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História Beijo sabor Melancia - Melancia amarela


Escrita por: OliviaOvel

Notas do Autor


Vamos lá, oitavo capítulo!
Lembrando que esse é Pov Cascão, para entender que aconteceu com ele um dia antes
e continuação do cap anterior no finalzinho, tá?


;*****

Capítulo 8 - Melancia amarela


Fanfic / Fanfiction Beijo sabor Melancia - Melancia amarela

Pov Cascão.

Abri os olhos com má vontade depois dos berros da dona Lurdinha vindo da sala e ecoando a casa toda, minha cabeça não parava de doer já tinha ficado de ressaca antes mas essa foi a pior, levantei com muito custo e me despia enquanto ia em direção ao banheiro já estava com o desodorante vencido,  a água quente caindo pelo corpo, ironicamente, já me fazia sentir melhor. Assim que me arrumei preparei algo rápido pra comer, raramente tomava café da manhã e também já passava do meio dia.

- Bonito, o príncipe saiu do quarto! – minha mãe falou irônica, nem respondi e foquei em tirar as coisas da geladeira pro meu rápido café. – Sabe que horas são? – Também ignorei enquanto passava o requeijão no pão e enfiava de uma vez na boca. – Onde você estava ontem e porque está com a cara desse jeito?- perguntou séria e dessa pergunta não tinha como escapar.

- Mãe, fica tranquila tava na casa de uma amiga, ela fez uma reunião na casa nova, assistimos um filme e comemos pipoca, só isso! – menti na cara dura. - Quando reparei já tava tarde!

- E como você explica essa cara arrebentada? – me olhou intrigada.

-Bom, isso que dá ser cavalheiro, um cara lá mexeu com a Magali e eu revidei. –  meu sangue ferveu só de lembrar ops mas era pra falar Cascuda pra ser mais convincente, porque diabos saiu Magali da minha boca?

- Quem é esse cara?

- Você não conhece mãe e relaxa não vou chegar mais tarde sem avisar, beleza?

-Lógico que não, sabe por quê? – ele retirou de uma caixa em cima da geladeira o celular antigo dela e me entregou – Porquê quero que use este celular  e aliás o que aconteceu com o seu?

- Mãe, depois te conto e cadê o velho? –

-Seu pai foi pra academia e você ...amanhã começa no seu emprego?

- Sim, amanhã começo esse bico pro verão, vou subir e estudar. – catei algumas bananas e subi pro meu quarto.

O simulado de amanhã seria importante por questão de status, não queria estar com uma péssima pontuação, tentei enfiar o máximo de conteúdo na mente até às 17 horas já que tinha treino com o time do limoeiro, teria que ver o Titi e que droga era capitão do time, teria que ficar de boa com ele, apertei o punho pensando no que ele fez com a Magali, digo... Cascuda, ora pelas duas teria que falar com ele o menos possível. Às 17 horas em ponto já estava no campinho me pre aquecendo, desamarrando e amarrando as chuteiras e pronto pra treinar, mas o engraçado que sozinho, que estranho será que ia chover? Olhei pro céu preocupado mas não havia nem nuvens apenas o começo do pôr do sol.

- Cascão? -ouvi a voz do Franja com tom de curiosidade- Já chegou?

- Oi Franja, já o treino não era as 17? Pô já se passaram 20 minutos, cadê geral?

- Ué o treino hoje ficou pras 17:30, escrevemos no grupo.

- Merda, estou sem celular...- pensei do velhinho que minha mãe me deu, nem internet tinha.

-  O que você está fazendo aqui? – uma voz fanha me perguntou ao me virar me deparei com o Titi com o nariz enfaixado.

- Vim treinar! – falei firme

- Você não joga mais no time! -Franja e eu o olhamos abismados.

- Tá me expulsando do time?  - falei em tom mais alto que queria e aquele filho da mãe poderia fazer isso já que era o capitão.

- Prefiro falar “convidado a se retirar” – Titi falou em tom de deboche e o que me deu mais vontade de socá-lo.

- Titi isso é uma coisa que se resolve com todo o time e juntos, não pode expulsá-lo por motivos pessoais... - Franja interveio

- Deixa quieto Franja – interrompi- Tranquilo pra mim, não quero ficar mais no time em que ele seja o capitão!- caminhei em direção da saída do campinho me deparando com o resto do time que estava chegando em grupos, me diziam “oi” e perguntavam onde estava indo e maioria ficando sem entender.

