aperto seu membro com uma mão só, de leve e ele ejacula dentro da cueca. - Era por isso que você estava se contorcendo... - Ele riu e suspirou. Minha pulsação acelerou ainda mais. - Como você é fraco!

- Você tem um controle absurdo sobre mim. - Ele diz com os olhos fechados e beijo-o nos lábios. - Eu nunca senti algo assim por ninguém... - Ele diz ainda com os olhos fechados e logo os abre.

- É, Justin... - Pego o lençol atrás de mim e nos cubro. - Você gosta de se sentir assim?

- No começo eu achava meio estranho, mas agora eu gosto. - Ele dá os ombros. - Tire esse lençol de cima de você. Eu não consigo te ver.

- Mas está frio.

- Deite-se. - Ele me deita na cama e beija minha barriga. Sinto um tremendo arrepio e lembro da gravidez de imediato. Argh. Suspiro para distrair o pensamento e acaricio seu cabelo. Ele sobe os beijos até meus seios e morde entre eles, tentando abrir meu sutiã pela frente. Faço um esforço para apoiar com os cotovelos na cama e abro meu sutiã. Ele o tira e olha meus seios. - Seus seios rosados são os melhores. - Não é a primeira vez que ouço esse elogio dele. Não são tão rosados. Eu não sou tão branquela assim. Ele passa a língua em volta do meu esquerdo e beija o mesmo com gosto. Sinto um pouco de dor. Eu estava super sensível. Teria que me acostumar a não dizer nada a ele. Nada mesmo. Justin chupa meu seio esquerdo com gosto e mexe no outro com a mão. Ele o aperta em movimentos circulares e olha-me nos olhos. - Você tem um corpo lindo. - Ele sussurra em meu ouvido e deita com o corpo em cima do meu.

Justin tira minha calcinha com leveza nos dedos e beija minha virilha. - Você gosta? - Mexo em seu cabelo.

- Sim. - Respondo quase num fio de voz. Eu sentia uma necessidade imensa em dizer o quanto eu o amava. Mas eu não conseguia. Eu não queria ouvir um "eu gosto de você" de volta. Não é isso que eu quero. Ele continua beijando minha virilha e passa a língua, de leve, em minha intimidade. Essa seria a primeira vez dele em mim. Digo, desde o acidente. Ele passa a língua com mais profundidade e gemo baixo. Há meses ele não fazia isso. É um pouco raro. Puxo a respiração o mais profundo possível e ele se diverte com a língua em meus lábios menores. Eu gemia baixo, sem outra reação e apertei os fios de seu cabelo com força. Logo arranhei sua nuca e finquei as unhas. - Jus... Justin... - Murmuro sem forças e ele passa a língua em meu clitóris. Se divertia feito criança. Ele estava adorando aquilo. Eu sei que estava. Eu já estava sem forças. Não tinha mais como reagir sem gemer. Ejaculei e suspirei. - Isso é tão bom. - Ele continuou se divertindo com a língua e mordeu os lábios maiores com os dentes. Gemi alto. - Aaaahh. - Ele parou por um instante e deitou com a cabeça em meu ventre.

- Caralho, Mellanie. - Ele diz com a voz cansada. - Só isso que eu tenho a te dizer: caralho. - Ele sussurra e ouço sua voz cansada. Rio com a situação. - Você é boa.

- Você também é. - Respondo mexendo em seu cabelo e ele beija meu ventre mais uma vez. Essa seria a hora perfeita para um "eu amo você" ou até mesmo "eu estou grávida". Passo as mãos no rosto e fico triste por um momento. Eu não queria me iludir com supostos sentimentos vindos dele que podem nem mesmo ser recíprocos.

- Eu já fiz isso em você antes? - Ele questiona ao voltar a ficar em cima de mim e tento empurrar sua cueca com os pés.

- Tira essa merda logo. - Ele ri. - Sim. Várias vezes.

- Caramba. É tão bom. - Ele diz e beija minha bochecha com pressão nos lábios. - Seu corpo é único.

- Ainda bem! - Comemoro e tiro sua cueca. Ele sorri e passa a mesma pelas pernas.

- Você é engraçada. - Justin sussurra com a voz um tanto cansada. - Eu gosto disso.

