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História Believe In The Shield (HIATUS - Em revisão) - Decision


Escrita por: iam_stark

Notas do Autor


Hey, everyone!

Primeiramente, obrigada por todos os favoritos e comentários! Vocês são awesome! ❤
Me desculpem por não ter respondido os comentários... Estava meio sem tempo na semana, mas estarei respondendo hoje ou amanhã!

Vamos logo ao capítulo!
Boa leitura!

Bring It!

Capítulo 34 - Decision


Fanfic / Fanfiction Believe In The Shield (HIATUS - Em revisão) - Decision

Alice POV

Mesmo com o término do Raw, eu continuava a encarar a televisão, completamente boquiaberta. Meu irmão, Seth Rollins, aquele todos chamavam de egoísta e traidor – não que fosse mentira –, havia acabado de ajudar Roman. Não era o tipo de coisa que se vê qualquer dia e, não, ele não o ajudaria por causa de “um inimigo em comum”. Conhecia bem o meu irmão, para saber que ele não faria isso por nada e era exatamente por isso, que eu me perguntava o que diabos havia acontecido com ele.

Será que foi um surto de consciência ou ele bateu com a cabeça em algum lugar? Na verdade, eu tinha minhas suspeitas…

Me virei para Lize, que estava tão chocada quanto eu.

– Não consigo acreditar no que acabei de ver. – ela falou chocada e eu concordei.

– Concordo. – suspirei. – Bem, depois dessa, a noite já deu para mim. – levantei de onde estava e bocejei, enquanto me espreguiçava.

– Claro, vou procurar o Roman e já vamos embora. – ela falou, se despertando do choque, e se levantou,

– Não se preocupe, eu vou com o Colby. – ela me olhou confusa e eu dei de ombros – Falei com ele mais cedo. Achei melhor para não atrapalhar o “casal 20”. – falei provocativa, fazendo aspas no ar e ela me mostrou o dedo do meio, enquanto ria. – Até amanhã. – a abracei e pendurei meu casaco no braço, enquanto saía andando pelo corredor.

Peguei meu celular e mandei mensagem para o Seth, informando que eu estaria esperando perto da saída. Estava tão focada no celular, que acabei esbarrando em uma pessoa, que derrubou uma prancheta no chão.

– Tome cuidado, garota! Não olha por onde anda?! – com o mau humor em pessoa, não preciso nem falar de quem se trata, não é? Chris Jericho, claro.

– Foi mal, não precisa ficar estressado. – falei revirando os olhos e abaixei para pegar sua prancheta. – Aqui. – estendi o objeto para ele, que, emburrado, o puxou de minha mão. Logo em seguida ele me encarou com os olhos estreitados.

– Eu conheço você de algum lugar? – perguntou, curioso e eu cruzei os braços.

– Se você não sabe, não sou eu quem vou saber. – respondi irônica e provocativa e ele me olhou irritado. Isso vai ser bem interessante!

– Além de cega, é mal educada! 

– Eu sou mal educada? Você que apareceu todo estressado, só porque não conseguiu pegar o título do Roman e ainda levou uma surra do meu irmão. – falei rindo e a compreensão pareceu chegar em sua fisionomia, quando sua raiva aumentou ao ponto de me fuzilar com o olhar por causa de minha provocação.

– Sabia que te conhecia de algum lugar. E tinha que ser justo a irmã daquele estúpido idiota! – ele olhou para a lista em sua mão e depois olhou para mim. – Você sabe o que acontece… – ele começou e eu me segurei para não rir agora. – Você sabe o que acontece, quando você não olha por onde anda e esbarra no Chris Jericho? Você sabe o que acontece quando você é casada com um lunático que me deve quinze mil dólares? Você sabe o que acontece quando você é irmã de um estúpido idiota que tem audácia de atacar Chris Jericho e o seu melhor amigo, Kevin Owens, você sabe o que acontece?! – ele falou alto a última parte e eu só tombei a cabeça para o lado, esperando que ele continuasse. – Você acabou de ir para a lista! – nessa hora eu não aguentei e acabei rindo alto. Ele ia escrever, mas parou com a caneta em cima do papel. – Qual é o seu nome mesmo? Ah, não importa! – desistiu de saber meu nome e eu só observei, enquanto ele escrevia “irmã do babaca Rolins, por ter esbarrado em Chris Jericho”.

– Para o seu conhecimento, meu nome é Alice. E “Rollins” se escreve com dois Ls. – o corrigi.

– Ah, se escreve com dois Ls... – murmurou, enquanto anotava essas exatas palavras em baixo. – Aliás, eu não me importo se o seu nome é Alice, o que me importa é que você é rodeada de estúpidos idiotas! Por isso o seu nome está na lista.