 

- Cascão?- ouvi a Cascuda vir correndo ao meu encontro estava vestida como líder de torcida, devia estar em treinamento também.

-Oi – respondi sem vontade enquanto ela parava na minha frente

-Tudo bem? Nossa como seu rosto está horrível. – disse com pena.

- É , Cascuda vou pra casa, meu bom humor hoje também se foi...

- Por favor, queria conversar com você antes...

- Hoje não! – disse firme a Cascuda quando inventava de conversar sabia que ia terminar em briga.

- Por que a pressa? Você vai se encontrar com ela?

- Cascuda, eu disse HOJE NÃO! – voltei a caminhar mas logo sendo parado por ela.

- Vai tentar ver a Magali né?

- E se eu tiver indo ver qual o problema, não estamos mais juntos !-falei de modo mais frio do que queria, Cascuda e eu tínhamos personalidades parecidas, orgulho demais e não desistir fácil das coisas eram duas delas e era o que acabávamos nos desentendendo quase sempre, pude reparar agora, mas no final sempre eu cedia referente ao orgulho.

- Então você confessa, bem que a Denise me avisou que a Magali não parava de te olhar toda apaixonada.

-Nossa, que viagem! – Revirei os olhos.

- Viagem? E na festa vocês estavam bem íntimos. -gritou

- E você foi lá pra me vigiar depois de ter me chutado? Que coisa não, Cascuda para que tá feio! – as pessoas já nos olhavam curiosas- E para com esse lance de falar da Magali, não quero mais encrenca e ela tem namorado. – não queria problemas mesmo, Quim quebrou o nariz do Titi não queria que acontecesse o mesmo comigo. Cascuda começou a rir com sarcasmo depois da palavra namorado.

- Você que quer encrenca já que a agarrou!- De novo isso? Que merda!

- E daí que eu agarrei, senti vontade, ela é bonita, é gostosa, tem uma pele macia, uma boca desejável, eu estava sozinho e ela também e por que não? -

A Cascuda simplesmente me deu um tapa no rosto, bem dado e estalado. A mirei porque não acreditava que tinha feito isso, ela estava com os olhos marejados e entendi que estava com ciúmes, um sentimento poderoso que faz as pessoas que não sabem lidar fazer loucuras e eu tinha acabado de dar a ela uma razão pra isso, ela saiu em direção oposta sem dizer nada e eu voltei a caminhar sem olhar pros lados as pessoas que estavam por perto tinham visto a cena e cochichavam, nem liguei muito, virando a esquina da casa da gorducha que era próxima ao campinho me deparei com a Mônica e a Magali se abraçando no portão, caminhei em passos lentos, não queria ser notado e também não queria falar com as duas.

- Fica bem amiga, segue aquele seu plano que você tira o Cascão da cabeça. – A Mônica disse encarando a Magali, eu voltei pisando em ovos de volta pra esquina atrás de um muro, oras estavam falando de plano contra mim, já estava tão ferrado não precisa de  mais problemas.

- Ah Mônica, obrigada por me ouvir, mas isso fica só entre nos duas, ok! -  Magali falou meiga, até podia acreditar na Mônica com um plano contra mim, mas a Magali? Não tinha feito nada contra as duas, bom tirando o fato de ter tido aquele lance na festa, mas foi nada grave, ou foi? Precisava ouvir mais. Que história é essa de estar na cabeça dela.

- Tabom amiga, ninguém nunca, nunquinha vai saber de nada. -  as duas riram tímidas, - Não por mim né, agora você tem que se controlar também. – Estava sem entender.

- Por mim menos Mô, mas as vezes é difícil, ah deixa eu te falar aqui no celular que ele me emprestou..- ele falou em sussurro o resto da frase não consegui ouvir.

-AAAAAAAAAH eu quero ver, o Cascão? Eu  quero ver, Magali não faça isso comigo, eu quero veeer!-Mas o que ela tanto queria ver? Dei uma espiada estilo ninja e a Mônica tentava tirar o celular das mãos da Magali.

- Bonito espiando hein! – tomei um susto ao me deparar com o careca atrás de mim tapei sua boca com a mão e sai o empurrando em direção contrária das meninas, até um lugar seguro, paramos em frente a uma lanchonete.

