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História Behind The Secrets - third season - On our way


Escrita por: featollg

Capítulo 62 - On our way


Mudo de canal e começo a escolher um seriado para assistir. Justin continua dormindo e dou um beijo em seu ombro direito. Ele esconde as mãos debaixo do cobertor e eu fico mais próxima a ele. Coloco meu sutiã e subo o cobertor até o meu busto. Eu grudo com os braços nele e começo a acaricia-lo no cabelo. Justin suspira ainda dormindo e parece querer despertar. Ele resmunga e procura minha perna com a mão direita. Continuo mexendo em seu cabelo e ele parece relaxar novamente.

- Você é tão fofo assim, todo tranquilo... - Ele não reage. - Nem parece que surta por bobeira. - Ele abre um sorriso leve e dou um selinho nele. - Eu amo você. - Sussurro e ele sorri novamente.

- Eu também. - Responde em leitura labial todo preguiçoso. - Você está carinhosa... do nada... - Ele coça os olhos. - Aconteceu alguma coisa?

- Uhum... - Respondo e fico debaixo da coberta abraçada nele. - Carência. - Beijo sua bochecha e ele passa a mão direita entre minhas pernas. Fico mais de lado e ele fecha os olhos novamente.

- Eu estou morrendo de sono... - Ele diz todo mole. - Você está me dando ainda mais sono.

- Volte a dormir... - Digo ao dar um beijo em sua bochecha. - Eu acho que também vou tentar.

- Uhum. - Ele resmunga. - Mas eu queria que você me fizesse cafuné antes de dormir... - Ele resmunga. Assinto e dou um beijo em sua testa.

- Sim, amor. - Ele sorri e me abraça por debaixo da coberta. Dou mais um beijo nele, que me aperta e começo a mexer em seu cabelo com os dedos da mão direita. Estávamos muito próximos, muito mesmo. Toco meu nariz no seu e ele me dá um selinho de leve. Arranho seu couro cabeludo com as unhas e ele me da mais um selinho. - Está bom?

- Demais. - Ele responde num sussurro. - Eu gosto muito quando você faz isso. - Justin acaricia minha coxa e sela nossos lábios por dois segundos. - Eu quero muito te beijar, mas esse cafuné me dá muito sono. Muito mesmo.

- Então durma. - Dou um selinho demorado nele, que abre um sorriso e me beija lento, carinhoso. Justin sobe a mão por minha coxa até minhas costelas e vai me acariciando com lentidão. Ele sobe sua mão até meu rosto e acaricia minha bochecha com o polegar leve.

- Agora eu não quero mais. - Justin sussurra. - Ainda temos quantas horas aqui? - Ele pergunta ao me dar um selinho.

- 8, se não me engano.

- Caralho. - Reclama. - Eu vou dormir mais um pouco e então conversaremos sobre os planos do casamento, a empresa e o que mais precisar, pode ser?

- Sim. - Suspiro. - Nós vamos discutir...

- Para variar. - Ele diz olhando-me nos olhos e pisca lento. - Vamos deixar a discussão para depois. Aproveite o agora. - Concordo com ele e continuo fazendo-lhe cafuné. Justin dorme em questão de minutos... Parece uma criança. Às vezes eu ainda acho que ele é.

Tento pegar no sono novamente, mas demoro. Assisto tevê, tomo um pouco d'água e então consigo dormir...

- Babe... - Ele acaricia meu cabelo. - Vamos fazer uma parada daqui a pouco, dormimos bastante.

- Nossa...

- É, dormimos por mais duas horas. A parada será em quarenta minutos, se não me engano.

- Ótimo. Vamos parar onde?

- Provavelmente, em Vancouver. - Ele sorri. - Está com fome?

- Sim. - Justin senta na ponta da cama e abre o frigobar. - O que tem de bom?

- Biscoitos, lanche natural, maçã, pera, cookies com gotas de chocolate... chocolate em si, barras de cereal de banana e aveia... O que você quer?

- Pode ser um lanche natural e chocolate. - Ele logo me entrega e pega outro lanche natural para si. Justin pega uma garrafa de meio litro de coca cola e abre a mesma, logo toma alguns goles.

- Pode ser? - Aponta para a garrafa e afirmo com a cabeça.

- Sim. - Concordo. - Então... Nós dormimos bastante, né?

- Aham. É bom, porque assim não chegaremos tão cansados quanto na ida. Pelo menos eu fiquei muito cansado na ida... Agora está mais tranquilo.