– O engraçado é que o seu nome é o primeiro da lista… – murmurei baixinho, mas eu sabia que ele ouviria.

– O que quer dizer com isso? – ele me perguntou com os dentes cerrados, mas eu só sorri. Logo ele olhou por cima do meu ombro e ficou tenso, de repente.

– Algum problema aqui? – reconheci a voz do meu irmão, que se colocou ao meu lado.

– Problema nenhum. – falei, enquanto parava de rir. – Já está pronto para irmos? – ele assentiu. – Ótimo. – dei um aceno de ‘tchau’ para o Jericho e saí puxando o meu irmão, antes que os dois resolvessem brigar ali. Em outras hipóteses, eu nem ligaria, muito pelo contrário, mas eu realmente já estava me sentindo cansada.

– Ele falou alguma coisa para você? – me perguntou, assim que nos afastamos. – Insultou você ou algo do tipo?

– Não, ele só me colocou na lista dele. – ele me olhou confuso.

– Por quê?

– De acordo com ele, porque eu esbarrei nele, porque sou casada com Dean e ele lhe deve quinze mil dólares e porque eu sou sua irmã. 

– Eu devia ter imaginado. – ele riu. – Me resolvo com esse idiota na semana que vem. – dei risada e continuamos andando pelos corredores, em completo silêncio, em direção à saída. Quando estávamos na metade do caminho, acabamos nos encontrando com Bayley que, estranhamente somente me deu um simpático “oi” com um sorriso nos lábios e saiu, sem mais. Nem ao menos um olhar trocado entre ela e meu irmão. Olhei para o mesmo, que estava sério e olhando fixamente para frente, com a cabeça erguida e com os lábios cerrados em uma linha fina. Aí tinha coisa…

– O que foi isso? – perguntei, não aguentando segurar minha curiosidade.

– Não sei. – falou com um tom, de repente, ríspido.

– O que você fez para ela? – dessa vez eu que fui ríspida, ao questioná-lo de maneira acusadora.

– Por que eu que tenho que ter feito alguma coisa para ela?! – me respondeu, parando onde estava e se virando para mim. – Eu não fiz nada, além de misturar as coisas. – falou mais baixo e voltou a andar, só que mais rápido que antes. Fiquei estática por um milésimo de segundo, mas logo voltei a andar, apertando o passo para alcançá-lo.

– Espera, como assim? – antes que ele me respondesse, chegamos à saída, onde havia alguns seguranças ao redor, para controlar a multidão que esperava do lado de fora para tirar fotos da saída de seus superastros favoritos. Meu irmão não me respondeu e seguiu para o seu carro, onde desativou o alarme e me mandou entrar, enquanto ele guardava sua mala no porta-malas. Só fiz o que ele pediu e deslizei para o banco do carona. 

Só quando entrei no carro – que estava bastante aquecido – percebi que estava bastante frio lá fora, tanto que senti meu rosto ruborizado, começar a se aquecer gradativamente. Coloquei minhas mãos nos bolsos, enquanto observava meu irmão, pelo retrovisor, dar a volta no carro e abrir a porta do motorista em seguida. Ele ligou carro, mas não saiu do lugar. Quando ia perguntar o que houve, ele finalmente respondeu a pergunta que eu havia feito minutos atrás.

– Eu a beijei e ela me rejeitou. – meus olhos se arregalaram de surpresa. Eu não estava surpresa por Seth tê-la beijado, afinal eu já suspeitava que ele gostasse dela, por mais que negasse, mas ela rejeitá-lo? Pelo modo como andavam juntos, como ele havia mudado depois disso e pelo fato de que já a encontrei milhares de vezes na casa do meu irmão e até flagrei uns olhares diferentes entre ambos, mais de uma vez também, achava que o sentimento fosse recíproco. – Quer dizer, ela retribuiu, mas depois se afastou e foi embora. 

– Talvez você devesse conversar com ela. Deve ter um motivo, já que ela retribuiu. – falei. Ele suspirou e saiu com o carro.

– Eu falei com ela depois. Ontem, depois que saí da sua casa, a encontrei no ginásio. Treinei um pouco com ela e falei a respeito do beijo. Pedi desculpas, falei que tinha sido um erro e…

– Espera, você falou que tinha sido um erro? Com essas palavras? – ele assentiu levemente. – Qual é o seu problema? – ele revirou os olhos, sem desgrudar os olhos da estrada.

– Quer me deixar falar? – assenti e ele começou a contar tudo que havia acontecido na noite anterior e captei o seu olhar de mágoa ao contar que ela tinha dito que não queria ficar com alguém como ele. Fiquei preocupada com meu irmão, pois nunca havia o visto chateado assim, por causa de uma mulher e ainda mais por ele não ter insistido e apenas ido embora, cabisbaixo. Ficamos alguns segundo em silêncio após o seu relato e eu sabia que ele estava esperando por um conselho.

