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História Behind The Secrets - third season - Nothing at all


Escrita por: featollg

Capítulo 41 - Nothing at all


- Eu não aguentei... - Ele fala ofegante e para por um instante. - Desculpa... Eu precisava. - Ele suspira ainda com a boca colada na minha e tento tirar forças para afastá-lo. Fecho os olhos e o empurro lenta.

- Vai embora... Por favor, Justin. - Falo ao abrir os olhos e ele assente. Logo sai do apartamento e espero que ele entre no elevador.

Isso é tão difícil. Eu sei que sempre que terminamos ou brigamos feio eu digo a ele que não tem volta... E, realmente, dessa vez, não é para ter. Mas ele força a barra comigo. Como eu vou tentar esquecê-lo aos poucos se ele não me deixa passar mais de dois dias sem pensar nele? Não é tão fácil assim deixar de amar alguém que você não sabe se realmente quer esquecer, mas sabe que precisa.

Pego minha bolsa e logo saio do apartamento. Tranco a porta e guardo a chave no bolso. Que droga.

Volto para a empresa um pouco atrasada e ouço alguns comentários sobre a presença do Dimitri e do Nolan por lá. Justin já deve estar no seu escritório. Aproveitei o tempinho livre para mexer em minhas redes sociais e vi algumas postagens da minha tia, alguns amigos, meus pais... É bom ver que eles estão bem.

Organizei os arquivos da planilha do sistema e logo Justin entra no meu escritório, sem aviso prévio.

- Dois cafés, por favor. - Ele fecha a porta e finjo não notar sua presença.

- Tudo certo por aqui?

- Sim. - Respondo.

- Eu vou te mandar alguns e-mails com uma atualização maior do sistema, porque eu quero que você passe a controlar os procurados de todas as sedes.

- Você acha que eu dou conta?

- Sim. - Ele afirma com a cabeça. - Claro que sim.

- Ok. - Dou os ombros. - Peça para o Nolan me mandar todos os arquivos e os códigos para acessar o sistema.

- Eu disse que vou te mandar. Pode pedir auxílio de alguém... Você que sabe.

- Eu vou falar com a Jade ou com alguém de São Francisco. Você tem todos os telefones?

- Sim. - Ele tira o celular do bolso. - Você quer da sede de São Francisco?

- E Ontário também. Eu tinha os dois, mas perdi...

- Eles mudaram recentemente. Nós também vamos mudar o número daqui, mas os ramais continuarão os mesmos.

- Ok. Mande-me os números.

- Estou mandando. - Ele senta na cadeira em frente à minha mesa e meu celular apita.

- Por que vamos trocar o número?

- Problemas com a delegacia. Eles estão perdendo muitas ligações que são passadas para cá. Entrei num acordo com o Bryan e vamos mudar amanhã mesmo.

- Huh. - Resmungo. - Ok. - Pego o meu ramal da empresa e disco para a sede de São Francisco.

- Lá é quase madrugada. - Ele diz como se fosse óbvio. - Ninguém vai atender.

- Oh, verdade. - Ri. - Eu esqueci. - Volto o telefone no lugar e abro mais uma aba no macbook. Volto a mexer com a planilha da empresa e tento entrar em contato com alguns clientes que nos mandaram e-mails. Não são bem clientes, mas sim pessoas que sempre estão dispostas a nos ajudar. Aprendizes de policiais, de detetives e por aí vai... Justin permanece em silêncio por mais de cinco minutos, mexe no celular e me observa trabalhar.

- Você não tem nada a fazer agora?

- Até tenho, mas estou farto de tanto atender ligações...

- Huh. - Mudo o canal da minha televisão e a alguém bate na porta, Maria entra segundos depois com as duas xícaras de café na bandeja. 

- Desculpe-me pela demora. - Ela coloca na mesa para nós e sorrio.

- Obrigada. - Ela sorri e Justin acena simpático.

- Mais alguma coisa?

