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História Bem Vinda ao seu melhor pesadelo - De volta ao lugar a que pertenço


Escrita por: RyusthLunyia

Notas do Autor


Olá! Voltei, espero não ter demorado dessa vez ♥
O capítulo ficou bem simples apenas para vocês se situarem, logo logo eu trago o próximo.
Boa leitura! ^^

Capítulo 26 - De volta ao lugar a que pertenço


 

 

   - Roullyne?!

   - Leiftan?!

   Nos encarávamos, eu analisava-o por completo. Estava boquiaberta e ele estático. Olho em volta e percebo que estava debaixo da cerejeira do QG.

   - Eu pensei que estivesse em seu mundo...

   - Eu também...

   Me levantava devagar, ainda olhando ao redor. Será que eu tinha dormido no cemitério? Eu estava novamente em Eldarya e não sabia como, nem por que.

   - Temos que ir ver a Miiko... – ele ainda surpreendido balbuciava.

   - Tudo bem.

   Eu o acompanhava, muitas pessoas ficavam espantadas ao nos ver juntos, talvez porque pensassem que ele tinha encontrado uma humana nos arredores do QG. Era, de certa forma, nostálgico rever todas essas caras de espanto.

   - Por que as pessoas nos olham como se tivessem visto um fantasma?

   - É raro eles me verem acompanhado de outra pessoa, ainda mais uma humana. – uma piscada com seu olho esquerdo e um sorriso, eu ria com a situação.

   - Esse lugar está mais cheio do que eu me lembro.

   - Um vilarejo próximo a Eel foi atacado pela bruxa de prata, os sobreviventes vieram para a guarda.

   - Entendo...

   Logo chegamos a sala do cristal, Miiko conversava com alguns soldados que eu não conhecia, provavelmente novatos. Leiftan a chama e quando ela bate seus olhos em mim sua expressão muda completamente. Seu semblante agora carregava surpresa.

   - O que... Mas ela... Como...? – ela não conseguia terminar nenhuma das frases, Leiftan e eu riamos, os soldados que antes eram repreendidos agora cochichavam sobre nós, mais especificamente sobre mim.

   - É bom te ver também Miiko! – eu brincava enquanto alargava meu sorriso.

   - Bem vinda de volta Roullyne.

   - Então, eu tenho que fazer o relatório sobre os nove meses no mundo humano também? – eu ironizava e ela revirava os olhos, o que contradizia com seu sorriso enorme.

   - V-Você já esteve no mundo humano? – um dos soldados perguntava um pouco receoso de ser repreendido. Abro a boca para responder, contudo a kitsune corta minha fala.

   - Tudo bem senhorita meio anjo meio humana, eu acho que seu namoradinho quer te ver depois dessas duas semanas que vocês passaram separados. – ela me empurrava para a porta, imaginava que queria terminar o sermão no soldados, com sua frase minhas bochechas ficam vermelhas.

   Leiftan logo se retira da sala e se despede de mim. Eu seguia pelos corredores para a sala de alquimia. Sem bater na porta entro no lugar, eu via Ezarel ensinando outra garota. Imaginava ser uma dos novatos que agora faziam parte das guardas.

   - Não misture pó de arcano com água purificada e stalinos, você vai estragar a poção desse jeito! – com seu jeitinho delicado de sempre repreendia a sua aprendiz.

   Ela parecia um elfo, suas orelhas eram tão cumpridas quanto a de Ezarel e Ewelein.

   - Seja mais gentil com seus aprendizes seu elfo idiota. – eu dava um soco na cabeça dele de leve.

   No susto ela se vira para mim, a garota me olhava estranho.

   - Minha escrava favorita está de volta! – ele sorria, ficava de pé para poder passar o braço em volta do meu pescoço.

   - Já disse que não sou sua escrava seu convencido. – eu colocava nos lábios o mesmo sorriso travesso que ele, e deixava meus olhos transmitirem a saudade.

   Quando miro meu olhar pra garota ela parecia com raiva. Imaginava se ela estava planejando algo com o Ezarel... Bom, se estava ela chegou atrasada...

   - Quando foi que voltou?

   - Acabei de chegar.

   - Vamos para o refeitório então, eu te pago um almoço.

   - O Ezarel sendo gentil? O mundo está mesmo acabando! – eu ironizava enquanto caia na gargalhada.

