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História Bella Theory (Revisão) - Believer


Escrita por: DarkCrazyQueen

Notas do Autor


OIEEEEEEEEEEEEEE

~foge das balas e das pedras

DESCULPAAAAAAAAAAAAAAAA, UM MÊS SEM ATT
EU NEM TENHO DESCULPAS
VOU ME ESFORÇAR PRA ESCREVER COM MAIS FREQUENCIA
EU JURO.
FIQUEM COM ESSA DELICINHA DE CAPITULO

Capítulo 8 - Believer


Depois da minha conversa com Will, onde uma longa discussão sobre sua habilidade em mentira se seguiu, chegara a hora de enfrentar a verdadeira face do demônio, ou seja, Hades.
Eu nunca precisei enfrentar Hades, o que não nos matou, nos aproximou. Ele foi o apoio quando eu cai. Devo tudo ao meu pai.

Porém, dessa vez eu estava preparado pro esporro.

Caminhei lentamente, indo de encontro a sua poltrona negra, no meio da sala.

-Pai- digo, chamando atenção do homem pálido de cabelos longos e lisos que estava concentrado em algo em seu celular. Assim que ele levanta o rosto, vejo suas marcas da idade, me pergunto se ficarei assim algum dia, se meu olhar será tão duro e frio quanto o dele.

-Nico- a voz dele soa como um trovão em meus ouvidos, eu realmente estava me borrando todo- Sente-se.- ele continua e eu o obedeço, ele não parecia estar bravo, isso deveria me aliviar certo? Errado. Hades calmo consegue destruir muito mais que 7 furacões inteiros.

-Escuta pai... eu...- começo a falar, porém sou interrompido

-Primeiro me ouça Nico. Você colocou em risco a sua vida, usando drogas, bebendo até vomitar, chegando aqui com um cara qualquer. Essa não era a ideia que eu tinha em mente quando te deixei sair.

-Me desculpa mesmo... eu perdi o controle- encaro o chão, Ok, eu não era de abaixar a cabeça pra ninguém porém ele era meu pai e eu sabia que eu estava errado.- Qual é o castigo?- digo depois de um tempo

-Não vou te dar castigo, foi a primeira vez que você se soltou de verdade, e é isso que importa, não tem problema continuar saindo com seus amigos se tomar muito cuidado das próximas vezes.

Amigos? Que amigos? Eu não tenho amigos. Hazel é minha irmã. Não conta. A minha relação com os sete era muito recente pra se chamar de amizade, se é que tem tempo estimado para uma amizade se formar.

-Tudo bem- dou meu característico sorriso invisível, como um bom convivente com fantasmas, meu pai conseguia ver aquele sorriso.

-Ótimo- ele sorriu também, um pouco mais largo.

-Eu vou... voltar lá pra cima.

-Tem medo de passar um tempo com seu velho pai?- ele levanta uma sobrancelha, um sorriso brincalhão se espalha por seus lábios frios

-Quem é você e o que fez com meu pai?- entro na brincadeira.

Ele ri, alto, Hades di Angelo, riu, se eu to preocupado? Não... só um pouquinho.

-To aproveitando a vida- ele me responde

-Talvez eu devesse aproveitar a minha também...?- digo

-Isso, por isso, nada de ficar em casa hoje. Chame um dos seus amigos e saia- ele

Bufei e peguei meu celular. Jason e Will estavam treinando para o grande jogo, Leo estava na casa na Espanha, Hazel ia sair com Frank então só me restava... Percy Jackson.

Não que eu considerasse ele como amigo, nunca, nem em mil anos.

Porém ficar dentro de casa significaria aguentar meu pai buzinando em meu ouvido pela próxima década, então, aqui vou eu enviar uma mensagem a Perseu Jackson

 

Mensagem On

Eu: Jackson.

Assassino de Irmãs: Nico! Oi!

Eu: Oi, ta livre hoje?

Assassino de Irmãs: Pra você? Sempre.

Eu: Não mete esse caô pra cima de mim não. Vamos pra onde?

Caôzeiro: Praia?

Eu: Algo com menos areia, por favor.

Caôzeiro: Já sei, se arruma, passo na sua casa em 10 minutos

Eu: Pra onde vamos?

Caôzeiro: Surpresa. Até daqui a pouco.

Mensagem off

Bufo ao ler a mensagem de Jackson, eu odiava surpresas e o filho de uma linda e gentil mãe sabia disso.

Mesmo assim, subo as escadas e coloco uma roupa qualquer e me sento no sofá, o esperando.

Eu não entendia o motivo de estar tão ansioso para a chegada de Jackson, eu supostamente deveria odiá-lo, devia continuar jogando toda a culpa nele.