- Não, obrigado. - Justin responde e ela logo sai. Tomo alguns goles do meu e ele do seu.

- Você tem mais algo a me dizer? - Ele demora a responder, mas assente. Continuo fazendo minhas coisas e meu celular vibra. Era um número desconhecido. Provavelmente, um dos clientes. Ele pedia o acesso à empresa aqui em Moscou. Não vou respondê-lo agora.

- Eu preciso de você... Só hoje... - Ele diz baixo e minha garganta torna-se um nó. Eu estava bem com essa conversa sobre trabalho com ele. - Por favor. - Ele pede. - Voce não precisa dizer nada. Só sentir. Amanhã ou depois tentamos conversar de novo.

- Não tem mais isso... Entenda. - Falo tentando não parecer grosseira. - Eu não quero que você continue me usando.

- Eu não estou te usando. Eu nunca te usei.

- Você quer me usar para preencher essa sua satisfação sexual.

- Não é só por isso. Eu sei que você também sente falta.

- Consigo aguentar. - Olho para ele de relance.

- Por quanto tempo? - Cruza os braços e deito a tela do macbook. Termino meu café.

- Até aparecer alguém. - Sim. Eu disse.

- Você não disse isso... - Ele ameaça uma maior aproximação ao apoiar com as mãos na mesa, logo levanta. Dou os ombros sem qualquer intimidação. Levanto-me para lavar as mãos, já que estão cheirando café e abro minha gaveta. Ele esperava uma resposta. Pego uma bala de menta e logo coloco na boca. Jogo o papel no lixo.

- Disse. - Afirmo. Ele me puxa pela cintura e me agarra com força. Eu hesito na hora. Não sei como, mas consigo. Firme e forte. Ele continua com as mãos grudadas em minha cintura e desvio o rosto. - Essa não é uma boa hora para você tentar me beijar. - Falo ainda olhando para a porta e ele ignora completamente. Justin me beija com toda sua ternura e as mãos fortes. Eu cedi. Mas demorei... vai. Esperei tantos meses para tê-lo de volta e agora nos perdemos um do outro. Ele me agarra com força novamente e coloca a mão direita em minhas costas, aperta-as. Solto meu peso e ele me pega nas pernas, já que descia as mãos até minhas coxas. Fico em seu colo, que apoia com as mãos em minha bunda. Meu cabelo cai em seu rosto e o coloco para trás.

- Você pode ter certeza absoluta de que nunca mais na sua vida você vai transar com outro homem. - Ele diz com a respiração irregular e dá-me um selinho. Aquilo me chocou. Eu não pensava sobre isso. Não queria transar com outro cara. Eu só queria saber como será minha vida daqui pra frente com os meus filhos.

- Você não sabe o dia de amanhã. - Retruco e ele belisca minha bunda com dois dedos. - Ai!

- Você quer me provocar falando essas coisas?

- Eu? Não. - Respondo o mais cínica que posso. Justin beija meu pescoço e tenta empurrar a manga da minha blusa de trabalho para o ombro esquerdo. Ele morde meu pescoço e toca seu nariz no meu queixo. Beija minha nuca e dá alguns passos comigo no colo, logo me encosta na parede perto do banheiro. Abraço-o no pescoço e inclino minha cabeça. - Você sabe que eu vou te odiar pra sempre. - Falo enquanto ele beija meu pescoço e tenta empurrar minha blusa.

- Você me odeia?

- Odeio. - Respondo com a boca colada na dele. - Coloque-me no chão. Agora. - Ele nega com a cabeça e me beija mais uma vez. Seguro sua cabeça e sinto seu gosto cada vez mais provocante. Sua língua a cada segundo mais rápida e mordo seu lábio, puxando-o. Ele aperta minha bunda com as duas mãos e passo o polegar em seu queixo, logo o dedo indicador direito em seus lábios. Ele morde meu dedo.

