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História Behind The Secrets - He is so gorgeous


Escrita por: featollg

Notas do Autor


Boa leitura!!

Capítulo 22 - He is so gorgeous


- Uau... - Falei sem saber o que dizer. - Eu não tenho nada com ele. - Desviei o olhar das duas, para que parassem de falar sobre isso. 

- Mas vocês estão ficando? - Lissy insistiu no mesmo assunto.

- Podemos parar de falar sobre isso? - Falei já impaciente. Elas ficaram em silêncio, e fiquei pensando nisso. Logo o sinal bateu, e voltamos para a sala. Justin andou atrás de mim, e pegou discretamente na minha cintura. Não reagi e fui para a minha carteira. Ele veio atrás de mim e ficou agachado, enquanto os outros da minha fileira não entravam. 

- Por que não podemos deixar claro que estamos juntos? - Falou baixo, olhando-me nos olhos, com aqueles óculos escuros. 

- Não estamos juntos. - Falei séria, por ainda estar com a ideia na cabeça, de que ele disse aos outros que estamos namorando. 

- Estamos sim. - Insistiu. - Não entendo porquê você sempre diz isso. - O único motivo pelo qual eu sempre digo a mesma coisa, é porque eu quero que ele me diga o que realmente quer comigo, e o que quer.

- Mas nós não estamos juntos Jay. - Falei para que ele concordasse que realmente não temos nada sério. 

- Estamos sim. 

- Por que você disse para os outros que estamos namorando? - Ele olhou-me surpreso, e voltou para a sua carteira, sem dizer nada. O que foi isso? 

O professor de biologia entrou na sala, e começou a explicar a matéria para a prova de semana que vem. Nada mais chato do que ouvir ele explicando essas coisas. 

Assim que bateu o ultimo sinal, saí às pressas da sala com a Adriele, e fomos até o nosso armário. 

- A Lissy é a fim do Jason. - Ela disse em um tom calmo.

- Sério? - Falei surpresa. - Então foi por isso que ela ficou me fazendo todas aquelas perguntas. - Bati a porta do meu armário irritada.

- Sim. Ela ainda veio me dizer que já tentou dar em cima dele. - Revirou os olhos. 

Senti as mãos fortes do Justin pegando na minha cintura, e ele me puxou para perto. Adriele nos olhou sorridente e não disse nada.

- Até depois Dri. - Abracei-a, que cumprimentou o Justin. 

Saímos juntos do colégio e fomos até o carro dele. Assim que entrei, os garotos da nossa sala ficaram nos olhando, e o Jay acenou para eles todo falso.

- De onde você tirou que eu disse para alguém que estamos namorando? - Falou ao finalmente tirar os óculos, e deu a partida.

- Você não disse? - Falei ao cruzar uma das pernas, deixando o pé para fora do banco.

- Eu não disse exatamente isso. - Falou segurando a risada.

- Como assim Justin? O que você disse? - Falei apreensiva. 

- Por que toda essa surpresa? Não entendo porquê você não quer ficar comigo. - Falou manso, tentando mudar o assunto.

- Não mude o assunto. O que você disse? - Insisti para que ele dissesse.

- Eu só comentei que nós estamos, sei lá, juntos. - Falou ao dar os ombros.

- Você falou isso para aquela Tiffany, não foi? Ah, como eu não suporto aquela loira falsa. - Falei irritada, e perdi o controle das palavras.

- Toda essa implicância com a Ti, só porque eu a comi e o Logan também? - Falou rindo, e desviou o olhar do meu, tentando esconder sua risada.

- TI? - Falei alto. - É assim que você chama aquela loirinha lá?

- Calma babe. - Continuou rindo, e paramos no sinal vermelho, que foi quando ele aproveitou para rir de verdade. - Você tem ciúmes dela?

- Huh, mas é claro que não. - Foi aí que eu percebi, que eu realmente morria de ciúmes dela. Óbvio que eu neguei. O que mais eu poderia dizer? Não quero que ele pense... ou saiba que eu sinto mais ciúmes do que o normal.

- Sim, você está com ciúmes. E isso significa que você se importa comigo. Se você se importa, por que não podemos anunciar para os outros que estamos juntos? Porra Mel, já faz quase um mês que estamos nessa. - Como ele quer dizer aos outros que estamos juntos, se realmente não temos nada? O problema é que, parece que ele não entende, que quando eu digo que não temos nada, é porque não é nada oficial, e não houve um pedido ou qualquer coisa parecida. Ele não entende isso, e leva o que eu falo como um 'não quero nada com você', o que não é verdade.