- Deve ser porque você não está sozinho durante todo o voo de agora.

- É. - Ele ri. - Eu fiquei desesperado na ida... aquele lance da gravidez, de você não acordar.

- Gravidez? - Estranho.

- Do teste que eu achei na sua bolsa.

- Ah, sim. É, eu fiquei nervosa naquele dia e fiz por impulso... Meio óbvio que eu não estou.

- Sei lá. - Ele dá os ombros. - Eu surtei na hora.

- Fofo. - Digo ao piscar para ele e mordo mais um pedaço do meu lanche. - Mas então... sobre o casamento... O que você tem a me dizer?

- O que você quer saber?

- Tudo, óbvio. Eu quero saber tudo o que você planejou, lembrar o que já estava planejado... Nós acabamos de entrar em outubro.

- Ai. - Ele suspira fundo e morde mais um pedaço do lanche. Eu cruzo as pernas debaixo da coberta e reduzo o volume da tevê. - O salão está fechado, porque é aquele que tínhamos escolhido em março, bem distante da cidade, com piscina...

- Aquela casa que parece um salão?

- É meio que um mezanino, na verdade

- Huh. - Murmuro.

- Está fechado há dois meses, se não me engano... O cardápio e a cor da decoração ainda não foram resolvidos, porque eu achei que seria melhor você cuidar disso e não é algo que demora muito.

- Eu queria vermelho e branco. Acho a nossa cara. - Digo empolgada. - O que você acha?

- Acho daora. - Ele ri. - Eu não entendo muito desses detalhes. - Aí, a igreja está fechada para o dia 20 de outubro às 19h... - Concordo conforme ele fala e me bate um nervosismo intenso. Meu lanche quase escorrega das mãos e termino de comê-lo enquanto vejo Justin beber a coca.

- O que mais?

- Os convites... nós já tínhamos visto antes, não?

- Em março mesmo eu lembro que fomos até uma gráfica para resolver isso e eu fiquei entre dois modelos.

- Um todo vermelho e outro todo dourado, não era?

- Sim.

- Então, eu mandei fazer o vermelho. Imaginei que você gostaria mais...

- Sim!! - Respondo empolgada. - E quantos foram feitos?

- A lista dos convidados está confusa... É um saco resolver as coisas sozinho. Eu não sei cuidar de tudo isso... - Ele desvia o olhar. - Umas 100 pessoas.

- Só??? Na minha lista tinham quase 200.

- Como se nós fôssemos próximos de 200 pessoas atualmente.

- No início do ano, nós éramos... - Respondo mais retraída. - Temos que arrumar isso ai. Assim que chegarmos, eu quero que você me mostre a lista atual dos convidados e para quem os convites foram entregues.

- Eu só mandei entregar em São Francisco e em Stratford. Não achei necessário em Moscou ainda, porque isso nós podemos fazer.

- Huh... E os padrinhos?

- Os padrinhos? - Ele não esconde a surpresa.

- Você esqueceu que nós teremos padrinhos no altar???? - Falo assustada e ele se levanta.

- É... eu, não. - Justin vai até seu celular e desbloqueia a tela. - Eu, eu tenho a lista aqui com os quatro casais.

- Me diz os nomes então. - Ele começa a mexer no celular.

- Alice com o noivo dela... é.... a Shawnteal com.... O Jared com a Nicole, meu pai com a Anna... o seu pai com... é... - Reviro os olhos e ele bufa. - Eu não lembrei.

- Ah, você jura? - Cruzo os braços.

- Ah, foi mal!!! É muita coisa para resolver sozinho. Eu não dou conta.

- Pô, Justin. Como você entrega o convite para as nossas famílias sem dizer quem são os padrinhos?

- Eu esqueci, caramba.

- Senta aqui e traga esse celular. Vamos resolver quem serão os padrinhos agora. - Ele senta em minha frente e coça a cabeça. - São quatro casais, mais o casal de pais. Ou seja, cinco casais de cada lado.

- Tá. Meu pai vai com a minha madrasta.

- Minha mãe vai com o meu padrasto. - Ele anota no celular. - Meu pai... vai com a minha tia.

- Boa. - Ele concorda. - A Anna vai com quem?

- Nossa... verdade. - Fico de joelhos na cama e apoio com o corpo nos pés. - Deixe-a no canto enquanto vamos lembrando os nomes.

- O Ryan pode ir com a Adriele, o que acha? - Ele diz.