Eu não sabia o que acontecia comigo. Eu só não queria me lembrar da situação. Eu só quero que ele saia do meu escritório e eu possa pensar. Mas se eu parar para pensar, eu quero que ele fique aqui.

- Você é ainda mais linda quando está brava. Especialmente, comigo. - Ele fala ainda pressionando meu corpo na parede e descanso as costas na mesma. Inclino a cabeça, tocando, também, na parede e ele beija minha barriga. Tenta me segurar com uma só mão e levanta minha blusa até o umbigo. É o máximo que consegue e volta a me segurar.

- Eu realmente espero que você não tire a minha roupa. - Falo brava. - Eu já te pedi para me colocar no chão.

- Se eu te colocar no chão, você vai me expulsar do seu escritório. - Ele me conhece como ninguém. - Eu sinto demais a sua falta.... Meu amor. - Ele me chamar de meu amor era algo que me deixava mole. Eu passei meses esperando ouvir isso de novo. Não consigo esconder o quanto essas palavras de carinho me afetam. Sorrio de lado sem querer e logo volto à realidade. - Você gosta quando eu te chamo de meu amor. - Ele beija meu pescoço.

- Eu vou falar só mais uma vez. Me coloca no chão. - Tento me debater em seu colo e ele logo faz o que peço. Volto minha blusa no lugar. Ele não para de fitar meus lábios. - Agora você já pode voltar para a sua sala e trabalhar um pouco... Eu vou buscar as crianças no colégio em meia hora. - Antes eu preciso passar no banco.

- Onde você vai com eles? - Ele questiona ao esconder as mãos no bolso.

- Faz tempo que eles querem ir ao cinema.

- Assistir o quê?

- Um novo filme do Bob Esponja.

- Eu posso ir com vocês? - Ele fala desencanado.

- Se você não ficar no meu pé sobre o nosso término... Pode ir... Afinal, eles são seus filhos. - Justin concorda.

- Ok. Que horas?

- Eu vou direto para o shopping do colégio. Eles passarão comer um lanche e... é.

- Tá. Por volta das 18h eu apareço. É no mesmo de sempre?

- Sim.

- Eu vou. - Ele sai do meu escritório sem mais conversa e suspiro após o que acaba de acontecer. É como se, quanto mais eu o evitasse, mais ele me provoca. Não está sendo fácil, muito menos confortável, passar por tudo isso.

Saio da empresa por volta das 17h e dou uma carona para a Maria. Ela mora perto do banco. Retiro um pouco de dinheiro e vou até o colégio deles. Chego um pouco atrasada e, enquanto os dois brincam no parquinho, falo rapidamente com as professoras sobre o desempenho deles. Coloco as mochilas no porta-malas e eles ficam sentados nas cadeirinhas. Prendo-os com o cinto de segurança e vou até o lugar do motorista.

- Sabe onde nós iremos agora?

- COMER! - Brandon fala empolgado.

- Também... Mas nós vamos no cinema!!!! - Falo empolgada.

- EBA. - Os dois gritam. - Eu queria ir muito no cinema, porque lá é tão legal. Eu queria que o papai também fosse. - Vallery começa a tagarelar e deixo que o Brandon a responda.

- O papai também vai!

- E cadê ele? - Brandon pergunta.

- Está chegando no shopping... Nós iremos comer um lanche e logo assistiremos ao filme, pode ser?

- Aham. - Vallery responde.

Estaciono no primeiro andar do estacionamento coberto do shopping e desço segurando as mãos dos dois. Minha bolsa no ombro e o celular no bolso. O mesmo logo vibra. Deve ser o Justin. Atendo.

 

- Você já chegou?

- Sim.

- Onde te encontro?

- Na praça de alimentação. Vou passar no Subway com eles.

- Ok..

 

Desligo e andamos juntos até a praça de alimentação. Vallery estava quase tão animada quanto o Brandon. Peço dois lanches simples: um para mim e outro que será partido ao meio para eles. Começamos a comer todos juntos e Justin se aproxima atrás da Vallery. Dá um beijo no rosto dela e logo um forte abraço.

