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História Behind The Secrets - third season - JKC - preg.


Escrita por: featollg

Capítulo 30 - JKC - preg.


- VOCÊ TRANSOU COM A STACEY? - Por mais que ele dissesse que sim, eu não acreditaria, eu acho... Eu não sei... Algo me diz que ele quer me ver irritada.

- Umas cinco vezes. - Ele responde sério e arregalo os olhos. - Na verdade, não. . - Ele nega. Sinto um alívio tremendo. Um problema a menos. - Você é sempre tão ciumenta?

- Não é questão de ciúmes, poxa... Eu só quero que você seja sincero comigo.

- Eu estou sendo. Eu não transei com aquela loira linda.

- Não precisa ser tão sincero... - Falo sobre o elogio que ele fez a ela. - Vocês ficaram?

- Por que isso te afeta tanto?

- Você sabe porquê.

- Então por que você continua me fazendo essas perguntas?

- Porque eu prefiro saber do que ser enganada.

- Você é muito chata. - Ele se aproxima. - Mas fica fria. Só estamos nós dois nessa. - Ele toca minha mão com o polegar e acaricia. Eu entendi como "Não peguei não".

- Por que você faz isso?

- Isso o quê? - Ele me solta e gesticula confuso.

- Você me tira a paciência e do nada diz que só estamos nós dois nessa... Eu sei que eu sou chata, mas você não me entende. - Tiro o celular do bolso e não havia nada. Nem mesmo uma notificação do Instagram.

- Eu fiz isso?

- Além de tudo você é cínico. - Cruzo os braços. Ele sorri pelo canto esquerdo da boca. Logo fita meu corpo da cabeça aos pés e coloco minha mão direita em sua nuca. Acaricio-o. - Nosso casamento estava marcado para o dia 20 de outubro .. - Falo desanimada. Lembrei disso do nada. Não que seja ruim, mas é um pouco decepcionante. Ainda estamos em junho, mas, sei lá, é triste pensar que nada me deixará animada para o fim do ano.

- Já?

- É... Mas eu já desmarquei tudo. - Falo séria. - Enfim... Eu não quero que você fique com outras mulheres enquanto estiver comigo, a não se que você queria se afastar, queira que eu vá embora, sei lá. - Falo um pouco perdida nas palavras e ele desvia o olhar.

- Eu não vou me afastar de você logo agora que eu estou gostando... Relaxa. Eu não, não vou pegar ninguém. - Ele pisca para mim. - Antes eu preciso aprender a me virar nessa empresa. Eu ainda não sei por onde começar. Não sei de nada.

- É... Eu vou te ajudar... Ainda precisamos ver se os preparativos para a festa de sexta-feira estão em ordem. Eu ainda tenho médico marcado para amanhã...

- Médico do que?

- Consulta de rotina... Eu andei passando mal desde o mês passado e ainda não sei o motivo.

- Huh... - Ele assente. - Agora você... pode me ajudar? - Era como se ele estivesse rompendo seu orgulho para me pedir ajuda.

- Posso. - Assinto e ele pega seu macbook.

- Eu não faço ideia de como devo mexer nisso. O que eu fazia?

- Você fazia de tudo... Principalmente, controlava os encontrados pelos estagiários diariamente, entrava em contado com as empresas da Califórnia e de Ontário, você ia duas vezes por semana na delegacia para saber se estava tudo em ordem. Você tinha uma palestra com o Nolan toda quinta-feira de manhã com todos os estagiários para ensiná-los técnicas de como capturar os bandidos sem muita violência, você arquiva os encontrados, assim como eu também faço. Você tem controle de tudo. Você é o dono dessa empresa.

- Caramba... No começo, quando eu comecei a trabalhar com o meu pai, eu só o ajudava a encontrar os ladrões. - Que pai??

- O Jack não é seu pai, Justin... A Shawnteal já deve ter conversado sobre isso com você.

- Ela... ela comentou comigo que... eu não... eu não gosto de falar sobre isso. Eu prefiro pensar que ele é o meu pai.

- Mas ele não é seu pai.

