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História Bestial - Fera?


Escrita por: c3ci

Notas do Autor


Desculpem a imensa demora para postar o próximo capitulo, tinha assuntos pendentes na escola que não poderiam ser ignorados. Mas fiquem cientes que não pretendo desistir da fanfic.

Capítulo 2 - Fera?


As janelas iluminadas delegavam o alvoroço que se formara diante os acontecimentos, Marinette mal conseguia mover o carro com decência, principalmente quando notado que tratava-se de uma viatura. Os moradores avançavam aos montes sedentos de informação, boa parte ali presenciara o suposto ataque, outros viram o telejornal e o resto saiu de casa movidos por curiosidade. A jovem estacionou o automóvel no meio da rua, afinal não estavam deixando que o coloca-se num devido lugar, desligou o motor e abriu a porta violentamente, precisava acalmar aquela multidão e o único meio viável agora seria um pouco de extravagancia.

-Todos por favor se acalmem! -Solicitou erguendo os braços. Atitude bem sucedida, agora lhe encaravam. -Preciso que abram caminho para que eu possa ajuda-los!

Concordando, os moradores começaram a se dispersar de forma organizada, Marinette não sabia dizer se eles eram educados de fato ou se sua reputação estaria ajudando na compreensão popular. Aliviada, caminhou em passos largos para o que se assemelhava a uma zona de guerra. A amurada branca decorada encontrava-se enegrecida, como se tivesse sido combustada, mas não se tornara cinzas, sim blocos deformados de cimento. Por outro lado a basílica em si não remetia nenhuma depreciação, quem ou o que fez aquilo fora interrompido antes de chegar lá. Recolheu amostras de cedimentos dos blocos acinzentados em um saco plastico especifico, em seguida pousou-o num dos bolsos do sobretudo. O resto da cena era tão peculiar quanto a amurada, via pegadas, mas nenhuma que remetia a suposta "fera", entretanto marcas de garras se misturavam a escultura das colunas. Nada se encaixava, nem apontava algum sentido, mordiscou o lábio inferior, não se tratava de um caso impossível, mas também não era trabalho de um detetive correr atrás de vândalos.

-Aqui esta você! -Disse alguém ao seu lado puxando-a de seus pensamentos.

Tratava-se de Adrien, parecia cansado, como se tivesse corrido para encontra-la.

-Não te vi na delegacia, mas julguei que estaria aqui depois daquela noticia. -Continuou ajeitando a postura.

-Por que demorou? -Marinette lançou abruptamente. -Aquele Alemão sabe ser insuportável quando quer muito.

-Não é a hora certa para se falar daquele caso. Acabamos de entrar em outro não? 

-Desculpe, eu só....Tudo bem! -Corrigiu-se rapidamente -Nos foi informado que uma suposta "fera" teria atacado a basílica de sacré coeur. O local não tem nenhuma marcas comum de vandalismo, como pichação,  mas alguém "queimou" a amurada. 

Marinette abriu espaço para que o parceiro pude-se ver a destruição.

-Fora as marcas nas colunas, me parecem garras ou coisa assim. -Finalizou enquanto passeava com a mão pela saliência na pedra.

-Interessante, mais alguma informação? -Perguntou Adrien que tateava as cinzas do local.

-Ainda não interroguei ninguém, mas acho que apenas os seguranças, zeladores e as câmeras teriam informações realmente solidas sobre o que aconteceu. 

-Eu irei lá dentro ver as câmeras, fique com as interrogações. -Concluiu o garoto já subindo  os degraus.

-Espere! Eu já fiz uma entrevista hoje! Por que não posso ver as gravações no seu lugar? 

-Porque bem....você sabe acalmar as pessoas. -Finalizou desaparecendo dentro da basílica.

Marinette não compreendera o enunciado, mas aceitou a condição dele já ter entrado no local. Passeou os olhos pelos que se encontravam por perto, muitos ainda aparentavam pavor, como se o que tivera feito aquilo ainda estivesse ali. Dirigiu-se a um dos seguranças do local, este apertava a coronha da arma pousada no coldre, talvez o ato lhe desse alguma segurança. Apresentou-se formalmente e iniciou o dialogo, o homem assombrado falava de animais de grande porte até demônios objetivados em destruir a construção. Coisas que para a detetive, de nada servia. Agradeceu a informação inútil e partiu para outra testemunha, infelizmente, esse também defendia a historia de um demônio com mãos que matam sem socos. Na verdade todos com quem ela tentava uma conversa lhe contava sobre um suposto monstro. 

Deixou a interrogação de lado, não conseguira nada além de superstição, que a essa hora já rodava o mundo pela internet. Voltou para a cena do crime vencida, mantinha apenas a esperança que Adrien tivesse conseguido alguma coisa. Que por falar voltara poucos minutos depois dela. 

-Conseguiu algo? -Perguntou a garota esperando uma boa resposta. 

-Quase nada, as câmeras apesar de serem de ultima geração, não focaram nada além de borrões escuros antes de apagarem. -Respondeu.

-Como assim apagarem? 

-A gravação parou. 

Marinette franziu o senho descrente, procurou com os olhos pelas ditas câmeras, de fato as encontrou, mas não presas a parede como deveriam ser e sim despedaçadas no chão. Pegou uma delas, as mesmas marcas de garras das colunas estavam presentes ali e no suporte na parede.

-Veja! -Exclamou a jovem chamando a atenção do amigo. -Ele destroçou as câmeras, e fez do  mesmo modo que com as colunas. 

Adrien puxou o objeto das mãos de Marinette, examinou-a, não havia conserto. 

-E o que as testemunhas disseram? -Questionou-a.

-Todos falavam sobre um suposto "monstro enviado das forças do mal" para destruir a basílica. -Respondeu-o num ar cômico.

-Estamos sem muitas pistas não? 

-Nada que não possamos resolver. -Encorajou-o enquanto puxava seu celular do bolso, iria telefonar para a agencia. -Mandem policiais para que fechem a área por hora afim de que os bombeiros façam seu trabalho, temos que terminar rápido antes de mais interferências por parte da mídia. Estamos voltando para aí. 

Desligou em seguida, Adrien já ligara o carro, as luzes vermelho e azuis pintavam a noite uma outra vez. Marinette sentou-se no banco do carona e o carro partiu com o ronco do motor,

 Um caso acabara de começar

 


Notas Finais


um capitulo bem curto, compensarei na próxima :'D


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