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História Belo bandido - O encontro


Escrita por: andredeluxembrugo

Capítulo 14 - O encontro


Cena 01 – Casa de Cláudia – Noite.

Cláudia desce do carro de Lucrécia e entra para sua casa. Guilherme vem da cozinha e a encontra na sala. Ele está segurando um copo de água e ela tranca a porta.

- Eu pensei que estivesse fora de casa! – Disse Cláudia.

- Pensou errado porque eu estou aqui! – Respondeu Guilherme.

- Guilherme, você sabe que não costumo prender ninguém, não há problema algum em você sair quando eu não estiver em casa! – Disse Cláudia beijando o amado.

- E você não voltará mais a Fazenda? – Questionou Guilherme.

- Eu não suporto criança, aquela mulher está lá e estou poupando um pouco de mim, mas não abandonei o barco! – Disse Cláudia.

- Eu estive pensando, e se eu seduzir a viúva do seu pai? – Questionou Guilherme.

- Você faria isso por mim? – Perguntou Cláudia.

- Veja bem, você tem 40% e ela tem mais 20%, pelo que eu soube, a criança tem mais 40%! – Disse Guilherme.

- Essa pestinha só vai ter acesso à parte quando ficar de maior, eu não posso esperar! – Disse Cláudia.

- Então, eu me aproximando da esposa do seu pai, tudo pode melhorar para o nosso lado! – Disse Guilherme.

- Guilherme, eu não vou deixar você se envolver com aquela ordinária! – Disse Cláudia.

- Você me pediu para sair da vida que eu estava, eu estou aqui por você e posso facilitar as coisas, você vai me ter de volta quando eu ficar viúvo! – Disse Guilherme.

- Eu não posso concordar com essa ideia! – Respondeu Cláudia.

 

Cena 02 – Estrada da Fazenda Ribeiro – Dia.

Guilherme para o seu carro na estrada e sai para verificar algo no capô. O sol está muito quente naquele momento e o rapaz é surpreendido com a chegada de Matias a cavalo.

- Está tudo bem por aqui? – Perguntou Matias sob o cavalo.

- Acho que quebrou e com certeza precisará ser levado por um reboque! – Disse Guilherme.

- Ora, mas que chato! Se eu entendesse de carro até poderia lhe ajudar! – Comentou Matias.

- Obrigada, vou tentar pedir ajuda! – Disse Guilherme fingindo mexer ao telefone. – Aqui não dá sinal!

- Se o senhor quiser, posso levar até a fazenda onde trabalho e lá você pode fazer uma ligação, penso eu que a dona não irá se importar! – Disse Matias.

- Ah, sério que eu posso? – Perguntou Guilherme.

 

Cena 03 – Fazenda Ribeiro – Quarto – Dia.

Luísa entra no quarto e surpreende Bete olhando para a filha que está dormindo.

- Vem vê Luísa, custou muito para ela dormir e agora dorme como um anjinho! – Disse Bete.

- É mesmo um anjinho! – Disse Luísa.

- Você pode ficar com ela para mim? Já preparei a mamadeira e preciso resolver algumas coisas na cidade! – Perguntou Bete.

- É claro, não será problema algum para mim, sabe que estou aqui para lhe ajudar! – Respondeu Luísa.

- Obrigada, Luísa! Você é um anjo! – Disse Bete saindo.

Luísa olhou para a menina linda que dormia e sorriu.

 

Cena 04 – Fazenda Ribeiro – Sala.

Matias chega acompanhado pelo rapaz Guilherme e Maria Francisca os recebe.

- Quem é o moço? – Perguntou Francisca.

- O carro quebrou no meio da estrada e ofereci ajuda! – Disse Matias.

- Eu não quero incomodar, só precisava mesmo fazer uma ligação! – Disse Guilherme.

- Se o senhor precisa de ajuda, não iremos negar, o telefone fixo fica naquela cômoda! O senhor aceita um copo de água? – Perguntou Francisca.

- Não, obrigado! Só mesmo da ligação para o reboque! – Disse Guilherme.

 

Cena 05 – Centro – Rua.

Carolina está atravessando a rua e é abordada por um carro que buzina para ela. O vidro da janela do carro baixa revelando se tratar de Jorge.

- O que você quer? – Perguntou Carolina.

- Eu queria te convidar para um almoço rápido, estou com hora livre! – Disse Jorge.

- Prefeito! Se o senhor está com horas livres, deve dar atenção a sua esposa porque até onde sei não sou nada sua! – Disse Carolina olhando nos olhos do amado.

- Não faz isso, eu amo você! – Disse Jorge.

- E você acha que vou acreditar nessa? Eu não quero ser a outra, eu não quero destruir o seu casamento, bem... – Ela olhou para os lados e sorriu para Jorge. – Aqui não é o melhor lugar para se conversar e você já sabe do que penso, com licença que tenho minhas pacientes!