- É claro que eu me importo com você. Mas você não entende que, não podemos anunciar ou espalhar por aí, algo que não existe. - Falei da maneira mais óbvia, para que ele me entendesse.

- Existe sim. - Persistiu que temos algo, e resolvi não responder. - Você quer algo realmente oficial, é isso? - Falou olhando-me, e logo voltou a prestar atenção no trânsito.

- Se você quer oficializar, depende de você. Eu só acho que, você tem que pensar muito no que anda acontecendo, porque eu não quero acreditar e quebrar a cara. - Falei tudo de uma vez, antes que acabasse me arrependendo de quase dizer a ele que eu queria algo sério. 

No começo, eu confesso que não queria, não mesmo. Mas agora, parece que tudo de ruim que eu pensava sobre ele, estivesse amenizando, porque eu estou começando a conhecer, e me acostumar com o verdadeiro 'ele'.

- Não depende de mim. Se eu estou dizendo que quero que todos saibam, é porque eu gosto de você, e sei que dará certo. - Algo nele é obscuro, que o faz nunca dizer a palavra amor, mas sim, gostar, se importar. Qual a dificuldade de ser sincero?

- Gostar é uma palavra fraca, para definir um relacionamento sério. - Ele estacionou em frente à sua casa e não respondeu. Apenas desci do carro, e coloquei todo o meu material no meu carro, tirando-o da garagem dele, para estacionar em frente à casa da Alice. - Pense nisso. - Fui até ele, que assentiu sem resposta e deu-me um lento beijo, e um forte abraço.

Caminhei até a casa dela, e toquei a campainha, esperando que abrisse a porta. Para a minha surpresa, foi a minha tia quem abriu, e logo sorriu ao me ver.

- Mellanie! Que saudades de você, querida. - Abracei-a forte, que sorriu.

- Saudades de você tia. Como foi a viagem? - Falei ao entrar na sala.

- Foi ótima, mas agora eu estou de férias, por pelo menos um mês. - Falou aliviada, por provavelmente ficar sem fazer nada o dia todo. - Mas e você, como andam as coisas?

- Tudo muito bem. Você falou com a minha mãe desde que chegou? - Sentei-me no sofá, e prendi o cabelo de qualquer jeito.

- Ela passou aqui hoje cedo, e queria saber se você realmente havia passado a noite na casa do lado. Quem mora lá? - Falou curiosa. Pelo menos, a minha mãe ainda não comentou com ela sobre o Justin.

- Um amigo. O Jason. A Alice conhece ele. - Falei pouco perdida nas palavras.

- Amigo? - Disse em tom de ironia. - Ah sim. Enfim, você provavelmente veio aqui para falar com a Lice, não? - Riu.

- Sim, e não. Que bom saber que você voltou dona Nine. Mas, cadê ela? - Falei olhando ao redor, e nem sinal da minha prima.

- Ela disse que voltaria mais tarde hoje, mas que era para você esperá-la. - Falou ao ir até a cozinha. - Quer almoçar?

- Huh... Vamos para a minha casa tia! Eu te levo, e você aproveita para passar a tarde comigo. - Eu não sou muito de ficar contado tudo para a minha família, ou melhor, a minha tia, que é praticamente a minha única família, mas eu gosto muto dela, e queria fazê-la companhia, conversar, e lembrar de momentos de quando era criança. A Nine quase nunca me entende, mas é um pouco mais compreensiva que a minha mãe, o que é ótimo, de um certo ponto de vista.

- Tudo bem. Eu vou com o meu carro, porque mais tarde eu tenho que fazer algumas compras, aí eu já vou direto. - Dei os ombros, e esperei-a na porta que dava para o jardim. Olhei para a casa do Justin, e rodas as janelas estavam abertas, mas nem sinal dele. Deve estar fazendo as coisas do sei trabalho misterioso. 

Fomos para a minha casa, e como já era de se esperar, minha mãe ainda estava no trabalho. Pelo menos, a minha tia pode me fazer companha até anoitecer, e me ajudar a estudar para química, já que ela é ótima.

Passei toda a tarde estudando para todas as matérias possíveis, com a minha tia. Nada mais chato no mundo para se fazer durante uma tarde sem parar.

- Chega tia. - Empurrei os cadernos para longe. - Não aguento mais estudar. Não sirvo para isso. - Rimos e ela concordou.

