— Vamos fazer a pergunta certa. — deixou pequenos segundos de suspense e levantou a voz. — COMO VOCÊ NÃO SABE? — desligou a chamada.
Jogou o celular sobre a mesa de seu quarto e foi para a janela, observando de longe o jardim de sua mãe. Era a única coisa que o acalmava ali, sabia porque estava tão irritado e não era culpa de Jimin, por mais que o alfa estivesse sendo irritante com tantas ligações em um único dia. Suspirou, fechando os olhos, enquanto escorava sua testa no canto de janela.
Estar em casa e na escola era quase a mesma coisa, a diferença que no campus ele tinha com quem conversar e ali ele apenas cumpria com suas obrigações de filho de um Kim. Seu pai nem ali estava e isso era maravilhoso, evitava ter de olhar para aquele homem e ambos sabiam porquê. Mas em teria de arrumar suas malas e ir para uma estação de esqui fora do país.
Os Kim foram convidados a se hospedarem lá para conhecerem o lugar e torná-lo um ponto de visitas e festas. Claro que seria só mais um lugar para seu pai desfilar as namoradas e mostrar o quanto tinha dinheiro, não entendia porquê tinha que ser arrastado junto. Mas por ameaça a ser tirado da escola e ter um campo de mini golfe construído em cima de seu jardim, Taehyung cedeu a maldita solicitação de seu pai.
Kim Kang-Dae, empresário de grande renome e fortuna sobre os olhos inocentes. Mas na verdade era dono de muitos cassinos e lucrava com jogos clandestinos. Seu negócio jamais iria acabar, tinha políticos e governantes muito bem subornados. Soo-Yun foi uma mulher adorável, que se enganou com tal homem. Nunca havia planejado engravidar, mas Taehyung foi a alegria de sua vida e era por ele que iria embora.
— Senhor. — a empregada chamou sem entrar no quarto. — Suas coisas já estão no carro. — curvou-se e se retirou.
Taehyung pegou seu celular e a bolsa que tinha separado seus remédios. Pelo menos o seu cio vinha em uma boa hora, poderia dopar-se e dormir por quatro dias e ser um bom ator no quinto e último dia de tortura. Saiu da mansão e entrou no carro, observando de longe o jardim florido, mesmo dentro do veículo pôde sentir um pouco do perfume daquelas flores. Deu um leve sorriso lembrando-se dos dias que chegava da escola e a via lá, em suas roupas de jardinagem, toda suja de terra, usando um chapéu e luvas, acenando para si.
— Omma… — soltou, apenas mexendo os lábios para pronunciar a palavra.
É, ela fazia falta e doía muito sempre lembrar do como era. No dia em que ela partiu, ele soube que Soo-Yun sorria verdadeiramente apenas para ele e descobriu porque sua mãe dormia muitas noite consigo, descobriu o ódio por Kang-Dae.
{β}
Os voos foram tranquilos apesar de sentir-se incomodado o tempo inteiro e irritadiço. Sabia que era o início de seu cio, e nem ao menos conseguia controlar um pouco, para não descontar nas pessoas ao seu redor que bem o conheciam. Depois de duas conexões estavam enfim no destino desejado e estava frio, muito frio e Taehyung mais irritado ainda por isso. Queria uns dias mais quentes para ficar ao sol, mexendo na terra. Queria estar no jardim e não em um mar de neve branca.
Já havia um carro o esperando para mais uma viagem de duas horas para a tal estação. Estava amaldiçoando os donos daquele lugar sem sequer os conhecer e ter intenções disso, sabia que certamente era mais por interesse financeiro do que conhecê-los e manter algum contato. Mas devido a ameaça de seu pai, tinha que ao menos sorrir quando chegasse ao lindo e divertido lugar.
Não viu as duas horas passarem por ter cochilado o caminho todo, sentia-se esgotado com tanto autocontrole sendo exercido. Acordou porque o motorista o chamou e acabou rosnando para o mesmo, coitado do beta que estava apenas seguindo ordens. Não se deu o trabalho de pegar suas malas, sabia que elas estariam em seu quarto em poucos segundos.