   - Pode fazer sua pausa pro almoço também Stela. – ele se dirigia a elfa que estava sentada sem entender nada.

   Íamos para o refeitório comer algo quando Ykhar nos encontra no meio do caminho, as mesmas perguntas que Ezarel tinha feito, a mesma expressão que todos tinham feito ao me ver.

   - Não sente calor com essa roupa? – o elfo me perguntava.

   - Um pouco... – eu desenrolava o cachecol do pescoço e tirava o casaco preto.

   Nós almoçamos tranquilamente, quando estávamos acabando Nevra e Valkyon aparecem, Ykhar tinha espalhado a notícia de minha volta bem rápido...

   Nevra parecia um pouco mais tranquilo quanto a minha presença, eu pensava que ele já superara o que sentia por mim, ou estava se controlando bem melhor que a última vez. Se fosse o primeiro caso, seria uma coisa boa, as brigas entre ele e Ezarel diminuiriam.

   - Já mandou a garota novata da Absinto sair do seu quarto? – o vampiro me perguntava.

   - Como assim?! – eu arqueava uma sobrancelha, quem poderia estar ocupando meu quarto?

   - Stela. – Ezarel dizia para logo voltar a beber seu hidromel.

   - É, acho que é ela que está no seu quarto agora.

   - Acho que ela não vai precisar do quarto agora que está de romancezinho com um líder de guarda. – Valkyon provocava, Nevra ria um pouco sem jeito, ele parecia ter realmente superado tudo. Eu me deixo corar e Ezarel fazia o mesmo.

   A atenção das outras pessoas no refeitório era direcionada a nós, podia ouvir os cochichos teorizando com qual dos líderes eu estaria envolvida.

   - Você consegue ser pior que o Ezarel, Valkyon! – eu rebatia, não tinha muitos argumentos para desfazer sua frase.

   - Não se esqueçam de usar a poção da luz! – ele gritava enquanto saía do refeitório. Nevra logo segue sua direção também.

   - O que é poção da luz?

   - É algo que eu logo vou ter que fazer você tomar... – ele coçava a nuca sem jeito, sem ele precisar dizer muito eu entendo o que a poção da luz era.

   - No meu mundo chamamos isso de camisinha. – eu sorria de modo travesso, o elfo ficava cada vez mais vermelho.

   - Porque camisinha?! – ele se perguntava quase num sussurro.

   Eu dava de ombros fingindo não saber a resposta enquanto me levantava, saia do refeitório olhando de canto para o corado que ainda estava sentado.

   No caminho eu encontro Miiko, ela me leva para a sala do cristal para conversarmos. Agora que a sala estava vazia poderíamos conversar mais tranquilamente.

   - Eu quero que evite falar que foi para o mundo humano por causa da bruxa de prata. – ela me alertava sendo direta.

   - Tudo bem, mas o que eu digo?

   - Diga que estava em missão. – ela balançava a mão no ar como se aquilo fosse ajudá-la a se lembrar de algo ou lhe dar uma solução. – Uma missão de aprendizagem cultural com os humanos, ou algo do gênero.

   - Vocês fazem mesmo esse tipo de missão?!

   - Fazíamos, até que o começou a se tornar muito perigoso. Se lhe perguntarem diga que eu a enviei para tentarmos voltar a fazer esse tipo de missão, e que foi um sucesso.

   - Devo esconder também o fato de ser faeliana?

   - Não é necessário, você não é humana por completo e isso já tira todas as hipóteses de cena. – uma pequena pausa. – Caso perguntem é só dizer que é mais faery do que humana.

   - Tudo bem. – eu estava prestes a sair quando me lembrei da questão do meu quarto. – Ah, Miiko! – ela voltava seu olhar para mim. – E quanto ao meu quarto?

   - Como assim? Você já tem seu quarto...

   - Me disseram que ele estava sendo usado por outra pessoa, um dos novatos...

   - Ah... – ela parecia não se lembrar desse detalhe. – Diga a ela que saia, arranjarei outro lugar pra ela. Se ela se recusar venha falar comigo novamente.

   - Certo, obrigada Miiko.

   Ela sorria para mim e eu logo vou em direção ao meu antigo quarto. A porta para minha surpresa estava aberta.

   - Era óbvio que estaria aberta Roullyne, a única chave do quarto está com você...