- Ah, pode ser... Eu não quero o namorado dela no altar mesmo.

- É, eu não ligaria se a namorada dele ficasse por lá. - Reviro os olhos. - Eu não curto loiras de farmácia.

- Que seja. Então, por enquanto, está assim: Anne com o Paul; Adriele com o Ryan; Jack com a ---.

- Por que a Adriele e o Ryan tem que estar do seu lado?

- Porque eu sou a noiva.

- Isso não tem nada a ver. O Ryan é meu melhor amigo desde quando eu nasci. - Reviro os olhos.

- Argh.. ok. Ryan e Adriele do seu lado.

- Então como está o meu lado?

- Você não está anotando?

- Mais ou menos. Isso é muito confuso.

- Tem alguma folha e uma caneta por aqui? Deve ser melhor. - Justin olha ao redor e se levanta. - Eu vou ao banheiro, procure, por favor. - Levanto-me e ele concorda ao ir até o quarto ao lado do banheiro.

- Achei. - Ele diz e logo abro a porta. Justin estava sentado na cama mexendo com o controle da tevê. Ele coloca numa música suave em volume moderado. - Vamos começar de novo. O seu lado primeiro. - Ele abre um caderno pequeno e começa a rabiscar.

- Tá. - Sento-me de frente para ele com as pernas cruzadas e Justin encara minha calcinha por alguns segundos. Ele morde os lábios discreto e finjo não perceber. - Anne e Paul. - Justin suspira e começa a escrever. - Meu pai e minha tia.

- O Jack poderia ficar do meu lado, você não acha?

- Não. Vocês mal conversam.... apesar de tudo.

- Mas ele foi meu pai por mais tempo.

- Não comece a pegar pesado comigo. - Retruco sentida.

- Eu não quis levar para esse lado... É porque eu cresci com ele.

- Eu sei, mas você acha que ele vai preferir qual lado?

- O da filha dele, óbvio. - Justin revira os olhos. - Tá.

- Minha mãe e o Paul.

- Ok.

- Alice com o Daniel.

- Daniel?

- Aquele cara lindo que estava no Havaí com a gente. - Justin me olha de imediato.

- Como você é engraçada.

- Eu não sei com quem eu posso colocá-la... Minha família é pequena. O Jack tem irmãos distantes com quem mal conversa. Eu mal os conheço... Meus avós não tem filhos homens.

- É... E se você colocá-la com o Chaz? Ele pode ficar do seu lado.

- Huh, pode ser... Anota aí.

- Olha: Jack com a sua tia, Anne com o Paul, Alice com o Charles, Adriele vai ficar do meu lado.

- Eu não acho certo.

- Eu não sei com quem posso colocar o Ryan! - Ele diz confuso. - Eu não sei resolver essas coisas.

- Olha... A JADE! - Falo alto. - Eu esqueci dela.

- Ótimo. - Ele aponta para mim. - Jade irá para o meu lado com o Ryan. Adriele fica do seu.

- Beleza. - Concordo. - Eu posso colocar a Adriele com o Logan, o que você acha? Eu falo muito com ele nos dias de hoje... Não diariamente, mas somos amigos desde que nos mudamos pra cá.

- O Logan? Eu não sabia que ainda conversavam.

- Não é sempre, mas eu gosto muito dele.

- Ok, se você quer... - Assinto. - Logan com a Adriele. Agora falta um casal.

- Eu queria um casal com quem fiz faculdade. Eles são muito legais comigo e sempre conversávamos sobre casamento.

- Nomes?

- A Camila e o Brad! - Falo ao tocar sua perna. - Você os conhece.

- Oh, sim, o Brad é o canadense, certo? O cara é demais.

- Sim, ele mesmo! Logo quando eu parei com a faculdade já tinha em mente que eles fariam parte do nosso casamento.

- Mas você fala com eles?

- Bastante. - Assinto. - Na verdade, eu falo com muita gente, Justin.

- Ok... Então vamos recapitular: Anne com o Paul. - ele começa a contar no dedos -, Jack com a sua tia, Alice com o Charles, Adriele com o Logan e Camila com o Brad. - Assinto. - Fechado?

- Fechado.

- Agora vamos para o meu lado. - Pego o caderno das mãos dele. - Meu pai com a minha madrasta.

- Jeremy e Erin... - Escrevo. - Ok.

- Anna com... com quem eu posso colocar a Anna?

- Vamos deixar a Anna em aberto. Não é fácil lembrar das pessoas assim, de primeira.

