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História Best Friend - Nova Lauren?


Escrita por: brcamremb22

Capítulo 4 - Nova Lauren?



1 mês depois. 


Lauren P.v.o 
Um mês depois que eu recebi a noticia que eu sabia que mudaria minha vida, após sair da casa dos Cabellos a única coisa que eu queria fazer era socar alguém e quebrar as coisas, e foi o que eu fiz, arrumei uma briga em um bar onde eu tomei todas e acabei com um pulso torcido, mas a outra pessoa acabou em um hospital, logo depois fui para casa, peguei uma mala e joguei minhas roupas dentro, avisei a Clara minha mãe onde eu ia, me despedi dos meus irmãos e pedi que não falassem com Camila, a mais nova havia me ligado a noite inteira desde que sai de sua casa. Logo que cheguei a casa da praia aproveitei que estava sozinha e me desabei, aquilo não poderia ser real, minha melhor amiga estava grávida e a culpa era minha. 


Logo comecei com o cigarro, festa e sexo. Era assim que eu ocupava minha cabeça, sem celular  e sem internet, ninguém sabia onde eu estava.  Após algumas semanas eu parei com as festa e o sexo, pensei em meu futuro e que agora uma criança faria parte disso. Se eu fiz então eu tenho a responsabilidade de criar. Fiz alguns exames e pelo jeito eu posso sim fazer filhos, minha sorte foi nunca engravidar ninguém antes, mais quando eu engravido foi justamente a minha melhor amiga. 


Após um mês longe de tudo volto para casa com um péssimo hábito de fumar cigarros, sou recebida com um forte abraço de minha mãe, ela repara que eu cortei um pouco os meus cabelos, digo a ela que gostei da mudança e ela também aprova, logo me diz que todos os dias Camila vinha até em casa para saber se tinham notícias minhas e que ela quase lhe disse que eu estava na casa de praia, suspiro aliviada por ela não ter feito isso, se não eu não poderia ter tomado uma decissão clara sobre o assunto, Camila sempre teve uma influência sobre mim, e qualquer coisa que ela falasse faria com que minhas ideias mudassem. Também soube por Camila do bêbe e que ela mesma havia ido com Camila fazer alguns exames, já que sua mãe não pode. Contei meus planos para ela que sorriu. 
Tomei um longo banho em meu quarto, logo após dormi uma tarde inteira e quando aconder senti uma vontade de fumar, então abri meu maço e acendi meu isqueiro, fui até a varando e me estendi sobre a barra tragando e soltando fumaça, minha mãe cuidava do jardim as 17:00 horas, a olhei cuidar de suas flores com tanto amor, logo meu pai chegou a abraçando por trás e lhe dando um beijo no rosto, o amor deles me cativa, mas será que consiguirei aguentar toda uma responsabilidade aos 18? em minha cabeça sim. 
Voltei ao meu quarto e desfiz minha mala, uma caixa com um novo aparelho celular estava sobre a cama, eu hava quebrado o outro. O liguei e inseri um chip novo, mandei mensagem para todos que eu estava de volta, o celular mais uma vez começou com suas mensagens, as piores era de Vero que me chamou de louca. 
Na manhã seguinte eu estava pronta para o colégio, vestia uma calça jeans e uma blusa dos Lakers com uma jaqueta de couro por cima, meu all star e por fim uma leve maquiagem e um brilho nos lábios, coloquei a bolsa  no bando do passageiro e segui meu caminho para a escola, estacionei e vi olhares para mim, claro que não liguei. Me estendi sobre o carro e fumei um cigarro, tragar e soltar.. eu repetia em minha mente. 


Quando levantei meus olhos Camila vinha em minha direção, não tinha emoção em seu rosto, mas sei que ela estava abalada, sempre fui boa de ler as emoções da mais nova, não me movi, era como se eu a olhasse diferente, não como minha melhor amiga, mas a mãe do meu filho, algo que eu ainda estava tentando processar, e a cada passo apressado seu em minha direção meu coração batia forte, como se todos ao redor pudesse ouvi-lo bater, estava em meus ouvidos, em meu peito e em todo o meu corpo, até o corpo da mais nova se chocar ao meu e o calor de estar em casa está de volta em meu corpo. Joguei o cigarro ao chão vendo-o queimar pelo canto do olho, logo depois fechei meus olhos e senti o cheiro de pessêgo que vinha do seu perfume, para em fim depois de alguns segundos corresponder ao seu abraço desesperado. 


