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História Beija-me - Resolução


Escrita por: _sak_

Notas do Autor


Olá para todo mundo!!!
Olha só quem resolveu dar o ar de sua graça: EUZINHA AQUI!!!

Gente, um aviso importantíssimo: eu infelizmente me esqueci de acrescentar as cenas SasuSaku lá no resort nos dois últimos capítulos, sorry, mas o aviso é justamente esse, eu alterei os dois dois últimos capítulos acrescentando as duas cenas. Logo, quem quiser voltar para ler somente as cenas não tem problema, eu só acrescentei, não alterei nada.

Reta final de fanfic pessoal!!!

Devo dizer que estou contente pelo trabalho e que apesar de eu não estar 100% satisfeita com ele, estou em torno de 80% a 90% (o que é muito) e muito grata a todos vocês que favoritaram e favoritam, que comentaram e comentam, sério, isso ajuda de mais e me motiva tanto! Então fica aqui o meu: MUITO OBRIGADA A TODOS!
Sério, eu adoro demais todos vocês ♥

Enfim, vamos ao capítulo (go, go, go)>>>

Capítulo 9 - Resolução


 

Beija-me

By~_sak_

 

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Capítulo 8 – Resolução

 

“Acordei sentindo meus cabelos sendo acariciados pelas suas mãos. O escutei praguejar baixinho.

- Desculpa – pediu ele. – Não queria te acordar.

- Que horas são? – perguntei sonolenta.

- Três da manhã, eu acho – ele deu de ombros.

Eu ainda estava nua, mas preferia assim. Minha pela tocava em muitos pontos na de Sasuke. Estávamos apenas enrolados em um lençol, fazia um leve frio no quarto e eu identifiquei a janela aberta.

Apoiei meus braços no peitoral dele e deitei minha cabeça em cima.

- Por que ainda está acordado? – perguntei com a voz rouca de sono. – Não consegue dormir?

- Eu durmo no avião – sua resposta me fez suspirar.

- A gente ainda vai se encontrar, não vai? – perguntei temerosa. Eu não queria forçar nada; foi justamente por forçar algo inexistente que meu último relacionamento – com Gaara – havia dado errado.

- Claro que sim, boba – ele beijou o topo da minha cabeça. Fiz um bico pelo apelido e estava me preparando para virar para o lado quando ele me impediu. – Eu não vivo mais sem você Sakura – sua declaração me pegou desprevenida.

É claro que quando nos deitamos juntos havíamos dito que estávamos apaixonados um pelo outro, mas isso era uma declaração para algo mais. Algo maior. Meu coração começou a palpitar no meu peito.

- Eu já tenho o seu número e você tem o meu – o abracei pelo pescoço, o sentindo apertar minha cintura.

- Oh Sakura – ele gemeu ao me beijar, me apertando ainda mais entre seus braços. – Quero te dar uma coisa – disse ele antes que eu tornasse a beijá-lo.

- O que é? – perguntei curiosa.

Sasuke se sentou, o que acabou por me obrigar a sentar também. Ele tirou o cordão que ele usava com o anel de seu pescoço e desamarrou os nós.

- Quero que fique com isso – ele pegou minha mão e colocou o anel no meu dedo anelar, apesar de ter ficado folgado. Tinha um símbolo que eu desconhecia.

- Isso é-

- O símbolo é o brasão da minha família – ele me explicou. – E também é uma promessa, uma promessa de que na próxima vez que nos encontrarmos firmaremos um relacionamento sério. Você aceita? – perguntou ansioso.

- Sim – concordei sorrindo e o beijei selando a nossa promessa.”

 

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Hinata e Naruto chegaram de viagem no dia seguinte que Ino acordara. E demorou mais dois dias para que Ino finalmente se abrisse comigo.

Eu estava no quarto onde ela estava internada, a esperando voltar de mais uma rotina de exames e seu acompanhamento psicológico.

"O horário de visitas encerra às 18 horas." Enviei a mensagem para Sasuke.

