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História Believe In The Shield (HIATUS - Em revisão) - Slammy Awards


Escrita por: iam_stark

Notas do Autor


Hey, everyone!

Recadinho de sempre:
Quero agradecer primeiramente a todos que leram, comentaram e favoritaram a BITS! ^.^
Dúvidas, críticas e elogios nos comentários! É bom saber o que estão achando da fic! ;)

Eu espero que gostem do capítulo!
Leiam as notas finais!

Boa leitura!
Bring It!

Capítulo 28 - Slammy Awards


Fanfic / Fanfiction Believe In The Shield (HIATUS - Em revisão) - Slammy Awards

Dean POV

Me virei na cama, no dia seguinte, e senti-a vazia. Abri os olhos e vi que realmente Alice não estava ali. No minuto seguinte, a porta do banheiro se abriu e ela saiu de lá vestida uma legging preta e regata cinza. 

– Acordou cedo. Vai sair? – perguntei, chamando sua atenção. Aparentemente ela não notara que eu estava acordado. 

 – Vou. – se deitou ao meu lado, passando a mão pelo meu peitoral. – A Lize me disse que sobrou bastante comida, então pensei em levar para algum abrigo. 

– Quer que eu vá com você? 

– Tem certeza? – ela me perguntou, receosa. Sabia que aquilo era por conta de meu passado. Eu cresci em um abrigo e não gostava muito de falar daquela época. Mas ela, claro, sabia mais do que qualquer outra pessoa. Ela foi a única com quem eu me abri sobre minha infância. Levantei um pouco da cama e me curvei sobre seu corpo. 

– Tenho. Por acaso não quer que eu vá?

– É, seria bom ter um homem para me ajudar a carregar as caixas. – ela riu e eu acompanhei. Em seguida, puxou meu rosto, levando meus lábios de encontro aos seus, num beijo curto e calmo. 

– Então eu vou apenas tomar um banho. – falei lhe dando mais um selinho e me levantando. 

– Okay, te espero lá embaixo. – disse. Eu entrei no banheiro, enquanto ela descia para o andar de baixo. Fiz minhas higiene matinal e tomei um banho rápido. Quando saí, vesti uma calça jeans azul desbotada, camiseta cinza e tênis escuros. 

Desci para a cozinha, já sentindo o cheiro do café. Alice e eu fizemos nossa refeição matinal e depois levamos nossas malas para o carro – decidimos que iríamos direto para o aeroporto. 

Eu dirigia enquanto conversava com ela, que estava sentada no banco do carona. Logo chegamos ao salão onde ocorrera o casamento. Havia alguns funcionários limpando e guardando as mesas e cadeiras. 

A comida que sobrara, o pessoal do buffet deixou separado em três caixas grandes. Alice foi na minha frente, pegar uma das caixas e eu não pode evitar de rir, pois a caixa parecia gigante perto dela. 

– Dá para parar de rir? – ela me olhou emburrada. 

– Foi mal, mas é inevitável. – respondi ainda rindo. Ela revirou os olhos e levou a caixa para o carro. Eu peguei as outras duas e levei para o carro também. Colocamos no porta-malas e eu segui para a casa de abrigo que ela levaria a comida. 

Não demoramos muito para chegar lá. Ela saltou do carro primeiro e eu o fiz em seguida. Encarei o prédio de três andares, pintado de cinza. Lembrei-me de quando era criança e dos tempos que passei num lugar como esse em Cincinnati. Suspirei e Alice olhou para mim, preocupada. 

– Amor, se não quiser entrar, não tem problema. Me espere aqui no carro, eu não demoro. – ela disse passando a mão pelo meu ombro. Ela sabia que o tempo que eu passei num lugar como aquele, não fora um completo mar de rosas. 

– Eu estou bem. Isso não me afeta. – Só me trás lembranças, completei mentalmente. 

Peguei as três caixas, enquanto ela fechava o porta-malas e seguia para a porta para tocar a campainha. Logo uma mulher que aparentava ter uns cinquenta anos, partes dos cabelos já grisalhos e com marcas da velhice já se fazendo presente em volta dos olhos, apareceu. 

– Alice, querida! – atendeu com um sorriso simpático. 

– Olá, senhora Stone. – elas deram um rápido abraço. 

– Entrem, por favor. – a mulher convidou. 

– Esse aqui é meu marido, Jonathan Good. – Alice nos apresentou, quando já estávamos dentro do lugar. 

– É um prazer conhecê-lo, senhor Good. – ela falou. 

– Dean. Pode me chamar assim. – falei, correspondendo o cumprimento com um aceno de cabeça. 