– Bom, primeiramente… Sério que o nome dela é Pamela? Tipo, é bem diferente de Bayley! Apesar que o seu e o dos rapazes também não tem nada a ver! Colby para Seth, Jonathan para Dean… Leati para Roman… É criativo, eu sei...

– Alice! – me interrompeu, estressado.

– Ah, foi mal. – pedi com um sorriso mínimo. – Bom, no meu ponto de vista, ela gostou do beijo, já que ela retribuiu nas duas vezes, e pelo fato de ter ficado irritada com você por ter dito que “foi um erro”, só confirma isso.

– Como isso pode confirmar? Eu não entendo! – ele deu um uma risada sarcástica e eu balancei a cabeça.

– Preste atenção; ela não recusou treinar com você, ela ficou brava quando você disse que foi um erro, mas ela retribuiu ambos os beijos e também se afastou. Para finalizar, diz que não quer ficar com alguém como você. – apontei os fatos, para ver se ele entendia, mas o idiota manteve sua cara de paisagem. Suspirei. – Me responde uma coisa. Depois desse tempo todo que vocês viraram amigos e que ela te ajudou quando estava lesionado, com quantas garotas você ficou? Mesmo que tenha sido apenas uns amassos e nada mais? 

– Eu não sei bem… Espera, teve a Marci, Lauren, Kate… Ou era Kelly? – começou a contar baixinho, até que se tocou o que estava fazendo e fechou os olhos, como se a ficha tivesse caído, como um tapa em sua cara. 

– É, meu irmão, você é um verdadeiro galinha e ainda se pergunta o porquê dela ter se afastado, como se você fosse uma doença contagiosa. – falei séria e ele continuou com olhar na estrada e percebi que ele já virava na rua da minha casa. – Ela deve gostar muito de você e só não quer que você a magoe. E pense bem, ela não merece isso. Então me faça o favor e só vá atrás dela se realmente quiser algo com ela. Algo sério, Colby. – dei meu conselho em tom de alerta, para que meu irmão não fizesse besteira e ele parou o carro em frente a minha casa. – E pense bem antes de tomar uma decisão. – terminei e o abracei, antes de sair do seu carro.

 

Seth POV

Assim que Alice saiu do carro, fiquei pensando no que ela disse e logo comecei a me questionar o que eu queria. Fiquei sabe-se lá Deus quanto tempo parado em frente da sua casa, pensando no que fazer e mesmo assim não cheguei à uma decisão.

Liguei o carro e segui em direção à minha casa. Resolvi ligar o rádio, para ouvir alguma coisa que distraísse minha mente, e começou a tocar Nothing’s Fair In Love and War, do Three Days Grace.

 

I always shoot first, never ask questions

(Eu sempre atiro primeiro, nunca faço perguntas)

Never think of consequences

(Nunca penso nas consequências)

I didn't feel a thing. I didn't feel a thing.

(Eu não sinto nada. Eu não sinto nada.)

I never think twice. No intentions

(Eu nunca penso duas vezes. Sem intenções)

Never feel the consequences

(Nunca sinto as consequências)

Until it starts to sting. Until it starts to sting.

(Até que elas começam a arder. Até que elas começam a arder.)

No, it never hurt like this before

(Não, nunca doeu assim antes)

No, nothing's fair in love and war...

(Não, nada é justo no amor e na guerra...)

 

Revirei os olhos e desliguei o rádio; queria me distrair e aquilo não estava me ajudando, definitivamente. Passei o caminho todo num silêncio mortal, com exceção dos irritantes barulhos do trânsito, que eu fazia questão de ignorar. Não demorei muito para chegar em minha casa e estacionar o carro em frente. Antes que eu abrisse a porta automática da garagem, vi pelo retrovisor que o carro de Bayley estava parado em frente à sua casa.

Eu tinha que tomar uma decisão logo, antes que já não restasse nada entre nós dois. Comecei a bater os dedos pelo volante, temendo tomar a decisão errada.

– Ah! Que se foda! – resmunguei, já decidido, e saí do carro, atravessando a rua, rapidamente. Nada se passava em minha mente, além de seguir em frente, sem pensar em mudar de opinião. Quando dei por mim, já estava na porta, tocando a campainha e sem a menor ideia do que eu iria falar quando ela aparecesse. 

Antes mesmo que eu pensasse em algo, Bayley abriu a porta, fazendo a inércia me tomar por completo e eu ficando somente a encará-la. Ela vestia uma blusa grande de mangas longas preta, um mini-short azul escuro e os pés estavam descalços no chão frio. Os cabelos estavam emaranhados, como se estivesse deitada e o ambiente atrás dela estava escuro, aparentemente iluminado, apenas, pela televisão. Seu olhar era de surpresa mesclado com curiosidade e receio. Eu sabia que ela queria saber o que eu fazia ali, mas eu não sabia o que responder. 