- Eu? Engraçada? - Questiono e ele afirma com a cabeça. Logo sorri. Dou um selinho nele, que me beija com gosto e sinto seu membro roçar minha virilha. Lembro da gravidez. Minha consciência pesa. Será que ele deveria saber? Será que ele iria se importar a essa altura? Será que eu realmente estou grávida? Será que ele está mesmo gostando de mim?

- Feche os olhos. - Ele diz em um fio de voz e morde minha orelha. Fecho os olhos de imediato e sinto uma pressão fortíssima. Intensa. Ele introduz seu membro em minha intimidade com toda força existente e grudo com as mãos no lençol. Devo ter feito uma careta de assustada.

- JUSTIN. - Falo em meio a um gemido e ele ri ofegante em meu ouvido. Começo a mover meu corpo na mesma sintonia que o seu e arranho suas costas com as unhas. Bagunço todo o seu cabelo e voltamos a nos beijar de maneira empolgante. Animadora. Estávamos agitadíssimos. Eu diria que ele está mais do que eu.

- Eu te machuquei? - Nego com a cabeça e estremeço com seu tom de voz. Ele bagunça todo o meu cabelo e demonstra mais desejo a cada instante. Eu estava adorando aquilo. Estava mesmo. Ele geme baixo e mordo seu lábio com cautela. Não respondi à pergunta dele, apenas continuei aproveitando o momento. Depois de alguns minutos, ele atingiu seu ápice. Gemeu alto e tapei sua boca. Ele sorriu com a situação e soltou o corpo ao meu lado. Fechou os olhos e apertou minha coxa esquerda com a mão direita. Logo atingi o meu. Minhas pernas, como de costume, perderam o equilíbrio. Eu estava exausta. Com sono. Feliz.

- Não machucou. - Respondi com a voz cansada e passei as mãos no cabelo. O frio já havia ido embora. Eu estava era, quase, com calor.

- Ufa. - Ele suspira com a voz pesada. Era bom ouvi-lo falar com a voz gasta. - Na hora eu pensei, 'e se ela não quiser mais transar comigo?'

- Você é tonto. - Ele riu. - Hoje foi um dia cansativo. - Falo ao me deitar de lado para ele e beijo seu rosto.

- Foi. - Ele concorda. - Eu vou melhorar...

- Assim espero.

- Sério.

- Tá ok. - Concordo e mexo em seu cabelo. Ele beija minha mão direita e me olha nos olhos. - Você é linda. - Será que o "eu te amo" dele significa "você é linda?"

 

...

A Lisa começou hoje a cuidar das crianças. Tivemos um fim de semana cheio de reuniões por conta da empresa. Justin está mais por dentro do que deve ou não fazer. Ela chega às 7h30 da manhã e vai embora às 13h. Ela fica responsável por arrumar o quarto deles, dar café da manhã, ser babá mesmo... Mas eu disse a ela que posso acordá-los às vezes para dar café da manhã. Anna está mais tranquila no que fazer diariamente e poderá tirar, semanalmente, um ou até dois dias de folga para relaxar. Ela precisa tanto quanto nós. Eu conversei muito com ela na noite passada e reforcei que é como da família, sempre foi. Lauren está mais tranquila agora, porque poderá cozinhar e limpar a casa sem pressa. Anna está responsável por cuidar dos cachorros quando eu e o Justin não estamos presentes, lavar as roupas e estendê-las, passá-las. Nada muito puxado.

Justin passou a tarde na empresa, na sala do Bryan, resolvendo uma papelada que nem ele mesmo sabia como fazer. Confesso que tentei ajudá-lo, mas ele não colaborou tanto assim.

Deixei com que ele continuasse a falar com a sede de Ontário e sua prima, Shawnteal, me ligou. Não falo com ela há dias.

 

- Mel?

- E aí, Shawn!

- Tudo bem?

- Sim e com você?

- Estou ótima... Como está a relação com o Justin? Ele melhorou?

- Sim, graças a Deus... Não diria que está fácil de lidar, até porque, nunca foi, mas ele melhorou.

- Ufa. Ele te contou como foi ficar aqui?