– Tudo bem, então. – seu sorriso, fez com que as marcas de velhisse ficassem mais notórias. – Mas, bem, o que devo a honra de sua visita, querida? – se voltou para Alice. 

– Bem, ontem foi o nosso casamento – ela começou. – e sobrou bastante comida. Então resolvi trazer para vocês, ao invés de jogar fora...

– Oh, querida, você sempre ajuda tanto por aqui...

– E continuarei ajudando. – ela sorriu. 

– Serei eternamente grata a vocês! – a senhora parecia emocionada. 

– Não tem o que agradecer, dona. Onde eu posso colocar? 

– Nessa mesa, por favor. – coloquei as caixas sobre a mesa indicada. Vi pelo canto do olho, Alice se afastando. A segui em direção à sala, que estava vazia, exceto por um garoto loiro, aparentemente tinha os seus sete anos de idade, que desenhava, em um caderno, apoiado sobre a mesinha de centro. 

– Oi, Alice! – ele falou, dando um largo sorriso ao vê-la. 

– Harry! Bom ver você, garoto! – ele a abraçou com força e ela retribuiu. – O que está desenhando?

– Estou desenhando meu rosto. – ele olhava em um espelho pequeno à sua frente e desenhava no papel. Olhei o desenho e vi que ele era muito bom no que fazia, considerando que ainda era muito jovem. – É para a aula de amanhã. 

– Está lindo, sabia? – ele abriu um sorriso de covinhas, ao ouvir o elogio. – Esse aqui – ela apontou para mim. – É meu marido Jonathan. 

– E aí, Herry? – me abaixei para ficar próximo à sua altura e estendi o punho. 

– E aí! – ele tocou e depois ficou me encarando. – Espera! Você é casada com o Dean Ambrose?! – ela assentiu rindo e ele me abraçou com força, de repende. – Não acredito! Você é meu superastro favorito! – apesar de já estar acostumado com crianças fazendo isso, ainda não fazia ideia de como reagir. Então, apenas retribuí o abraço. – Ninguém da minha escola vai acreditar que eu conheço o Dean Ambrose! Nem eu acredito! – falou ao se afastar do abraço. 

– Que tal uma foto de recordação? – Alice ofereceu, pegando o celular. 

– Sério?! – ele questionou, frenético. 

– Sério, vem cá, bro. – chamei e ele ficou ao meu lado, enquanto Alice tirava a foto. 

– Ficou ótimo. – ela falou e ele correu para seu lado para ver. 

– Ficou mesmo! Me dá um autógrafo também?

– Por que não? – dei o autógrafo em uma das folhas que ele desenhava. Alice se abaixou ao lado de Herry. 

– Eu vou revelar a foto na próxima semana e te trago, okay? 

– Obrigado, Alice! – ele a abraçou. 

– Não precisa agradecer, querido! – se levantou. – Mas agora, temos que ir...

– Já?

– Sim, temos um vôo para pegar. – respondi. – Nós voltamos na semana que vem. – senti o olhar de Alice sobre mim quando disse isso. – Agora toca aqui. – estendi o punho e ele tocou sorrindo. 

Voltamos para a entrada e ele nos seguiu. A senhora que nos atendera, arrumava as caixas em cima do armário. 

– Isso são doces? – Herry perguntou. 

– Em uma das caixas, sim. – Alice respondeu.  

– Oba! Tia May, me dá um?

– Você pode comer, mas só após o almoço. E quando dividirmos para todos. – ela respondeu e ele fez uma cara de emburrado. 

– Não se preocupe, se voltar a atenção para o desenho, o tempo passará mais rápido e logo será a hora do almoço. É só ter paciência, okay?

– É, fazer o quê...? – deu de ombros. – Tchau, Alice! Tchau, Dean! 

– Tchau! – respondemos em uníssono. 

– Venham, eu lhes acompanho até a porta. – saímos e, após nos despedirmos da senhora, seguimos para o carro. 

Alice parou em frente a porta do carona e me encarou. 

– O que foi? – perguntei confuso. 

– Você está bem?

– Por que não estaria?

– Sei lá. Você sempre diz que não gosta de falar ou lembrar do orfanato onde cresceu; daí se oferece para vir comigo, age normalmente e promete a ele que vai voltar na semana que vem. – ela falou de maneira confusa. 

– Você que prometeu que íamos voltar para entregar a foto. 

– Não, prometi que eu voltaria para entregar a foto. – ela rebateu. – Depois você disse que iria voltar também. Por que isso, de repente? – admito que até mesmo eu fiquei confuso com minha própria atitude. Respirei fundo, antes de falar. 

