- Grosso. - Reviro os olhos, ele dá os ombros.
- O Rick virá nos buscar aqui depois do almoço e leva uns 40 minutos até o depósito de jatos particulares.
- Huh... - Respondo olhando para ele, que sorri e se levanta.
- Mas e aí... Como foi sua estadia na Suécia? Curtiu?
- Ah, até que sim... Foram poucos dias, mas deu pra conhecer um pouco da cidade. Lá é bem legal, eu até comprei várias coisas para as crianças que... não estão aqui.
- Eu mandei para casa quando te peguei no aeroporto. - Concordo. - E a entrevista?
- Foi bem pesada, mas eu gostei... Agora eu tenho certeza de que preciso voltar à faculdade.
- Sim, seria legal, aí você para de trabalhar na empresa e se decida aos estudos. - Ele diz ao conectar seu celular no carregador.
- Eu não vou parar de trabalhar, você sabe que eu gosto de ter o meu próprio dinheiro.
- Mellanie, aquela empresa é nossa. Tudo que é meu, também é seu. Você sabe disso.
- Tá, mas não é justo. Isso não tem nada a ver.
- Você mal terá tempo de ficar com as crianças... Se você sair da empresa, vai poder escolher um período da faculdade e passar o resto do dia com a Vallery e o Brandon.
- Você acha que eu já não pensei nisso? - Levanto-me. - Não tente me controlar.
- Eu sei o que é melhor para você.
- Não começa. - Pego a bandeja e ele sorri como se não quisesse discutir agora.
- Faça o que você quiser, Mellanie. - Ele assente e sorrio.
- Obrigada. - Saio do quarto e desço as escadas. Vou até a cozinha e coloco tudo na pia. Não estou a fi de lavar louça logo agora... É triste saber que iremos embora hoje. Apesar de estar morrendo de saudades das crianças, eu preferia que eles estivessem aqui com a gente do que voltarmos num sábado.
Vou até a sala e sento-me no sofá, ligo a tevê e deixo num canal qualquer. Vejo Justin andar pelo corredor enquanto fala no celular com alguém e bato ao meu lado.
- Vem aqui... Tá passando uma reportagem sobre basquete.
- Por que você está assistindo isso? - Ele questiona enquanto desce as escadas e aumento o volume.
- Eu só mudei de canal e deixei... - Ele vem até mim e senta-se ao meu lado. Pego a almofada bege e coloco no colo dele, onde apoio minha cabeça. Enquanto Justin olha a tevê, mexe em meu cabelo com as mãos livre.
- O que você acha que podemos fazer até irmos embora? - Pergunto.
- O que você quer fazer? Podemos sair para caminhar, ir almoçar fora, andar pelas pousadas, entrar em qualquer piscina, no mar, transar, andar de lancha... Sei lá.
- Eu acho que fica muito corrido para sairmos assim... Podemos ir caminhando até algum restaurante.
- Pode ser. - Ele concorda e vejo que está vidrado na tevê.
- E nós temos que...
- Shh! - Ele me interrompe e continua olhando para a tevê. - Espera. - Pego meu celular que estava ao seu lado e começo a curtir algumas fotos que aparecem na home das minhas redes sociais. Respondo algumas pessoas que me mandaram mensagens e logo vejo uma do meu pai.
"Como você está, filha? Estou pensando em te ver hoje! Está em casa?" - Jack.
Enviada há 3 horas...
"Oi, pai! Eu só estarei em casa no domingo de manhã... Estou viajando com o Justin. Pode passar em casa, eu adoraria" - Mellanie.
Fico tão perdida no fuso horário que não sei se ele está acordado agora. Eu queria ligar em casa.
- Que horas são em Moscou?
- Que horas são aqui? - Ele pergunta ainda vidrado na tevê.
- 10h26.
- 4 horas da manhã. - Ele continua assistindo a reportagem e bloqueio a tela do meu celular. - Pronto... O que você tinha dito?
- Eu disse que nós precisamos nos apressar... Podemos sair agora para caminhar, passear um pouco e já ficamos por lá para almoçar.
- Mas não é muito cedo?
- Até almoçarmos será tipo meio-dia.