- É. Ryan com a Shawnteal.

- Ok.

- Stacey com o Nolan. - Reviro os olhos.

- Só porque eu falei do Daniel...

- Só porque você falou do Daniel. - Ele repete. - O Nolan vai com a namorada dele. Somos amigos.

- Ela é até que simpática.

- É. - Ele concorda. - Como está ai?

- Jeremy com a Erin; Anna sozinha; Ryan com a Shawntel; Nolan com a namorada;

- O Bryan com a esposa dele, a Elisa. - Assinto. - Acho que só...

- E a Anna? - Pergunto.

- Eu não faço ideia de quem pode ir com ela. Eu pensei que o Dimitri poderia ser meu padrinho, mas, cara... sei lá.

- Chama o Gregório.

- Nem ferrando. - Ele revira os olhos. - Cara trouxa.

- E o Dimitri?

- Oh, verdade! Mas não fica muito estranho? - Ele questiona ao trocar de música e coloca numa eletrônica.

- Ah, sei lá... Podemos deixar provisoriamente. Assim que chegarmos em casa, confirmaremos.

- Ok. - Ele concorda. - Então, por enquanto, é isso? São cinco casais?

- Sim. Você vai entrar na igreja com a Anna?

- Vou.

- Ok. E temos que ver a roupa das crianças... Eles entrarão com a aliança.

- Sim. O do Brandon eu vejo rápido, no mesmo lugar do meu terno.

- O da Vallery eu também posso resolver... - Concordo. - O que mais precisamos anotar sobre os convidados?

- Eu não sei de mais nada, Mel. - Ele coça a cabeça. - Podemos parar um pouco? Estou cansado e cada vez mais confuso. - Ele tira o caderno do meu colo e o coloca em cima de uma das poltronas mais próximas.

- Huh, ok. - Concordo e pego o controle da tevê. Tiro das músicas e volto a rolar os canais aleatoriamente. Deito com a cabeça nas pernas dele, que desliza as mãos por meus braços e ao redor do meu sutiã.

- Ótima posição.

- Eu só estou deitada. - Digo olhando para ele. Justin sorri ao dar os ombros e estica as pernas, logo abre um pouco as mesmas.

- Deite-se ao meio. - Faço o que ele diz e deito-me com o corpo entre suas pernas. Deixo cada braço em uma de suas coxas e fico um pouco desconfortável com a cabeça.

- Se for para você me deixar desconfortável, controle-se.

- Eu estou tentando. - Ele responde. - Relaxa.

- Quem tem que relaxar é você. - Olho para ele e volto a mudar os canais. Justin começa a mexer em meu cabelo e percebo que não tira os olhos do meu sutiã.

- Jay.

- Huh.

- Para. - Ele olha para a televisão. - Caramba, eu já te disse que você tem que ter autocontrole.

- Eu não posso mais olhar e reagir involuntariamente, é isso?

- Não foi isso que eu disse.

- Você está desconsiderando o fato de que resolvemos essas coisas sobre o casamento e eu fiquei numa boa? Eu só estou olhando para os seus seios. Eu não vou fazer nada agora. - Sorrio para ele e toco seu rosto com as mãos, de ponta cabeça.

- Eu esqueci. Tá ok. Desculpa. - Ele pisca para mim e volta a mexer em meu cabelo. Justin me manda um beijo de longe e me divirto enquanto passo as unhas em suas pernas. Ele fica arrepiado e continua mexendo em meu cabelo.

- Depois você ainda quer que eu me controle.

- Não quero não... Relaxa. - Ele aumenta o volume do seriado que passava e fecho os olhos por um instante. Sinto seus dedos ao redor do meu sutiã e ele tenta colocar as mãos por dentro. - Você está me assediando na cara dura?

- Estou. - Ele responde sério. - Você merece.

- Obrigada. - Respondo olhando para ele, que coloca as mãos em meus seios e acabo abrindo meu sutiã atrás, na intenção de facilitar para ele o que quisesse fazer agora.

- Obrigado. - Ele diz. - Você está sendo muito gentil.

- Eu sempre sou. - Digo sorridente e murmuro para mim mesma. Justin aperta ambos os meus seios com as mãos firmes e dói demais. Estou de tpm, mil vezes mais sensível. Suspiro fundo e ele deixa os dedos mais leves. Não reclamo. Fecho os olhos mais uma vez e sinto sua ereção se manifestar pela milésima vez.