– Eu não tinha percebido que estava sendo idiota com essa coisa de esquecer o passado. Aquele lugar, querendo ou não, foi minha casa. Não tive só momentos ruins lá, só parece que são esses os que não saem da mente. – fiz uma careta. 

– Fico feliz que preferiu encarar. – ela sorriu. 

– É, mas agora, vamos. Já estamos atrasados. – ela assentiu e entrou no carro. Eu dei a volta, entrando do lado do motorista, dei partida no carro, dessa vez seguindo para o aeroporto. 

(...)

Lize POV

Já era um pouco tarde, quando acordei com um barulho vindo da cozinha. Estranhei o fato, afinal Roman não havia dormido aqui e Alice já não morava comigo, então não era ela e também não poderia ser o Dean invadindo minha casa, outra vez. 

Só podia ser o Seth.  

Me levantei da cama e segui direto para a cozinha, onde não vi ninguém. Estranhei o fato, afinal o barulho viera dali. 

Andei até a mesa, onde havia um prato e a cafeteira. O cheiro do café era fresco e fumaça saía pela tampa. 

Quase morri do coração quando algo laranja saiu de trás da mesa, fazendo-me soltar um grito de surpresa e dar um passo para trás. 

– Puta que pariu! – ela também se assustou com meu grito. – Becky!

– Lize, você quase me mata do coração gritando desse jeito! – ela colocou a mão sobre o peito, do lado onde ficava o coração. 

– Você que me assustou, saindo desse jeito de trás da mesa! – falei, ainda me recuperando do susto. 

– Acabei deixando cair uma colher. – ela me mostrou, antes de jogá-la na pia. 

– Desculpe, havia esquecido que você estava aqui. – pedi, meio sem jeito. 

–Tudo bem, eu também havia esquecido quando quase caí da cama por causa do despertador. – ela riu. – Eu fiz o café! – apontou a mesa. 

– Ótimo! Eu vou escovar os dentes e já volto. – falei, voltando para o quarto. 

– Tem algo para dor de cabeça? – perguntou, antes que eu saísse.

– Tenho. Já te trago! – entrei no meu quarto e fiz minha higiene matinal. Coloquei uma jaqueta por cima da camisola e peguei um analgésico, antes de voltar à cozinha. – Aqui. – lhe entreguei o potinho e me sentei, começando a me servir. 

– Valeu. – ela abriu o frasco e pegou um comprimido, tomando-o com o suco que havia ao seu lado. 

– Que mistura, heim. – comentei ao mastigar um pedaço de bacon. Que estava uma delícia, por sinal. 

– É que eu já estou atrasada...

– Para...?

– Tenho que passar em casa, antes de viajar para Ohio. – ela levantou com o prato e o copo que usara nas mãos e caminhou até a pia, onde começou a lavá-los. 

– Você dá muita volta... Por que não mora aqui em Stanford? Fica mais fácil do que pegar um avião da Flórida para cá, para depois seguir para outro estado, ou vice e versa, do que dar toda essa viagem! 

– Eu não estou com tempo para procurar casa e para me mudar, Lize. 

– Bem – comecei. –, vem morar aqui. – ela me olhou confusa e eu dei de ombros. – Alice está morando com o Dean agora, o quarto está vago. 

– Eu não quero incomodar você...

– Se fosse incomodar, eu não estaria fazendo o convite. – falei o óbvio. – Qual é? Eu acostumei a não morar sozinha. – a olhei com expectativa. 

– Bem... Não é uma má ideia. – ela pensou um pouco. – Eu teria que ver umas coisas na Flórida ainda, mas acho que consigo fazer isso tudo em uma semana...

– Ótimo! – a abracei de lado. – Foi mais fácil de te convencer, do que imaginei! 

(...)

Becky POV

Quando acordei, minha cabeça estava a mil. A dor, com certeza, era consequência das inúmeras bebidas que eu havia ingerido na noite anterior. 

Não me lembrava de metade do que aconteceu, após começar a conversar com Dylan. Comecei a beber sem parar, e quando me deparei, estava quase caindo da cama, ao ouvir o barulho do despertador. 

Eu estava atrasada para voltar para a Flórida – precisava pegar minhas coisas em casa, antes de viajar para Cinncitati, Ohio, onde seria o Monday Night Raw da semana. 

Definitivamente, é cansativo ficar andando para lá e para cá, já que os assuntos importantes eram tratados na Sede da WWE e eu tinha que ficar viajando para Stanford toda hora. Lize me surpreendeu com a proposta de dividir o apartamento com ela, mas foi uma ótima proposta, que eu resolvi aceitar. 