- Huh, tá ok. Eu vou tomar um banho e podemos sair.
- Não, só troque de roupa... Nós tomaremos banho na volta.
- Tá, então vamos logo. - Eu me levanto e subimos as escadas para nos trocar.
Saímos caminhar pela ilha completamente deserta e marcante por sua calmaria. Passamos por duas pousadas e até paramos para tomar água de coco. Justin tirou algumas fotos minhas sem que eu pedisse e estava realmente muito calor...
- Esse restaurante parece bom. - Justin aponta. Era italiano. - Que tal? - Dou os ombros e, depois de darmos uma boa volta, entramos lá por volta do meio-dia, exatamente como eu imaginei. Almoçamos obviamente massa e até pedimos sorvete de sobremesa.
- As músicas que tocam aqui são meio... mexicanas, você não acha? - Ele pergunta e concordo.
- Não é muito do meu gosto.
- Nem do meu. - Ele responde. - Mas é diferente... Talvez seja questão de adaptação.
- Não sei. - Nego com a cabeça. Justin pede a conta e mostra seu cartão de crédito. - Será que tem algum lugar que venda barras de chocolate por perto? Eu quero muito uma.
- Deve ter naquele mercado da esquina. - Justin diz ao pegar seu cartão de volta. - Obrigado, boa tarde. - E logo saímos de lá de mãos dadas.
- Vamos lá... - Entramos no mercado e ele pega alguns pacotes de chiclete de uma marca desconhecida - ao meu ver. Pego duas barras de chocolate: uma branca, outra preta. Pego também uma garrafa d'água de 500ml e Justin pega um chá gelado de pêssego. Já que estou sem minha bolsa, ele paga com seu cartão e logo vamos embora de lá.
- Nós precisamos chegar logo, arrumar as malas e já sair, ok? - Ele diz.
- Ok... O Rick já está por aqui?
- Não sei. - Continuamos caminhando e o celular dele toca. Antes que eu veja, ele atende. Começo a andar mais à frente e observo toda a paisagem pela qual passávamos. Tiro algumas fotos e faço um vídeo em preto e branco, filmo o Justin e viro 360º com a câmera.
- Era o meu pai... - Ele diz assim que me alcança.
- O que ele queria?
- Você não ouviu a conversa?
- Não. - Começo a olhar as fotos que tirei.
- Ele queria saber o que está acontecendo, porque meus tios estão falando sobre o nosso casamento... essas coisas. Eu disse a ele que conversaríamos quando eu chegar em Moscou. Agora eu não estou a fim de falar sobre isso.
- Huh... Você não contou a ele?
- Deu tempo de contar a alguém? - Ele questiona com os braços abertos. Dou os ombros. Ele segura minha mão e continuamos andando juntos. Assim que chegamos em casa, entro no quarto e vou direto para o closet.
- Você pode escolher uma roupa para mim?
- Posso. - Respondo ao abrir a mala dele e pego uma regata preta, bermuda da mesma cor e uns vans vermelho. Pego uma cueca branca da Calvin Klein e entrego em suas mãos.
- Eu vou para o outro quarto. - Assinto. - Obrigado.
- De nada. - Encosto a porta do quarto, coloco meu celular para carregar e logo entro no banho. Tomo um banho rápido e tiro o excesso do meu cabelo com a toalha. Visto um vestido não tão curto, mas colado no corpo, rosa com detalhes na cor azul. Calço uma sandália bege e coloco meu colar de sempre. Tiro meu celular da tomada e abro a porta do quarto. Justin estava parado no corredor mexendo no celular, logo atende uma ligação.
Vou até o closet e termino de guardar as coisas nas malas: minha necessair, meu chinelo que estava jogado perto da porta e pego uma das sacolas que estava na mala do Justin.
- Veja se tem mais alguma roupa sua por aí. - Justin dá a volta no corredor e volta com duas camisas.
- Rick chega em cinco minutos.
- Mas já???
- Sim.
- Lave a louça então, por favor!!! - Peço ansiosa. - Eu tenho que dar uma geral nesse quarto, fechar as malas e conferir se esquecemos algo.
- Af, mas é um saco.