Comecei a travar um conflito interno comigo mesmo, sobre precisar falar tudo o que queria, sem medir se aquilo era certo ou errado, sendo apenas o que eu queria, mas toda coragem que eu reunia, só me fez falar apenas uma palavra. 

– Oi. – falei com um sorriso torto, meio sem graça, e percebi seu olhar vacilar ao se desviar dos meus, como se esperasse que eu dissesse algo além de um 'oi'.

– Seth, está tarde... Acho que não devia estar aqui... – ela começou, se atrapalhando nas palavras e ia fechar a porta, mas eu interrompi o ato, segurando a porta com a mão e ela me olhou surpresa por minha atitude. 

– Bay, eu sei que você queria que eu dissesse mais que um simples 'oi', mas eu não sabia como começar ou o que dizer... E ainda não sei, mas vou falar o que eu preciso. – ela trocou o peso da perna esquerda para a direita, mas continuou parada na porta. Suspirei antes de começar a falar, sem ao menos pensar antes. Queria que ela soubesse tudo o que eu pensava. – Desde que você entrou na minha vida, eu tenho sido outro cara. Um melhor. E eu estou gostando disso. Quando te beijei ontem, achei que fosse somente uma gratidão por você, mas depois eu soube que não. – ela desviou o olhar por um segundo, porém não demorou muito para direcionar-se para mim outra vez. – Nem uma garota havia me rejeitado assim e eu, sei lá, não soube o que fazer... Disse que foi um erro, porque achei que fosse o que você queria ouvir, porque não havia gostado. Só que não é isso, Bay. 

– Seth... – ela começou, mas eu a interrompi. 

– Me deixe terminar. – pedi. – Eu sei que com mulheres, eu sempre fui um canalha e nem lembro o nome das mulheres com quem fiquei, por isso é difícil de confiar em mim. E eu vou entender se não confiar... Mas eu realmente gosto de você e quero tentar algo diferente. – eu não sabia o que ela ia falar, pois ela só me encarava boquiaberta, com a respiração descompassada. – Eu vim aqui para te pedir desculpas por ter te beijado sem o seu consentimento, por ter dito aquela coisa, por ter sido um idiota... E para te pedir uma chance pra nós dois. – ela ficou me olhando de um jeito estranho e eu temi sua rejeição. Eu estava me abrindo ali, mas eu não perguntei ou ao menos deixei que me dissesse o que ela sentia e o que queria, realmente. 

Antes que eu pudesse perguntar o que ela achava, Bayley praticamente se jogou em meus braços e grudou seus lábios nos meus. Não perdi tempo em retribuir aquele beijo e logo já estava a prensando contra o batente da porta. Aquele beijo era cheio de urgência, de ambas as partes e, quando rompemos o beijo por falta de ar, seu rosto estava bastante vermelho e o meu não devia estar tão diferente.

– Sabe – ela começou em meio a sua respiração descompassada. –, acho que a gente podia tentar, não é? – falou rindo e eu a acompanhei. Ela me puxou para dentro de sua casa pela manga de minha blusa e fechou a porta com o pé, logo começando a me beijar de novo. 

Ela era muito pequena em comparação a mim, então estava bastante desconfortável a beijar curvado do jeito que eu estava, então a puxei para o meu colo e ela sorriu entre o beijo, já enlaçando suas pernas em torno de minha cintura. A carreguei até a sala, sem quebrar o nosso beijo, e a deitei no sofá da sala. Ela arqueou o corpo e nos separamos por uns segundos, enquanto ela tirava o controle da televisão de debaixo do corpo. Ela riu e jogou o controle longe, enquanto me puxava para si novamente.

Voltamos a nos beijar urgentemente e quando vi, ela já estava arranhando minhas costas  por debaixo da minha blusa. Comecei a puxar sua blusa e logo seus seios estavam nus na minha frente, visto que ela estava sem sutiã. Fiquei hipnotizado por um momento, com aqueles mamilos rosados e seios medianos e – mesmo que o ambiente estivesse sendo iluminado apenas pela televisão – pude vê-la corar. Sorri me divertindo com aquilo e tirei minha blusa também e logo em seguida a camiseta que vestia por baixo e vi a vergonha que ela sentia, se transformar em desejo. 