Após conversarmos um pouco, despedi-me dela e peguei minha mochila com as poucas coisas que eu havia trazido – as roupas do casamento, peças íntimas e algumas mudas de roupa –, seguindo direto para o elevador. 

Assim que as portas começaram a se fechar, ouvi alguém, não muito longe, pedindo para segurar o elevador. Automaticamente coloquei minha mão entre as portas, impedindo-as de se fecharem, dando tempo para a pessoa chegar até lá. 

Segurei um engasgo de espanto, ao reconhecer Dylan – agora com roupas casuais, mas que ainda assim atrairia os suspiros de mulheres solteiras, com aqueles olhos penetrantes e o sorriso contagiante – entrando no elevador. Ele também pareceu surpreso, porém também pareceu feliz ao me ver. Ao contrário de mim, que fiquei mais vermelha que um tomate – não me lembrava de tudo que eu havia dito a ele na noite anterior, mas considerando o alto teor de bebida ingerida, provavelmente, alguma besteira havia saído. 

Ou eu havia falado apenas coisas sem nexo algum.  

– Becky – ele quebrou o silêncio, com um sorriso simpático. – Bom te ver. Obrigado por segurar o elevador. – apontou para minha mão e só então eu percebi que ainda segurava as portas. 

– Não foi nada – respondi me encostando na parede. A porta fechou e o elevador começou a descer. – Então, o que faz por aqui? 

– Eu moro aqui. – ele riu. – Te falei isso ontem. 

– Desculpe, eu não me lembro de muita coisa. Não, após eu começar a beber demais. Devo ter sido um porre de se aguentar!

– Na verdade, não. Bêbada ou não, você foi uma ótima companhia a noite toda. – ele pareceu sincero em suas palavras. Seu olhar dizia isso. 

Olhar que me encarava diretamente nos olhos. Àquela altura, eu já estava completamente desconfortável. Coçei a nuca da cabeça, sem saber o que dizer. 

– Erh... Que bom! Achei que havia te deixado entediado por ter tagarelado a noite toda... – ele riu. O elevador parou e as portas se abriram no térreo. – Bem, até depois, Dylan! – me despedi, mas quando ia sair dali, senti seu braço esquerdo me segurando, enquanto o direito, barrava a porta. 

– Espera! Está indo para onde? Posso te dar uma carona...

– Não! Você já fez isso ontem. Aliás, eu estou indo para o aeroporto, é muito longe...

– Não, não é. – sorriu. – Me deixe te levar. 

– Realmente não vai te atrapalhar? – perguntei ainda meio relutante. Ele negou, então eu entrei novamente no elevador. – Tudo bem, então. 

Descemos mais um andar, e logo estávamos no estacionamento interno. Ele, gentilmente, abriu a porta do carona para mim. Após eu entrar, ele deu a volta no carro e entrou, dando partida no veículo, em seguida. 

Ficamos o caminho todo conversando sobre vários assuntos banais, nossos empregos e até mesmo sobre as comidas e filmes que mais gostamos. Acabamos combinando de assistirmos Deadpool juntos, filme que viria a estrear no mês seguinte. 

Uma coisa que eu lembrava da noite anterior, e que agora me era confirmado, era que Dylan era um cara muito legal. 

Infelizmente, não demorou tanto tempo para chegarmos até o aeroporto. E como já estava quase na hora do meu vôo, eu não poderia ficar ali conversando com ele. 

Apesar de que eu queria. 

(...)

Dylan POV 

Quando acordei no dia seguinte ao casamento, me sentia um tanto mais leve. Ontem, o dia todo me pareceu que eu tinha o peso do mundo nos ombros, mas após sair do casamento, era como se isso houvesse se dissipado. Sentia-me mais aliviado e tranquilo comigo mesmo, e, o fato de Alice estar casada com outro, parecia não me incomodar mais. Apenas me deixava feliz, por ela. 

Em contra-partida, não conseguia parar de pensar na pessoa que ficara me fazendo companhia durante a festa. O sorriso e o olhar de Becky não saia dos meus pensamentos. Ficava imaginando quando seria a próxima vez que a veria. O que poderia demorar um pouco, considerando que ela não mora aqui em Stanford e vive viajando com a WWE. 

Acabei por ocupar minha mente com outras coisas. Resolvi ir à casa do meu irmão, fazer uma visita, já que ele também estava de folga nesse domingo. 

Vesti uma roupa casual – moletom esportivo preto, camiseta azul escuro e tênis pretos –, peguei a carteira, o celular e as chaves do carro, e saí do apartamento. 

Enquanto caminhava em direção ao elevador, vi alguém entrando no mesmo. Gritei para a pessoa, pedindo que ela segurasse o elevador e ela o fez. 