- Achei que você nunca mais iria volta. - disse em meu ouvido aos soluços, meu coração despedaçou, eu fui realmente um monstro em deixa-lá sem notícias minhas. - Me desculpe pela forma que falei com você. 


- Me desculpe pela forma que eu reagi. - falo em seu ouvido, a solto lhe avaliando, limpo as lágrimas de sua bochecha. - Me desculpe por fugir de você Camz, mais eu precisava pensar nas coisas novas que vão acontecer daqui para frente, isso foi importante para mim. 


Seus olhos estavam magoados e eu me culpei por aquilo, geralmente era isso que acontecia com meus relacionamentos, sempre acabavam me dando aquele olhar. Mas no final ela sorriu e meu coração se alegrou, eu sorri também e peguei sua mão. 


- Vamos ter um lindo bêbe. - Digo e beijo seus dedos, um hábito que não consigo largar, pois ela cheirava a pêssego, justamente minha fruta predileta. - Vamos resolver tudo com calma ainda temos 8 meses certo? 


- Certo. - abraçou-me de lado. - Amanhã eu vou ter uma consulta com meu médico, Clara irá me acompanhar. 


-Agora não mais. - digo andando com ela em minha cintura. - A super mamã aqui irá com você. - brinco, Camila trás um leve sorriso em seus lábios. - 


- A super mamãe? se começar com isso eu vou dar esse bêbe para a adoção. - brinca, dou risada, senti falta de Camila, agora vejo que um tempo longe da minha pequena me faz tanta falta, porém foi necessario, foi para saber o que era melhor. - E você está mais para pai. 


Antes mesmo de se fazer presente o impacto de palmadas estava em toda as minhas costas e braço, Vero me espancava sem piedade, Camila se afastou para não se machucar e riu com a cena, estendi meus braços para segurar os de Vero.  - Para com isso. 


- Para com isso?! - Vero fala alto. - Você some por um mês! 


- Me desculpe por não mandar notícias! - digo. - Eu estava na casa da praia. 


- Ótimo! - bateu em meu braço. - Bom saber que você curtia a vida boa, enquanto eu estava  aqui me matando para pegar  máteria para nós duas. 


Abracei Vero, senti falta daquela maluca sem controle.  - Me desculpe, como posso me redimir com você? 


- Amanhã terá jogo, se você perder, eu não olho mais em sua cara. - Vero disse séria, mas logo riu. - 


- Já viu Lauren Jauregui perder um jogo? - disse me gabando, pelo canto de olho vi as amigas de Camila se aproximar, Dinah fez uma cara feia quando me viu, Norman agiu normal, assim como Ally, quem eu conhecia a bastante tempo. - 


Voltei até onde Camila conversava com ela, passei meu braço sobre seus ombros. - Já comeu Camz? 
- Já Lo. - Disse Camila, Dinah fez cara feia para o gesto. - 


- Fala como se você se importasse com isso. - Dinah resmungou alto o suficiente para que eu ouvisse, Normani cutucou suas costelas e Ally rezou a Deus. - 


- Como disse Jane? - Perguntei incrédula com o que ela disse. - 


- Você se você se importasse com Camila. - Repetiu dessa vez alto o suficiente, fechei meu punho e o abri três vezes tentando me acalmar, eu passei 1 mês trancada para me acalmar e aceitar a situação, e não seria Dinah Jane que me tiraria do sério, nem que ela tentasse com todas as suas forças. - 


- Eu me importo com Camila. - Digo olhando para a morena. - Seu que fugi quando soube que o filho era meu, mas eu não me lembrava de nada daquela noite, bem eu ainda não me lembro, porém nao é fácil ter que deixar sua vida boa para trás e assumir para si que vai ter um filho, eu já pedi desculpa a Camila por sumir desse modo, não ireia fazer mais isso. - apertou os ombros de Camila que estava tensa, masageoou seus ombros de leve. - Agora se você quiser nos acompanhar para um lanche seja bem vinda, se não quiser então tudo bem também. 


Fiquei feliz pela maturidade que tive para responde-la e não soca-la na cara, Dinah fechou seu rosto, Ally olhou surpresa e Normani também, segurei as mãos de Camila como sempre estava um pouco frias, então eu as esfreguei entre as minhas para aquece-las. 