- Tem só alguns copos... Vai logo. - Ele resmunga e eu o empurro para fora. Justin desce as escadas e eu termino de arrumar nossas malas. A minha quase não fecha. Dou uma volta pelo segundo andar da casa à procura de coisas nossas e não encontro nada, aparentemente. Guardo meu celular, o carregador, meus óculos de sol e mais algumas coisas na bolsa do ombro. Arrumo a cama, as cortinas e apago as luzes. Abro a porta do quarto e vejo Justin atravessar a cozinha até a porta principal. Essa casa é bem grande, eu quase o perdi de vista.
- Pronta, Mellanie?
- Aham. - Respondo ao fechar a porta do quarto e Justin sobe as escadas pulando alguns degraus.
- Eu vou descer as malas então... - Ele para em minha frente.
- Eu não queria que fôssemos embora agora... - Digo a ele e Justin concorda.
- É, eu também não.
- Mas essa não é nossa vida. - Ele ri.
- Pode ser se você quiser.
- Por favor, não me iluda. - Ele faz uma carinha super fofa e me dá um selinho. - Obrigada por tudo, por essa viagem... Você é incrível.
- Eu sou. - Ele concorda. - Mas você também é. - Ele abre os braços para me abraçar e eu o aperto. - Eu amo você, Mellanie.
- Eu também amo você. - Respondo e ele me dá um beijo na bochecha bem forte.
- Pombinhos... Podemos ir? - Rick estava parado na porta. Ele nos faz rir.
- Eu vou descer as malas e você pode pegar as chaves da casa? Eu deixei no balcão.
- Sim. - Desço em sua frente e vou direto ao balcão. Pego as chaves e fecho as janelas. Justin me espera na porta e, assim que saio, tranco a mesma. É, foi uma viagem curta e incrível... O inesperado sempre vem quando nós mais precisamos. Cumprimento Rick com um beijo no rosto e coloco minha bolsa no banco de trás.
- E aí! Como foram de viagem? - Ele pergunta e Justin pega as chaves da minha mão.
- Foi muito bom... Justin adora me surpreender.
- É, foi meio louco o que ele fez.
- Meio? - Eu o vejo tocar a campainha da casa à minha diagonal esquerda. - Eu não acreditei quando me dei conta do que acontecia... Mas o Justin é demais.
- É, fico feliz que vocês tenham voltado.
- Você sempre defende as coisas que ele apronta! - Cruzo os braços e o vejo conversando com uma ruiva em frente à porta.
- Eu só faço o meu trabalho. - Ele ergue as mãos em defesa e abre a porta do carro. Justin volta.
- Podemos tirar uma foto antes? - Peço e ele concorda.
- Rick? - Justin diz ao entregar seu celular a ele e coloca os óculos de sol.
Damos alguns passos para trás e eu paro ao seu lado, ele passa o braço direito por minhas costas e deixa seus dedos presos em minha cintura. Eu dobro os braços em seu ombro esquerdo e sorrio para a câmera. Estava um sol do caramba.
- Eu preciso do meu óculos! - Falo ao me afastar e Justin me puxa para perto.
- Pegue o meu. - Ele me entrega e pisca várias vezes. - Mais uma.
Ele me dá um beijo no rosto na foto e sorrio, mais uma vez. Esse homem me faz muito feliz.
- Podemos ir agora, Mellanie?
- Sim! - Entro no banco de trás do carro. - Obrigada, Rick.
Justin entra no lugar do passageiro.
- Eu vou te mandar as fotos.
- Ok. - Logo saímos de lá e, assim que salvei as fotos, comecei a analisar a paisagem pela qual passávamos. Essa ilha é incrivelmente escondida do mundo, tão acolhedora... Justin sempre sabe escolher os lugares certos. Será que algum outro dia voltaremos para cá com as crianças? Eu acredito que não.
Aproveito o caminho para ligar em casa e sou atendida no terceiro toque.
- BOM DIA!!!
- Oi, querida.
- Te acordei?
- Sim... Tudo bem?
- Tudo ótimo. Só queria dizer que estamos embarcando agora.
- Oh, ok.
- Como estão a Vallery e o Brandon?