- Eu quero um abraço da minha princesinha. - Ele diz sorridente e beija o rosto dela. - E você, amigão?

- Oi, papai! - Brandon diz e faz um toque com ele. Justin dá um beijo em sua testa e pisca para mim.

- Ofereçam seus lanches ao papai.

- Você quer? - Brandon aponta para ele.

- Quer?

- Não, obrigado. - Responde. - Eu vou pegar o meu. Já volto. - Justin entra na fila - com duas pessoas em sua frente e logo faz seu pedido. Tomo alguns goles do meu suco de maçã e os dois tomavam de laranja, assim como o Justin pediu. Enquanto seu pedido não chegava, Justin volta à nossa mesa e observa os dois.

- Eu vou comprar os ingressos. Fiquem aqui com o papai! - Falo assim que tomo o último gole do meu suco e levanto-me com a bolsa.

- Tá. - Passo por eles e vou até o cinema, do outro lado, no mesmo andar. A fila estava enorme... Fui até o caixa eletrônico e comprei online: quatro ingressos para o novo filme do Bob Esponja - sessão das 19h. O filme tem uma hora e trinta e cinco minutos de duração. Pago com o meu cartão e retiro os ingressos impressos. Dobro-os e os guardo na bolsa. Volto até eles mexendo no celular e vejo as horas: 18h38.

- O filme começará às 19h. Dá tempo de vocês fazerem xixi e irmos até lá. - Falo ao jogar as embalagens no lixo e sento-me novamente. Justin já estava terminando seu lanche.

- Eu não quero fazer xixi.

- Tudo bem, querido. - Dou os ombros.

Logo vamos até a sala do cinema e entrego os ingressos. Escolhi a fileira do meio. Justin tem um pouquinho, bem pouco, de dificuldade para enxergar de longe, mas não quer usar óculos. Enfim, eu não tenho nada a ver com isso.

Sento-me na ponta da parede, o Brandon, a Vallery e o Justin. Coloco minha bolsa ao lado dele e esperamos o filme começar. Justin me olha de relance e ignoro. Programa em família. Ok.

O filme começa de maneira engraçada, o que faz as crianças rirem de imediato. A sessão não estava lotada. Eu diria que 65%. 

- Amor. - Ele sussurra no meio do filme e finjo não ouvir. Ele passa o braço por cima da cabeça dos dois e chega até mim. - Mellanie. - Olho para ele, que me manda um beijo e faz um gesto obsceno.

- Para com isso. - Sussurro de volta e coloco a mão direita na testa. Brandon e Vallery começam a rir da cena do filme. Ele tenta tocar meu cabelo e encosto para o lado oposto. Não vou dar corda logo agora. O filme já está acabando e está sendo divertido.

Assim que o filme termina, percebo que a Vallery estava quase dormindo sentada.

- Você está cansada, filha?

- Uhum. - Ela resmunga e a pego no colo.

- Então acorde... Nós já vamos para o apartamento. Eu farei o jantar enquanto vocês tomam banho, pode ser? - Esqueci que não tenho a Anna lá para me ajudar.

- Mas eu quero a minha casinha. - Brandon resmunga e Justin segura a mão dele enquanto passamos por várias pessoas.

- A sua casinha é o apartamento.

- Amanhã eu levo vocês para casa, pode ser? - Justin diz sorridente.

- Sim. - Eles concordam.

- Agora vamos embora... - Falo ao pegar nas mãos deles. - Deem tchau ao papai.

- Tchau, papai. - Brandon acena para ele e Justin o abraça. Ele pega a Vallery no colo - xodó - e dá-lhe um beijo no rosto.

- Boa noite, Vally, Brandon. - Ele dá um beijo na minha bochecha. - Mais tarde eu vou passar no apartamento para ficar um pouco com eles, ok?

- Ok. - Concordo e seguimos direções diferentes. Foi mais tranquilo do que eu imaginei.