Fiquei feliz ao ver que era Becky ali. Acabei a encontrando mais cedo do que esperava. 

Lhe ofereci carona até o aeroporto e ficamos conversando durante todo o percurso. Queria poder ficar conversando com ela por mais tempo, mas isso não seria possível. Fazia tempo que eu não me divertia tanto assim. 

Talvez todos a minha volta estivessem certos; eu trabalhava demais e me esquecia de me divertir e sair um pouco. O pouco tempo que passei com Becky, foi o momento que mais me diverti nos últimos meses. Acho que nem me lembrava mais como era conversar com alguém, além de trabalho. 

– Obrigada, pela carona. – sua voz, carregada de sotaque irlandês, me trouxe de volta à realidade. – Acho que vou ficar de devendo mais essa, além de ter me aturado ontem. – ela riu. 

– Já disse que não foi nenhum problema. – ela sorriu. – A gente se vê em breve?

– Com certeza. – ela se aproximou e demos um abraço. – Tchau, Dylan. – acenou ao pegar sua mochila e sair do carro. Fiquei olhando enquanto a via entrar no aeroporto e logo sendo abordada por alguns fãs, adultos e crianças. Não sei por qual motivo, mas a cena me fez sorrir. 

Após alguns segundos, me lembrei de onde estava e para onde ia. Voltei a ligar o carro e dei partida no mesmo, deixando o aeroporto para trás. 

(...)

Alice POV

– Cara, que frio! – foi a primeira coisa que eu disse, ao sair do aeroporto para as ruas de Ohio. Estremeci quando o vento gélido fazia contato com minha pele, como milhares de agulhas me agredindo ao mesmo tempo. 

– Eu avisei. – Dean respondeu, abrindo a mala que ele trazia na mão. – Toma. – me entregou minha jaqueta de couro. Eu parei de andar pela calçada e vesti a jaqueta, enquanto ele se distânciava para chamar um táxi. 

Logo um dos típicos carros amarelos parou e Dean colocou as malas no porta-malas, em seguida, entramos no banco de trás, levando conosco apenas a mochila dele e o Intercontinental Title. 

Ficamos uns vinte minutos passando pelas ruas de Ohio, até chegarmos em frente a uma casa não muito grande, porém aconchegante. Já havia visto por fotos, então nem foi preciso perguntar para saber que aquela era a casa de Dean. 

Saímos do táxi, pegamos as malas e o loiro pagou ao motorista, antes de se virar para mim. Ele abriu a porta e me deu passagem para entrar. O interior da casa era quente e aconchegante; havia dois sofás em frente a uma TV de quarenta polegadas pendurada na parede à minha frente. 

Do lado direito, ficava a cozinha. Haviam vários armários, uma geladeira, um fogão e uma mesa redonda no canto, com espaço para três cadeiras. 

À esquerda, ficava um corredor, onde tinham três portas; o banheiro, o quarto de visitas e o quarto de Dean. 

Esse último me puxou para dentro de seu quarto e grudou em meus lábios, me beijando fervorosamente. Fomos seguindo em direção à cama e ele me deitou de costas, colocando seu corpo sobre o meu. 

– Então, o que achou da casa? – me questionou quando nossos lábios se separaram, pelo ar necessário. 

– Adorei cada canto. Principalmente a cama. – falei com malícia e ele sorriu antes de voltar a me beijar. 

Suas mãos começaram a alisar minha coxa, logo subindo por dentro de minha blusa. Senti o desejo começar a subir por meu corpo e já começava a sentir minha calcinha encharcada. 

– Dean... – tentei falar, mas ele continuou me beijando. – Dean, eu tenho que trabalhar! 

– Você pode chegar um pouco atrasada. 

– Eu estou atrasada. – falei afastando seu corpo e ele me olhou emburrado. 

– De noite, eu vou querer cobrar isso. 

– Pode cobrar, querido. – ri e dei um selinho em seus lábios, antes de me levantar. – Agora vamos, que você já me atrasou demais!

 

Chegamos ao estádio em pouco tempo. Eu estava próxima ao campo, tirando as fotos para o jornal e para o site. Dean estava na arquibancada, assistindo ao jogo. Eu podia sentir seu olhar sobre mim a todo momento e aquilo estava me distraindo um pouco, pois eu acabava olhando para ele também. 

Todavia, parei de fazê-lo, porque toda hora que eu o olhava, havia alguma fã tirando foto com ele. Fotos bem próximas para o meu gosto. 

Não que eu estivesse com ciúmes... Ah, foda-se! Quem eu quero enganar? Eu estava com ciúmes mesmo, mas me segurei para não fazer nada e apenas fiquei no meu canto.  

