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História Belas e ordinárias - Por que estão olhando pra mim?


Escrita por: Corujaa

Notas do Autor


Oi corujinhaaas!!! Tudo bem?

Capítulo 27 - Por que estão olhando pra mim?


Eram muitas luzes ao mesmo tempo. A maca era carregada depressa pelos corredores e Madu não tinha noção de onde estava. Sua visão já estava borrada até que uma das enfermeiras colocou uma máscara sobre o rosto dela, algum tipo de sedativo, seus olhos ficaram mais pesados e ela ficou inconsciente mais uma vez.

 

Christine e David estavam conversando com um policial enquanto Rich andava de um lado para o outro perto deles, Analú chorava quietinha num canto da sala de espera do hospital e Maya estava sentada em choque, alheia a tudo ao seu redor.

-Não sabe como ela chegou no quarto, filho? -David perguntou a Rich o tirando de seus pensamentos e o fazendo parar de andar.

-Acho que ela deve ter… -Ele fez uma pausa fechando os olhos tentando lembrar de algo que pudesse ser importante -Deve ter subido para o quarto para ir dormir, eu não sei!

Ele estava prestes a chorar novamente então o policial resolver deixá-lo de lado até que se acalmasse um pouco. Chris continuou conversando com o policial por alguns minutos até que uma enfermeira apareceu na sala de espera segurando uma prancheta e disse:

-Maria Eduarda! -Ela se enrolou um pouco para falar com seu sotaque canadense, mas isso não impediu que todos alí entendessem e se levantassem para saber mais notícias de Madu -Quem é o responsável?

-Eu! -David falou levantando a mão e indo até a enfermeira, a mulher se virou para ele e começou a ler a ficha em voz alta.

-Ela teve lesões leves em uma das costelas, perdeu uma quantidade razoável de sangue por conta da área onde foi o corte, mas já temos a situação estabilizada e ela parece estar reagindo bem! -A enfermeira olhou para todos os outros -Ela está sedada no momento, mas podem ir vê-la se quiseram.

-Eu primeiro! -Analú e Rich falaram ao mesmo tempo. A enfermeira levantou a mão os fazendo parar.

-Só é permitido um por vez enquanto ela está sedada! -Ela disse.

Analú olhou para Rich como se implorasse para que ele a deixasse ir primeiro, ele respirou fundo e então empurrou a enfermeira de leve para o lado abrindo caminho para chegar até a ala onde Madu estava.

-Richard! -Analú gritou.

-Hey, espere! -A enfermeira também gritou, mas já era tarde. Rich virou a esquina do corredor e chegou até os boxes procurando por Madu em todos eles.

Ele já estava tão desesperado que nem acreditou quando abriu uma das cortinas e a viu deitada sobre uma maca com a expressão calma e serena. Rich se aproximou da maca com lágrimas nos olhos e pegou a mão dela apertando a mesma de leve numa tentativa falha de se acalmar.

-Foi tudo culpa minha… -Ele sussurrou se sentando em uma cadeira ao lado da maca -Se eu tivesse sido mais inteligente, se eu tivesse…

-Não foi culpa sua, garoto! -Falou a voz grossa de um dos policiais enquanto o mesmo puxava a cortina para o lado e entrava no box seguido por David.

-Os policiais e as enfermeiras concordaram que é melhor para todos se você for para casa descansar, filho! -David falou -Ela vai ficar bem…

-Eu não vou embora! -Rich gritou o que fez com que o policial olhasse irritado para David.

-Isso é um hospital, Rich -David respondeu -Pessoas estão doentes aqui e precisam descansar, você está fazendo todos se sentirem desconfortáveis.

Rich olhou para o chão e depois encarou o pai novamente com sua melhor carinha de gato de botas.

-Eu prometo ficar quieto! -Ele sussurrou deixando uma lágrima cair. David se sensibilizou e acabou deixando o filho ficar.

Não demorou muito até que Analú e Maya aparecessem no box procurando por Madu. Rich deixou que elas ficassem ali enquanto ele foi conversar com um dos médicos que passava pelo corredor e perguntar por que Madu estava demorando tanto para acordar.

-Nós lhe demos um analgésico bem forte, mas ela deve acordar dentro de uma hora ou duas, no máximo. -Respondeu o médico com toda a calma do mundo. Rich deixou os ombros relaxarem um pouco antes de voltar para perto das meninas.  


 

Mais uma hora se passou e Rich estava exausto, debruçado na maca de Madu com a cabeça em cima dos braços, já estava quase dormindo quando sentiu alguém lhe fazendo cafuné. Ele levantou a cabeça num pulo e viu Madu o olhando com um sorrisinho de lado.

-Oi! -Ela disse antes que Rich se jogasse em seus braços a abraçando -Cuidado! -Ele se afastou rapidamente e a olhou preocupado já achando que a tinha machucado -Pode abraçar, só… devagar!