Senti minha ereção explodindo dentro das minhas calças e logo passei a me ocupar abocanhando um de seus seios, enquanto apertava o outro com uma mão. Ela começou a soltar gemidos e suas mãos logo estavam em minhas calças, desesperada para me livrar dela. Não perdi tempo em atendê-la e me livrei da calça e da cueca, ao mesmo tempo. Logo levei minhas mãos para o seu shorts e o tirei e sorri, satisfeito, ao ver que sua calcinha já estava encharcada. Comecei a passar minha mão ali, mesmo por cima da calcinha e ela começou a gemer mais e a arquear o seu corpo. 

– Seth… Por.. favor… – pediu entre gemidos. – Isso é… tor… tortura! – sorri malicioso. Mesmo que estivesse me divertindo com aquilo, eu também não estava mais me aguentando, então me livrei da fina calcinha de renda rosa que ela usava e a penetrei com dois dedos, pois estava adorando ouvi-la gemer o meu nome, por isso comecei a fazer movimentos mais rápidos e precisos com a mão, logo adicionando mais um dedo. Inesperadamente, sua mão direita agarrou o meu pau e ela começou a me masturbar também. 

– Porra, Bay! – gemi alto. Aquela mulher estava me levando à loucura! 

Não aguentando mais, parei o que fazia e ela fez o mesmo, me olhando indignada. Posicionei o meu membro contra a sua vagina e ela pareceu entender porquê eu havia parado e que estava hesitante, pois estava sem camisinha. Ela revirou os olhos e esticou o braço, para pegar sua bolsa, que estava em cima de uma mesinha de abajur, ao lado do sofá, e tirou uma camisinha de lá. A olhei com a sobrancelha arqueada.

– Que foi? Toda mulher é prevenida. – deu de ombros e me entregou a camisinha, enquanto voltava a se deitar. Dei risada e abri o pacotinho o mais rápido que pude e a coloquei, logo penetrando-a em seguida.

Comecei com movimentos leves, mas precisos, todavia logo aumentei a velocidade e força das estocadas. Ela gemia meu nome e outras coisas sem nexo, enquanto eu sentia um imenso prazer, por tê-la daquele jeito. Não demoramos para trocarmos de posição e a coloquei no meu colo. Ela começou a cavalgar em cima do meu pau e eu comecei a apertar seus seios. Podia sentir suas unhas arranharem minhas costas e braços, deixando suas marcas em mim e eu passei a deixar minhas marcas também, enquanto lhe dava vários chupões em seu pescoço.

Em pouco tempo, eu já havia gozado, mas eu ainda queria continuar até satisfazê-la, então inverti nossas posições no sofá, colocando-a por baixo, e continuei a penetrá-la, até que ela chegasse ao orgasmo e eu gozasse novamente, chegando ao ápice em sincronia.

Tombei ao seu lado e a puxei para o meu colo. O sofá não era tão estreito, então cabia nós dois ali. Tentava recuperar o fôlego, respirando fundo diversas vezes. Olhei para o lado e vi Bayley meio sonolenta com a cabeça sobre meu peito, enquanto a mão direita passeava pela minha barriga. A apertei mais contra mim, feliz por ela ter sido minha naquela noite e ela sorriu, logo levantando o olhar para mim.

– Quer ir para o meu quarto? – ela me perguntou com um meio sorriso e eu nem respondi, antes de me levantar rapidamente e pegá-la no colo, carregando-a em direção ao seu quarto, enquanto ela gargalhava. 

Pelo visto a noite ainda ia ser longa.

 

Dean POV

 

Já estava acordado há um bom tempo e, desde então, somente encarava o teto, enquanto Alice dormia serenamente sobre meu ombro esquerdo. Não havia conseguido ficar muito tempo dormindo, sabendo que no dia seguinte Alice teria que remover o tumor do cérebro. Estava bastante preocupado com essa cirurgia, por mais que tentasse me manter confiante. 

Alice começou a se mexer e eu rapidamente fechei os olhos. Não demorou muito para que ela tentasse se levantar da cama, mas eu a segurei pela cintura.

– Hey. Já estava acordado? – perguntou passando a mão pelo rosto e se debruçando em cima de mim.

– Não, acordei agora. – optei por mentir, enquanto forjava uma voz rouca de sono. – Tudo bem? – perguntei querendo saber de seu estado.

– Ótima. – ela falou e se levantou. – Levante-se! Quero fazer uma coisa e você vai comigo. – arqueei a sobrancelha, enquanto ela pegava uma toalha no armário e seguia para o banheiro. Levantei e peguei uma toalha também, a seguindo para o banheiro, onde ela já estava nua e entrava no chuveiro. Tirei minha bermuda e fui até ela, fechando o box atrás de mim.

– E posso saber aonde a gente vai? – ela me entregou o seu sabonete e virou de costas.

– Quero ver o Harry. – pude sentir uma pontada de receio em sua voz. Me aproximei mais de seu corpo e beijei seu pescoço nu.