- Que isso cara? – Cebola perguntou desconfiado – Que você estava espiando na casa da Mônica?

- A Magali e a Mônica estavam falando sobre mim, de um plano, queria ouvir mas você atrapalhou cabeção. –

-Véi, foi mal! – Cebola ria- Tem certeza que era plano?

- Não sei, ouvi umas coisas nada a ver, depois a Mônica estava querendo olhar o celular da Magali e parece que era uma coisa sobre mim...- falei pensativo.

- E que no caso era o seu celular né, devia ser algo no facebook- Cebola falou despreocupado.

- É deve ser, mas não entendi o plano? E de estar na cabeça da Magali .- sentamos na mesa da lanchonete, o Cebola aproveitou pra pedir batatas fritas, até porque não tinha nada no celular pra me preocupar, estava com o chip e cartão de memória guardados, putz lembrei que  tinha tirado fotos nuas por diversão mas estavam no cartão de memória, ou não? Meu sangue gelou, levantei em pulo – Cebola tenho que ir pra casa, falow, tchau!-  Cebola ficou sem entender, mas nem tinha tempo e nem queria explicar.

Em casa tentava enfiar o cartão SD no adaptador e mal conseguia de nervoso, será que esse era o plano das duas, espalhar minhas fotos íntimas em alguma rede social, olhava incrédulo para o notebook vamos lá, fotos, fotos, fudeu! As fotos não estavam no cartão de memória, deviam estar mesmo no celular e vai saber pra quantas pessoas Magali já mostrou, mulheres quando ficam bravas ou querem ser vingativas ninguém segura, podia mexer nas minhas fotos, fazer photoshop e montagens, colocarem chifres, colocarem uma mulher ou um negão atrás de mim, minha cabeça voou em várias outras mil coisas piores que poderia acontecer. Cansado e preocupado resolvi deitar e resolver melhor amanhã.

A Carmen apareceu na minha frente com a mesma roupa que estava na festa, vestido branco com uma fenda até a cintura, a questionei que estava fazendo no meu quarto, nada disse só me empurrou pra cama e montou em cima de mim, queria me despir e eu a ajudei tirando minha camiseta e abaixando a bermuda, ela tocou na minha ereção por cima da cueca e eu gemi rouco, eu a puxei pela nunca em um beijo, ela se afastou e tomei um leve susto, não era a Carmen com suas madeixas loiras e sim a Magali que apareceu com seus cabelos negros e agora me tocava, pedia pra ela parar mesmo não querendo, “ Não era você que queria saber o gosto dos meus lábios, se tinha sabor melancia?”, ela mordeu seu próprio lábio de modo sensual tentei puxá-la pra beijá-la mas não consegui,  ela desceu com as unhas pelo meu abdômen e enfiou a mão por dentro na minha cueca boxer fazendo eu gemer podia sentir sua mão me tocando, não para Magali...e droga acordei com um suspiro alto e com o despertador acusando ser 6 da manhã, gemendo e com o pau duro na mão.

Oh Droga, como podia ter sonhos eróticos com a menina que queria acabar com minha vida social? Me passando por ridículo, tinha que resolver isso, levantei da cama desorientado e sim precisa de um banho, um banho gelado pra me acalmar mas não ajudou muito meu amigo estava ereto, bem duro mesmo, passei o sabonete pelo corpo deslizei a mão pro meu pênis comecei a roçar a mão pra cima e para baixo aquela coisa de água e sabão foi até eficiente mas minha mente me levou longe, pro sonho, pro quase beijo pra quando a Magali apareceu sexy na minha frente em meu sonho e quando enfiou a mão pra dentro da minha cueca, enquanto bombeava a mim mesmo deixei a cabeça cair pra trás até o orgasmo me atingir encostei na parede ofegante.

Depois que me arrumei desci, coloquei um boné, tomei um rápido café e sai jogando a mochila nas costas, tinha que falar com a Magali então resolvi ser o primeiro a chegar no portão, os alunos chegavam ao poucos, os que conheciam me cumprimentavam, logo chegou a Cascuda, que me encarou e veio em minha direção, estava com os olhos inchados, não duvido que tenha chorado horas.

-Cascão, oi bom dia eu queria te pedir desculpas por ontem, descobri depois que foi expulso do time, e que com você a Magali não houve nada, me perdoa?