- Podemos voltar ao assunto da empresa? - Ele cruza os braços intolerante. - E como eu faço isso?

- Você precisa acessar o site para conseguir ver quais pessoas da lista de procurados foram encontrados. - Fico quase de joelhos no chão, com o braço esuqerdo apoiado nele e vejo seu macbook. - O site de login é esse, que está salvo nos seus favoritos. - aponto para a tela. - Você entra com seu login e sua senha.

- Eu não sei meu login e minha senha. - Ele fala gracioso. - Eu nem sei mexer nesse negócio. - Ele gesticula ao esticar os braços.

- Para de reclamar... Eu sei a sua senha.

- Por que você sabe?

- Porque eu sei. - Dei os ombros. Coloquei seu usuário e senha. Logo a mesma entrou. - Eu vou deixar anotado aqui pra você.

- Tá.

- Então... Aqui - aponto - são os procurados. A cada dia os policiais atualizam via e-mail o número de procurados. Eles mandam para mim e para a Jade.

- É aquela sua amiga que sempre está por perto?

- Sim. - Afirmo com a cabeça. - Ela recebe alguns e-mails e me manda já atualizando o estado de cada pessoa. Quantos anos, o que aprontou, por que está sendo procurado e tal. Eu arquivo tudo no sistema diariamente e altero as ordens das pessoas conforme o necessário. - Ele ia afirmando com a cabeça enquanto eu falava. - Você está prestando atenção no que eu digo?

- Sim, Mellanie... E o que eu faço?

- Você vê os procurados e vai arquivando aqueles que foram encontrados. Geralmente, quem lista os encontrados é o Nolan, porque ele tem o controle principal, já que você faz muita coisa. Mas como ele está viajando, acredito que o Dimitri esteja no lugar dele.

- Quem? - Ele pergunta.

- Dimitri. Ele trabalha aqui há um ano e meio... É de confiança. É seu amigo.

- Eu não faço ideia de quem seja esse cara.

- Ele tem 28 anos... É um amor.

- Eu não precisava saber disso. - Ele me olha e dou os ombros.

- Bom... Basicamente é isso. Se você quiser, pode ficar na minha sala para que eu te ajude até você se acostumar.

- E por que você não fica na minha sala?

- Porque eu tenho coisas a fazer na minha.

- Eu vou dar uma volta... Quero saber quantas pessoas estão nessa empresa.

- Olha, ao todo, somos mais de 20 funcionários.

- Como voc~e sabe de tudo isso?

- Porque eu tenho feito um pouco de tudo ultimamente...

- São quantos estagiários?

- 8 estagiários. Tem duas copeiras, uma delas cozinha e a outra faz o café para todos, serve nas salas e limpa a área de cozinha. - Eu, você, a Jade, a Maria, o Dimitri, o Bryan, o Nolan, o Steve, a Camilly e a Brandi. - conto nos dedos. - Somos vinte pessoas fixas aqui. A Camilly é quem cuida da faxina da empresa. A Brandi fica no primeiro andar como secretária para atender a todos que ligam atrás de nós. O Dimitri fica no segundo andar com o Steve e eles têm outra função. Os estagiários ficam no terceiro andar... Nós estamos aqui e o seu é o último com o Nolan e o Bryan. Eu fico aqui com a Jade e a Maria.

- Nossa, é tudo tão confuso. Como você decorou tudo isso? - Ele franze o cenho. - É muita coisa para um dia só. Eu prefiro não guardar nada. - Ele ri. - Eu vou refletir sobre isso... Agora deixe eu me virar com tudo isso.

- Ok. Qualquer coisa você liga no meu ramal. É o 266.

- Beleza, Mellanie. - Ele pisca para mim. - Você está sendo prestativa.

- Agora eu vou resolver umas coisas com a Brandi lá embaixo e vou passar na cozinha... Qualquer coisa, já sabe.

- Tá ok. - Ele sorri. - Você está mais calma?

- Não. - Falo brava e ele ri.

- Qual é... Eu só estou pegando você.

