História Bem vindo ao Apocalipse - O Início do fim

A Terra é um lugar misterioso. Cientistas pensam conhece-la bem, mas será mesmo, será que eles realmente sabem tudo sobre ela? será que eles realmente podem afirmar que estamos seguros aqui? ou se somos o único planeta com vida? A resposta é não! eles não podem afirmar isso. Eles manipulam informações pensando que "Estão nos protegendo". Eles só divulgam o que acham que nós "Podemos Saber." e isso não é certo. Talvez se nós estivéssemos todos cientes do que estava acontecendo, poderíamos talvez dá um jeito de evitar. Todos juntos, mas não. Eles se acham muito espertos pra fazer qualquer coisa. E  isso nos destruiu. Nosso egoismo. Do que eu tô falando? Eu vou contar pra vocês!
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No final de 2020, a Terra não estava mais tão... bondosa conosco. Os lagos estavam secando. O ar ficando mais poluído. Os animais morrendo por algum motivo não comprovado. os bebês contraindo doenças mais fácil do que nunca. os pássaros e os insetos sumindo. As Pessoas estavam matando sem nenhuma explicação coerente. Os suicídios aumentaram descontroladamente certa de 80%. Doenças sem cura estavam tomando conta do mundo. Terremotos e Tsunamis estavam ocorrendo em várias partes do mundo. Terroristas matavam pelo menos 30.000 pessoas em cada Ataque segundo o canal de noticias. No Começo de 2021 já estávamos esperando pelo pior. Algumas  Pessoas se recusavam a sair de casa com medo de serem mortos, ou contaminados por alguma doença que acreditavam ser transmitida pelo ar. Mulheres evitavam ao máximo engravidar, e se acontecesse abortavam, era motivo de dor quando isso acontecia. 
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Aqui estou eu. Cindy Jones, uma garota de 22 anos, que largou a faculdade, por isso trabalho como balconista em um bar chamado: Pony Bar, mas precisamente em Manhattan. Apesar de tudo que está acontecendo no mundo, dígamos que estou bem, nada me afetou AINDA. Apesar de já ter afetado a maioria dos meus vizinhos. A senhora Lewis por exemplo, a filha dela se suicidou semana passada, sem nenhum motivo comprovado, todos os amigos dela relatavam como ela estava feliz naquele dia. O senhor e a Senhora McCarthy tiveram a perda de um filho. Um bebe recém nascido que pegou uma doença do dia pra noite. Minha mãe me pediu pra eu não ir trabalhar hoje, mas é o único jeito de me distrair, de sair um pouco dessa casa, não que eu goste daquele lugar. na verdade, eu ODEIO, mas como eu disse: é o único jeito de me distrair.
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Normalmente os bares ficam vazios, devido aos acontecimentos, as únicas pessoas que aparecem são para beber até se acabar, devido a alguma perda na família ou até a ela toda. normalmente teriam mais pessoas trabalhando lá, mas nem mesmo o dono aparece. Então...  Eu sou a única louca que não me importo em deixar minha família sozinha neste momento. 
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Tomo banho. Escolho uma Roupa no armário. Faço uma Make Preto Esfumado. (Minha mãe diz que eu tenho sorte de ainda ter maquiagem.) Pego minha mochila, Minha mãe manda eu levar coisas que ajudaram na minha sobrevivência caso aja algum imprevisto. Nela levo kit primeiros socorros. (Eu estava estudando medicina na faculdade.) Roupas, comidas enlatadas, água mineral. (O que estava sendo uma coisa rara esses últimos dias. Lanternas, canivete, e uma arma, para usar só em situações extremamente necessárias. Eram umas 21hrs quando sai de casa, eu trabalho das 23hrs as 5hrs. umas 2 horas de carro até lá,  o dono diz pra chegar um pouco antes pra arrumar tudo antes de abrir.
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Olho no Relógio e já são 0:30. Algumas pessoas já chegaram e estão sentadas em bacos com suas caras fechadas e repleta de sofrimentos. ( A cara que normalmente todos que conhecia estavam.)
Então entra uma senhorinha que aparentava ter uns 70 anos. Estava com um vestido azul, e uma bolsa do lado.