O jogo durou cerca de quatro horas e o Cincinnati Bengals ganhou de trinta e cinco a dezessete em cima do New England Patriots. Comecei a olhar as fotos, através da tela da câmera e não reparei quando alguém se aproximava. 

Pulei de susto, ao sentir mãos na minha cintura e me virei dando de cara com Dean.  

– Que susto! Podia ao menos ter avisado que estava aí...

– Foi mal. Não aguentava mais ver esses caras te olhando. Eu devia ter partido a cara daquele ali!

– Está falando do quê? – perguntei, confusa, olhando para o tal cara que ele apontou. 

– Estou falando daqueles tarados ali, que não paravam de olhar para você! – falou, irritado. 

– Engraçado – comecei, enquanto guardava meu equipamento na minha mochila. – Você não parecia incomodado com suas fãs ali em cima. – falei cínica e ouvi um riso em resposta. Me virei para ele, cruzei os braços e ergui uma sobrancelha, recebendo um olhar confuso de Dean. 

– Está falando sério?

– O que você acha? Você estava incomodado porque uns homens estavam olhando para mim. Não é nada anormal eu estar incomodada com as garotas em cima de você. 

– Tá legal, então por que a gente não dá o fora daqui e vamos para casa, esquecer isso? – ele me puxou pela cintura e me beijou levemente nos lábios. 

– É uma boa ideia. Depois que eu enviar as fotos para o e-mail do meu chefe, sou toda sua. – concordei com um sorriso malicioso. 

A noite ia ser bastante longa. 

(...)

Monday Night Raw - Slammy Awards 2015

Eu estava com Dean, assistindo a promo que Stephanie McMahon dava, até mesma ser interrompida por Roman. 

Depois do ataque de risos que tive por conta do surto da McMahon, esta última resolveu tentar ferrar todo mundo; The Usos lutariam contra a League Of Nations em um 2 on 3 Handcap Match, Lize lutaria contra Charlotte pelo Divas Championship em uma melhor de três e Dean teria que enfrentar Sheamus em uma Steel Cage Match. 

Dean pareceu ter adorado isso. 

Logo em seguida, Stephanie desceu do ringue, raivosa, seguindo direto para os backstage. Quando chegou até onde estávamos, encarou Dean de maneira furiosa. 

– Então? O que acha da enrascada que o seu "brother" te meteu? – fez aspas com os dedos. 

– Enrascada? Enfrentar o Sheamus numa Steel Cage? Você me fez um grande favor! Faz tempo que eu quero quebrar a cara daquele lá em um mano a mano. Dessa vez será só eu e ele. – fechou os punhos e começou a dar leves socos no ar. A McMahon pareceu ficar possessa com o comentário do meu marido, mas tentou manter a calma. Logo seu olhar veio para mim, que estava sentada com pernas de índio em cima de uma das caixas que haviam ali. 

– E quem é você, afinal?

– Engraçado, para alguém que simplesmente expôs minha imagem há alguns dias atrás, você se esqueceu muito rápido do meu rosto, não? – falei com ironia, mas com um sorriso cínico nos lábios. 

– A namorada do Ambrose. – falou com descaso. 

– Esposa. – ele a corrigiu. Por um momento ela o olhou espantada, logo levando seu olhar para a aliança dourada na mão esquerda.  

– Ah. Bem, é ótimo que esteja aqui – sorriu falsamente. – para ver sua irmã cair, como a perdedora que é, e seu marido levar a surra que merece, bem de perto. Passar bem. – saiu fazendo banca de superior, como se eu ligasse. 

– Como diabos vocês a suportam? – perguntei meio indignada. Havia acabado de conhecê-la e já queria lhe dar um belo de um soco na fuça. 

– Não suportamos. – ele deu de ombros. – É uma pena que ela é mulher... – fingiu lamentar de maneira teatral. – Bom, agora eu tenho que me preparar para o combate. Vai ficar bem sozinha? – assenti. – Se alguém mexer com você, me avisa que eu mato o desgraçado! 

– Dean – o interrompi, enquanto ele fazia suas caretas de lunático. –, pode ir, eu sei me cuidar. – ele me beijou nos lábios antes de sair andando por um dos corredores. 

(...)

Lize POV 

Depois que Stephanie marcou um combate entre Charlotte e eu pelo Divas Championship, vesti rapidamente minha attire, pois a luta seria logo. 

Após terminar de me arrumar, saí do camarim das Divas e comecei a andar pelos corredores do ginásio. Enquanto andava, encontrei com Becky, que estava encostada na parede, mexendo em seu celular, com um leve sorriso no rosto. 