- Para de falar assim. - Repreendo-o. - Que merda. - Levanto-me e saio batendo os pés. Vou até o elevador. Desço no primeiro andar e falo com a Brandi. Estava tudo mais tranquilo hoje, ainda bem. Perguntei sobre a festa e ela me entregou os convites que estavam dando sopa. Devem ser os dos estagiários.

- Você pode entregar para eles? - Ela pede. - Ou, se preferir, eu entrego mais tarde...

- Não, eu, eu mesma entrego. Vou passar pelo andar deles.

- Certo... Está precisando de mais alguma coisa?

- Por enquanto não. Obrigada. - Vou até o elevador e subo no último andar. Era onde ficava a cozinha e os quatro cômodos que só nós ficamos. Tem uma sala de tevê, onde acontecem as reuniões da empresa toda, uma copa com uma mesa para oito pessoas, um banheiro e um quarto com três camas de solteiro. Às vezes, muito raramente, algumas pessoas precisam passar a noite aqui. Não pessoas da empresa, mas sim alguns que vem para Moscou à visita. Meu pai já passou a noite aqui, o Ryan... É pra emergências mesmo.

Conversei com a Maria e entreguei um convite a ela. Ela me disse que o almoço ficará pronto por volta do meio-dia. É bom que, ela está quase todos os dias da semana aqui para nos fazer almoço. Eu não tenho como sair todos os dias para ir em casa. Almoço aqui e corro para levá-los no colégio. Faço questão. Preciso participar da rotina deles. Cada convite permite um acompanhante, é claro. Nenhuma mulher merece ir sozinha, se tiver companhia. Eu vou convidar a Anna para ir conosco e deixar a Lisa cuidando das crianças. Eu vou pedir para que a Lauren fique junto, apenas por questões de confiança há mais tempo.

Tenho minha consulta com a ginecologista marcada para esta tarde e o médico geral apenas na outra semana... É claro que, hoje mesmo, ela vai poder me dizer se eu estou grávida ou não. Eu sei disso. Mas eu queria que ela dissesse que é apenas uma paranoia da minha cabeça.

Deu cinco minutos de loucura e liguei no consultório ao voltar para o meu escritório.

 

- Boa tarde, é, eu gostaria de saber se a minha consulta com o doutor Yuri está marcada para a próxima segunda-feira, dia 23.

- Qual seu nome, por favor?

- Mellanie Schneider.

- Só um momento... Sim, está confirmada para às 10h30 da manhã.

- Tem como me encaixar ainda para esta semana? Eu estou sentindo muitas dores e preciso fazer um exame urgente.

- Essa semana? É um pouco difícil... A agenda do doutor está lotada. Só temos um horário hoje mesmo, mas é daqui uma hora. Você está disponível?

- Sim, estou! Eu vou aí agora mesmo...

- Tudo bem. Eu vou reagendar sua consulta e você já pode vir para cá.

- Obrigada. Muito obrigada!

- Por nada.

 

Desliguei contente e guardei o celular no bolso. É claro que eu não estou sentindo nada hoje, mas é sempre bom exagerar para antecipar uma consulta. Eu só preciso que ele me diga: sim, você está grávida. Não, você não está grávida.

- Mel. - Ouço a Jade me chamar. Ela também estava na copa. - Justin ligou no meu ramal e quer falar com você.

- O seu está aí?

- Sim... - Ela mostra o celular.

- Passe para o meu. Já estou descendo para o meu andar.

- Ok. - Vou até o elevador e desço um andar. Passo pelo corredor e ouço meu ramal tocar. Atendo-o ao entrar na sala.

 

- Sim.

- Eu confundi os números e liguei no 265.

- Percebi... - Falo ao fechar a porta e sento-me na minha cadeira. - Está tudo certo aí?

- Mais ou menos... Eu continuo um pouco perdido. Você pode vir aqui?

- Sim.

 

Desligo e coloco o telefone no lugar. Saio do meu login e fecho a tela do meu macbook. Pego minha bolsa, já que vou direto para o médico e desligo meu ar condicionado. Saio do meu escritório e vou até o elevador. Subo, novamente, para o último andar e vou até a sala do Justin. Ele estava mexendo no macbook e falando no celular com alguém.