"Acha uma boa ideia eu conversar com Ino?" Recebi sua resposta.

"Não sei." Enviei para ele.

"Aposto que suspirou depois disso." Brincou ele.

Fiquei vermelha e sorri; Sasuke me conhecia muito bem.

":p" Mandei um emoji com a língua estirada para ele.

"Te busco às 19 horas em sua casa e mostro pra você outras formas de usar a língua" fiquei ainda mais vermelha, se é que era possível. Sasuke continuava com aquele seu charme sedutor irresistível e suas piadinhas sujas.

 

Me virei ao ouvir o som da porta e desliguei a tela do celular.

Uma enfermeira e uma médica, a tia de Ino, entraram no quarto acompanhando ela.

- E então? – perguntei ansiosa.

Ino simplesmente se deitou na cama e não olhou para mim em nenhum momento. Direcionei meu olhar para a tia dela.

- Ino vai ser transferida para a reabilitação – ela me informou. – E, dessa vez, ninguém vai tirá-la de lá até ela estar totalmente recuperada.

- Quando? – perguntei mais uma vez.

- Dentro de três dias no máximo – me informou ela e eu apenas balancei a cabeça concordando. – Eu acho que vocês duas precisam conversar – ela disse e logo em seguida se retirou junto à enfermeira.

Me virei para olhar Ino e ela tinha os olhos cheios de lágrimas em minha direção.

- Porque está chorando? – perguntei preocupada. – Alguma coisa está doendo?

Ela só balançou a cabeça negando e crispou os lábios liberando o choro.

- Ino – disse sem saber mais o que dizer ou falar.

- Me perdoa – pediu ela me surpreendendo. – Me perdoa, me perdoa, me perdoa... – continuou ela repetidamente e ainda chorando.

- Perdoar pelo quê? – perguntei delicadamente, mas no fundo eu já sabia a resposta.

- O Gaara e eu, o Naruto e eu... – ela disse com a voz entrecortada. – Eu juro que eu não me lembro de nada. Eu nunca faria isso, isso não sou eu – olhou para as mãos que tremiam enquanto chorava. Aquele era um dos sintomas de abstinência: tremedeira.

- Está tudo bem – tentei tranquilizá-la. – Eu já te perdoei.

- Não devia! – ela negou com a cabeça. – Eu sou um monstro, uma aberração. Alguém que nem deveria existir!

- Não fala assim – meu coração doía por vê-la daquela maneira.

Como é que eu nunca reparei nos sintomas que ela apresentava?

- É a verdade! – exclamou ela chorosa. – Ninguém me ama ou amou nessa vida! Nem meus pais me queriam! Fui um erro! Sou apenas um parasita que suga a vida das pessoas a minha volta!

A psicóloga havia me alertado que Ino reagiria assim. Não estavam tendo progresso quanto a ela querer se abrir, então colocaram uma câmera e um gravador no quarto. Eles, os médicos responsáveis pelo caso de Ino, acharam que eu conseguiria e me confiaram a missão de fazê-la falar e libertar toda a angústia que ela estava sentindo. E minha amiga, apesar de nossa amizade estar abalada, conseguiria se abrir comigo, porque eu fui a única que, tecnicamente, lhe restou.

- Isso não é verdade – falei assim que ela se acalmou um pouco. – Eu te amo. Meu pai te ama, sua tia te ama e... – parei antes de continuar. Falar sobre os sentimentos de Sai não era algo do meu respeito.

- Você não existe Sakura – chorou ela mais uma vez. – Você devia me odiar! Eu fiz você e o cara que você gostava terminarem! Como é que pode me dizer que me ama mesmo assim?

- Eu conversei com Gaara – lhe disse. – Ele e eu já estávamos fadados ao fracasso, nunca teríamos dado certo – tratei de esclarecer e eu me sentia leve por isso. – Você mesma tinha me dito que eu estava gostando mais dele do que ele de mim, lembra? – perguntei suavemente. Será que naquela época Ino já estava começando a reutilizar as drogas?