– Algum namoradinho que eu não estou sabendo? – ela deu um pulo, e quase derrubou o celular no chão, com o susto que havia levado. Eu só não sabia se o susto era por eu ter chegado sem avisar ou pelo que falei.

Ou talvez fosse ambos. 

– Você tem que parar de me assustar desse jeito!

– Ontem de manhã, foi você que me assustou. E você se assustou com o meu grito de susto. – falei. – Mas isso não vem ao caso. Você ainda não respondeu a minha pergunta!

– Que pergunta? – se fez de desentendida, guardando o celular no bolso de trás de sua atire. 

– Ah, fala sério! Você ouviu muito bem e, pelo seu sorriso, é claro que você estava falando com algum homem. E aí? Namorado, ficante? Crush?

– Lize! – ela me interrompeu quando algumas pessoas da produção passaram por nós. Comecei a rir quando percebi que ela estava parecendo um pimentão de tão vermelho que seu rosto ficara. – Dá para parar de falar isso tão alto? – pediu num sussurro. 

– Está com vergonha de quê? – perguntei um pouco indignada com isso. Era um assunto tão banal... – Mas se não quer falar disso agora, tudo bem. Só que mais tarde, no hotel, você não me escapa! – ela revirou os olhos. 

– Pelo visto, eu não tenho escolha, não é?

– Não mesmo. – sabia que a pergunta era retórica, mas fiz questão de respondê-la. – Então, o que decidiu sobre vir morar comigo? – começamos a andar pelos corredores. 

– Decidi aceitar sua proposta. Eu passo mais tempo viajando, do que em casa e isso é muito cansativo. Morar perto da sede me parece a melhor escolha no momento. 

– Que bom que aceitou! Aquele apartamento ficou um tédio depois que a Alice saiu. – falei e ela riu. 

– Realmente é um tédio morar sozinha. – concordou. – Aquela ali é a Alice? – perguntou apontando para uma morena que estava sentada em uma das caixas de equipamentos, enquanto assistia ao Raw. 

– Ela mesma. – nos aproximamos. – Mal se casou e já nem lembra mais da irmã! – falei dramaticamente. 

– Pare de ser dramática! E eu tentei te ligar ontem! – ela se denfendeu. 

– Eu estava no avião, esqueceu?

– Talvez. – ela coçou a cabeça. Antes que eu respondesse, um funcionário apareceu me informando que minha match era a próxima e que eu deveria entrar primeiro. – Boa sorte, maninha. – ela me estendeu seu punho e eu toquei, fazendo o 'soquinho'.

– Se alguma das barangas aparecerem, eu entro para chutar alguns traseiros. – Becky falou chutando o ar.  

– Valeu. – falei rindo. 

Segui para a stage e logo começou a tocar 'Dot Your Eyes'. Fiz minha entrada recebendo o apoio do público de Cincinnati. 

Pouco depois que entrei no ringue, 'Recognition' começou a tocar e Charlotte entrou com Divas Championship na cintura, e com o pai ao seu lado. 

Após ela terminar sua entrada e Lilian Garcia terminar de anunciar o combate e suas regras, o referee deu início a match. 

(...)

Autora POV

A match já durava há minutos e, como se tratava de uma melhor de três, as duas buscavam a contagem da vitória. 

Lize havia ganhado a primeira rodada, após aplicar um Spear em Charlotte. Essa última ganhou a segunda rodada, ao aplicar um Figure Eight e a morena desistir, fazendo tap out. 

Nesse momento, ambas estavam no chão do ringue tentando se recuperar, após se colidirem em um Clothesline. 

O referee já havia começado uma contagem, que logo foi encerrada quando Lize pôs-se de pé. 

A morena partiu para cima de sua adversária, acertando uma sequência de socos, até chegarem ao corner oposto. Em seguida, ela reverteu as posições e prendeu o pescoço de Charlotte em uma chave, aplicando um Corner DDT. 

A crowd começou a fazer barulhos positivos a favor de Lize, que no momento estava no controle do combate. A morena apenas esperava que Charlotte se levantasse para finalizar a luta. 

No momento em que a loira se levantou, Lize se preparou para aplicar um Pop-Up Powerbomb. Todavia, no momento em que jogou a loira contra as cordas, Ric Flair puxou a filha para fora do ringue, apesar dos protestos do referee. 

Irritada, Lize tomou impulso nas cordas, lançando seu corpo para o lado oposto do ringue – onde estava sua oponente – e deslizou por baixo da última corda, acetando um chute com os dois pés nas costas de Charlotte, que caiu junto com o pai, que estava atrás dela. 