Assim que me vê, diz que precisa desligar e desliza o celular no bolso.

- Oi, Justin. - Falo ao olhar para ele, que desvia o olhar do macbook e me encara.

- Eu resetei algumas coisas, mas não sei como desresetar.

- Desresetar? Eu acho que essa palavra nem existe. - Dou risada.

- Eu não sei o que eu fiz aqui.

- Justin! Você apagou o nome de todos os procurados. - Falo brava e começo a fuçar o sistema. Sento-me em seu colo com pressa e começo a procurar por todos os cantos: nada de desfazer o que ele aprontou. - Eu não acredito que você fez isso!!!!

- Foi sem querer... Eu estava tentando atualizar esses procurados e, sem querer, resetei.

- Que merda. E agora? Você bagunçou todo o sistema! - Encaro-o, ainda em seu colo, que dá os ombros e faz cara de cínico.

- Eu não sei mexer nessa merda.

- Era só você ter me chamado antes...

- Eu chamei, mas você não atendeu.

- Era só você ir até o meu escritório, caramba. Você bagunçou tudo. O Dimitri vai te matar.

- Você disse que eu sou o dono da empresa, não disse?

- Sim, mas não é por isso que você pode fazer besteira e ser encobertado. Eu vou ter que falar para o Dimitri me ajudar a resolver isso, já que o Bryan e o Nolan não estão aqui.

- Eu posso tentar consertar... Eu só preciso aprender a me virar nesse sistema.

- Quer saber... Eu resolvo isso na volta. Eu consegui um encaixe em outro médico para agora. - Levanto-me e ele olha meu corpo. Arrasta sua cadeira com os pés para mais perto da mesa e assente.

- Tá ok... E o que eu faço enquanto isso?

- Tente consertar a burrada que você fez! - Falo brava. - Eu vou passar buscar nossos filhos no colégio e você pode almoçar por aqui mesmo...

- Ok. - Ele sorri para mim e saio no corredor.

Corro até o médico e confirmo minha consulta na recepção. Cheguei em cima da hora. Preciso estar em casa ao meio-dia e meio para levar meus filhos no colégio e ainda tenho que almoçar.

- Só aguardar na sala de espera que o doutor Yuri irá te chamar em alguns minutos.

- Ok, obrigada. - Sento-me na poltrona e começo a mexer no celular. Converso rapidamente com a Alice e digo que estou no médico para falar sobre a gravidez. O doutor Yuri que cuidou de mim durante a gravidez dos gêmeos... Quero dizer, ele e outra médica. Eu era um pouco confusa naquela época e não confiava apenas em um médico.

- Mellanie Schneider. - Levanto-me e ergo o braço esquerdo. - Vamos? - Deslizo o celular no bolso de trás e entro no consultório após um aperto de mão com o doutor.

- Bom dia, doutor! - Falo sorridente e sento-me em sua frente.

- Então... O que está acontecendo? Eu fui informado de que você fez um encaixe para hoje, sendo que sua consulta seria apenas no dia 23, certo?

- Sim... Bem, eu... Eu ando me sentindo muito mal há umas três ou quatro semanas. - Ele assente e começa a anotar algo. - Tenho tido muita tontura, enjoo, indisposição...

- Você teve febre?

- Não, mas... sabe... eu estou preocupada.

- Mellanie! Eu te conheço há anos e está na cara... Você está diferente. - Nego com a cabeça.

- Eu não sei se comentei com você, até porque não vinha aqui há alguns meses, mas o Justin sofreu um grave acidente de carro e sofreu um traumatismo craniano. Ele ficou com amnésia parcial e só se lembra do que aconteceu até o meio de 2013. Então ele não se lembra de mim e nem das crianças. Isso acontecem no mês de março. Eu sei que eu posso estar grávida, na verdade, eu acho que estou, mas eu não queria. - Ele concorda e estende as mãos.