- Mais ou menos... Ele não gosta de contar as coisas para mim, digo, desde que não se lembra de quem eu sou.

- Ele sabe quem é você.

- Mas não como deveria.

- É, ah... relaxa. Uma hora, um dia, quem sabe, ele lembre.

- Quem sabe.. Mas diz aí, alguma coisa boa para me dizer?

- Ah... Eu estava lembrando de uma coisa e queria saber se ele te contou.

- Sobre o quê? - Olho para ele, que estava me observando falar ao celular, sem qualquer expressão.

- Eu não sei se ele comentou com você, mas eu contei, detalhadamente, a ele a história da Stacey... Lembra? - Meus olhos arregalaram.

- Impossível esquecer.

- Então. Ele sabe o que aconteceu e eles se encontraram de novo, por acaso, aqui... Ela ainda é minha amiga. Mas não muito. Nos falamos às vezes e ela mora aqui perto agora...

- EU NÃO ACREDITO NISSO, SHAWNTEAL. COMO VOCÊ DEIXOU?

- Calma!!!!! Eles só se viram duas vezes... Justin quase não comentou sobre ela comigo. Eu só estou te contando porque eu não sei se ele chegou a comentar com você. Eu não iria proibi-lo. Ele não liga para ela.

- DUAS VEZES? Não. Ele não me disse nada. Idiota. Eu não acredito. - Ele diz em leitura labial "idiota é você".

- Mellanie... Ele não deve ter dito nada porque isso não muda nada.

- Mas é claro que muda. Ele já engravidou essa mulher. E-N-G-R-A-V-I-D-O-U.

- Mas isso é passado... Ele nem sabe direito.

- Você acabou de dizer que ele sabia!!!! - Eu estava brava. - Depois eu te ligo.

 

Desliguei. Eu estava numa pilha de nervos. Não sabia se discutia com ele agora, se pensava ou se me calava.

- JUSTIN. - Reclamei e ele riu.

- O que eu fiz agora?

- Você ouviu muito bem minha conversa com a sua prima.

- Eu não sei do que você está falando.

- Para de ser cínico!!!! - Eu estava surtada. - EU SEI QUE VOCÊ VIU E PEGOU A STACEY. - Eu não sabia, mas imaginava.

- É aquela loira gringa? Ela é daqui, não é? - Sim, ela é da Rússia.

- VOCÊ PEGOU. - Grito com ele e bufo. - Você disse que não tinha ficado com ninguém.

- Eu não disse que não tinha ficado com ninguém. - Ele dá os ombros. - Ela é gostosa.

- ELA NÃO É GOSTOSA. ELA NÃO TEM CORPO. - Falo absurdamente irritada. Como ele pode? Eu já sentia meu sangue ferver de raiva em Minhas veias. Algo anormal. Eu suspirava fundo e puxava fôlego para brigar. - JUSTIN, VOCÊ DISSE QUE NÃO TINHA FICADO COM NINGUÉM. VOCÊ TRANSOU A STACEY? - Por mais que ele dissesse que sim, eu não acreditaria, eu acho... Eu não sei... Algo me diz que ele quer me ver irritada.

- Umas cinco vezes. - Ele responde sério e arregalo os olhos. - Na verdade, não. . - Ele nega. Logo tenta segurar o riso. Tontão.

 

SPOILER

- Sim, você está grávida, Mellanie... Mas você precisa tomar muito cuidado, porque, como está no começo, você precisa evitar quaisquer irritações e estresse exagerado. - Assenti. - Evite viajar de avião pelos próximos três meses.

- Tá ok...

- Você já contou ao Justin?

- Eu não quero que ele saiba.

- Ele precisa saber... Você está sozinha nessa cidade. - Médicos e suas manias de quase sempre estarem certos...


Notas Finais


Cap grande pra compensar os anteriores que estavam pequenos. Como lidar com esse Justin Bieber bipolar? hahaha quero dizer que daqui uns 3 capítulos as coisas vão mudar, tipo assim, muito. Pode ser tanto pro lado bom quanto pro ruim. O que vocês acham? Não terão mais cenas de amor seguidas assim, não mesmo hehe, por isso decidi fazer 2 seguidos.


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