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História Behind The Secrets - third season - Nightmare


Escrita por: featollg

Capítulo 60 - Nightmare


 

"Você sempre sabe o que quer" - Justin.

 

Olho para trás, ele não estava lá. Será que ouviu a conversa? 

 

- Mel. - Ele grita de longe e não o encontro. Paro de procurar. Fecho os olhos e tento pensar: é isso que eu quero? Eu esperei meses e mais meses ele recuperar a memória para ficar confusa sobre o que quero? Não o respondo. Apenas fecho os olhos e fico pensando em tudo por bons minutos... É isso que eu realmente quero?

Meu celular apita e vejo que já são 2h da manhã. Vamos embora amanhã depois do almoço. Ok. Eu acho que estou decidida. Ele não mexe mais tanto assim comigo como antes... Levanto-me e destranco a porta. Atravesso o corredor até o quarto em que estávamos e abro a porta devagar. Será que ele está acordado? A luz está apagada, mas eu ouvia o barulho ameno da tevê. Suspiro fundo e deixo meu celular perto do closet. Carrego-o na tomada e o deixo no chão. Ando leve até a cama e abro a cortina. Justin estava cochilando enquanto a tevê estava ligada. Ele dormia todo esticado na cama e com a colcha até o abdômen. Suas tatuagens realçavam por conta da luz da tevê. Ele desperta ao perceber minha presença e coça os olhos. Estavam um pouco inchados. Será que ele chorou ou só dormiu bastante? Nos olhamos por alguns segundos e ele tinha um olhar terno, de sono, me passando tranquilidade. Eu estava calma o suficiente para falar com ele agora.

- Você quer me dizer algo agora? - Ele questiona ao passar a mão no cabelo e a esconde debaixo da coberta. Olho para ele e respiro fundo.

- Eu não quero mais. - Falo séria. - A discussão que tivemos há algumas horas me fez concluir que não temos mais como ficar juntos. - Falo olhando fixamente pra ele. Não. Não faz isso. Ele morde o lábio e senta direito na cama. Olha-me com atenção. - Eu amo você e sei que isso é recíproco... Mas não dá mais. Esse é o nosso limite. Eu não quero mais passar por isso. - Ele engole seco e meu coração amolece. - Eu não quero me casar agora. - Falo decidida e ele engole seco mais uma vez. Passa as mãos no rosto e espero que diga algo.

- Você tem certeza? - Ele diz com a voz retraída. Afirmo com a cabeça. - Me responde. Você tem certeza? - Ele fala com a voz triste.

- Sim. - Respondo com a voz frouxa. Ele bufa e coça a nuca com as mãos. - É definitivo. - Falo triste. Ele esconde o rosto com as mãos. Será que vai chorar?

- Ok. - Ele responde. - Eu não vou te obrigar a nada. Eu ouvi a sua conversa com a Anna. - Ele se levanta. Estava com uma cueca branca e suspira.

- Onde você vai?

- Dormir em outro lugar. - Ele dá os ombros.

- Uma noite a mais aqui não fará diferença.

- Eu vou me sentir mal se você se incomodar... Eu me sinto mal.

- Eu não vou. - Eu o queria por perto... Só mais uma noite... Só para ter certeza do que eu disse a ele. - Nós vamos embora amanhã mesmo. - Ele vai até o banheiro e sento-me na cama. O que eu estou fazendo? Estamos terminando um relacionamento de quatro anos duas semanas antes do nosso casamento? Ele apaga a luz do banheiro e volta até a cortina. Senta em seu lado na cama e fico com o olhar vago na tevê.

Ele deita ao meu lado e fica me encarando sem qualquer vergonha na cara.

- Tudo bem pra você?