   Eu olhava ao redor, o lugar continuava o mesmo. As diferenças eram a bagunça que a garota deixava largada por todo o quarto. Roupas por toda a cama e até no chão, sapatos jogados, duas espadas no sofá... Era uma zona de guerra não um quarto.

   Pelo menos a decoração ainda era a mesma e estava conservada... Meu olhar é direcionado automaticamente para o lugar onde meu violão costumava ficar. Costumava, pois ele não estava mais ali.

   - O que você está fazendo no meu quarto?! – eu virava meu olhar e era a elfa, ela parecia bem aborrecida.

   - Pra sua informação esse é o meu quarto... – eu retrucava sem muito interesse nas provocações dela.

   - Eu estou aqui há três meses, nunca sequer te vi, esse quarto é meu!

   - ‘Tá, tanto faz, eu só quero saber o que aconteceu com a mala do violão que costumava ficar ali.

   - Está dentro do guarda roupa, mas você não vai conseguir abrir, é tranca é bem complicada, nem mesmo eu consegui.

   Eu revirava os olhos enquanto abria o guarda roupa, eu não tinha que escutar uma asneira dessas. Tiro o violão de lá e o coloco no chão com cuidado. Pelos arranhões que tinham na mala eu sabia que ele não havia sido tratado com cuidado e as tentativas de abrir o recipiente foram completamente falhas.

   Destravo a mala com facilidade, assim que abro constato que o violão estava intacto, mesmo com todas as batidas que ele parecia ter sofrido. Meus olhos passavam pelo instrumento, como eu havia sentido saudade dele.

   - Como você conseguiu abrir?! – ela ficava boquiaberta, eu esboçava um sorriso convencido nos lábios.

   - Puxa, pra baixo e levanta.

   - O que?

   - Esquece você não entenderia mesmo... – eu trancava a mala novamente sem tirar o instrumento do lugar e me retirava do quarto. – Quer saber... Pode ficar com o quarto, eu tenho outro lugar pra dormir de qualquer jeito.

   Eu saia deixando pra trás uma elfa enfurecida. Era evidente que ela tinha inveja e ciúmes, inveja pelas pessoas importantes da guarda saberem meu nome e gostarem da minha presença, ciúmes por eu ser íntima de Ezarel.

   Já em meu “novo quarto” eu colocava o violão no canto perto do espelho.

   - O que você está fazendo no meu quarto? – o elfo surpreso me perguntava.

   - Nosso quarto. – eu o corrigia. – A sua aluninha não quis devolver o quarto então eu vim pra cá.

   - Você podia falar com a Miiko sobre isso, mas... Vai ser bem mais fácil abusar de você se você ficar aqui... – ele sorria como nunca, a malícia tomava conta de sua feição.

   - Seu elfo safado. – ele então me beija.

   Seus lábios quentes eram mais do que convidativos, eram carinhosos. Eu estava sentindo falta de tudo nesse lugar. Infelizmente o ar fez falta e nos separamos.

   - A Miiko quer falar com vocês. – Leiftan aparecia na porta do quarto, Ezarel no instinto tira suas mãos da minha cintura. – Não se preocupe Ezarel, as novidades voam no QG, se esqueceu?

   Eu e o elfo nos olhamos, o sorriso que Leiftan carregava era gentil, seus olhos quase diziam “que fofo”. Sem demorar muito nós três nos dirigimos para a sala do cristal, o lugar estava cheio novamente, Valkyon, Nevra e Jamon posicionados ao lado da kitsune, os demais em pé ou recostados nas pilastras.

  Ezarel e Leiftan seguem para o lado de Miiko, eu fico na frente da platéia, onde tinha espaço. Assim que todos chegam na sala ela começa a dizer o porque de estar reunindo a todos.

   - A bruxa de prata atacou outro vilarejo próximo a Eel, dessa vez... Não houve sobreviventes. – logo no início todos já estavam tensos. – Valkyon e Jamon vão intensificar o treinamento de todos, Nevra vai reunir os melhores soldados para fazerem investigações sobre essa bruxa, temos que nos defender dela.

   - Pretendemos descobrir quais as intenções da bruxa de prata e impedir que ela continue destruindo as vilas. – Leiftan continuava no lugar de Miiko. – Pedimos ajuda dos membros mais antigos para treinar e proteger os novos membros.

   - Queremos também anunciar a subida de cargo de um membro. – Miiko retomava sua fala. – Este membro deverá ajudar sua guarda assim como nos ajudará nos preparativos para um possível contra-ataque a bruxa.

