História Believe - Justin Drew BIEBER?

- eu sou Jeremy, Jeremy bieber. – se apresentou ao perceber minha curiosidade e uma luz veio em minha cabeça, talvez fosse meu trabalho, ela podia ter descoberto.

- Justin, Justin Drew. – me apresentei e ele sorriu.

- é um rapaz muito bonito, e parece ser inteligente, deve orgulhar sua mãe. – corei de leve com o elogio, sorrindo sem graça, minha mãe não pareceu gostar.

- Justin suba, vá pra cima com sua amiga, depois falamos. – aquilo era uma ordem, era difícil ver minha mãe autoritária, mas aparentemente hoje ela estava. Me despedi e subi sem demoras pro quarto, me fechando ali com a garota, ainda curioso. Deixei Lucy na cama e andei até a escada, eu não era fuxiqueiro e nem espiava, costumava respeitar o espaço e a privacidade  da minha mãe, mas era muito estranho, Jeremy era um playboy milionário, casado com uma mulher de renome e com uma família linda e rica, bam diferente da gente, o que ele queria com minha mãe? Me abaixei na parede esperando ouvir alguma coisa, era baixo mas dava pra entender.

- porque Jeremy? Depois de todos esses anos... – minha mãe parecia aflita, com medo, se ele tentasse algo eu não ficaria quieto, nem que eu decesse apenas pra apanhar.

- pattie, doll, colocou o nome que eu queria.... – a voz grave chamou, era quase carinhosa, um nível de intimidade que me incomodava.

- pare, não chegue perto, você é casado e tem seus filhos agora, tem três filhos lindos e uma esposa que não merece isso... – Eu não era idiota, era isso mesmo? Minha mãe é amante dele, ela não podia!

- quatro filhos lindos... – corrigiu, espere, quatro? Miley, jaxon, jazmyn, nas minhas contas são três, adotaram outro? Talvez Erin esteja gravida.

- três, não pode chamar de sua uma coisa que não lhe pertence, já abriu mão há muito tempo, ou esqueceu do que me disse? – ela estava chorando de novo, era tudo bem confuso. –você me fez tomar aqueles remédios! Pra matar ele e agora vem aqui pra tira-lo de mim. – matar? Meu deus, do que diabos estão falando?

- Vai ser melhor pra ele, ele é tão meu quanto seu, todos cometem erros e eu também. Eu sempre amei você Pattie, mas não deu certo, éramos jovens, fizemos besteiras, mas agora eu quero consertar. Justin é meu filho também, e eu tenho o direito de recorrer a sua paternidade se eu quiser! – quase deixei uma exclamação escapar nesse momento, tapei minha boca em choque, era ele, o homem que minha mãe sempre amou e que partiu quando eu era um bebê, espera, falavam de mim? Tentaram me matar? Um...aborto... senti um enjoo repentino e caminhei pro quarto, corri pro banheiro e vomitei, levando a boca em seguida, entrei para um banho, não sabia o que pensar, minha cabeça estava cheia, eu estava tenso. Porque comigo, já não era suficiente ter que lidar com Lucy e Ash, agora além dos problemas financeiros meu pai tinha aparecido, e pior descobri que eu era um erro, minha mãe sempre disse que ela sempre me quis, que eu fui a melhor coisa que aconteceu pra ela, mas era mentira, ela não me queria, nem ele, não era pra eu estar aqui agora.
Sai do banho com uma toalha amarrada na cintura, me jogando ao lado de Lucy na cama, ela dormia profundamente, eu estava feliz por ela estar ali, só por estar presente, já era uma companhia. Acabei pegando no sono.

....................................

Lucy pov

Acordei e percebi que estava escuro, olhei ao redor, não estava em casa, senti o calor do meu lado e suspirei ao virar, Justin estava dormindo, o cabelo úmido, desci os olhos e vi que a única coisa que lhe cobria era uma toalha, ele parecia cansado. Me sentei e tateei os bolsos, peguei meu celular e havia chamadas perdidas de minha mãe, mandei uma mensagem falando que estava bem e na casa de um amigo, falei também que não voltaria hoje, afinal estava tarde. Mas na realidade eu apenas queria ficar, voltei a me deitar e fiquei o observando, olhando atentamente eu podia ver uma trilha de lagrimas secas, ele havia chorado. Abracei ele e deitei a cabeça em seu ombro, roçando de leve meu nariz na pele cheirosa e quente.

- mocinha... – ouvi chamarem da porta e apenas levantei os olhos, não queria deixa-lo. Havia uma mulher morena ali, muito bonita e estava arrumada, provavelmente iria sair, ela me chamou com a mão. Suspirei e deixei um beijo na bochecha do garoto, me levantando com estremo cuidado pra não acorda-lo. Acompanhei a mulher até la embaixo, onde havia uma mesa posta com bolo e leite, o cheirinho era delicioso e abriu meu apetite.

- você se sente melhor querida? Ficou desacordada durante toda a tarde. – ela tinha um olhar preocupado e parecia bastante abatida.

- eu passei por coisas difíceis, mas já estou bem. – sorri tentando passar tranquilidade e me sentei com ela na mesa, ela colocou um pedaço de bolo no prato na minha frente.

- isso é bom. Sabe, meu filho ouviu umas coisas que não deveria hoje e talvez fique mal, pode cuidar dele pra mim? Ele ainda não sabe que eu o vi escutando, ele deve estar se sentindo só. Eu sei que não é sua obrigação, você é só amiga dele, deve ter coisas mais importantes...

- Pattie... – cortei sorrindo pra ela -  eu faço qualquer coisa, para o bem dele. Vou cuidar dele como eu puder. – ela sorriu desconfiada.

- uhmmm, parece que eu não precisava pedir. – corei de leve – são só amigos mesmo? Gosto do jeito que olha pra ele.

- não sei nem se somos isso... – falei triste- eu fiz algumas besteiras no passado e acho que ele não deve me querer mais por perto.

- ele sabe onde fica sua casa. – se levantou e me deixou um beijo na testa- se não quisesse você por perto não há traria aqui. Agora tenho que ir, cuide bem do meu filhote norinha. Deixei algumas coisas no meu quarto pra que você possa tomar um banho pra relaxar. Não demoro pra voltar. – não pude conter o riso e observei enquanto ela saia, assim que ela foi eu terminei o café e subi, procurando o quarto, achei e avistei uma camiseta e cueca de justin na cama, junto com uma toalha, peguei e tomei um banho quentinho, voltando logo pro quarto de jus, a casa dele era pequena e simples, como as pessoas pobres nos filmes americanos, mesmo os pobres não eram tão pobres. Em seu quarto ele estava do mesmo jeito, estirado na cama, engatinhei até ele, a luz estava acesa e ele não acordava, talvez tenha sono pesado, mordi o lábio inferior, talvez só uma abusadinha... Levei minha mão com cuidado até seu peito, acarinhando o tronco magro, me inclinei sobre ele roçando meus lábios nos dele, sentindo em meus dedos seu coração bater forte contra seu peito.

- Jus... – sussurrei, queria acorda-lo, não ia estuprar ele, minha intenções não eram nada puras e eu queria ele acordado, era a hora da verdade, vamos ver se ele vai ou não ceder. Desci os lábios por seu pescoço, ouvindo ele suspirar e se encolher, despertando devagar.

- Lucy... – falou baixo, era meu nome, sorri sendo preenchida por grande felicidade, ele estava meio sonolento ainda.

-eu quero você... – continuei no mesmo tom, subindo os beijos até sua orelha, sugando em minha boca e ouvindo um barulhinho rouco em aprovação. – quero agora...