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História Beijinhos curam dodói! - Nosso "Para Sempre"


Escrita por: mimijaggerjack

Notas do Autor


Olá minna, Turu bom? Nossa por um momento achei que já tinha concluído essa short (gomen) mas agora que vi que faltava o capítulo final e como está fanfic não vai se concluir sozinha, aqui estou eu :v
Mas antes do capítulo gostaria de perguntar uma coisa, apenas uma curiosidade minha.
ALGUÉM ALÉM DE MIM NÃO CONSEGUE LER FANFICS DE OBRAS YAOI? Por exemplo, eu não consigo ler uma fanfic de junjou romântica ou love stage porque ambas são originalmente do gênero yaoi, acho que pelo fato do couple ser canon, diferente das shounen, justamente por ser shounen e nao ter nenhuma relatividade com yaoi me faz ter interesse por fanfics do gênero, acho que pela afinidade ou rivalidade, tipo o Bakugou com complexo de superar o Midoriya, o Grimmjow e o Ichigo que vivem se matando no hueco mundo :v, o Eren e o Levi, um é o subordinado com sede de vingança e o outro o capitão "frio" e calculista... tá vou parando por aqui porque se não a nota vai ficar maior que o capítulo.
Boa Leitura. *3*

Capítulo 3 - Nosso "Para Sempre"


Fanfic / Fanfiction Beijinhos curam dodói! - Nosso "Para Sempre"

Já passavam das 19:00, na rua deserta daquele bairro um jovem rapaz seguia em direção a sua casa, entediado, cansado e sem ânimo nenhum, Midoriya não se surpreenderia se fosse assaltado e agredido ali mesmo. Estava sem motivação alguma para qualquer coisa, nunca pensou que sua vida fosse ser tão entediante, achou que assim que atingisse a idade adulta teria festas, balada e curtição, que nada era só ilusão dos filmes americanos que assistia, as ocupações da sua vida não passava de universidade, trabalho de meio período e uma parada rápida na espelunca de restaurante ao lado da sua casa para um lanchinho rápido antes de ir pro trabalho, a comida podia até ser ruim mas nada se comparava a ficar seis horas pregado com a bunda na cadeira corrigindo as redações que lhes eram passadas, era redator temporario por causa das suas notas excelentes na faculdade de jornalismo que cursava, era a revista de prestígio do Japão e mesmo assim se sentia nada mais que um nada, sua vida não era tão emocionante quanto a dos atores que pousavam para a capa.

Chegou em casa cansado, se jogou no sofá, a única coisa que o consolava era saber que aquele seria o seu último ano na faculdade, puxou o controle o arrastando pelo acolchoado do sofá, apertou o botão fazendo a tv ligar, passeiou aleatoriamente pelos canais até parar em um filme clichê romântico, no filme mostrava a relação romântica de dois amigos de infância, quando completaram 15 anos os dois se separaram, a menina se mudou para Washington enquanto o garoto continuou na mesma cidade, mas antes de ir ela prometeu que voltaria para ficar com ele, depois de quase 10 anos, ela voltou, o único problema era que o rapaz agora estava noivo, porém, assim que reviu sua paixão de infância ele percebeu uma antiga paixão se acender no coração e acabou largando o noivado no final pra ficar com ela, instintivamente Izuku se pegou chorando, lembrou - se na época da escola, quando sua responsabilidade não era tão grande, não tinha conta pra pagar, relatórios pra escrever, redações pra corrigir...quando Kacchan estava sempre com ele.

- Kacchan~ - sussurrou baixinho enxugando as lágrimas.

Acordou tarde naquele sábado, aproveitou o final de semana pra dormir mais, não teria nada de interessante mesmo. Fez sua higiene matinal e preparou um café daqueles bem amargo, como não tinha nada pra fazer resolveu ligar a tv... aquilo não podia ser real não é mesmo? Será? Mas por quê? E a promessa que Bakugou tinha feito? Midoriya foi um bobo, passou todos esses anos se guardando para o suposto amor da sua vida e agora o via ali, através daquela tv, anunciando  um suposto casamento.

Seu mindo cai, seu coração se encontrava em pedaços, o chão que sustentava seus pés agora tinha se tornado em um buraco profundo. Corria desesperado pela rua sem prestar atenção em nada, limpava as lágrimas insistente em seu rosto, sabia que Kacchan agora era famoso, tinha se tornado ator, mas sempre pensou que assim como ele, o loiro o mantinha no coração, mas agora, a única sensação que tinha era que foi traído e trocado, descartado e jogado no lixo, preocupado em não deixar  os sentimentos não transparecer, Izuku acabou dando de cara numa árvore, caído no chão olhou em volta e percebeu que fora bem ali que alguns anos atrás conversara com Bakugou sobre o passado e o futuro, a nostálgia bateu no peito, seu coração se chocava contra a pele fazendo  Tum Tum lhe roubando o fôlego, sorriu ao se lembrar do loiro, percebeu que podia estar sendo egoísta, se Katsuki iria se casar era porque amava a mulher que tinha ao seu lado e se ele amava realmente Bakugou deveria o deixar ser feliz.

...

- Kagura, poderia me fazer um favor - não era sempre que o loiro lhe fazia um pedido, a jovem estranhou.

- Diga Katsuki, dependendo do que for, talvez eu faça.

-Preciso descobrir o endereço de uma pessoa e desmentir aquela baboseira de casamento.