   Eu estava com um pouco de medo do que poderia acontecer nesse contra-ataque.

   - A pessoa que ocupará o cargo de General da guarda Absinto é Roullyne.

   - O que?! – eu arqueava minhas sobrancelhas. Eu quem estava sendo promovida?

   Nevra vinha em minha direção e me arrastava para o lado dos líderes. Eu permanecia boquiaberta, não tinha cabeça para estar numa posição dessas, muito menos saberia fazer algo.

   Após a reunião eu ia para perto dos rapazes que conversavam no corredor.

   - Parabéns Roullyne, subiu de cargo bem rápido. – Valkyon me parabenizava, mesmo eu não tendo feito nada para merecer aquilo.

   - O que eu tenho que fazer nesse cargo?

   - Você faz a mesma coisa que eu! – Karenn se aproximava de mim e me abraçava me dando os parabéns. – Você pode dar ordens a partir de agora e vai participar de reuniões importantes também.

   - Não acho que eu esteja pronta pra isso...

   - Não se preocupe, não é tão difícil assim. – todos sorriam. Não podia fazer muita coisa, se Karenn conseguia eu podia ao menos tentar.

   A noite chegava bem rápido, eu estava trocando de roupa para dormir quando Ezarel se aproxima e me abraça por trás. O sorriso malicioso que se formava era óbvio, e nem precisava estar de frente pra ele para poder saber disso.

   Ele me vira e me da um beijo sedento, sensual. Sem perder tempo eu solto seu cabelo e tiro seus cintos e suas blusas, ele faz o mesmo. Eu o empurro na cama e me sento sobre ele.

   - Alguém deixou o cargo novo subir a cabeça... – o sorriso provocativo moldava os lábios.

   - Não é por causa do cargo... – eu o beijava sendo o mais sedutora possível. Precisava retribuir a primeira noite.

   Eu me ajeitava e passava os dedos por seus músculos os delineando, podia vê-lo arquear levemente as costas com meu toque. Mordo os lábios quando chego ao cós da calça, a tiro devagar e massageio seu membro já desperto.

   - Essa noite é você quem vai ser meu... – tirando sua peça íntima eu me abaixava e lambia sua glande.

   Ele geme baixo, com o olhar certeiro eu abocanho seu pênis e começo com os movimentos de sobe e desce devagar. O sinto agarrar meu cabelo, logo em seguida gemer mais alto. O que não conseguia colocar na boca eu fazia com a mão.

   - Roullyne... – era delicioso ouvi-lo gemer meu nome.

   Aumento a velocidade assim que vejo que aquela já não o satisfazia, ele hora ou outra empurrava minha cabeça para ir mais fundo. Para atender seu desesperado pedido eu tomo fôlego e o engulo até o final. Ele puxa meus cabelos, arqueia as costas e geme alto.

   - Roullyne... – ele gemia meu nome de novo, dessa vez para que eu cessasse meus movimentos.

   Tarde demais, ele goza em minha boca. Para sua surpresa eu engulo todo o líquido que ele soltara segundos atrás, e com o dedo limpava o que escorria no canto da boca. Sua excitação ainda era grande, ele me posiciona em cima de seu colo e desabotoa meu sutiã.

   Ele tirava minha calça de forma sensual, sem pressa. Deixava chupões por onde passava sua boca.

   - Espera. – ele me adverte e se contorce para abrir a gaveta no criado ao lado da cama, lá de dentro ele tira um frasco com um líquido roxeado. – Beba.

   - O que é isso? – eu pegava o frasco e o olhava torto.

   - Poção da luz.

   Eu abro o frasco e o bebo sem hesitar, tinha que confiar nele. “Boa garota” ele solta para depois abocanhar minha boca e agarrar meus seios. Tiro minha peça de roupa restante e me posiciono em seu membro ainda ereto.

   Estava prestes a me abaixar quando ouço um estrondo enorme vindo da porta. Com o barulho eu me assusto e me jogo para fora da cama, com os braços eu tampava meus seios, Ezarel pega um travesseiro para se cobrir. Por cima da cama eu olhava a pessoa que entrava no quarto como uma fera indomável, a cama me ajudava a encobrir minhas partes de baixo.

   - O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO?!

   - R-Rainha Clyra?!

 

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado.
Obrigada a todos que estão lendo e comentando ♥ vejo vocês em breve! ♥


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