- Sim. - Ele responde com a voz cansada. - Terminamos um relacionamento de quarto anos duas semanas antes do casamento. - Ele disse exatamente o que eu estava pensando. - Eu... Eu não sei o que dizer. - Ele diz. - Eu ainda não assimilei isso. Porque eu me casaria com você agora. Sem qualquer dúvida. - Para. Para de me dizer essas coisas. Minha consciência gritava para que ele não piorasse meu estado emocional. - Você vai conseguir me ver diariamente e não sentir nada?

- Não é questão de sentir. Mesmo se eu sentisse, não teríamos mais nada. - Falo olhando para a televisão e ele suspira. Estremeço. Quero olhá-lo, mas ele já me observa com o olhar. Não que me incomode, nunca. Mas me confunde. Não quero me arrepender do que disse a ele.

- Bom. Boa noite. - Ele fala baixo e fecha os olhos. Logo fecho os meus e respondo.

- Boa noite. - Viro-me de lado na cama e suspiro. Sinto sua respiração quente próxima. Não... Não abra os olhos. Mordo minha própria boca e teimo em abrir os olhos. Ele estava com os olhos abertos, fixos em meu rosto. Devolvo um olhar repentino e assustado. Estamos tão próximos. Tão perto. Tão... Juntos. Ele não deveria ter ficado aqui. Droga. Eu e minha mania de sempre achar que posso mudar de opinião de uma hora para outra.

Ele lambe os lábios e meu coração aperta. Meus músculos estremecem e meu sangue ferve. Ele tinha um olhar fixo. Dorme, Mellanie, dorme. Ele suspira várias vezes como se controlasse suas mãos para não me tocar. Eu o queria. Eu sempre o quero. 

 

- MELANIE. - Ele grita. Abro os olhos de imediato e percebo que estou ali, esparramada na cadeira de descanso, na ventania, em plena noite de Lua minguante.

- OI. - Grito de volta.

- Está ventando... Saia da cobertura. - Ele estava parado na porta que dava para o corredor. Levanto-me e vou até ele sonolenta. Isso tudo é um sonho? Que horas são? Sem dizer nada, ele me guia até o quarto.

- Eu sonhei que nós terminamos... - Digo a ele e engulo seco. - Foi terrível...

- De novo não! - Ele resmunga. - Você quer terminar mesmo? É isso? Eu não acredito. Eu fiz de tudo. Mel, eu te trouxe pra cá. Eu amo você. Não termina comigo de novo. Nós estamos bem agora. - Ele começa a falar sem parar e estava aflito. Seguro suas mãos e ele continua falando sem parar. - Eu sei que meio que eu já fiz de tudo para te magoar, mas nunca foi de propósito. Eu amo você mais do que tudo nesse mundo. Eu amo nossa família. - Ele segura meu rosto e sorrio. - Você acha isso engraçado? É sério... Eu nunca te obriguei a nada, mas não desista de tudo isso...

- Meu amor... - Ele se acalma de imediato. Toco seu rosto e logo seu pescoço. - Calma. Eu ainda não falei nada. - Ele prende a respiração antes que eu responda. - Eu amo você. - Logo suspira aliviado e abraço-o com força. Ele me aperta e eu me sinto aconchegada. - Foi só um sonho por conta da situação. - Ele me aperta com toda força e era ali que eu queria estar, nos braços dele. - Foi tão ruim.

- Eu amo você demais.

- Eu também amo você demais. - Respondo sorridente e ele fecha a porta do quarto. - Sabe que... No dia que eu te conheci, eu nunca imaginei que passaríamos por tantos problemas quanto agora.

- Eu sabia. Você se parece um pouco comigo desde o início... - Ele passa o braço esquerdo em volta da minha nuca e beija minha bochecha. - Podemos aproveitar essa última noite?

- Sim. O que você sugere?

- Tomarmos um banho juntos, assistirmos um filme... Relaxar.

- Só relaxar?

- Olha. Eu transo na hora que você quiser. - Ele levanta as mãos em sua defesa. - A qualquer hora.

- Então eu vou te acordar de madrugada.

- Isso é sério?

- E se for?

- Eu adoraria.