- Acalme-se, Mellanie... Eu não sabia. Esse é um assunto extremamente complicado. Ele está em um acompanhamento médico?

- Ele foi na psicóloga por mais de três semanas e teve algumas consultas. Enfim... Eu estou com medo de estar grávida. Não é algo que eu queria para agora. - Falo já nervosa. Eu precisava me abrir com alguém sobre isso há semanas... Pelo menos o Yuri pode me ajudar, eu espero.

- Eu entendo que você esteja aflita com a situação... mas você fez algum teste de farmácia para estar certa?

- Eu fiz... Deu positivo. Eu senti muito, muito enjoo e mal estar no início do mês. Foi difícil lidar porque eu não queria aceitar que poderia estar grávida, de novo. Você acha que eu estou?

- Eu não posso te dizer se acho ou não... Mas posso fazer um ultrassom de rotina com você, o que acha? Você está em jejum?

- Sim... Estou há, é, quase quatro horas.

- Então faremos um o exame Beta HCG agora mesmo. Amanhã sairá o resultado e você retornará aqui, ok?

- Tá ok... Mas o senhor acha que eu estou grávida?

- Devido aos sintomas persistentes, eu acredito que sim. Sua fisionomia está um pouco diferente. - Faço careta. - Vamos para a sala de exame. Eu vou pedir para que a enfermeira faça o mesmo e você virá assinar um documento aqui, certo? Amanhã, por volta das 13h, você pode retirar o resultado e vir até mim.

- Ai meu Deus... E se eu estiver mesmo grávida?

- Você já passou por isso antes. Não fique nervosa antes de saber o que está acontecendo. Caso você não esteja, faremos um exame geral para saber se há algo de errado no seu organismo.

- Certo. Muito obrigada. - Abraço-o e vou até a sala de exames. Fico na sala de espera e o doutor conversava com duas enfermeiras. Uma delas veio até mim e pediu para que eu me sentasse na cadeira da sala de tirar sangue. Há meses eu não fazia quaisquer exames, mesmo que fosse de sangue.

Faço o exame em questão de dois minutos e ela coloca um curativo na minha veia da mão direita, já que foi mais fácil ali mesmo.

- Eu fiz o exame e volto amanhã para buscar o resultado.

- Certo... Fique tranquila. - Ele me entrega o papel e assino. - Até amanhã, Mellanie!

- Obrigada, Doutor. Até amanhã! - Aceno e saio do consultório. Passo pela recepção e vejo no relógio da parede: 12h20. Já estou quase atrasada. Marco meu retorno para amanhã mesmo, por volta da 13h e vou embora às pressas. Será que eu estou mesmo grávida? Será que pode ser apenas um problema hormonal? Ligo para a Anna.

 

- Eu estou passando em casa para levá-los ao colégio.

- Ok. Eles estão terminando de almoçar com a Lisa.

- Ela está sendo legal com eles?

- Sim! É uma fofa.

- Ai, que bom! Acabei de fazer o exame... o Beta HCG.

- Ihhh.... O resultado sairá amanhã?

- Sim. À tarde. Eu estou no trânsito, então, em 15 minutos estou aí.

- Ok.

 

Desligo e deixo o celular no banco ao lado. Ligo o rádio para descontrair e começo a bater no volante conforme a batida de uma canção desconhecida. O trânsito estava intenso. O frio também. Cheguei em casa por volta de 12h40 e estacionei na garagem. Desci apenas com o celular e travei o carro. Entro pela sala e estava uma correria. Lisa corria de um lado para outro com as mochila dos dois, enquanto a Anna terminava de passar pano na lareira e a Lauren estava sentada no chão da porta de vidro brincando com os cachorros.

- OLÁ. - Grito empolgada. - Cheguei e estou morrendo de pressa. Vally, Bran, vamos? - Grito à procura deles, que descem as escadas de mãos dadas. Eles não são tão grudados, por incrível que pareça, mas se são bem na parte da manhã.

- VAMOS! - Brandon diz empolgado. Ele adora ir ao colégio. Adora estar com os amiguinhos. - É hoje que eu tenho futebol?