Coloco-os nas cadeirinhas do carro e seguimos para casa. Chegamos no apartamento por volta das 21h20. Eu queria ter feito compras ainda hoje, mas com crianças é realmente difícil...

A primeira coisa que fiz foi dar um banho na Vallery. Vesti-a com um pijama lilás de frio e ela ficou assistindo desenho na sala. Logo dei um banho no Brandon, que vestiu um pijama azul claro. Penteei o cabelo dos dois e logo entrei no banho com a porta aberta. Precisei ser rápida... Eles estão na sala, ok, está tudo tranquilo.

Seco o cabelo na sala, de olho nos dois, e logo escovo o mesmo. Guardo o secador no meu guarda-roupa e vou até a cozinha. Cozinho o macarrão rapidamente e misturo com o molho instantâneo. Coloco na mesa e eles jantam comigo. Só nós três. É um pouco estranho, confesso. O Justin faz muita falta para todos nós, mas... foi assim que teve que ser.

Brincamos um pouco sentados em frente à tevê e eles já estavam com sono por volta das 22h30. Foi quando o porteiro anunciou que o Justin havia chego. É estranho porque ele sempre teve acesso livre aqui. Meus fihos estavam deitados na cama e fui fazer minhas higienes. Deixei a porta destrancada para que ele entrasse sem fazer barulho. Volto para a sala e Justin estava entrando, fecha a porta e tira a touca azul da cabeça. Usava uma blusa de frio cinza estilo moletom e uma calça jeans escura.

- Boa noite. Eles dormiram?

- Estão quase... Eu estava indo ficar com eles.

- Eu vou lá um pouco. - Ele passa por mim sem qualquer comentário e o deixo. Aproveito para guardar as roupas que estavam dobradas em cima da minha cama e dou uma leve organizada nas minhas coisas. Tiro a mesa e preparo a mesma para o café da manhã. Reduzo o volume da tevê e volto a ficar sentada no sofá. Deixo meu celular carregando ao meu lado e deito um pouco. Eu estou exausta. Foi um dia cheio e bem cansativo. Dias como esse me fazem pensar demais em como será o meu futuro e das crianças. Eles importam muito mais.

- Eles acabaram de dormir. - Justin sussurra e encosta a porta. Vem até mim e senta-se no sofá em minha frente.

- Ótimo. Estavam bem cansados. - Falo olhando para ele, que estica as pernas.

- E como você está?

- Cansada... E você?

- Exausto. Tive um péssimo dia na empresa, apesar de não parecer. - Ele diz ao desviar o olhar.

- Huh.

- Nós não transamos há quase dois meses. - Ele diz, do nada.

- E nem vamos transar.

- Nem um beijo?

- Não. Se você veio aqui para ficar com as crianças, pode ir até lá.

- Eu quero ficar com você. - Ele estica os braços e tenta pegar minha mão. Nego. - Para com isso...Eles já dormiram.

- Para você. Eu não quero nada.

- Você não quer nem me beijar? - Nego com a cabeça de imediato. Eu estava boa nas mentiras.

- Eu não quero. - Justin se levanta e tenta sentar ao meu lado no sofá. Ele acaricia meu cabelo enquanto ainda estou deitada e suspiro impaciente. Por que ele não para com isso?

- Então eu vou te beijar. Se você quiser, você me corresponde. - Eu segurei o riso. Ele estava fazendo isso de propósito.

- Que tipo de pessoa avisa quando vai beijar alguém? Sem chance.