- Mas isso foi antes de ele e eu termos transado!

Neguei com a cabeça sua declaração.

- Ele te usou como desculpa para terminar comigo – ela arregalou os olhos diante minha afirmação. – Ele é um babaca que tem medo do amor e é por isso que nunca daríamos certo.

Pensei na época em que ficamos juntos. Gaara só queira saber de ter uma companhia para sair em casal como seus amigos, que no final da noite pudesse transar com essa companhia e que não tivesse cobranças depois, não necessariamente um namoro, mas um relacionamento aberto, e esse tipo de relação não era para mim. 

- Em um relacionamento sério há um comprometimento das duas pessoas, ambas tem que estar em concordância, em sincronia, os dois unidos e mesmo com os problemas os enfrentarem juntos – imediatamente pensei em Sasuke. – É saber dar espaço quando a outra necessita, sempre respeitar, cuidar, proteger e amar.

- Fala isso por causa do Sasuke, não é? – me interrompeu ela.

O ponto que eu não sabia como abordar.

- Sim – concordei com a cabeça.

- Por que não me contou? – perguntou ela.

- Eu não sabia como – dei de ombros. – Só aconteceu e...

- Cá estão os dois – murmurou ela.

- Como você soube? – indaguei delicadamente. Aquilo era algo que tinha me deixado muito curiosa e eu sabia que Sai não tinha contado nada, logo, como foi que ela descobrira?

- Naquela noite no jantar da casa dos Uchihas – começou ela desviando o olhar para a janela. – Eu vi como ele se aproximou de você: ele sorria, ele estava feliz – ela sorriu amargamente. – Eu vi quando ele chegou murmurando no seu ouvido e vi você ficar vermelha, você é fácil de decifrar Sakura – ela deu de ombros. – A partir daí desconfiei. Quando você e ele sumiram pelo corredor, eu os segui até que vocês se trancaram no quarto dele e não foi difícil ouvir por detrás da porta, então...

- Você ouviu tudo – murmurei entendendo finalmente.

- Sim – ela olhou para mim. – Eu tentei disfarçar e não foi difícil, eu já estou bem acostumada a fingir.

Ficamos um tempo em silêncio apenas absorvendo as palavras uma da outra.

- Você gosta dele? – perguntei o mais delicadamente possível. – Você ainda gosta do Sasuke?

- Não – ela fez uma careta. – Quer dizer, ele é muito gato e muito rico, e eu sentia uma atração profunda por ele, sabe, ele era como um desafio – ela suspirou. – Mas eu me permiti criar essa obsessão por ele porque meus pais queriam o contrato com as indústrias Uchiha e eu queria, ao menos uma vez na vida, que meus gostassem de mim, que gostassem de algo que eu fizesse, que se orgulhassem, mesmo com todos os nossos problemas.

- Mas você disse que estava completamente apaixonada por ele – eu estava confusa.

- Não é difícil se apaixonar por ele – ela deu de ombros. – Mas não nego que ele mexeu muito comigo, mas é muito superficial sabe? – ela começou a divagar. – Eu queria muito encontrar um parceiro que me apoiasse, que me desse amor e carinho, que me fizesse sentir completa – suspirou ela. – Acho que o que eu fiz foi criar uma imagem de um Sasuke que não existe de verdade, só na minha cabeça.

- Igual eu com o Gaara – comentei a entendendo.

Engraçado como ás vezes a gente se apaixona por uma pessoa pelo que ela aparece: uma ideia e não pelo que ela realmente é.

- Mas não importa agora, eu quero que você e ele fiquem felizes juntos, de verdade, só isso.

- Eu não quero que você fique triste, não quero fazê-la infeliz – eu disse angustiada. Eu ainda me preocupada muito com ela.

- Sakura, por favor – exclamou ela. – Eu vou para uma clínica de reabilitação dentro de três dias no máximo, uma reabilitação desse tipo demora, no mínimo, um ano para eu estar completamente recuperada. Você acha mesmo que eu vou ficar pensando no Sasuke enquanto eu estiver lá, trabalhando em algo muito mais sério que é a minha dependência em drogas e álcool?