- Estranhei você ter estudado quatro horas sem reclamar. Que avanço Mellanie. - Falou sarcástica, e levantou-se indo até o quintal. Permaneci sentada, e aumentei o volume da tevê. Fiquei assistindo o jornal da noite, enquanto pensava em algo para fazer. Foi aí que o Justin me veio à cabeça. Não nos falamos desde que cheguei em casa. Talvez, ele ainda deve estar pensando no que eu disse quando saí de lá. Eu só fui sincera. Realmente, quero saber o que ele sente por mim, porque ele vive enrolando e diz que eu sou importante, as vezes desmente tudo, vez ou outra fala que eu sou incrível. Custa definir tudo isso em apenas uma palavra, um sentimento? Não deve ser tão difícil assim. Eu, por exemplo, cheguei a conclusão de que estou mesmo apaixonada por ele. Foi tudo tão de repente, que só consegui perceber isso agora. Isso não é nada legal, ou bom. Tenho certeza que o que eu sinto por ele, é muito mais forte e concreto, do que ele diz sentir por mim. Não posso deixar ele perceber isso tão cedo. Ou melhor, ninguém pode suspeitar disso tão cedo. Se a minha mãe souber, no mínimo, ela surta, porque pelo que eu percebi, ela não é nada a favor de que eu me envolva com ele, sem ao menos conhecê-lo. A Alice parece não ir muito com a cara dele, apesar de tê-lo achado maravilhoso quando o viu pela primeira vez. O Logan é amigo dele, mas é um homem, então não tem uma opinião muito válida. A Lissy é afim dele, o que me irrita profundamente, e eu espero que ele nunca saiba. Assim, só a Adriele me apoia, e quer me ver feliz com ele, acredita que possa dar certo, sem ao menos termos tentado algo sério.

Ele pode dizer o que quiser, mas eu não acho que consiga manter um relacionamento sério comigo. Eu entendo que, já faz quase um mês que estamos nessa enrolação, mas isso é bom tanto para mim, quanto para ele, porque precisamos nos acostumar com a ideia de viver um com o outro, já que somos tão diferentes, porém tão similares, que isso me assusta às vezes.

Só de parar para pensar nele, minha cabeça já fica toda embaralhada, e milhares de acontecimentos me surgem à cabeça, como no dia em que ficamos pela primeira vez, quando ele ficou irritado na praia, quando tivemos nossa primeira noite juntos, e fatos do dia a dia. Naquela noite, na casa dele, foi como se não amássemos um ao outro, foi uma noite realmente de sexo, e não de amor. Será que ele continua com esse pensamento em mente? Quero dizer, de fato, ele não consegue me ver com outros olhos, como uma futura namorada, ou um amor para a vida toda. Isso é apenas uma ilusão que cresce na mente das garotas. Uma completa injustiça, porque quase todos os homens neste mundo, não conseguem entender este ponto de vista, ou expressar algo parecido. Por isso, eu precido agir pela frieza, do que tentar ser toda fofa, carinhosa e quebrar a cara horas depois. Dispenso esse tipo de tristeza.

Quando eu começo a pensar no Jay, é como se todos os outros assuntos e acontecimentos no mundo - que não o envolvesse, sumissem da minha memória, como uma lavagem cerebral. É esse efeito que ele causa, sem ao menos estar presente, apenas quando a imagem dele me vem à cabeça. Fecho os olhos com força, e é como se eu pudesse vê-lo aqui, reclamando de algo - para variar, e dizendo que gosta muito de mim, e se importa. Eu quero ouvd algo diferente, quero que ele sofá que me ama, e não imaginava que pudesse se apaixonar por alguém assim. Sei que parece uma ilusão, mas ele tem que pensar algo relacionado a isso, porque se não nós não estaríamos juntos. Ok, chega de quebrar a cabeça batendo na mesma tecla. Preciso para de pensar nele, ao menos um segundo. 

Queria sair de casa, ir a algum lugar, mas onde? Espiei da porta, e a minha tia estava assistindo tevê na sala, enquanto conversava com alguém ao celular. 

 

- Mãe? Que horas você chega?

- Estou chegando querida. Por que?

- A tia Nine está aqui desde tarde. O Paul também vem?

- Não. Ele tem que resolver umas cosias na casa dele. Ok. Cinco minutos e estarei ai.

- Ok.