- Então, sim. - Ele me abraça por trás. - Mas sabe o que eu acho...

- Hm... - Justin me olha.

- Já que nós transamos tantas vezes nessa viagem que só durou três dias, poderíamos esperar até o casamento.

- Você acha?

- Eu acho. - Concordo. - Falta, tipo, 16 dias.

- Eu não queria.

- Mas será legal.

- Legal pra quem? - Justin diz.

- Pra nós. - Respondo rápida.

- Ok. Podemos tentar. - Ele concorda meio sério. - Mas sem provocações.

- Você prefere não transar e nem sentir um pouquinho, ou sim?

- Mel. Você está me induzindo.

- Eu só te fiz uma pergunta. - Viro-me de frente para ele.

- Eu posso pensar?

- Pode. - Desço as mãos por seu corpo até sua cueca e aperto seu membro com força nas mãos. Ele geme. - Golpe baixo. - Diz retraído.

- Eu só estou testando você.

- Você sempre faz isso comigo.

- E você nunca muda.

- É claro...

- Se outra mulher fizesse isso, seria diferente?

- Sim.

- Eu acho que não. - respondo por ele.

- Por que não seria? Só porque é mulher? - Justin me olha enquanto mexe em meu cabelo.

- Sim.

- Seria diferente. Ou você amou transar com aquele babaca na festa? - Ele cruza os braços e reviro os olhos.

- Não temos que voltar nessa discussão.

- Eu só fiz uma pergunta.

- Eu não me lembro.

- Boa resposta. Que seja assim sempre.

- Será. - Pisco para ele. - Agora vamos assistir o filme.

- O que você deseja assistir?

- Algo como... Comédia romântica, meio erótico, não sei.

- Hm. Ok. Eu vou acessar a netflix. - Ele procura pelo controle. - Você gostaria que assistíssemos um filme erótico, mas você não vai transar comigo depois?

- Isso.

- Sem chance.

- Eu acabo de me lembrar que você disse há algumas semanas que a masturbação existe pela falta de sexo.

- Só se eu masturbar você. - Faço uma cara duvidosa. - Mas é sério... Você quer filme erótico mesmo?

- Não precisa ser só desse gênero. Pode ser voltado à comédia.

- Nada muito meloso.

- Ok. - Falo. - Escolha um ai. - Vou ao banheiro e faço minhas higienes. Passo uma água no rosto e penteio o cabelo. Estava com um pouco de frio.

Ando até a cortina e abro a mesma. Justin estava deitado na cama passando os filmes pela página. - Dá dor de cabeça assistir sentado.

- Essa tevê é meio bizarra.

- Sim. - Ele concorda. - Pode ser esse?

- Tem sexo?

- Mas você está hein! - Ele exclama sorridente. - Nenhum filme diz se tem sexo ou não na sinopse.

- Claro que diz.

- Ai, Mellanie.

- Pode ser qualquer um.

- Esse então.

- Mas você está a fim de assistir? Porque se não estiver, podemos fazer outra coisa.

- Eu estou. - Ele diz ao se levantar e sai da cortina. Fecho a mesma e ouço ele bater a porta do banheiro. Pego meu celular e, enquanto ele não volta, respondo algumas mensagens. Entro nas minhas redes sociais e passo a ver alguns vídeos nossos antigos. Achei um do dia do aniversário dele, em que eu subi na cama com as crianças. Aquele dia foi tão bom. Ri sozinha e ele apareceu na cortina segundos depois. - O que você está vendo?

- O vídeo do seu aniversário. - Ele se deita ao meu lado. Estávamos na escuridão. Só a luz da tevê e do celular.

- Desse ano?

- Sim.

- Foi um dos melhores dias de todos. - Bloqueio a tela do celular.

- Podemos assistir?