- Bem! Eles brincaram bastante ontem e o Brandon teve uma crise de choro... Acho que é porque eles estão sentindo muito a falta de vocês.
- Ahhh... - Lamento. - Chegaremos hoje à noite. Eu estou morrendo de saudades.
- Nós também. Boa viagem! Mande um beijo para o Justin.
- Mando. Beijos, mãe.
- Minha mãe te mandou um beijo.
- Fofa. - Ele diz. - Como estão nossos filhos?
- Dormindo... Brandon teve uma crise ontem, minha mãe disse que foi por sentir nossa falta.
- Eita... Eles não te veem há uma semana?
- Quase isso. - Digo ao encostar na janela e não demorou muito para chegarmos ao depósito de jatos particulares. Eram vários. Desço do carro e sinto uma brisa boa, mesmo com tanto calor.
Justin tira as malas do porta-malas e Rick vai até o jato para descer a escada com ajuda de alguns pilotos que estavam por lá. Justin coloca as malas ao meu lado e fecha o carro. Ele vem até mim e analisa a paisagem.
Tiro o celular do bolso e publico nossa foto tirada há pouco, postei aquela em que ele me beijava no rosto e logo coloquei a localização da ilha. Já estamos indo embora mesmo...
- Eu quero que você saiba que eu não voltei com você porque nós estamos aqui. Eu voltei por mim. É claro que essa viagem nos influenciou... Mas... - Ele coloca as mãos no bolso.
- Se tem uma coisa que você não é, é interesseira. Eu sei disso, Mellanie. - Ele pisca para mim. - Fico feliz que tenha gostado da viagem tanto quanto eu.
- Eu amei... Você é sempre tão incrível comigo. - Dou um beijo no rosto dele e Rick se aproxima. Justin leva as malas com ele até o jato e sou a última a subir as escadas. Olho ao redor e logo entramos no jato. Estava com um cheiro fresco, um ar mais gelado e Justin foi logo ligando a tevê. As malas ficaram no chão, quase presas em uma das poltronas. Deixo minha bolsa em cima do frigobar e Rick recolhe a escada.
- Prontos?
- Sim. - Concordamos.
- Ok... Faremos uma parada em mais ou menos cinco ou seis horas. Eu aviso vocês.
- Tá. - Respondo e ele entra na cabine. Justin tira o tênis e senta na cama de imediato.
- Ah, tudo o que vocês pediram está no frigobar. - Ele diz pelo microfone.
- Eu não pedi nada. - Olho para o Justin.
- Eu pedi. - Abro o frigobar e tinha um pouco de tudo... Peguei a barra de chocolate preto que estava na minha bolsa e comecei a comer. Ofereci ao Justin, que negou com a cabeça.
- Minha tpm ainda está forte... Eu quero comer umas três barras.
- Ei, calma. - Ele ri. - Você não vai comer tudo isso!
- Vou sim! - Brinco.
- Não vai.
- É claro que eu não vou. - Dou um selinho nele e guardo metade da barra no frigobar.
- Passageiros, preparar para decolagem. Decolagem autorizada. Apertem seus cintos. Boa viagem. - Rick diz e eu me seguro no Justin. Ele passa vários canais e deixa numa série, aparentemente, de comédia.
- Nós teremos tempo de sobra para conversar sobre o casamento, os planos, descansar... - Justin diz ao descer um pouco sua bermuda e deixa sua mão direita em minha coxa esquerda.
- Sim.... Mas agora eu só quero refletir um pouco sobre esses últimos dias. - Ficamos em silêncio por bons minutos... Justin mal mexeu no celular. Eu comecei a pensar nos meus filhos, na minha mãe em casa, no meu pai que irá me visitar amanhã, nessa viagem louca, na minha ida à Suécia, no trabalho, no Justin... - Você já parou para pensar em como seria nossa vida hoje se realmente fôssemos irmãos? - Ele puxa a respiração pensativo e logo arregala os olhos.
- Eu não gosto de pensar... Seria péssimo.
- Não poderíamos nos beijar, não poderíamos transar, não teríamos um relacionamento mais íntimo... Mas poderíamos ser bons amigos, tipo íntimos, mas não tanto.
- Eu não sou assim com a minha irmã. - Ele me olha.