- Obrigada por não partir para cima de Dinah, as vezes ela faz por merecer. - Camila disse quanto esperávamos para comprar seu lanche, era um habito, eu sempre pagava o lanche para a menor. - 


- Ela só está cuidando de você Camz, eu sou da mesma forma. - dou risada. - 


Assim que fomos até uma mesa  Jane estáva lá sentada conversado com Normani, Lucy e Vero apareceram de algum lugar de mãos dadas, ergui uma sobrancelha para minha amiga e ela fez um gesto de "depois", Camila sentou ao meu lado e começou a comer seu lanche, Dinah não falou comigo, mas estávamos todas tendo um conversa animada, até que as amigas de Camila são legais de conversar. 


Tiro do meu bolso o maço de cigarros e todos me olham. - Desde quando você fuma? - a  voz era de Vero. - 


- Comecei mês passado. - digo colocando o cigarro entre os lábios. - 


- Oh Jauregui. - Dinah finalmente falou comigo. - dá para você ter semancol? temos uma grávida entre nós. 


Olho para Camila. - Desculpe Camz, vou fumar lá fora, depois falo com você. - beije o topo da cabeça de Camila e fu em direção ao fundo da escola onde poucas pessoas estavam. - 


Acendi meu cigarro e fechei meus olhos, puxar e soltar, duas coisas que me relaxaram naquele momento, o sol da manhã estava ficando um pouco quente, mas o frio ainda dominava, me escorrei na parede enquanto fumava. 


- Olha quem resolveu aparecer. - Keana se aproximou e ficou ao meu lado com uma das pernas apoiadas na parede. - 


- Eu mesma. - digo e solto a fumaça pela boca. - 


- Desde quando você fuma? - Perguntou. 
- Mês passado eu comecei. - digo, Keana estava realmente linda hoje, segui meu olhar pelo seu corpo. - 


Logo depois fitei a mesa onde as meninas conversavam. - Laur, é verdade que Camila está grávida? dizem até mesmo que o filho é seu. 
- Realmente é. - falo, ela suspira e olha para a mesa também. - 


- Nosso " lance " acabou não é? 


- Por que diz isso? - pergunto e solto mais uma vez a fumaça pela boca. - 


- Não é óbvio? se você transaram é por que se sentem atraidas uma pela outra, você vão ter um filho, talvez tenham algo a mais, como um namoro. - Diz. - Talvez seja destino. 


- Não acho que destino tenha a ver com isso. - Falo entre um trago. - 


- Pois eu acho. Quantas vezes transamos em camisinha? - Keana a olhou. - Várias, e eu estou aqui sem ter sua sementinha na mnha barriga, e aposto que você transou com outras sem camisinha e elas estão da mesma forma, e então agora, você transa com sua melhor amiga e então o destino resolveu juntar vocês com um bêbe. 


- Você é bem ligada nessas coisas de destino não é? - Perguntei. - 


- Sim, acho que tudo acontece por algum motivo. Quando o destino quer, o destino faz. - Falou, o sinal tocou e caminhamos ombro a ombro enquanto conversávamos sobre o destino, pela primeira vez eu parei para ouvir Keana e não para beija-la ou transar com ela. -  Bom, te vejo por ai. - bateu contra o meu ombro e foi em direção a sua sala. - 


Entrei em minha sala e então a aula passou em branco. 


Bati duas vezes na porta do escrítorio do meu pai, ele estava sentado falando ao telefone e assim que meu viu pediu para que eu entrasse, coloquei meus pés naquele comôdo, eu não vinha muito até aqui, mas olhei sua estante vendo que havia livros novos, mais tarde eu olharia aquilo um pouco mais de perto. 


- Querida. - Meu pai levantou-se da cadeira para poder me abraçar, me envolvi eu seu abraço e me deixe envolver pelo seu calor e amor de pai. - Queria ter lhe visto antes de ir a escola hoje de manhã. 


- Me desculpa Papa. - digo e me sento em uma de suas cadeiras de couro preto, ele logo se senta a minha frente. - Papa eu quero lhe pedir um favor. 


- Diga minha filha. 


Lauren coçou a garganta. - Quero um emprego na nossa empresa, pra poder sustentar meu futuro filho. 


Papa me olhou atentamente e logo depois sorriu. - Querida estou orgulhoso de você, mas não se preocupe.. vocês terão tudo o que precisar, e quando esse velhor aqui estiver pronto, eu passarei a empresa para você.. 


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- Eu andei conversando com meu pai sobre trabalhar na empresa da família. - Falo ao telefone com Camila, a voz dela estava carregada de sono já que eram altas horas da madrugada. 


- Trabalhar? 


- É. - Digo. - Para poder sustentar o bêbe. - Camila ficou muda. - Mas ele disse que não preiso, e quando estiver pronto irá me passar a empresa. 