- Sim. - Ele passa o braço por trás do meu pescoço e grudo nele. Descanso a cabeça em seu peitoral e fico deitada de lado. O filme começa e ele me abraça nas costas. Eu estava extremamente confortável. Assim ficamos por mais de uma hora... Quase cochilei. Justin me acariciava o tempo todo de maneira lenta.

- Você está gostando? - Falo ao rir da cena e ele concorda.

- Sim. - Sinto que ainda ri um pouco. - Não é tão erótico.

- Acha que da para dormir?

- Se você me acordar às 4h, sim. - Ele me faz rir. - É brincadeira. - Reviro os olhos e Justin beija minha cabeça.

- Acho bom. - O filme logo acaba e Justin tira da Netflix.

- Deixe em qualquer canal de filmes...

- Você está com sono?

- Um pouco. - Resmungo. - Que horas são?

- 2h20.

- Acho melhor dormirmos... Você está com sono?

- Mais ou menos. - Ele sussurra. - Quer que eu desligue a tevê?

- Pode ser. - Dou os ombros e puxo mais a coberta, até o pescoço. Beijo seu peitoral.

- Boa noite meu amor. - Falo ao dar um selinho nele. Justin acaricia meu ombro e sorri.

- Boa noite, babe. - Ele responde.

- Essa viagem foi incrível. Obrigada. Muito obrigada. - Falo baixo e ele não responde. Logo durmo.

 

Acordo com o meu celular tocando baixo: 4h10. 

 

Sento-me na cama e bloqueio a tela do celular. Tiro minha calcinha e permaneço com a camisola. Observo-o na completa escuridão e fico de joelhos ao seu lado. Beijo seu peitoral de leve e ele resmunga. Logo mordo seu queixo e subo até sua orelha. Justin sorri.

- Que horas são? - Sussurra.

- 4h15. - Sussurro de volta. - Pode relaxar... Eu só vou fazer o que eu prometi. - Sussurro e ele sorri. Beijo seu peitoral e deito com o meu corpo em cima do seu. Movo minha cintura em suas pernas e subo até seu membro. Ele murmura. - Você só precisa relaxar.

- Ok. - Ele responde em um fio de voz e suspira. Estica as mãos em minhas pernas e aperta minhas coxas. Justin sobe as mãos em meus seios e os aperta. Gemo baixo.

- Só eu. - repreendo-o. - Você só tem que relaxar. - Ele faz careta e sorri.

- Eu não vou conseguir relaxar agora. - Ele diz fitando meus seios.

- Shh... Feche os olhos e fantasie. - Ele me obedece e solta as mãos em minhas coxas. Movo meu quadril contra o seu e ele geme. Beijo-o nos lábios e seguro seu rosto com os dedos leves. Contorno seu maxilar e ele sorri de leve. - Eu amo muito você. - Justin sorri e dou um selinho nele. Beijo-o por todo o corpo e arranho seu peitoral com as unhas.

- Eu também amo você. - Justin sussurra. - Muito, Mel. - Ele abre os olhos. Encosto meus seios em seu peitoral e aperto os mesmos contra seu corpo. Ele toca meus lábios e me pega pelas pernas.

- Eu falei para você relaxar. - digo a ele. - Relaxa.

- Você não me acordou às quatro da manhã para me fazer relaxar. - Ele diz com a respiração um tanto irregular. - Eu sei que não.

- Talvez... - Vou um pouco mais para trás e aperto seu membro. Ele estava completamente ereto. Justin murmura baixíssimo. Quase não ouço. Começo a puxar sua cueca para baixo e ele respira fundo sem qualquer manifesto. - Relaxa, Jay. É só para você dormir melhor.

- Você não tinha feito um combinado comigo? - Ele pergunta e me faz rir.

- Entenda o contexto. - Sussurro e beijo sua glande com toda delicadeza. Ele estremece e geme. - Contenha-se. São 4h da manhã. - Ele não responde e fecha os olhos. Deito meu corpo com os braços em suas coxas e as pernas entre seus pés. Assopro seu membro e passo a língua em volta do mesmo. Ele geme alto. Mordo de leve e Justin, em questão de instantes, ejacula. Direto na minha boca. Rio da situação e engulo. - Você acabou com a graça.