Fiquei calada deixando ela falar e extravasar.

Já era quase seis horas da tarde, o horário de visitas estava para encerrar.

- É sério – disse ela me olhando nos olhos com determinação. – E eu vou superá-lo. Agora, vai lá com ele e sejam muito felizes juntos – ela fez um gesto em direção à porta. – Só quero ver você depois de um ano.

- Por que só depois de um ano? – perguntei assustada, parando o ato de pegar minha bolsa do encosto da cadeira.

- É quando eu vou poder começara receber visitas – disse ela desviando o olhar. – Mas se puder antes eu peço para minha tia te avisar, já que provavelmente vou ficar sem internet ou qualquer outro meio de comunicação.

Notei seu tom de voz diferente. Entendi o que aquilo significava e tratei de partir.

- É sério – eu disse me levantando da cadeira. – Eu te perdoo.

Eu rumei para a porta sem olhar para ela, mas antes me ocorreu uma coisa e eu tinha que fazer aquilo, então me virei para ela.

- Ino – chamei sua atenção. – Você disse que queria alguém, um companheiro, que pudesse lhe dar carinho, cuidar de você e amar também – eu repeti o que ela me confessou anteriormente. – Mas acho que estava tão obcecada que não viu que já tinha alguém bem assim na sua frente.

E, como que ensaiado, lá estava Sai, do outro lado da porta, com uma rosa vermelha e uma rosa branca na mão, prestes a bater na porta. Eu sorri em sua direção e para as duas rosas em sua mão, o gesto era de uma delicadeza impressionante. Não me virei para Ino para ver sua reação, apenas puxei Sai para dentro e sai rumo a fora do hospital.

 

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Qual não foi minha surpresa ao encontrar Sasuke do lado de fora do hospital; caminhei rapidamente em sua direção.

- O que está fazendo aqui? – perguntei enlaçando seu pescoço.

- Eu ia falar com Ino, mas Sai me impediu dizendo que não achava uma boa ideia, então resolvi respeitar o pedido dele – ele abraçou minha cintura.

- Conversei com ela – disse abraçando ele forte.

- E então? – ele me perguntou visivelmente nervoso.

- Ela disse para nós dois sermos felizes – eu sorri para ele lhe dando um breve selinho em seguida.

- Isso é muito bom de se escutar – confessou ele mais aliviado. – Eu sei o quanto ela significa para você – ele beijou o topo da minha cabeça.

Fomos para seu carro e eu mandei uma mensagem para o meu pai avisando que estava com Sasuke. Depois da conversa com Gaara, eu me abri para Sasuke e ele decidiu pedir minha mão em namoro para o meu pai. Com nossa promessa cumprida, Sasuke me deu novamente o anel que agora eu usava no cordão que antes era dele. Ele me explicou que era uma tradição de família dar para a pessoa que estava apaixonada o brasão da família, isso demonstrava que o relacionamento era sério.

- Não posso demorar mais que meia noite para chegar em casa – avisei apara Sasuke assim que recebi uma mensagem de volta do meu pai.

- Isso nos dá mais ou menos umas seis horas que podemos aproveitar juntos – calculou ele.

- E para onde você pretende me levar? – perguntei curiosa.

- Ainda está de pé para você a proposta de mostrar mais jeitos de usar a língua? – ele me deu seu sorriso sacana e tomou meus lábios antes que eu pudesse reclamar.

Ele realmente sabia como usar aquela língua.

Sorri feliz e satisfeita me entregando a ele.

 

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Notas Finais


Acho que consegui fazer um bom trabalho ~le eu me auto avaliando.

E aí o q acharam? Gostaram?
Espero muito que sim!!!

Lembrando que o próximo capítulo vai ser o epílogo e assim como prólogo, vai ser em terceira pessoa.
Então nos vemos no próximo!

Beijos da tia_sak_♥


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