- Cascuda, depois a gente conversa melhor, tô aqui esperando a Magali.

- Por quê? Digo, é, sim a gente conversa depois!- ela se aproximou sem aviso e depositou um beijo no canto na minha boca e fui pego de surpreso, ela saiu em direção a sala, gostava muito da Cascuda, mas tinha uma reputação antes a zelar, a conversa que ouvi ontem estava muito confusa, sabia que a Magali tinha um plano com a Mônica e queria descobrir se envolvia aquelas malditas fotos, teria que pedir de joelhos o perdão dela por causa da festa, minha cabeça esvaziou assim que a vi chegar, estava linda como sempre com calça legging azul marinho que mostrava bem as curvas de suas pernas, camiseta apertada branca que dava pra ver que usava sutiã de rendas e meu sonho invadiu minha mente, junto com o alívio que tive que fazer no banho, mas tinha que tirar isso da cabeça.

- Oi Magali tava te esperando – falei sem tentar assustá-la.

- Oi Cas, tudo bem?- reparei que seu olhar viajou pelo meu rosto, ainda bem que meus machucados estavam bem melhores

Eu a cumprimentou com um beijo no rosto rapidamente pude sentir seu perfume e disse um “tudo” bem baixo.

- Eu consegui um emprego, me ligaram sábado, vim aqui te falar que vou cumprir minha palavra sobre o celular. –  Bom se esse era o motivo do plano das duas e se me ameaçassem com as fotos, queria deixar claro pra Magali que manteria a promessa.

-Hum, tudo bem e você tá sem celular né, já que me emprestou ...

-Minha mãe me arranjou um... – lhe mostrei meu celular - tem até  botão! Disse rindo  – Mas vim falar outra coisa também- a encarei da melhor forma pra mostrar seriedade nas palavras– Na festa... eu não sei o que aconteceu, se eu te fiz algo me perdoa, eu lembro mas.. estava confuso.

- Tudo bem Cas, vi que você não estava bem, bom e vou pra sala agora! – ela falou querendo se afastar.

-Outra coisa Magá, rapidinho.. tem como me ajudar em algumas matérias?- perguntei esperançoso, isso ainda era verdade e precisava de ajuda.

-Ai Cas, me desculpa, eu..eu..não vou poder ajudá-lo, me perdoa tá, tenho que ir!- ela saiu sem olhar pra trás, bom ainda estava magoada comigo pela que tinha acontecido, caminhei em direção a sala cabisbaixo, meu melhor já tinha feito tinha que me aproximar com calma da próxima vez, quem sabe me ajoelhar para que apague as fotos. 

- Cassio? Pode me acompanhar um momento? – o professor Licurgo me encarou antes de entrar em sala, o acompanhei já imaginando o que era, o mesmo do ano passado.

- Bom, você terá que fazer reforço, reprovou na prova!- disse simplesmente e nem me surpreendi.

-Quantos dias e quantas horas? – perguntei desanimado.

- Até sexta, duas horas por dia, nessa sala.

-Ok  Professor!- peguei as orientações e  de volta na sala já estava tudo pronto pro simulado, que não pareceu tão difícil.

Minha sorte que  essa porcaria de reforço não atrapalharia meu primeiro dia de emprego, cheguei na sala com má vontade e me deparei com a Magali, ora, destino a meu favor, sentei longe já que ela não me queria por perto, era melhor assim, se ela puxasse assunto entraria no jogo dela, teria que pensar em como perguntar das fotos e o que fez com elas mais tarde,  no meu caderno tinha poucas anotações de história pois não suportava essa matéria, mas teria que estudar de qualquer jeito pra me dar bem e enfiar na cabeça essa bosta, meu livro também não estava aqui, estava servindo de apoio pro meu Kinect do Xbox, teria que falar com a gulosa.

- Magali, você tem o material da Revolução Industrial? Perguntei quebrando o silêncio da sala.

- Tá tudo na página 278 do livro... cadê seu livro?- perguntou de forma meiga, bom brava ela não estava.

- Acho que tá em casa...- falei com desdém.

- Bom Cas, você pode estudar comigo! – sorri ao ouvir as palavras e ela ficou vermelha

-Estava esperando me chamar...demorou!- levei a carteira sentando ao seu lado, percebi que ela ficou tensa, será que tinha vergonha e receio de que aquilo que aconteceu na festa se repetisse- Sinto que você não me quer mais por perto. – falei a encarando - Eu fiquei pensando ontem o dia inteiro  em você Magali –  e a noite também- Não quero que pense mal de mim pelo que aconteceu.