 

Desliguei e guardei-o no bolso. Gosto de conversar com a minha mãe a minha tia ao mesmo tempo, mas quando a Alice também está presente, porque somos a nossa família, apenas nós quatro, conversando sobre assuntos que todas entendem, e riem. Isso sim, é família. Apesar que, eu sinto uma enorme falta dos meus avós, e principalmente do meu pai. Quem sabe, ele possa estar por ai no mundo, em qualquer lugar, mas pelo menos, vivo e feliz. Não gosto muito de ficar pensando nele assim, do nada, mas eu não controlo. Minha mãe proibiu o nome dele, e principalmente citá-lo mesmo que por uma vez. Eu sempre falo ''a palavra com J'', porque é a inicial do nome dele, e ela liberou só assim. Estranho, não?!

Quando finalmente consegui parar se pensar nele, sai do quarto e vi minha mãe parada na porta da sala, conversando com a minha tia. Desci as escadas correndo e fui até elas.

- Oi mãe. - Abracei-a, que sorriu simpática e apoiei com os braços em seus ombros. 

- Você estudou Mellanie? - Rapidamente assenti e minha tia interferiu.

- Ela passou quatro horas estudando. - Falpu para impressionar minha mãe, que parecia pasma.

- Você merece uma recompensa. - Amo presentes. - Que tal, irmos jantar fora? Sem o Paul. - Adoro quando ela inventa de saímos só erre mulheres, porque o Paul é uma ótima pessoa, mas eu gosto de conversar com a dona Anne sem a presença dele por perto.

- Nem casaram e já o está deixando de lado? - Disse a tia Nine, rindo. Realmente, ela e o Paul estão juntos há cinco anos. Muito tempo sem ao menos falar sobre casamento. 

- Finalmente. - Falei alegre. - Vamos também tia? Esperamos a Alice se arrumar e podemos ir. - Empolguei-me e subi as escadas correndo. - Eu já vou me arrumar.

As duas riram, e entrei no meu quarto. Fechei a porta e peguei uma roupa mais formal. Calça jeans bem escura, uma sapatilha mais social e uma blusa com uma frase estampada, seguida por um cinto marrom. Deixei tudo em cima da cama, e fui para o banho. Eu estava animada, porque eu e a minha mãe quase não temos um bom tempo para sair juntas, a não ser para almoçar e jantar fora nos finais de semana, mas junto com o Paul. Não tenho nada contra ele. Aliás, o amo como um pai, mas tenho que ter ao menos um dia na semana para passar com a minha mãe. Queria tato que ela soubesse sobre o Justin, e aceitasse.

Sequei meu cabelo e fiz uma escova rápida. Fiz minhas higienes e passei rímel para erguer os cílios e dar um brilho e um batom rosado. Nada muito exagerado ou forte. Abri a porta do quarto, e pelo jeito, as duas ainda estão se arrumando. Chamei o Jay e pedi para que ligássemos o FaceTime, apenas para conversar um pouco. Ele deve ficar tão sozinho naquela casa. Assim que sua imagem apareceu, coloquei os fones de ouvido, e ele estava sem camisa, com uma touca branca e shorts da mesma cor. Eu nunca o tinha visto de branco. 

 

- Boa noite babe. - Falou sorridente, e parecia estar deitado em algum sofá. - Você está maravilhosa.

- Boa note Jay. - Falei sorridente, correspondendo ao seu elogio. - Obrigada.

- Onde você está indo? - Arqueou a sobrancelha esquerda e sorriu. 

- Jantar com a minha mãe, minha tia e a Alice. - Faldi descontraída, e levantei para fechar as janelas, ainda segurando o celular. 

- Huh, vai falar sobre nós para elas? -Falou  percertido e riu. 

- O que você quer que eu fale? - Olhei-o risonha, que sentou-se e lambeu os lábios. 

- Diga que... - Desviou o olhar pensativo, olhando-me distante. - Eu sou um homem gostoso e seria bom se elas gostassem de mim. - Falou sério, o que me fez rir descontrolada. 

- Como você pode ser tão convencido? - Continuei rindo, e ele deu os ombros, com um sorriso largo. 

- Eu só fui sincero. - Disse. Ouvi a voz da minha mãe, que estava parada em minha porta, e tirei o fone para poder ouvi-lá. 

 

- Está pronta Mellanie? - Falou esperando minha resposta. - Nós já vamos. 

- Sim mãe. - Sorri. - Só estou falando com o Jason. - Ela assentiu e desceu as escadas.