- Você me deixa louco. - Ele fecha os olhos. - Madrugada é o auge.

- Pode demorar mais um pouco? - Ele suspira.

- Posso tentar. - Responde ao fechar os olhos e volto a colocá-lo em minha boca. Começo a chupa-lo com gosto e Justin geme feito criança. Arranho sua virilha e aperto-o com força. Justin tenta levantar a cabeça e bate com a mesma no travesseiro. - Caralho... - Ele geme. - Você... - Ele para no meio e continuo me divertindo. Começo a masturba-lo e olho para ele, que fita meus seios descarado e suspira sem parar. Eu queria ver até onde ele aguentaria.

- Você consegue se segurar... - Sussurro e passo a língua em volta de sua glande. Ele geme feito pouco. Rio. - Está liberado. - Ele ejacula pela segunda vez e suspira alto. - Isso é para você ver quem manda.

- Tonta. - Ele responde sério e subo sua cueca. Deito-me em cima dele e beijo-o nos lábios. Justin me aperta com toda força e fica mais sentado na cama. - Não foi legal o que você disse. Você acha que isso é fácil?

- Eu sei que não é. - Respondo com as pernas divididas e Justin me beija com querer e morde minha boca. Bagunça todo o meu cabelo e morde o meu pescoço de leve. Murmuro.

- Você é a mulher mais gostosa que eu já peguei. - Ele sussurra e sorrio.

- Ufa. - Respondo ao mover minha pélvis em seu corpo. Ele sorri. - Agora já podemos voltar a dormir. - Dou um selinho nele.

- Agora eu não estou mais com sono. - Ele responde com as mãos em meu cabelo.

- Você vai dormir rápido... - Saio de seu colo e trocamos um beijo curto. - Deite-se.  - Ele me tira de seu colo e logo deita na cama. Procuro minha camisola e logo visto a mesma. Levanto-me e vou até o banheiro. Estava uma escuridão só.

- Eu realmente achei que você não me acordaria. - Ele diz. Saio do banheiro e apago a luz. Ando lentamente até a cortina. Abro a mesma e estava uma escuridão só. Tropeço na cama. - Cuidado.

- Está muito escuro. - Falo ao ficar apoiada na cama e ele liga a lanterna do celular na minha cara.

- Eu consigo ver perfeitamente seus seios daqui. - Ele ilumina minha roupa e fecho os olhos por conta da luz forte. Justin ilumina seu lado e deito-me, logo puxo a coberta. - Você pode voltar a me tratar bem?

- Como assim? - Questiono na dúvida.

- Como na época em que você não sabia que eu já me lembrava de você. Você me tratava muito bem. - Ele vai me deixar pensativo logo de madrugada. - Eu gostava demais.

- Mas eu te trato bem... Eu estou melhorando.

- Mesmo assim. Você pode pensar a respeito?

- Posso. - Dou um selinho nele. - Agora durma. Você já teve muita diversão por hoje. - Ouço seu riso baixo. Ele abre o braço e encaixo meu corpo no seu. Ele estava quente. Viro meu corpo de lado e apoio com a perna direita em cima das suas. Ele beija minha testa e acabo dormindo. Quanta adrenalina nessa viagem.

 

...

Acordei por volta das 10h... Fiz minhas higienes e prendi meu cabelo num coque. Abri as janelas do quarto, as cortinas e peguei meu celular para filmar o momento em que eu acordasse o Justin. Começo a filmar e grito.

- BOM DIA JAY!!!! - Bato na cama com a mão esquerda e ele abre os olhos de imediato, assustado. - ACOOOOORDE. - Aperto suas bochechas e foco a câmera em seu rosto. Ele ri.

- Isso é sério? - Ele abre os olhos lento, mais uma vez, e coça a cabeça. - Você está me filmando?