- Eu não penso Cas, sei que você estava mal por ter terminado com a Cascuda- me olhou. e vocês deviam voltar, agora vamos voltar a estudar! – Percebi o tom de voz da Magali diferente.

- Eu não estava mal por ter terminado com a Cascuda –  E acho que tava começando a admitir, tinha uma atração pela Magali e parecia muito forte pois não conseguia tirar os olhos dela.

- Tanto faz Cas, acho que deviam voltar, ficam bem juntos, você gosta dela e ela gosta de você, agora vamos estudar! – senti o mesmo tom de voz que a Cascuda falava as vezes comigo, era ciúmes? Será que aquilo que ouvi ontem no portão da Mônica, era um plano mesmo? Lembro também da fala em me tiraroda cabeça? O que significa isso, fiquei tão preocupado com as fotos mas essa frase também era  importante, isso de estar na cabeça dela era algo por se sentir atraída por mim? E por que ela ficava tão ruborizada.?

- Não pretendo voltar com a Cascuda!- ela me olhou desconfiada e meio riso.

-Como assim? – Essa não sabia responder, mas tinha outras coisas pra me preocupar, podia jogar verde pra colher maduro agora e saber o que estava acontecendo.

 

- Magali eu sonhei com você essa noite.-  disse ansioso pela resposta, ela arregalou os olhos e depois voltou a expressão normal

- Ah Cascão, foi um sonho bom? – perguntou ainda me olhando.

-Sim, pois nós estávamos nos beijando. – menti sabendo que foi mais que um inocente beijo, mas não precisava saber detalhes, olhei fundo em seus olhos pra descobrir melhor, ela seria pega.

 

Alguém bateu e abriu a porta.

- Oi Magali, me falaram que estava aqui! – Quim se aproximou – Atrapalho?

 

Droga, inferno, esqueci que esse cara existe, pior...era namorado da menina que começava a flertar, olhamos juntos para o Quim, Magali levantou tão rápido da cadeira e se aproximou dele fugindo de mim.

- Quim? Oh estava tão preocupada com você, desde ontem você sumiu. – Magali falou alto demais.

- Magali, queria me despedir e... – Quim me encarou acenando com a cabeça um “oi”, entendi o recado como um “ cai fora quero ficar a sós com minha mina”

-Vou ao banheiro! – sai deixando os dois a sós, no corredor me deparei com a baixinha.

-Tudo tranquilo Mônica?

-Tudo bem Cascão e você? – Me olhou de cima a baixo curiosa, será que ela tinha visto as fotos?

- Tô bem, a Magali está aqui dentro com o Quim – não sei porque disse isso, mas não queria ela me olhando

-Eu sei, fui eu que acabei de falar com o Quim! - sorriu.

Quim saiu logo acenou um tchau e voltei a entrar na sala, a cara da Magali não parecia boa pra alguém que se despediu do namorado, sentei do seu lado sem dizer nada e enfiei as cara nos livros, não parecia um bom momento de voltar o assunto, trocamos algumas palavras durante a hora que restava e na despedida deu um beijo em seu rosto aproveitando pra sentir melhor seu perfume, ela sorriu docemente e fiquei feliz com isso, tinha que correr agora pro meu emprego e estava animado, chegando de skate ao lava rápido, encontro meu novo chefe seu Figueira, que me mostrou logo os documentos para trazerem e assinar e o local e ao trabalho.

- Seu Figueira, eu vou mexer com água? O tempo todo? – Perguntei incrédulo, seis horas por dia mexendo com água?

- Sim, aqui é um lava rápido, oras. – respondeu.

Sabia que era um lava rápido, mas pensei que era daqueles mais moderno onde tinha uma esteira em que o carro ficava e a máquina fazia tudo e eu só tinha que ficar lá parado mexendo nos botões igual vídeo game.

 

Não tinha medo de água, mas ainda não deixa de ser um sacríficio pra mim.


Notas Finais


Ufaaaa, esse cap ficou enorme ;-;
- Mas é importante pra desenrolar da história
os proximos caps, vamos acelerar e esquentar esse casalzinho hihihhihi

bjinhus
;*****


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