Posiciono minha cabeça mais ao lado direito de sua coxa e ele desce as mãos por minha barriga.

- Eu te amo. - Ele diz num sussurro e beija minha mão esquerda.

- Eu também amo você. - Respondo com o mesmo tom de voz, saio de seu colo e olho para ele com as mãos apoiadas na cama. Justin encara meus seios mais uma vez e sobe o olhar até meu rosto. Eu me aproximo aos poucos, inclinando meu corpo, e ele sorri pelo canto da boca, discreto, direciona seus olhos aos meus lábios e eu o beijo com total intenção. Sento-me em seu colo com as pernas divididas e ele me deixa completamente arrepiada, com volúpia, vulnerável. Sem quaisquer palavras, nos beijamos por longos e duradouros minutos. Ele aperta minhas costas e colo meu corpo no seu.

- Preparar para pouso. Faremos escala em Vancouver, no Canadá. - Ele se afasta de imediato. - Pouso autorizado pela torre de comando da cidade. Por favor, apertem seus cintos de segurança e desliguem quaisquer aparelhos móveis. - Aproveito os poucos segundos e recoloco meu sutiã. Justin fica com a cabeça na janela, olhando para o nada. Procuro pela minha roupa e visto o vestido. Passo as mãos no cabelo e, assim que começamos a pousar, eu me seguro no Justin e ele na cama.

- Eu odeio essa sensação de pousar... Me deixa enjoado.

- Eu acho normal... Até curto. - Digo a ele e curto a sensação de estarmos pousando, o avião acelerando cada vez mais e então sinto que tocamos o asfalto.

- Eu estou enjoado. - Ele diz ao fechar os olhos.

- É só você olhar para um ponto fixo e relaxar. - Direciono seu queixo ao pé da cama e ele começa a olhar fixamente. Enquanto o avião reduz a velocidade, procuro pelo meu celular. Encontro o meu e o do Justin numa das poltronas perto das malas. Pego a bermuda que ele estava antes e jogo na cama. Justin espera o avião parar completamente e veste a mesma. Coloco minha rasteirinha nos pés e deixo o chinelo dele ao lado da cama. - Passou?

- Mais ou menos. Tem alguns chiclete aí?

- Tem... - Pego a minha bolsa e abro a mesma. Tiro um chiclete de menta e jogo para ele, que começa a mascar.

- Pousamos. Nossa parada será de 10 minutos. - Rick diz distante e logo abre a cabine.

- Nossa, que canseira. - Falo para ele.

- É... Já foi metade da viagem! Vamos nos encontrar com o piloto Benée.

- Oh, sim. - Justin diz ao ficar de pé e Rick coloca a escada no avião com ajuda de alguns funcionários que já estavam no chão.

Puxo Justin pela mão e descemos as escadas sem pressa. Estava ventando bastante, a temperatura amena. Não estava nada calor.

- Vista uma camisa!! Está um pouco frio.

- Eu estou normal.

- Uma camisa, por favor. - Peço e ele revira os olhos. - Se não você ficará resfriado.

- Eu estou acostumado com essa temperatura.

- Há quanto tempo você não fica mais no Canadá? Oh, anos. Então, vai.

- Mel, que saco. - Ele resmunga e sobe as escadas novamente. Tiro meu celular do modo avião e olho minhas redes sociais, o horário é automaticamente arrumado e eu estou confusa... Aqui são 16h, mas era para ser mais tarde, não?

- Pronto, mãe. - Justin grita enquanto desce as escadas e faço um joia de longe para ele.

- Parabéns. - Respondo sorridente.

 

SPOILER

- Mellanie, não dá.

- Você tem ideia da conversa que estamos tendo? Como eu vou reembolsar mais de 50 mil reais?

- Para onde iríamos?

- Eu não vou falar. Você só pode estar de brincadeira com essa ideia louca. Não dá pra cancelar.

- Claro que dá! Me passa os contatos que eu cancelo. - Ele ri e puxa a respiração.

- Você é surtada. Eu não vou te passar nada e você não vai cancelar.

- Alguém vai ter que cancelar.

- Como que eu vou cancelar três viagens de uma vez só pra daqui duas semanas?


Notas Finais


Boa noite!!! Minha vida tá uma correria e não ando tendo tempo pra absolutamente nada... Tristeza imensa por essa fic estar acabando de vez :((((
Prometo não enrolar, ok? Só esse cap que foi meio pequeno porque eu realmente to na correria. Beijossss


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