-Boa noite, mocinha!
-Boa noite, senhora, posso ajudar?
-Sim. Eu quero uma latinha de cerveja.
Fiquei perplexa, uma senhora dessa idade não devia beber. Mas resolvi não me intrometer.
-Sim, senhora. Só um instante! -Virei-me, abri o freezer e peguei a latinha.
-Quer um copo? -Perguntei colocando a lata sobre o balcão.
-Não precisa, querida. Obrigada! -Ela se sentou no balcão e abriu a lata.
-A CULPA NÃO FOI MINHA!
-NÃO FOI? A CULPA FOI TODA SUA!
Um casal que estava no fundo estavam discutindo. Isso não me surpreende, acontece muito por aqui.
Nesse mesmo momento entra um cara moreno pela porta, ele olha pro casal gritando, mas ignora.
-Uma garrafa de Vodca. - Ele senta no balcão ao lado da senhora.
Fui pegar a Vodca no freezer.
-VOCÊ É UM MERDA! NÃO SEI COMO EU TIVE CORAGEM DE FICAR COM VOCÊ.
-Aqui está! -Coloquei a carrafa no balcão juntamente com um copo.
Ele nem se virou pra olhar. Estava com os olhos fixos no casal.
-VOCÊ FICOU COMIGO POR QUE VOCÊ É UMA VADIA, OUVIU BEM? VOCÊ É UMA VADIA!
Ele segurou no braço dela e ficou repitindo que ela era vadia. A senhorinha nem levantou a cabeça pra olhar, nem estava ligando para aquilo.
O Cara moreno se levantou e foi em direção ao casal.
-Solta ela! 
-E quem é você? - O Cara que estava segurando a menina perguntou.
-Solta ela! - Ele Repitiu.
O Cara olhou pra menina, olhou pro moreno e respondeu.
-Tá bem! -Falou soltando a menina.
-Em uma mulher não se bate, cara! -Ele disse e virou as costas.
Assim que ele virou o cara deu um chute nas costas dele, e ele caiu sobre uma mesa.
Ele levantou e foi em direção ao cara. Ele deu um soco na cara dele.
Nesse momento começou um barulho forte e fino. como um apito. Super alto que parecia está dentro da minha cabeça
Todos colocamos a mão no ouvido e abaixamos a cabeça. eu não via mas nada. o barulho demorou pelo menos um minuto até que parou do nada. Levantamos e olhamos um para o outro.
-MAS QUE DIABOS FOI ISSO? - Disse o Cara moreno.
Veio uma luz muito forte do lado de fora, invadindo o bar, não dava pra ver nada.  Abaixei novamente e coloquei a mão nos olhos. essa luz durou pelo menos uns 30 segundos. me levantei novamente.
-Mas alguém sabe o que tá acontecendo? -Perguntou a senhorinha chorando.
-Não, não... -Eu disse indo abraça-la. Se tem uma coisa que me corta o coração é ver pessoas idosas chorando.
-Ah, meu deus! -Disse a menina. olhando pelo vidro.
 Todos fomos olhar. Não acreditei no que vi. Muitas, e muitas pessoas jogadas no chão.
-NÓS VAMOS MORRER! -gritou a senhorinha.
Nesse momento faltou luz.
-Se eu vou morrer, que não seja do lado dessas pessoas estupidas. -Disse o homem saindo pra rua.
-Não tem nada, tá vendo. -Ele disse abrindo os braços quando saiu.
-O que você tá vendo? -Perguntou o cara moreno.
-Muitas pessoas mortas. -Ele respondeu.
-Só isso? -Ele insistiu.
-Se quer tanto saber, porque não vem ver? -Ele respondeu.
O moreno abriu a porta e saiu.
-Realmente só vejo pessoas mortas. -Ele disse olhando pelo vidro.
-Vê se elas estão realmente mortas. -Eu disse.
-Boa! -Ele disse indo para o meio da rua, em direção ao corpo mais próximo
-Realmente tá morto. -Ele respondeu.
-Vê outro. -Eu disse.
Ele foi conferir o corpo ao lado.
-Morto! -Ele respondeu.
-Não é possível que estejam todos mortos. - A menina disse alterada.