– Sei que é difícil para você, mas eu vou estar com lá você. – comecei a passar o sabonete nas suas costas e ela suspirou, murmurando um ‘obrigada’. Terminamos de tomar o nosso banho, nos vestimos e tomamos café juntos, antes de sairmos de casa e seguíssemos para o orfanato.

Assim que parei o carro em frente ao orfanato, pudemos avistar Harry brincando no balanço do quintal dos fundos. Vi Alice suspirando e senti uma culpa me tomar. Ela saiu do carro e eu fiz o mesmo. Ela tocou a campainha e não demorou para que a senhora Stone aparecesse na porta.

– Oh, meus queridos! Que surpresa! Vocês sumiram nesse final de semana… Harry sentiu a falta de vocês. – Alice e eu nos entreolhamos; sempre que não viajávamos, costumávamos ir ali juntos para ver o garoto e se não estivéssemos na cidade, avisávamos antes, mas não foi o caso daquele final de semana, pois estávamos no hospital…

– Tivemos um imprevisto… Podemos vê-lo? – Alice pediu.

– Mas é claro! Ele está no jardim dos fundos. Acompanharia vocês lá, mas eu estou com a panela no fogo… – ela apontou para o corredor, não muito largo, por onde havíamos visto o garoto segundo antes. Assenti e Alice segurou minha mão, antes de seguirmos para lá.

Antes mesmo que chegássemos até Harry, o mesmo percebeu e correu em nossa direção, praticamente abraçando nossas cinturas ao mesmo tempo.

– Alice! Dean! – falou com um sorriso e depois se afastou um pouco, olhando para os nossos rostos. – Vocês falaram que viriam no domingo, mas não vieram. Achei que também tivessem me abandonado… – falou triste.

– Jamais, meu amor! – Alice abaixou, ficando na sua altura. – Só tivemos um imprevisto e não conseguimos avisar antes.

– Um imprevisto que não dava nem para ligar avisando? – perguntou desconfiado.

– É, era um imprevisto do tamanho do Dean. – ela respondeu rindo e ele olhou para cima, para me encarar.

– Então era um problema enorme mesmo… – disse sério e depois sorriu. – E qual era esse problema?

– Era coisa de trabalho. – respondi, me abaixando para ficar na sua altura. – Inclusive vamos ter muito trabalho neste mês.

– Isso significa que vocês não vão mais vir aqui esse mês? – perguntou receoso.

– Não. A Alice vai trabalhar fora por um tempo e eu, como o próximo Pay-Per-View se trata do Survivor Series e tenho uma luta importante contra os lutadores do Raw, não vou poder viajar para cá toda semana. – expliquei. 

– Mas vocês prometem que não vão me abandonar? – seus olhos, de repente, estavam marejados. Er… o que se faz quando uma criança começa a chorar?!

– Claro que não, Harry. Tem minha palavra. – Alice disse num tom tranquilizador e ele se jogou em seus braços, a abraçando fortemente.

– É, garotão, jamais pense numa coisa dessas. – falei e ele me abraçou também.

– Já que vocês vão ficar o mês fora, vão passar a tarde toda aqui, não é? – questionou secando os olhos com a manga da blusa. 

– Claro, vamos brincar a tarde toda! 

– Aliás, por que não vai lá dentro chamar os seus amigos para brincarem também? – perguntei e ele assentiu freneticamente, já correndo para dentro da casa. Me levantei e ajudei Alice a se levantar também. Seu rosto estava triste e isso me preocupou. – Hey, ele vai ficar bem.

– Eu sei. Mas sou eu quem não está bem! Sabia que isso ia ser difícil, mas não achei que ia ser tanto assim… Não quero ficar longe dele. – ela desabafou entre soluços e eu a abracei. Mais uma vez aquela maldita culpa tomou conta de mim e me sentia covarde de nem ao menos ter coragem de contar a ela e pedir desculpas.

– Vai dar tudo certo e o tempo vai passar logo. Quando der por si, já vai estar aqui novamente com ele. – falei, passando a mão por seus cabelos. – Fique calma, ele vai voltar logo e não vai ser bom vê-la chorando. – ela concordou e secou o rosto, tentando transparecer calma. 

Não demorou que as crianças aparecessem para brincar e ficamos ali com elas praticamente o dia todo. Enquanto eu jogava bola com os garotos, Alice ficava de juiz, visto que ela não podia fazer esforços. O dia passou bem rápido e já era tarde quando saímos de lá. 

No caminho todo para casa, Alice ficou estranhamente quieta, mas eu não disse nada, pois sabia que ela só queria um tempo para si. Depois dali, seguimos direto para o ginásio da WWE, onde seria o SmackDown e só ficamos até depois da minha luta. Ela se despediu de Becky e voltamos para casa.