- Espera, achei que você gostasse da Tanaka-san, por que desmentir? Não estão namorando?

- Claro que gosto, mas só como amigos, nossa relação é profissional e não um romance, até porque a Tanaka- senpai está noiva.

- Eeh... Mas e os rumores...

- Sabe que esse povo da mídia inventa qualquer coisa pra obter audiência e lucro.

- Mas e a aliança que vi na gaveta do seu guarda- roupa? 

- Ah. Pertence a outra pessoa...desde quando te sei permissão pra bisbilhotar minhas coisas.

-Ah...hehe- a moça riu sem graça ao perceber que havia falado demais - Estava arrumando suas meias e acabei achando uma caixinha dourada, fiquei curiosa e abri pra ver o que era. De qualquer forma, quer o endereço de quem exatamente?

- Midoriya Izuku.

-Hmm...Espera esse nome me é familiar... Sim, ele é o redator da revista de prestígio do Japão, trabalhei com ele por um tempo durante minha fase de aprendiz.

- É sabe onde ele mora? - perguntou animado.

- Claro, o endereço é xxxxxxx, número xxx34.

- Você é um anjo Kagura.

- Não me venha com elogios baratos Katsuki, eu vou cobrar o serviço. 

Dito isso o loiro sorriu gentilmente para a amiga como se a agradecesse mentalmente, foi até seu quarto, pegou a caixinha onde estava as alianças, saiu pela porta de trás indo até a garagem e entrando no carro, dirigindo então para o endereço que lhe foi dado.

...

Midoriya estava exausto, nunca havia corrido tanto na sua vida e o pior, por motivo nenhum, chegou até a rir depois, quando estava preste a dormir ouviu a campainha tocar.

-Quem é  o louco que vem a uma hora dessa? Se for cobrador vou bater a porta na cara.

Saiu do quarto andando até a porta da frente, olhou pelo "olho" da porta e não acreditou no que viu, por um momento seu corpo congelou, sua respiração falhou e seu coração quase parou, não podia ser real, talvez estivesse alucinado, olhou mais uma vez para se certificar e para sua sorte ou talvez para seu azar era real sim, Bakugou Katsuki estava em sua porta.

Respirou fundo puxando todo o ar que podia, soltando numa lufada só. Se posicionou em frente a porta ajeitando os cabelos, é depois de muita relutância, abriu.

- Kacchan que surpresa o ver por aq-

Foi cortado antes mesmo de terminar a frase por um beijo eufórico e apurado do loiro, ele parecia estar muito necessitado, acabou tropeçando nos próprios pés levando Midoriya ao chão e caindo por cima do mesmo que o abraçou fortemente.

- Me desculpe, eu-

- Esta tudo bem Kacchan. Eu estou bem, mas, isso, como vai explicar isso para sua noiva...

-Sobre isso...Eu preciso esclarecer umas coisas.

...

1 ano depois...

As pessoas ali presentes estavam eufóricas, principalmente as mães dos anfitriões, a Sra Inko andava de um lado pro outro se perguntando o por quê da demora do filho enquanto a Sra Mitsuki tentava acalmar seu filho apesar de estar mais eufórica que o próprio enquanto seu marido apenas dizia que iria dar tudo certo. Como o bendito estava tão calmo numa situação dessa? Sabe se lá.

Enfim o momento mais esperado, Midoriya Izuku  trajava um terno branco e gravata borboleta, possuía um veu mediano cobrindo o rosto e luvas transparente de estampa floriada, segurava um buquê com rosas cor de sangue, estava tão belo que Katsuki não sabia o que dizer, ficou uns dez minutos babando até ouvir o piggarear do Juiz.

- *Caham* Estamos aqui para celebrar a União matrimonial desse casal  por meio do poder dado a mim, se alguém estiver alguma objeção, que fale agora ou cale-se para sempre. 

Uma gota escorreu da testa de Midoriya, aí de quem resolvesse se levantar.

- Já que não temos nenhuma, prosseguimos. Katsuki Bakugou, você aceita Midoriya Izuku de livre vontade e de todo coração? Para ama-lo e respeita-lo, na saúde ou na doença, na riqueza ou na pobreza, na alegria e na tristeza até que a morte os separem?

- Eu aceito.

- E você Midoriya Izuku, você aceita Bakugou Katsuki de livre vontade e de todo coração para ama-lo e respeita-lo, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, na alegria e na tristeza até que a morte os separem.

- Sim, sim eu aceito - Midoriya estava eufórico.

- Então, pelo poder a mim dado, eu os declaro oficialmente, casados. Podem se beijar.

A alegria contida no rosto do esverdeado era estonteante, Katsuki não pode deixar de sorrir, afinal estava casado com o homem que amava, com o homem que sempre amou, e jamais deixaria de amar, e daí se eram dois caras? Você não sabe por quem vai se  apaixonar até estar apaixonado. Foi com esse pensamento na mente que Bakugou puxou, agora seu marido, até o encontro de seus lábios, dando um beijo terno e calmo, apreciando cada segundo daquele que seria o seu "para sempre".

 


Notas Finais


Acabou Eeeeh! Desculpa a demora gente, eu estou atolada de coisas esse bimestre, é muito projeto e seminários, mas enfim, aí está a conclusão dessa fic kawai, toda amorzinho que eu sinceramente adorei escrever. Eu quero agradecer a todos vocês pelo apoio, muito obrigada.
(Mudei a classificação para 12 porque achei mais apropriado)


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