- Eu estou quase te beijando. - Ele narra e se aproxima, inclina o corpo. - Agora eu vou tocar a sua nuca e puxar seu cabelo de leve. - Permaneço séria enquanto ele fala e sinto sua respiração atrapalhar a minha. - Agora eu vou te dar um selinho. - Ele sussurra e dá-me um selinho. Eu me seguro para não corresponder e ele lambe os lábios. Logo morde o meu. - Agora eu vou te beijar. - Justin me agarra para um beijo e tento hesitar. Eu juro que tento. Ele toca minha cintura e amoleço. Cedi. Sinto o gosto de seu beijo mais uma vez nesse longo e cansativo dia. Foi incrivelmente bom. Eu não queria parar agora. Não mesmo. Ele pegou impulso nas minhas pernas e me colocou em seu colo. Dei a volta com as mesmass em suas costas e beijei seu rosto com força por um mísero segundo. Ele me agarrou mais uma vez e sua pegada era incrível. Ele estava de volta, literalmente. Bagunço seu cabelo e ele anda comigo pelo apartamento. Eu me recuso a abrir os olhos. Também não queria dizer nada. Eu acabaria parando por aqui e iríamos discutir. - Eu amo muito você, meu amor. - ele diz entre o beijo e mordo seus lábios. - Por favor... Não pare. - Ele pede entre o beijo. Ele me conhece o suficiente para saber que eu teria um choque de realidade a qualquer momento. Justin segura minhas costas e beija meu pescoço. - Eu acho que se não transar com você agora, eu vou morrer.

- Cala a boca. - Respondo rindo e voltamos a nos beijar. - Você sabe que isso está sendo um momento de fraqueza... - Falo ao parar o beijo e ele apoia novamente com os braços em minha bunda, mantendo-me em seu colo.

- Eu estou falando sério. - Ele sussurra. - As crianças dormindo... - Ele beija meu rosto. - Eu quero muito você de novo. Muito.

- Você deveria ter pensado nisso antes de mentir para mim. - Falo ao tentar descer de seu colo, mas ele me impede. - Agora você me solta. - Digo ao mexer em seu cabelo e toco a ponta de seu nariz com meu dedo indicador.

- Mel... Não... Eu quero muito você. - Eh não iria ceder isso a ele logo agora. Não mesmo. - Eu sei que você também quer.

- Querer não é poder. - Dou os ombros e tento colocar os pés no chão. Ele logo me solta e dá-me um selinho. Logo me afasto.

- Mellanie, é sério que você vai me deixar na vontade?

- É claro que eu vou. - Concordo e ele me faz cara de assustado. Logo uma careta.

- Eu duvido! - Ele cruza os braços e fala em voz alta. Ignoro-o e entro no quarto das crianças. Faço um sinal para que ele fique quieto.

- Mamãe. Vem deitar comigo!!! - Vallery fala toda fofa e encosto a porta. Ela deve ter acordado com a nossa conversa.

- Claro, querida. Quer leitinho?

- Eu quero. - Ela diz sorridente e logo boceja. Brandon continuava capotado.

- Então eu vou lá fazer, tá?

- Papai? - Ela diz.

- Ele está aqui na sala. - Aponto. - Você quer que ele venha aqui?

- Aham. PAI.- Vallery grita e repreendo-a.

- Shhh, sem gritar. Eu vou chamá-lo. - Saio do quarto e Justin estava sentado no sofá com as pernas esticadas, as mãos na nuca. - A Vallery quer você no quarto. - Vou até a cozinha e ele suspira ao se levantar.

- Você ainda vai implorar para me ter de volta. - Ele diz antes de ir até o quarto e me deixa, um pouco, pensativa.

 

SPOILER

- Ok. Você precisa de um banho e dormir. - Ele fala me guiando até o box.

- Eu não estou bêbada.

- Está um pouco. - Ele fala e suspiro.

- Ok. Agora sai do banheiro porque eu vou tomar banho.

- E onde eu vou dormir?
 


Notas Finais


Eu atrasei um pouquinho porque ontem (09) foi meu aniversário e tava bem corrido pra mim. Fico feliz com os comentários e que algumas pessoas pensem igual a mim sobre essa temporada e o que tá acontecendo hahaha. Tem coisas pra acontecer ainda... Justin adora inventar moda. Aceito opiniões e críticas, beijosss


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