***
- tudo bem mocinhos...quem de vocês pode me explicar o que aconteceu lá fora? - a velha, com seus óculos antigos e sua cara feia, nos olhava como se fôssemos seus inimigos
- eu sei o que aconteceu, senhora - lá vem a bruxa do capeta, falar um monte como sempre - foi a _________, ela que me bateu, essa dissimulada. E olha só, ela quebrou meu narizinho, eu tô parcendo um Hamster!
- e quem liga pra isso? - Lyla perguntou, sendo ignorante
- EU! - Rafaella bateu o pé no chão e franziu o cenho, irritada
- fique quieta, senhorita Baldinni! Como castigo pelo que você causou, vai ser suspensa.
- ma-mas eu não fiz nada! Foi a vaca da ______ que fez isso, expulse ela, não eu!
- você não vai ser expulsa, será suspensa, cinco dias.
- bem feito, Hamster - Lyla fez eu e Jimin rirmos, assim como ela. Pareceu que Rafaella tinha se ferrado...mas nem tudo é o que parece ser.
Renato
- a culpa não foi minha, pai! Foram aqueles malditos que me impediram de terminar o plano! - Rafaella berrava do outro lado da linha, me deixando cada vez mais bravo
- eu sabia que você ia falhar, sabia! Cansei, se você não vai fazer isso pra mim, vou eu fazer com minhas próprias mãos! - desliguei o telefone sem terminar a linha. Edward tinha sido trapaceiro desde a época que nos conhecemos, roubou minha esposa de mim e gerou __________. Eu não admitia o que ele fez, e agora eu tinha sede de vingança. Não era de se impressionar que minha filha era a mais burra de toda França, então eu tive que recorrer á forças maiores.
***
- pai...por que me chamou aqui hoje?
- precisamos conversar, sente-se - o mesmo sentou na cadeira giratória e cruzou as pernas, animado pra saber o que seria- você vai ter que viajar por um tempo...
- por que quer que eu viaje? Eu moro aqui, na França, com você! - seus olhos verdes olharam a vasta janela, em frente á torre Eiffel, olhando a vista. Seu olhar sonhador me lembrava __________, a garota a qual eu desejava matar. No fundo, sentia pena de matar ela...uma garota tão linda...não merecia esse destino, mas é assim que as coisas funcionam. - tio, me deixe ficar aqui!
- você tem uma missão a cumprir, _________ tem que ser aniquilada, tirada dos nossos caminhos!
- mas eu não quero tirar a vida da minha melhor amiga, imagina o que pode nos acontecer! - ele começou a andar em volta do escritório - podemos ser presos, mortos, decapitados, de algum modo vamos nos ferrar.
- nós não vamos nos ferrar! A garota é mais que milionária, sabe quanto dinheiro podemos lucrar com isso?
- sabe quantos anos de cadeia podemos lucrar com isso? - ele franziu o cenho e corou, me fazendo ficar irritado
- escute aqui garoto: você vai para os Estados Unidos, vai entrar na faculdade, matar a garota e acabar com essa palhaçada, entendeu bem?
- você não é meu pai, não pode mandar em tudo que faço, Renato! - ele socou a mesa de vidro e fez uma rachadura, deixando alguns dedos sangrarem- eu sei que somos maus, mas eu não vou matar a ________.
- você vai fazer o que eu estou mandando, ou vai ser morto como a mãe dela.
- você sabe muito bem porquê não vou fazer isso, você conhece muito bem a história.
flashback
- mas por que, Renato? Somos irmãos há tanto tempo, sempre amigos, unidos? Por que desejas a morte pra mim? - Edward se debruçou contra o chão, coloquei meu pé esquerdo em cima da sua barriga, fazendo o mesmo engasgar com o próprio ar
- você roubou tudo o que eu tinha de valor, Edward! Roubou minha esposa, minha dignidade! Meus bens mais preciosos! A única coisa que me restou foi o Austin, meu único filho! Agora, eu só vim atrás de recompensas - mirei a metralhadora 64 em sua cabeça, pronto para atingir meu alvo - não quer dar "tchauzinho" pra sua esposa antes de morrer? E que tal pra sua filha?
- eu não quero que ela assista minha morte, isso não vai acontecer, me solta, Renato! - prendi ele contra a mesa onde estava o notebook e Liguei o mesmo, clicando no número da amada ___________. Me escondi atrás da porta e ela atendeu, conversou com o pai, toda alegre, mas pude ouvir a mesma chorar quando matei Edward. Não queria que tirassem a vida de S/M, então pedi para que Jin Hyung a desse um tiro em cada globo ocular, mas só depois que repetisse essas palavras
"O pai do asiático vai te matar."
- Austin...Eu não tive culpa daquilo, me entenda, por favor
- você é louco, pai? Eu já falei minha opinião sobre isso, _________ está na sua mira, não na minha!
- você vai viajar amanhã...as seis.
S/n
Acordei pela manhã, a casa estava vazia. Chovia muito e o carro estava em concerto, então resolvi ficar em casa. Lyla e Gigi viriam para minha casa, então resolvi tomar banho e me arrumar antes que começassem a gritar no portão. Tirei minha roupa e a joguei em um canto do banheiro, deixei a banheira enchendo e lavei o rosto. A animação de mamãe fazia falta, e o companheirismo de papai também; mamãe tinha um sotaque estranho, parecia alemão ou algo assim. Ela dizia que minha avó era alemã, mas eu sempre desconfiava. Saí dos meus pensamentos vagos e tomei banho, coloquei qualquer roupa quente que ví no guarda-roupa e desci para a sala. Meu celular tocou, avisando uma mensagem de um número desconhecido
"Abre logo essa porta ______, eu tô com friio! - A"
- Austin?
- __________? - ele correu do portão e me pegou no colo em um abraço. Austin era o meu melhor amigo desde a infância, ele dizia que éramos irmãos pq ele tinha os olhos verdes da mamãe, e os meus eram _________* como o do papai. Nós dois éramos muito unidos, e eu quase perdi meu bv com ele - eu nem acredito que te achei, que saudades!
- Bem que eu precisava de uma notícia boa hoje! Vem, entra, e me põe no chão!
- tabom, Leoa (ele me chamava de Leoa quando crianças) - entramos em casa e ao mesmo tempo, Jimin conseguiu sair de dentro do sofá
- Bu! - O cabelo dele estava bagunçado, e com 15 graus ele estava sem camisa e com shorts
- você não tá com frio, Jimin? - Austin pareceu o reconhecer
- não, você sabe que eu sou bipolar. Espere...Austin, é você?
- Jimin? - os dois fizeram aqueles toques estranhos de garotos e pareciam se conhecer, o que eu estranhei um pouquinho
- parece que vocês dois ja se conhecem, e de muito tempo.
- ele era super meu amigo, não era, Austin? - Austin franziu o cenho, pareceu se lembrar de algo ruim, e preparou a garganta pra falar alguma coisa
- _________, precisamos bater um papo, você também, Jimin. - ele pôs a mão em nossos ombros, fazendo força para nos sentarmos. Ele ficou nervoso, e até algumas lágrimas escorreram dos seus olhos, eu e Jimin nos entreolhamos, assustados - meu pai me mandou aqui... - ele tirou uma arma do bolso, lambeu a ponta da mesma e olhou nos meus olhos com um pouco de fúria, sorrindo maldosamente - e ele me mandou aqui pra te matar, _____.
To be Continued.
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