A crowd aplaudiu e riu da cena, enquanto a Campeã tentava se levantar. Lize puxou-a pelos cabelos e a jogou de volta no ringue, aplicando, em seguida, um Twist Of Fate

1, 2... 

A contagem foi interrompida, quando Paige invadiu o ringue e acertou um forte chute nas costas da Rollins. Devido a interrupção, o referee deu a match por encenrrada, por desqualificação. 

Lize se arrastou para o corner mais perto e Charlotte e Paige se posicionaram lado a lado, encurralado-a. Antes que fizessem alguma coisa, 'Celtic Invasion' começou a tocar e Becky Lynch seguiu correndo para o ringue. 

Rapidamente, a Campeã e a Inglesa saíram do ringue, fugindo de uma briga. O que elas desejavam, já haviam conseguido; impedir que Lize conquistasse, outra vez, o Divas Championship. 

...

Alice ainda assistia o Raw no mesmo lugar que estava desde o início do show. Não estava com o melhor dos humores, não quando a irmã havia perdido uma oportunidade pelo Divas Championship por causa de Paige. Se ela já tinha vontade de arrebentar quem atrapalhava as matches da irmã quando assistia pela TV, ali a vontade só fora cinco vezes maior, mas segurou-se onde estava, para evitar problemas. 

Agora, já era o main event, onde Dean lutava contra Sheamus em uma Steel Cage. A match estava equilibrada, até o momento em que Rusev e Del Rio apareceram para atrapalhar. Qual é, esse povo não sabe vencer uma luta sem ajuda de terceiros? Se perguntou irritada. 

Sua raiva era grande e só piorou quando reparou que havia uma mulher com um sorriso de desdém ao seu lado. Stephanie McMahon. 

– Está gostando do show, querida? – perguntou com ironia. A morena teve vontade de respondê-la à altura, mas sabia que o que ela queria, era provocá-la, assim como fazia com sua irmã. Resolveu então ficar quieta e continuar prestando atenção na luta. 

Os dois outros integrantes da League Of Nations, permaneciam do lado de fora, impedindo que Dean saísse. Então, de repente, o público ficou animado, quando Roman apareceu distribuindo um Spear em ambos. 

– Não... – Alice ouviu a McMahon murmurar, frustrada e sorriu de lado com isso. O Campeão da WWE pegou uma cadeira em baixo do ringue e começou a escalar a jaula de aço, para, em seguida, jogar a cadeira lá dentro para seu brother, que foi rápido em pegá-la antes de Sheamus. 

Dean começou a dar cadeiradas no irlandês e depois de um tempo, começou a escalar as grades da jaula. Sheamus também tentou escapar, todavia não foi rápido o suficiente para escapar antes do Campeão Intercontinental, que venceu o combate. 

– Reigns... – Stephanie falou com os dentes cerrados de raiva. 

O Samoano aplicou um Spear em Sheamus, quando o mesmo chegou ao chão, depois ajudou Dean a se levantar. 

– Sabe, Steph – querendo não perder a oportunidade de provocar, Alice começou. –, eu amei o show. Bom trabalho! – terminou com um tapinha leve no ombro da maior, que a encarou com um olhar furioso, antes de sair de lá. 

– Senhora McMahon? – Tom Philips apareceu com um microfone. – o que tem a dizer sobre essa match?

– O que eu tenho a dizer? O que eu tenho que dizer?! – gritou antes de começar a distribuir tapas no repórter. – É isso o que eu tenho a dizer! – saiu dali, furiosa. 

No ringue, Roman e Dean ainda comemoravam com o público, a vitória desse último, enquanto as filmagens do Monday Night Raw eram encerradas. 


Notas Finais


O que acharam??
Dylan e Becky?? Rola??
Dean e Alice aproveitando a lua de mel :3
Stephanie sempre provocando!

Sei que o capítulo foi meio parado, mas prometo compensar no próximo!

Agora vamos para o assunto sério, referente ao aviso que eu havia postado há alguns dias sobre deixar BITS em HIATUS ou não.
Bem, após pensar bem e analisar as opiniões que eu tive dos leitores, cheguei a seguinte conclusão: eu irei postar a fanfic normalmente até o capítulo 30 (que eu tinha como objetivo de postá-lo até o fim do mês, mas se não conseguir, será em janeiro mesmo) e após isso, ela entrará em HIATUS.
Mas quero que saibam que irei fazer o possível para que BITS não fique em HIATUS por muito tempo, pois sou bastante apegada à fanfic e a vocês também! ❤
Espero que possam compreender e que, por favor, não me abandonem ^-^

It’s all!

Por favor, deixem suas opiniões! Eles contam muito para a autora!

So long! ;*******


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