Assim que entrou no saguão, uma atendente ômega se aproximou e agradeceu por estar com as mão dentro do sobretudo e poder apertá-las.
— Boa tarde! O senhor tem reserva? — a voz adorável só piorava a situação.
— Boa tarde. — tentou controlar a rouquidão de sua voz. — Sim, Kim Taehyung.
A menina de olhos azuis, sedosos cabelos encaracolados e castanhos tinha um cheiro maravilhoso ao olfato aguçado de um alfa no cio, estava torturando Taehyung e era apenas o primeiro dia.
— Oh! Pediram para anunciar quando o senhor chegasse. — ela deu um pequeno sorriso. — Por favor aguarde aqui um instante.
E ele ficou lá parado, enquanto ela ia para alguma sala aos fundos ou para dentro do hotel. O alfa aproveitou para respirar fundo e relaxar seu corpo que começava a esquentar-se demais com toda aquela roupa quente. Dificilmente vestia-se tão social, mas achou apropriado já que estava servindo como produto de imagem para seu pai.
O ambiente ali era aconchegante e cheirava a café e chocolate quente, estaria animado em experimentar se não quisesse logo ir para seu quarto pegar seus comprimidos. Tudo luxuoso e cheio de luzes, sofás, televisões e tomadas. Um ótimo lugar para se estar com amigos. Hoseok adoraria aquilo tudo, seria o primeiro a pegar uma xícara de algo quente sentar-se nos sofás de frente para o janelão das pistas de esqui. Podia visualizá-lo ali facilmente, com seu sorriso e espírito acalentador.
Quando a funcionária retornou trazia um sorriso constrangedor.
— O senhor e senhora Min estão nas pista mais distante, vão demorar para chegar. Mas o filho deles está chegando para recebê-lo, senhor Kim. — ela olhou a procura de algo que Tae não sabia, estava estranhando profundamente o sobrenome e começou a rezar internamente para estar maluco. — Queria escolher nossa melhor mesa para o senhor, mas o hotel está cheio essa semana. — riu nervosamente. — Por favor, sente-se que irei lhe trazer algo quente para beber.
Acomodou-se em um dos sofás que ficava próximo às escadas, a quais iam para o andar acima e de frente para a porta. Não podia, não ali, não fora da escola e muito menos com os pais de ambos tendo algum tipo de ligação. Não, era loucura. Estava com um sorriso bem cínico nos lábios com a possibilidade ridícula.
A bebida quente prometida não veio, e ainda bem que não. Teria deixado qualquer xícara cair no chão quando o alfa entrou pela porta, batendo seu casado devido a neve que começa a cair na rua. Estava estático naquele sofá e não sentia que poderia se mexer nem se quisesse. O alfa em si apertou os dentes, sentindo que as presas poderiam sair se não conseguisse se controlar.
— Lee Hani. — Yoongi chamou a funcionária que estava se aproximando com uma xícara de chocolate quente. — Quem eu tenho de receber?
— O senhor Kim Taehyung. — ela olhou para o mesmo sentado no sofá.
Yoongi finalmente olhou para o alfa e tentou não alterar-se, aproximou e deu um sorriso terno estendendo a mão.
— Seja bem vindo. — esperou que o outro o cumprimentasse.
Mas Tae não conseguiu, apenas levantou uma das sobrancelhas para Min e se levantou, ignorando o alfa. Direcionou-se a Lee pegando a xícara e criando um clima desconfortável entre os três.
— Pode me dizer onde é meu quarto, por favor? — pediu educadamente.
— Mas... — a garota não sabia como agir.
— Apenas mostre Hani, não se preocupe. — Yoongi estava de costas para eles. — Volte ao seu posto depois e lembre-se das regras de seu contrato.