- Ela é uma criança. - Ele sorri.
- Não pense sobre isso... É meio louco. - Justin completa. - Eu quase morri naquela época em que eu não poderia te tocar e nós viajamos para Miami.
- Oh, sim... foi louco. - Digo. - Mas eu sempre soube que, mesmo que fôssemos, não iríamos nos afastar com relação ao que sentimos um pelo outro.
- Eu gosto demais de tocar você como minha mulher. Irmã é outra coisa. - Concordo.
- Você gosta? Então toca. - Ele sorri para mim e sobe um pouco a mão em minha coxa, apertando a mesma com força nos dedos. Fecho os olhos por um instante e ele me dá um selinho lento.
- Eu amo. - Ele responde. - Ainda mais quando você usa vestido. - Ele lambe os lábios e reduz o volume da tevê. Eu me aproximo ainda mais dele, que coloca meu cabelo para trás e me puxa para um forte beijo. Começamos a nos beijar com intensidade e ele me induz a sentar em seu colo com as pernas divididas. Meu vestido subiu até minha cintura e ele me observou por completo. Fechei as janelas que ficavam em meu campo de visão e Justin desce as mãos por minhas coxas. - Você é linda. - Sorrio e inclino meu corpo. Eu o beijo no queixo e ele morde meu pescoço bem de leve.
- Você é lindo. - Justin beija meu pescoço com leveza nos lábios e morde em volta do meu colar, deixando-me completamente arrepiada. Eu realmente espero que as câmeras daqui estejam desligadas. - As câmeras estão desligadas? - Pergunto baixinho.
- Uhum. - Ele me dá um beijo nos lábios. Seguro seu cabelo e Justin me afasta para tirar sua regata. Ele a deixa no canto da cama e o avião inclina um pouco. Às vezes eu esqueço que estamos voando... Justin morde meu lóbulo e assopra o mesmo, causando-me um arrepio intenso. Fecho os olhos por míseros segundos e mordo seus lábios lenta, puxando-o com os dentes e Justin murmura conforme sobe meu vestido.
- Eu acho que podemos ficar sem sexo até o casamento... - Sussurro e ele nem pausa o beijo.
- Nem pensar. - Justin responde entre selinhos e me aperta nas coxas. - Não rola.
- Você só está dizendo isso agora porque estamos aqui, assim. - Apoio com os braços em seu peitoral e ele sorri. Arranho seu pescoço com as unhas e ele fecha os olhos arrepiado. Percebo que pisca lento involuntariamente.
- Talvez, mas não rola. Escolha outra hora para me dizer isso. - Sorrio e apoio com as mãos em seu peito, nas tatuagens. - Você já ficou ou ainda fica nervoso quando estamos em situações como essa? Assim?
- Com relação ao sexo ou no geral? - Ele encosta a cabeça no travesseiro.
- No geral.
- Nunca fiquei muito... Assim, eu sou tranquilo para essas coisas. Quando estamos em público eu fico bastante desconfortável, porque parece que eu não posso fazer o que sinto vontade, mas quando estamos à sós eu me sinto completamente relaxado... você fica nervosa?
- Não... - Nego com a cabeça. - No começo eu ficava um pouco... mas aí eu fui descobrindo que somos parecidos.
- Sim, de fato. - Ele concorda. - Acho que o nervosismo vem da excitação.
- Pode ser... É algo meio que indescritível.
- Sim. Faz parte do ser humano. - Ele diz ao deslizar as mãos em minhas pernas. - Agora, por exemplo, você está relaxada?
- Sim.
- Numa escala de 0-10.
- 7. E você?
- Também... - Ele responde e sobe as mãos por minhas cotas. - Tire esse vestido logo. - Ele tenta puxar a alça finíssima do mesmo e sorrio para ele. Rebolo de leve em seu colo, como se não fosse proposital, e Justin morde o próprio lábio. - Vai. - Diz sorridente e subo meu vestido pelo corpo, ainda sentada em cima dele. Passo o mesmo pelo pescoço e ajeito meu cabelo. coloco o vestido dobrado ao nosso lado e Justin fita meu sutiã sem piscar. Ele me puxa para mais perto e me vira na cama, fazendo com que eu ficasse por baixo, sem poder controlá-lo. Justin aproveita que estou esticada na cama e faz uma trilha de beijos do meu queixo até meus seios, ele beija entre os mesmos e tenta tirar meu sutiã com a boca.