- DIGA OLÁ PARA A CÂMERA.

- AH, PARA DE GRITAR. - Ele grita e me faz rir. Bagunço ainda mais seu cabelo e ele sorri para a câmera cínico, logo estende a mão para que não seja mais filmado e logo paro. Levanto-me e ele boceja todo preguiçoso.

Eu levantei meia hora antes para preparar o café da manhã, dar uma geral no quarto e tirar algumas fotos do amanhecer: o dia estava lindo. Deixei nossas malas praticamente já arrumadas para irmos embora. Preparei panquecas com ovos mexidos e suco de laranja para o Justin. Saio do quarto e vou até a cozinha. Um pouco depois, volto com o café da manhã.

- Levanta vai. Eu te fiz o café da manhã. - Sento na beira da cama com a bandeja e Justin abre os olhos inchados um pouco surpreso.

- Você fez?

- Sim. - Sorrio. Ele coça os olhos e levanta.

- É mentira.

- Não é. - Justin vai até o banheiro e pego meu copo de suco. Tomo alguns goles e sento com as pernas para o lado, já que ainda estava de camisola. Ele logo volta e vem até a cama. Justin me da um selinho e senta em minha frente. Ele toma um gole do suco e olha para tudo o que eu fiz. - Muito bem, Mellanie... Eu posso reclamar se estiver ruim? - Reviro os olhos.

- Pode... Mas eu preferia que não. - Ele ri e morde um pedaço da panqueca. Faz careta.

- Hm... Está bom.

- Você detestou né? Que saco.

- Não, eu gostei. Eu só estou brincando com você. - Ele me parece convincente. - Eu sempre gosto das suas panquecas. - Ele pisca para mim.

- Eu achei que ficaram boas... - Falo ao morder um pedaço da dele.

- Sim. - Ele concorda. - Você ainda não comeu nada?

- Eu fiz uma panqueca pra mim.  - Falo ao tomar meu suco.

- Só isso?

- Sim... Agora eu estou tomando suco.

- Você tem que comer mais alguma coisa.

- Eu não estou mais com fome. - Falo e ele termina sua panqueca. Logo começa a comer os ovos com bacon e dá uma colherada para mim. Tenta colocar na minha boca e me faz rir.  - Que horas nós vamos sair daqui?

- Às 13h... Podemos sair para almoçar e voltar aqui... Tipo, sair meio-dia daqui já com tudo pronto.

- Como vamos embora?

- Além de avião, você tem outra sugestão?

- Grosso. - Reviro os olhos. Ele ri.

 

SPOILER

- Eu bebia pra caralho. - ele faz todos rirem. - Eu fumava pra caralho. - Ele me olha com a boca esticada ao ver que as crianças estavam ouvindo. - Opa... Eu não me importava com nada. Nunca fui de namorar. Eu tinha uma regra que era não passar mais de quatro dias com a mesma garota. - Concordo conforme ele fala. Eu só quero ver onde isso vai dar... - Então eu... Eu já tinha 19 anos, mas, por conta da empresa, eu criei uma segunda identidade: Jason McCann. Era isso, se eu não me engano. Eu teria 17 anos. Então eu tive que começar a usar lentes mais escuras, pintei o cabelo de castanho escuro e me tornei um verdadeiro bad boy. Foi demais porque eu pegava geral, mais do que o normal. Eu era tipo muito foda. Ainda sou, né amor?


Notas Finais


Olha só, quanto ódio pela Mellanie!!!! Vocês não pode continuar nessa vibe, pessoal hahahaha. Enfim... Só porque eu pedi, surgiram comentários, né?
Eu to pensando em levar essa fic até o cap 70, eu acho. Depende de como tudo ocorrer. Eu tenho muitas coisas escritas, mas sempre tiro várias partes. Enfim, obrigada por cada uma de vocês que está lendo. Boa noite, beijossss


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