...

– Jantar especial para a senhora Good! – falei gesticulando para a mesa, enquanto Alice entrava na cozinha. 

– Quanta bajulação! – ela falou rindo e se sentou à mesa. – E o que temos para o jantar, senhor Good?

– Deliciosas... – abri a bandeja que estava no meio da mesa. – panquecas! – ela começou a rir e eu fiz uma careta. – É só o que eu sei fazer sem queimar. – dei de ombros e sentei ao seu lado. 

– Hum, não estou reclamando. Adoro suas panquecas!

– Que bom, porque eu fiz um monte. – ela riu e começou a se servir. Eu fiz o mesmo e logo começamos uma conversa banal. 

Falávamos como se fosse mais um dia rotineiro; uma conversa sem problemas ou preocupações, mas a diferença é que eu não estava prestando tanta atenção na conversa. Estava mais concentrado em gravar cada detalhe do rosto de Alice. Da maneira que ela sorria e a maneira como ela me olhava. 

– Dean! Está me ouvindo? – me chamou, trazendo-me de volta à realidade e percebi, então, que já havíamos terminado de comer e que eu a havia deixado falar sozinha há um bom tempo. 

– Na verdade, não. Mas não importa agora. – puxei seus lábios de encontro ao meu, e os juntei em um beijo longo e calmo. Quando nos separamos, olhei fixamente em seus olhos, desejando-lhe mais. – Estava esperando para fazer isso o dia todo. 

– Eu também. – Alice respondeu e voltou a me beijar. Ela se levantou e eu agarrei suas pernas com minhas mãos e as encaixei em cada lado de minha cintura, sem romper o beijo. Rapidamente retirou a blusa de frio que usava e eu comecei a massagear seus seios por cima do sutiã. 

Enquanto ela soltava leves gemidos, suas mãos adentraram em minha camiseta e ela a puxou para cima, arrancando-a do meu corpo e a jogando longe. 

Me levantei com Alice no colo e a carreguei escada acima, até o nosso quarto e, assim que a coloquei em cima de nossa cama, tirei minha calça moletom e a cueca que usava, enquanto ela arrancava o sutiã, shorts e a calcinha, ficando totalmente nua na minha frente. 

Deitei-me em cima de seu corpo e beijei cada parte de seu corpo, enquanto ela passava as mãos pelos meus cabelos. Sem perder tempo, alcancei uma camisinha no criado-mudo e a coloquei, penetrando minha mulher, em seguida.

Comecei com movimentos medianos e precisos e ela parecia estar gostando. Não tínhamos pressa; só queríamos aproveitar o máximo possível o corpo um do outro. 

Continuei com os movimentos e nossos gemidos saíam em sincronia. Ela agarrava a cabeceira com força, mas logo suas mãos vieram para o meu rosto. A beijei, antes de chegarmos ao nosso ápice juntos. 

Tombei ao seu lado, levantei e arranquei a camisinha, jogando-a no lixo após fazer um nó e voltei para a cama. 

Ela se deitou em cima de mim e eu olhei em seus olhos. 

– Eu te amo, Aly. – falei num sussurro e assisti uma única lágrima sair de seus olhos e cair sobre o meu peito. 

– Eu também te amo, Jon. – respondeu no mesmo tom de voz e me beijou de um jeito carinhoso, sem pressa, que eu queria que nunca terminasse. 

Logo se posicionou em meu ombro e ficou me olhando, até que caísse no sono. Eu continuei a encará-la por um longo tempo, até que conseguisse dormir, com a agonizante ideia de que aquela poderia ser a minha última noite com a minha mulher.

 

Autora POV

Era pouco mais de nove horas da manhã de quarta-feira e Lize, Roman, Jeff, Matt, Dean e Seth se encontravam no hospital, na sala de espera. Alice já havia dado entrada de internação e os outros esperavam para poder vê-la antes da cirurgia. Logo o Doutor Reid, o neurologista, apareceu na sala com uma prancheta em mãos.

– Bom dia, pessoal. A senhora Good já está pronta para a cirurgia e o neurocirurgião já está à sua espera. Vocês têm cinco minutos com a paciente. – falou em um tom profissional e acenou para que eles o seguissem. Abriu uma das primeiras portas do corredor e deu passagem para que todos passassem. – Volto logo para buscá-la. Tentem acalmá-la um pouco. Fará bem à ela. – concluiu em um tom mais baixo e amigável, para que só eles ouvissem.

Lize, Dean e Seth logo se aproximaram da cama, encontrando Alice mexendo nervosamente com os dedos.

– Hey, Aly. Como se sente? – a morena perguntou.