 

- Era a minha mãe. Eu já vou sair. - Falei ao me levantar, e desliguei a tevê.

- Tudo bem. É estranho te ouvir me chamando de Jason. 

- É estranho para mim também. - Sorri e mandei um beijo para ele, que retribuiu.

- Bom jantar, e pense bem no que irá dizer sobre mim. - Sorriu e desliguei com ele.

 

Guardei o celular no bolso, e sai do quarto às pressas. Minha ria estaa saindo de casa, e minha mãe guardando algo em sua bolsa.

- Você e esse tal de Jason... estão namorando? - Falou descontraída, e passou um gloss. 

- Não. Estamos apenas ficando. - Respondi em um tom calmo, para que ela não achasse que eu poderia estar mentindo.

- Há quanto tempo? - Saímos de casa, e entrei no banco de trás do seu carro. 

- Três semanas. - Falei baixo.

- Estão falando daquele garoto bonito? Que mora do lado de casa? - Minha mãe assentiu, e elas olharam uma para a outra, como se estivessem pensado na mesma coisa. Qual é, elas não são tão jovens assim! - O tal do Jason?

- Você já o viu tia? - Falei curiosa.

- Já, mas não muito de perto. Ele é realmente muito bonito. - Falou sorridente.

- Ele é maravilhoso. - Falei sem pensar, e a voz dele me veio à cabeça. - Você acha que, daria certo? Nós dois? - Antes que a minha tia pudesse responder, minha mãe sentiu a necessidade de interrompe-la.

- Tenhos que conhecê-lo antes Mellanie. Vai com calma. - Falou para que eu parasse de me empolgar, e eu não gostei disso. Apenas suspirei, e esperei que chegássemos ao restaurante. Como esperado, fomos ao shopping, que nada mais é, do que muito longe da minha casa, porém perto do hospital da minha mãe.

Descemos do carro e entramos todas juntas. Alice já estava sentada em uma das primeiras mesas, mexendo no celular. Há tantos dias não conversamos, que senti saudades dela. Corri abracá-la e sentei-me ao seu lado, deixando as duas de frente para nós.

- E aí prima, como andam as coisas? - Falou ao bater com o ombro no meu, esperando que eu falasse sobre o Justin.

- Tudo ótimo. - Rimos ao mesmo tempo. - E com você?

- Também. Conheci um cara tão legal esses dias, e além de tudo, ele é lindo. - Falou provavelmente enquanto pensava nele.

- Huh. Pegou, é? Qual o nome? - Sussurrei, para que elas nãi ouvissem nossa conversa.

- Ainda não. Justin! Lindo nome, não acha? - Meu corpo gelou completamente quando ela disse esse nome, e a única coisa que me veio a cabeça, foi o Jay.

- É... Justin... nossa. É mesmo. - Falei gaguejando, ao tentar parecer descontraída.

- O que foi? Falei algo que não deveria? - Falou confunsa e neguei com a cabeça.

- Nada. Eu só... só estava pensando em algumas coisas. - Tentei parar de pensar nele, e voltamos a conversar sobre os últimos acontecimentos.

- Só me responde uma coisa. - Assenti antes que ela continuasse. - Quantas vezes vocês já transaram? - Ri e escondi o rosto no cardápio.

- Uma vez. - Falei em um fio de voz. - Não comece a reclamar, porque eu sei o que estou fazendo.  

- Espero que saiba mesmo, porque você não faz ideia de quem ele é.

- Por que você disse isso? Eu sei sim. - Falei intrigada.

 

SPOILER

 

- O que viemos fazer aqui? - Falei ansiosa, olhando ao redor. Ele apenas pegou na minha mão, e andamos pouco pela trilha, parando quase no meio. A iluminação estava realmente linda. 

- É... como começar. - Falou olhando para o lado, e parecia apreensivo. Ele engolia seco a cada segundo, e estalava os dedos, demonstrando nervosismo. - Primeiro, eu sei exatamente o que estou fazendo. - Apenas assenti, sem entender muito bem o que ele quis dizer com isso. 

- Você está bem? 


Notas Finais


Cara, que fofas vocês comentando <3 Obrigada mesmo! Fico feliz que estejam gostando.
PS: Irei responder 5 pergutas sobre o que vocês quiserem saber sobre a fic ou sobre a minha pessoa, então podem perguntar nos comentários ou pelo twitter mesmo, que assim que eu responder todas de uma vez, mando para vocês. Beijo!


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