- Sim, querido... Tomara que o tempo fique assim e não chova.

- É. - Ele vem até mim.

- Eu quero um beijo dos dois. - Fico de joelhos e eles me abraçam ao mesmo tempo. Beijam-me na bochecha e os aperto com força. - Estamos um pouco atrasados... É melhor irmos logo.

- Vamos para o colégio. - Vallery cantarola. - Cadê o papai?

- Ele está na empresa, querida. Bom... Deem um beijo na Lisa, na Lauren e na Anna enquanto eu levo as mochilas até o carro. - Abro a porta e eles correm até a Anna, que pega o Brandon no colo primeiro.

Deixo as mochilas no banco de trás e ajeito as cadeirinhas. Jogo o celular no banco do passageiro novamente e havia uma mensagem do Justin e outra da Jade.

Volto para dentro de casa e eles estavam falando com a Lisa e a Lauren, próximos dos cachorros.

- Mel, você almoçou?

- Não... Eu vou comer algo assim que voltar para a empresa. Estu ajudando o Justin a resolver umas coisas.

- Ele está se dando bem?

- Mais ou menos. - Dou os ombros. - Vocês querem carona para algum lugar?

- Não, obrigada. - Lisa responde. - Eu vou pegar um táxi daqui meia hora.

- Eu ainda tenho muito a fazer. - Lauren diz indo até a cozinha.

- Eu não preciso nem dizer. - Anna sorri. - Boa aula, queridos.

- Obrigado, Anna. - Brandon responde.

- Vally, agradeça. - Falo para ela e pego na mão dos dois.

- Obrigada, Anna. - Saímos de casa e os coloco nas cadeirinhas do banco de trás.

- Vocês estão animados pra irem ao colégio? - Olho-os pelo espelho retrovisor e acelero. Preciso chegar no colégio deles até 13h10, pelo menos. Confesso, eu estava preocupada com o resultado do exame. É claro que uma mulher sente quando está grávida, e eu sinto que estou. Eu sei que estou. Eu preciso aceitar isso para mim mesma antes mesmo de pegar o resultado. Chego no colégio  às 13h10 e os deixo com os inspetores.

Assim que volto para o trânsito de Moscou, me lembro que tenho consulta com a ginecologista em menos de uma hora. Como eu vou almoçar, ver se o Justin não aprontou ainda mais com o sistema da empresa e ir ao médico?

Recebo uma ligação dele.

 

- Mellanie... Você vai demorar para voltar?

- Eu ainda não sei.... Acho que não.

- A... Não sei o nome dela... A mulher da cozinha quer saber se você vai almoçar aqui.

- Diga que sim. Logo menos eu estarei aí. Você precisa de ajuda?

- Não... Eu acho... Mas eu queria falar com você.

- Sobre?

- Nada demais. Apareça por aqui logo.

- Ok, Justin, ok.

 

Desligo e volto a me concentrar no trânsito. O que será que ele quer falar comigo? Meu celular apita.

 

"Eu não fiquei com a loirinha russa" - Justin. Essa isso que eu precisava ler.

 

SPOILER

- É sério... Eu quero saber a sua opinião.

- Eu sou contra. É óbvio. Ainda sou muito novo para ser pai.

- Você já me disse isso antes e já conversamos sobre.

- Mas então por que você está voltando no assunto? - Eu queria contar a ele. Queria mesmo. Mas não poderia. Seria pior para mim. 
 


Notas Finais


Boa parte do capítulo da festa de sexta-feira tá prono desde novembro do ano passado, se não me engano haha. Sério. Enfim... Não consigo dizer pra vocês o quanto to empolgada pros últimos capítulos dessa fic, que já estão montados na minha cabeça, mas quero demorar mais um pouco até lá... Ainda não sei como lidar.
Minhas aulas começam segunda e vai ficar super corrido, porque agora to indo pro último ano e trabalho, faço academia e tal, mas não esquentem que tudo dá-se um jeito.
Obrigada por cada comentário, elogio e crítica. Amo todas. Beijossss


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