-Eu vou naquele prédio ver se alguém me empresta um telefone pra ligar pra casa. -Disse o homem.
-EU NUNCA VI ISSO EM TODA MINHA VIDA. - Gritou a senhorinha chorando.
-Eu quero sair daqui, quero ir pra minha casa. -Disse a menina.
-Se desesperar não vai adiantar nada. -Eu disse. -Temos que saber o que tá acontecendo.
-MEU DEUS! - O Moreno gritou olhando pro lado.
-O QUE? - Eu gritei.
Ele entrou correndo.
-SE ABAIXEM E COLOQUEM A MÃO NA CABEÇA ELE GRITOU
Obedecemos.
Logo começou um barulho muito forte, e ia cada vez aumentando como se tivesse se aproximando. É um avião? Meu deus! podemos sentir ele encostando no chão, já que tudo tremia. e o barulho dele derrubando os prédio é horrível. MEU DEUS PROTEJA A GENTE.
SÓ DE SABER QUE AQUELE AVIÃO ESTAVA DESTRUINDO TODOS OS PRÉDIOS, EU FICAVA IMAGINANDO O PAVOR DAS PESSOAS QUE ESTÃO NELE.  Uma claridade enorme começou a surgir, é fogo, famas enormes surgindo, prédios completamente em chamas.
Finalmente resolvo levantar depois de alguns minutos  pra ver o estrago. Abro a porta e olho ao redor. É horrível está tudo destruído. Aqueles corpos que estavam jogados no chão, estão todos destroçados pelo avião. É a coisa mais horrível que já vi em toda a minha vida. não consigo aguentar e desmaio.
...
-Ei! Consegue me ouvir? Você tá bem? 
Abro os olhos e a imagem está embaçada. depois de alguns minutos consigo distinguir o que está ao meu redor. Mas aquela cena não sai da minha cabeça, só consigo pensar se os meus pais estão bem, sem eles eu não sei o que fazer. Começo a me lembrar de todos os momentos felizes que passei com eles, a primeira festinha que consigo me lembrar foi a de 5 anos, eu estava vestida de Zoey de "As super Gatinhas" Eu AMAVA aquele anime. Todos os meus amigos foram fantasiados de algum desenho ou anime que eles gostavam. 
-Acho que ela ficou traumatizada. E agora o que a gente faz?
-Eu tô bem. -Respondi me levantando.
-Alguém tem algum plano? quero dizer, o que a gente faz? -Disse o moreno.
-Eu tenho que ir pra casa ver se meus pais estão bem.
-Onde você mora? -Perguntou a menina.
-Á umas duas horas de carro daqui.
-E onde você pretende achar um carro por aqui por perto? por que o avião destruiu tudo aí fora. -Disse o moreno.
-Eu dou um jeito, eu posso ir a pé.
-Se você não percebeu está tudo em chamas lá fora.
Todos ficaram calados.
-Ótimo! então o que vocês pretendem fazer?
-MEU DEUS! CADÊ O MICHAEL? - A MENINA GRITOU.
-ELE DISSE QUE IA... AI MEU DEUS... - EU DISSE.
ELA COMEÇOU A CHORAR FEITO LOUCA.
-CALMA A GENTE VAI ACHAR ELE...ELE TÁ BEM, NÃO CHORA. - EU DISSE ABRAÇANDO-A
Se tem uma coisa que eu aprendi na vida é como consolar pessoas, tive que conviver com primas, que só viviam tendo o coração partido. Elas colocavam o coração na mão de quem elas sabiam que ia jogar fora.
-Isso é tecnicamente impossível já que... - O moreno disse
-Cala a Boca - Eu disse antes que ele pudesse terminar a frase.
-Tá bom, eu só tava tentando ser realista.
-Você vai ver, daqui a pouco ele vai estar entrando por aquela porta e tudo vai ficar bem.
Era isso que eu sempre dizia pra elas, obviamente eu sabia que isso nunca ia acontecer, mas pelo menos elas ficavam mais calmas. 

-O problema não é se ele vai entrar, e sim como nós vamos sair. - Disse o moreno.

-Nós temos que dar um jeito. -Respondi

...