– Nervosa. Acho que vou ter um ataque cardíaco, antes mesmo de chegar à mesa de cirurgia. – tentou brincar, mas o seu riso saiu trêmulo e nervoso.

– Vai dar tudo certo, maninha. – Seth tomou a frente e segurou a mão da irmã mais nova. Ela olhou com um olhar de agradecimento para todos.

– Gente, muito obrigada por estarem todos aqui hoje. – Alice falou um pouco mais calma, por saber que todos estavam ali por ela. – Roman, se desculpe por mim com a Jojo, por eu não ter ido vê-la e contado pessoalmente isso tudo. Ela já é grandinha para saber o que se passa, mas eu não queria falar isso olhando para os olhos dela.

– Não se preocupe. Falei com ela ontem. Ela está triste, mas sabe, como todos nós, que vai ficar tudo bem. Ela não está chateada com você. – ele respondeu com um meio sorriso.

– Valeu, Thor de Samoa. – ela sorriu. – Seth, você tem sido um irmão incrível nesses últimos dias… Nem parece você, mas obrigada.

– Você… – Seth fez cara de assustado. – acabou de me chamar de Seth? – Lize começou a rir, enquanto Alice assentia sorrindo. – Inacreditável!

– Saiu sem querer, mas sim. – falou. – Lize, cuide desse povo todo, enquanto eu estiver fora. Eles não sabem se virar sem mim. – completou irônica e os outros riram. – Quero abraço coletivo, pode ser? – estendeu os braços e Jeff, Matt e Roman se aproximaram e a abraçaram. – Eu estou me sentindo na minha formatura agora, só que sem vestido e, dessa vez, eu acho que vou chorar. – murmurou.

– Fique à vontade para chorar. Isso ajuda. – Matt falou e, após alguns segundos, eles quebraram o abraço. 

– Vamos deixar vocês a sós. A gente se vê, Aly. – Jeff disse. Ela assentiu e os três saíram do quarto, deixando apenas Seth, Lize e Dean ali dentro.

– Quanto tempo falta? – Alice foi a primeira a falar, depois de alguns segundos de silêncio.

– Pouco mais de um minuto. – Dean respondeu, sentando na beira da cama e segurando a mão esquerda da esposa. 

– Sabe, eu sempre quis andar a cavalo. Quando eu estiver bem, vou montar um. – falou e os três franziram o cenho.

– Por que está falando isso agora? – Seth perguntou.

– Sei lá. Falar coisas sem sentido, me distrai. – deu de ombros. 

– A gente te leva para andar a cavalo, então. – Lize disse rindo. – Me dá um abraço, vai. – foi até a irmã e a abraçou fortemente. Ficaram ali por uns segundos. – Te amo, irmãzinha.

– Eu também te amo, Liz. – respondeu num sussurro abafado pelo abraço. Logo que se separaram, Seth se aproximou da irmã mais nova e a abraçou também. – Amo você também, seu idiota.

– Eu também, baixinha. – ele correspondeu ao abraço também e ficaram ali por uns segundos, até que o Architect ouviu sua irmã perguntar aos sussurros se ele havia tomado ‘uma decisão’. Ele riu antes de assentir e murmurar um ‘obrigado’, fazendo a irmã entender que ele havia ido atrás de Bayley e estava tudo bem entre os dois.

– Ótimo. – ela falou um pouco mais alto e Seth se afastou dando espaço para Dean, que se virou de frente para a esposa e a beijou nos lábios com ternura. Um beijo calmo e cheio de amor, que durou alguns segundos e ao se separarem, Alice entregou o anel dourado que estava em seu dedo e o colocou na mão de Dean. – Te amo, Jon. – falou e ele sorriu.

– Eu sei disso e você sabe que eu te amo também. – ela assentiu e nessa hora, o médico voltou, mas não disse nenhuma palavra, apenas aguardou na porta. 

Eles se despediram e saíram, enquanto alguns enfermeiros entraram e subiram as grades da cama, para a levarem para a sala de cirurgia.

Os outros voltaram para a sala de espera e sentaram-se novamente nas cadeiras, em silêncio, decididos a saírem dali somente ao término da cirurgia.


Notas Finais


AAHHH, SEYLEY ACONTECEU, ENFIM!
Fiz dois hentais, então quero opiniões... 👀

O que será que faz o Dean se sentir culpado?
Será que vai dar tudo certo com a cirurgia da Alice?
Me digam o que estão achando, deem sugestões... Estou aqui para receber todos!

Ps: Quem ainda quiser entrar no grupo do Whats sobre WWE, é só me mandar mensagem com o nome verdadeiro e o número! (NÃO DEIXEM O NÚMERO DE VOCÊS NOS COMENTÁRIOS)

Isso é tudo por hoje!
So long, babies! ;*****


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