Ele sorriu. Rich não conseguia nem falar, deitou a cabeça no ombro de Madu e abraçou dando um longo suspiro e finalmente se acalmando.

-Foi minha…

-Nem ouse terminar essa frase! -Ela o interrompeu -O cara era um louco, não foi culpa de ninguém!

Rich a olhou e sorriu se curvando para dar um selinho nela, mas Madu o puxou para um beijo calmo e demorado.

-Você devia descansar, dormir um pouco! Eu já estou bem, sério! -Ele assentiu.

-Vou avisar para as meninas que você já acordou -Ele disse se levantando e soltando a mão dela com um pouco de relutância -Já volto!

Madu assentiu e ficou observando enquanto Rich saía pelo corredor rumo à recepção. Ela sabia que o ocorrido poderia ter sido muito pior e estava grata por saber que se recuperaria logo, todos estavam bem e muito provavelmente o bandido já estava preso.

-Madu! -Analú gritou ao passar pela cortina do box. As amigas se abraçaram por algum tempo e quando se soltaram as duas tinham lágrimas no olhos -Eu fiquei tão preocupada!

-Todos nós ficamos! -Maya completou.

-Mas eu estou bem, gente! -Madu respondeu -O corte não foi tão profundo e eu acho que eles devem me liberar até amanhã.

Um enfermeiro entrou no box e pediu para que todos se retirassem pois ele precisava trocar o curativo. Rich continuou parado onde estava enquanto Analú e Maya saíam.

-Você não vem? -Analú perguntou.

-Não vou deixá-la sozinha com um desconhecido! -Ele respondeu como se fosse óbvio.

-Não é um desconhecido, é um enfermeiro! -Maya falou rindo um pouco e Rich deu de ombros.

-No mundo de hoje não se pode confiar em ninguém! -Ele respondeu convicto e as meninas tiveram certeza de que ele não iria a lugar nenhum enquanto Madu estivesse naquela maca.

-Não tem problema, o Sr. pode ficar - O enfermeiro falou -Se a paciente concordar, é claro!

Madu sorriu quando o enfermeiro olhou para ela e piscou. Ela assentiu com a cabeça e olhou para Rich que estava com uma expressão séria e cansada, mas se suavizou ao ver o sorriso dela.

-Está bem -O enfermeiro continuou -Apenas feche a cortina para mim, rapaz! -Rich obedeceu.

O curativo quase dava a volta na cintura de Maria Eduarda, mas o corte mesmo não era tão grande. O enfermeiro puxou o tecido da camiseta até a altura das costelas e Madu fez um sinal para que ele parasse.

-Rich… -Ela chamou a atenção dele que tinha os olhos fitos em seu corpo.

-Sim! -Ele respondeu.

-Pode ficar, mas… -Ela fez um sinal com a mão para que ele se virasse de costas. Ele riu e obedeceu.

Mais confortável Madu deixou o enfermeiro continuar com seu trabalho e alguns minutos depois o curativo já havia sido trocado e Madu já estava liberada para ir para casa. Rich a ajudou a chegar até a recepção mesmo que ela insistisse que estava perfeitamente bem para ir andando sozinha.

Christine e David os estavam esperando no estacionamento do hospital junto com Maya e Analú.

-Estou com fome… -Madu falou enquanto eles entravam no carro.

-Podemos pedir alguma coisa quando chegarmos em casa! -Christine respondeu.

-O que quer comer? -Maya perguntou e Madu deu um suspiro tentando pensar em alguma coisa.

-Ah… -Ela olhou para Rich -Eu não sei…

-Pode pedir o que quiser, querida! -David respondeu e Rich começou a rir.

-Vão ficar mimando a Mad agora? -Todos deram uma risadinha.

-Relaxa filho, ninguém faz isso melhor que você! -David respondeu.

 

Todos eles continuaram conversando até chegarem na rua de casa quando se depararam com algo que com certeza não estavam esperando.

Um carro da TV local estava estacionado na rua em frente ao jardim da casa deles e alguns repórteres de outros canais de TV também se espalharam pelo gramado do jardim fazendo quase impossível a tarefa de estacionar o carro.

-Mas o que está acontecendo? -Christine perguntou olhando para David que também não sabia responder.

Todos eles olharam para Madu que nunca tinha visto tantos repórteres juntos.

-Por que estão me olhando assim?

 


Notas Finais


Gente, me desculpem de verdade pela demora absurda e muito obrigada a todo mundo que comentou, vcs são as melhores pessoas do mundo! Por favor continuem comentando e me dizendo o que estão achando da história e tal porque como eu sempre digo é pra vcs que eu faço a história
Obrigada de novo, amo vcs <3


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