Não era saudável. Era seguro.

Minha zona de conforto era muito mais importante.

Com o tempo. Aprendi que, por mais que eu negasse, sempre odiei estar seguro.

 

Alguns minutos depois a campainha toca e meu pai me dá um sorriso encorajador. Eu devolvo com um olhar de tédio e abro a porta,

 

-Pronto?- sou atingido pela brisa do mar que é Percy Jackson

-Não- digo, mas o empurro para passar, encaro seu carro

-Não tenho certeza se você e carros são uma combinação boa- o encaro logo depois.

-Confia em mim, Nico.- ele estende sua mão para mim

-Não consigo- digo, mas, mesmo assim, seguro sua mão, como eu disse. Eu odiava estar seguro.

 

Entramos em seu carro e meu primeiro instinto foi ligar o rádio, evitar conversas constrangedoras era o que eu fazia de melhor.

 

A estação tocava uma música pop qualquer, não me preocupei em saber qual era, encarei a janela assim que o carro começou a andar. Assim que a música parou, uma batida muito conhecida por mim começou a tocar e um sorriso involuntário surgiu, o vento em meus cabelos ficou mais forte. Jackson tinha aberto o teto. Claro, um conversível, já era de se esperar.

 

 

First things first
I'ma say all the words inside my head
I'm fired up and tired of 
the way that things have been, oh-ooh
The way that things have been, oh-ooh

 

(Em primeiro lugar

Eu vou dizer tudo que está na minha cabeça

Estou irritado e cansado da

Maneira como as coisas têm andado, oh, ooh

O jeito como as coisas têm andado, oh-ooh)

 

O olho e ele cantava enquanto batucava no volante, neguei com a cabeça e  voltei a olhar a janela, essa música me passava uma vibe tão boa. Parecia que foi escrita pra mim? Sim, mas já estou acostumado, Halsey escreveu dois álbuns inteiros sobre mim.

 

Second thing second

Don't you tell me what you think that I can be

I'm the one at the sail

I'm the master of my sea, oh-ooh

The master of my sea, oh-ooh

 

(Em segundo lugar

Não me diga o que acha que eu poderia me tornar

Sou eu que estou na vela

Sou o mestre do meu mar, oh-ooh

O mestre do meu mar, oh, ooh)

 

Ele começou a cantar mais alto e eu ri, é eu ri, me julguem

-Você é louco Jackson- digo

-Qual a graça de ser normal?- ele

Penso por um momento.

Qual a graça de ser normal?

Eu tinha sido arrastado pra essa merda, não poderia eu, Nico di Ângelo, curtir um pouquinho mais?

Jackson no fim não era uma companhia tão ruim assim.

 

I was broken from a young age

Taken my sulking to the masses

Writing my poems for the few

That looked at me took to me

Shook to me, feeling me

Singing from heartache from the pain

Take up my message from the veins

Speaking my lesson from the brain

Seeing the beauty through the

(Eu estava mal desde pequeno

Levando meu mau humor as multidões

Escrevendo meus poemas para os poucos

Que olhavam para mim, levaram até mim

Me acudiram, me sentiram

Cantar de um coração partido pela dor

Pegando minha mensagem desde as veias

Falando minha lição de cor

Enxergando a beleza através da)

 

Desarmei todos os meus mecanismos de defesa, se era pra curtir, era isso que eu ia fazer.

 

 

Pain!

You made me a

You made me a believer, believer

Pain!

You break me down

You build me up, believer, believer

Pain!

I let the bullets fly, oh let them rain

My luck, my love, my god, they came from

Pain!

You made me a

You made me a believer, believer

 

(Dor!

Você me fez

Fez de mim alguém que acredita, acredita

Dor!

Você me derruba

Me levanta como alguém que acredita, acredita

Dor!

Eu deixo as balas voarem, deixe que chovam

Minha sorte, meu amor, meu deus, vieram da

Dor!

Você me fez

fez de mim alguém que acredita, acredita)

 

 

Gritamos o refrão juntos, pela primeira vez minha voz tinha saído tão alta, e eu gostei disso, fiquei em pé no banco e estiquei meu braços para os lados, pela primeira vez dizendo, ou melhor, cantando tudo que sentia, colocando pra fora anos onde o maior grito que eu dava era o silêncio.

 

Percebo agora que essa teoria se tornara uma autobiografia. Meu objetivo mudara do dia pra noite e minha evolução a partir desse ponto será constante.

 

My luck, my love, my god, they came from

Pain!

(Minha sorte, meu amor, meu deus, vieram da

Dor!)

 


Notas Finais


É ISSO
BELIEVER DÁ UM PUTA MÚSICA PERNICO, PERCICO...


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