- Agora você está mais relaxado? - Questiono para provocá-lo, que morde meu seio esquerdo e o chupa com força, tentando deixar qualquer marca. Murmuro.
- Eu estou louco. - Ele diz e abre meu sutiã com a minha ajuda.
- Então tire essa bermuda. O celular no seu bolso está me incomodando.
- O celular no meu bolso? - Ele diz intencionado. - Huh, ok. Eu vou tirar o celular. - Ele coloca a mão no bolso e eu ameaço apertá-lo ali. Justin contrai o corpo de imediato. - Você é ligeira. - Ele logo tira a bermuda e me faz rir. Era óbvio que ambos estávamos repletos de volúpia. Eu bagunço todo o seu cabelo conforme nos beijamos e sinto Justin pressionar seu corpo no meu. Ele toca meus seios com seu peitoral quente e puxo a coberta para que possamos ficar ainda mais tranquilos.
- Já pensou que louco se o Rick vem aqui agora. - Digo baixinho.
- Ele nos conhece o suficiente a ponto de não ser louco de fazer uma coisa dessas. - Justin me dá um selinho e eu arranho suas costas de leve, ele logo murmura. - Você está tão quentinha. - Ele diz ao beijar meu pescoço e fico ainda mais arrepiada. Justin se esconde debaixo da coberta e sei que não demoraria tantos segundos ali. Ele começa a beijar minha barriga e sinto sua língua em minha virilha. Justin desce minha calcinha e murmuro por sentir sua respiração tão próxima. - Shhh. Quietinha. - Ele passa a língua de leve em minha intimidade e gemo no mesmo instante. Por incrível que pareça, eu não esperava. - Quieta.
- Eu... estou. - Murmuro de volta e ele segura minhas pernas. Justin me assopra e não consigo manter minhas pernas quietas. - Jay... chega... - Eu odeio me sentir frágil perante a ele... Eu prefiro ao contrário. - Justin...
- Só um pouquinho, Rose. - Ele me deixa pior ainda. Solto completamente meu corpo e gemo baixo conforme ele se diverte. Justin morde minha virilha do lado direito e quase grito. - Eu sei que você gosta.
- Eu prefiro fazer isso com você. - Digo ao mexer em seu cabelo e ele, ainda debaixo da coberta, me enxerga perfeitamente. Eu sei que ele detesta ficar num ambiente completamente fechado. Eu estava ficando descontrolada com a situação. O que eu faço para ele parar? - É melhor você.... você parar. - Respiro fundo e eu já estava bem ofegante. Ele nem dizia nada, apenas se divertia conforme me enlouquecia aos poucos. Justin aperta minhas coxas e sinto seus dedos próximo a mim. Em questão de segundos, ele tem o que consegue e volta com o rosto para fora da coberta.
- Eu sou teimoso. - Ele diz com um lindo sorriso no rosto. - Eu amo cada parte do seu corpo, do seu jeito... - Nos beijamos por alguns segundos e ele logo tirou sua cueca. Percebo porque inclina seu corpo sob o meu cada vez mais e faz o que eu esperava há minutos. Justin me faz reagir com murmúrios e gemidos baixos... Ele também estava com a respiração completamente irregular. Eu já estava com calor. Empurro um pouco a coberta e Justin beija meu pescoço conforme morro aos poucos.
Acordo sem querer e logo procuro pelo meu celular. Eu estava coberta até o pescoço, com esse ar gelado ligado no mínimo e Justin dormia coberto até a cintura. Pego meu celular e... bem... não sei há quanto tempo estive dormindo. Talvez, uma hora?
SPOILER
- Você ficou aqui?
- Sim.
- Justin... Sabe... Eu não entendo... - Começo a pentear o cabelo e ele dá os ombros. - Você estava tão grosseiro há algumas horas. Por que tudo isso?
- Porque eu não sou obrigado a armazenar toda a sua raiva e não expressar a minha.
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