Carolina deu as costas para Jorge e entrou em sua clínica.

 

Cena 06 – Fazenda Ribeiro – Sala – Dia.

Guilherme está ao telefone e Matias espera o rapaz na varanda. Bete está pronta para sair e encontra o homem em sua sala.

- Quem é você? – Perguntou Bete.

Guilherme largou o telefone e olhou para a mulher. Seus olhos indicaram uma grade surpresa. Bete estava sem reação.

Matias ouviu a patroa e entrou na sala para dar uma explicação.

- Dona Bete! Eu que trouxe o rapaz! – Disse Matias.

- O meu carro quebrou e ele gentilmente ofereceu ajuda! – Disse Guilherme mantendo os olhos sob os olhos de Bete.

- Conseguiu o que queria? – Perguntou Bete.

- Ah, sim! Eles disseram que vão pegar o meu carro em até duas horas! – Disse Guilherme.

- Você está aqui na cidade? – Questionou Bete.

- Sim! Estou hospedado em uma das pensões de Novo Horizonte! – Respondeu Guilherme.

- Estou indo para o centro agora e se você quiser uma carona até lá! – Disse Bete encarando o homem.

- Será um maior prazer! Fico muito grato! – Disse Guilherme.

 

Cena 07 – Restaurante – Dia.

Carolina encontra Thiago em uma das mesas e se aproxima.

- Posso me sentar ao seu lado? – Perguntou Carolina.

- Pode. Está tudo bem? – Perguntou Thiago.

- Você deve pensar muitas coisas erradas de mim! – Disse Carolina.

- Não, tenha certeza que não estou pensando nada. As pessoas com certeza sabem o que é certo e errado, mas cada uma opta pelo caminho que deseja. – Disse Thiago.

- Eu não estou com o Jorge, eu o amo, mas não quero ser a outra! – Disse Carolina.

- O que vai comer? – Perguntou Thiago tentando mudar de assunto.

- Ainda não sei! Vou pedir o cardápio! Como vão os preparativos para o casamento com a Isabel? – Perguntou Carolina.

- Está tudo muito cedo ainda, não sabemos quando será a data! – Disse Thiago.

- Bem, se os dois se amam, é melhor não perder tempo! – Disse Carolina.

 

Cena 08 – Casa de Lucrécia – Dia.

Isabel chega do Hospital e se depara com uma caixa enorme no meio da sala. Lucrécia aparece com um grande sorriso no rosto.

- O que é isso? – Perguntou Isabel.

- Filha! Eu trouxe esse lindo vestido para você dar uma olhada, não é o da Lady Marly, mas é importado de Paris! – Disse Lucrécia.

- Dona Lucrécia! Sabe que vai demorar um pouco para o casamento e eu não quero pressionar o Thiago! – Disse Isabel.

- Esse rapaz está cozinhando você demais e eu darei um intimado! – Disse Lucrécia.

- Mãe, não! Eu e o Thiago vamos decidir quando iremos nos casar! – Disse Isabel saindo.

- Ele vai ter que dar uma reposta, eu não vou deixar a minha filha ser feita de idiota! – Disse Lucrécia.

 

Cena 09 – Prefeitura – Tarde.

Jorge entra e encontra Simone falando ao telefone. O Prefeito espera sua secretária terminar e faz sinal para que ela vá até sua sala. Simone desliga e segue o patrão.

- O senhor está precisando de alguma coisa? – Perguntou Simone.

- Eu quero que você vá a qualquer floricultura e mande neste endereço! – Disse Jorge mostrando um cartão.

- Seu Prefeito! O senhor vai mandar flores para a Carolina? O senhor é casado! – Indagou Simone.

Jorge olhou sério para a secretária.

- Tudo bem! Farei o que o senhor está me pedindo! – Respondeu Simone.

- Então, deve saber que deve manter sigilo total! – Disse Jorge.

- É claro! – Disse Simone saindo. – Tenho até medo de quando o bicho começar a pegar! – Resmungou a secretária.

 

Cena 10 – Estrada – Tarde.

Bete está dirigindo o próprio carro e Guilherme está no banco carona. Ela encosta e encara o rapaz.

- Bem, acredito que aqui possamos conversar longe dos olhos de outras pessoas! – Disse Bete.

Guilherme continuou olhando nos olhos da mulher.

- Eu... Não imaginava que fosse encontrar você por aqui! – Disse Guilherme.

- E muito menos, eu! Guilherme, você sumiu por tanto tempo! O que está fazendo aqui? – Questionou Bete.

- Eu posso explicar tudo! – Disse Guilherme.

 

Continua...



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