- Tô feliz que tenha voltado..  - desabafa. - Achei que você não iria mais voltar. 


- Eu poderia demorar para voltar, ma seu nunca iria te deixar Camz. - falei com certeza. - Você fazia parte da minha vida antes, e faz ainda muito mais agora. 


- Algo me diz que seremos bons país Lo. - Bocejou. - 


- Camz vai pra a cama. - Mando. - As 10:00 estou passando por ai para leva-la ao médico, boa noite pequena. 
- Boa noite Lo. - e encerrou a ligação. -


Fechei o celular e olhei por alguns segundos para ele, que loucura a vida, exatamente um mês atrás eu falaria sobre qualquer coisa com Camila, menos em ir para algum tipo de exame de grávidez. 


Tirei minha roupa e me deitei. 
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Batidas repetidas na porta me despertaram, a luz do sol já havia invadido meu quarto e meus olhos ficaram irritados com aquele contato rápido com a luz, joguei o cobertor de lado e vesti uma das blusas jogadas pelo quarto. Desperto meu corpo para poder ir até a porta e abri ela, Camila estava do outro lado. Lhe dei passagem e fechei a porta. 


- Se esqueceu? - Perguntou, demorei um tempo para poder lhe enteder pois o sono se fazia muito presente ainda em meu corpo. - 


- O exame? - Ela afirmou positivamente, Lauren correu procurando seu relógio, eram 10:00 em ponto. - São 10:00 horas agora Camila. 


- Eu sei. - Ela riu. - Sua cara foi engraçada Lo. 


- Me enganou bem dessa vez. - dou uma leve risada, bocejo e vou até o banheiro. - 


Escovo meus dentes e tomo um banho rápido, visto uma calça jeans um uma regata branca, coloco contornos nos pés, uma leve maquiagem para reparar as olheiras e um perfume suave, pois sou alergica a perfumes fortes. 


Camila digitava frenéticamente em seu celular quando passei sobre ela. Pegando o celular, carteira, cigarro e esqueiro. 


Descemos as escadas em uma conversa animada, minha mãe estava sentada a mesa tomando seu café sozinha, seu sorriso quando viu eu e Camila foi cativante, mais lindo ainda foi o olhar de Camila sobre a mesa de café da manhã. 


Beijo a testa de minha mãe. - Bom dia mama. 


- Bom dia querida, bom dia Camila, quer um pouco de panquecas? - Camila concordou com a cabeça, dei risada com sua animação, mas para comida Camila sempre foi animada, os olhos chegavam a brilhar. - 


Me sentei ao seu lado  e tomei meu café entre risadas. 


- Mãe, estamos indo ao médico para ver esse bêbe aqui. - passei a mão sobre a barriga de Camila e ela sorriu de lado. - Se cuida. 
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Camila Cabello P.V.O 


Lauren havia mudado, mas a bad girl ainda estava dentro dela, estava adormecida mais continua ali. Ela catarolava baixo a música que tocava na rádio, um de sua banda favorita, eu a olhei de canto, seus olhos estavam um pouco irritados hoje. 

 


Quando estaciona saltamos do carro e entrelaçamos nossos braços como de costume, Lauren agora possuia um óculos escuros no rosto, passou as mãos pelos cabelos e os jogou para o lado, atraiu alguns olhares desejosos, mas ela seguia em frente. 


Esperamos por alguns minutos para a recepção e logo chamaram meu nome, eu ja havia visto o doutor uma vez, para o teste de gravidez, Lauren sentou-se ao meu lado, segurou minha mão a alisando de leve  o aquele toque fez meu corpo vibrar, meu corpo me traia em muitos momentos, mas depois que transamos, ele reagi a Lauren de uma forma estranha. 


- Bom Camila. - Disse o doutor me dando um sorriso tranquilizador. - Vamos aos exames de sangue para saber qual tipo de vitamina você pode tomar. 


- Odeio agulhas. - Lauren disse me acompanhando ao laborátorio, me sentie e ela segurou meus ombros de forma leve. - 


Após o exame e meia hora depois o resultado estava em mãos e novamente estávamos no consultorio. 


- Aqui está. - Passou a receita, Lauren guardou em seu bolso - Tudo pronto, te vejo daqui a algum tempo para o primeiro ultrasom. - sorri. - 


Assim que nos despedimos fomos tomar um sorvete, Lauren dedicou toda a sua atenção da tarde para mim, e a noite dormi tranquila por saber que ela está por perto. 



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