Retirou-se extremamente irritado. Nunca pensou que Taehyung o trataria assim, achou que fora da escola poderiam ao menos ser civilizados e principalmente ali, com seus pais fechando qualquer negócio que fosse. E como o alfa podia pedir que lhe desse uma chance e agisse assim? Só podia estar brincando com sua cara.
Voltou para a rua sentindo um vento exageradamente forte e frio, a neve já estava caindo mas aquele vento não era normal. Se dirigiu aos instrutores, que ficavam ali ensinando os iniciantes a usarem o equipamento.
— Lee Seung! — chamou o homem que ensinava algumas crianças. — Alguma noticia do tempo pelo rádio?
Antes que recebesse uma resposta, o rádio, que todos que trabalham externamente tinham, tocou chamando a atenção de ambos. Seung prontamente atendeu, ficando aturdido e deixando Yoongi também preocupado.
— Vai ter uma tempestade esta noite, pediram para colocarmos todos dentro do hotel. — o ômega guardou o rádio rapidamente já se dirigindo a tarefa.
Yoongi certificou-se apenas de mandar três funcionários para as pistas avançadas que ficavam mais distantes para que checassem se todos estavam vindo, e na volta certificando-se de todas as pistas e áreas recreativas estarem vazias. Depois disso retornou para o saguão e sentou-se, olhando para a rua.
Os funcionários estavam aturdidos aconchegando todos e liberando os quartos com mais agilidade. Não havia muito caos, apenas um movimento muito maior dentro do hotel naquele horário. Logo puderem ver a piora no tempo, o vento tornou-se uma névoa branca e pouco podia-se ver dos flocos comuns de neve.
Estava escuro e as notícias não melhoraram. Provavelmente aquela tempestade iria estende-se por dois dias ao menos. Min HanBin e Min BoA já estavam juntos de Kim Kang-Dae no bar do hotel. Yoongi bufou para a despreocupação que os pais mostravam com o supervisor e sócio, que estavam tentando achar soluções e acomodando todos.
Estava tudo indo tranquilamente bem, até as luzes se apagarem. Normalmente os geradores funcionariam em seguida, mas apenas algumas luzes acenderam-se, causando mais um alvoroço. Desta vez Yoongi se levantou. Os aquecedores não acionaram e logo tudo estaria muito frio ali. Todos foram aconselhados a colocarem casacos e juntarem-se, para manterem-se aquecidos.
O problema maior era que os geradores ficavam no exterior e teriam de mandar os funcionários lá, para verificarem o que aconteceu e se certificaram de ligar tudo o mais rápido possível. Em meio a tanta organização, escolha de funcionários, preparos para a equipe sair, atendimento aos cliente, atividades corridas e sendo feitas de forma ágeis tranquilamente, algo incomodava Yoongi e ele não estava nenhum pouco feliz com isso. Procurou por Lee Hani para apenas concluir que estava estressando-se a toa.
— Hani! — chamou a ômega que estava distribuindo alguns cobertores. — Hani! — por fim parou ao lado dela. — Aquele alfa que eu recebi mais cedo...
— Sim, senhor Min. — respondeu despreocupada.
— Viu ele depois de levá-lo para o quarto?
— Assim que o deixei lá, a tempestade foi anunciada, então não o vi mais. — ela engoliu em seco achando que tinha feito algo errado.
— Qual o quarto dele? — assustou-se um pouco.
— 508 B! — Hani acabou gritando porque Yoongi já havia saído correndo antes que terminasse de falar.
Sem elevador, ele tinha que correr cinco andares de escada e mais meio prédio, porque o outro alfa estava do lado oposto. Não é como se tivesse tempo pra decidir o que fazer, apenas agiu. Se Taehyung estivesse dormindo enquanto tudo aquilo acontecia, podia facilmente estar congelando agora e talvez não tivesse a chance de acordar para se proteger. Era um alfa sim, porém apenas o calor de alfa não iria abolir todo aquele frio.
Se por um segundo parasse para pensar, sabia que não iria de forma alguma subir tantos lances de escada e nem estaria absorto em tanto receio. Era Kim Taehyung, aquele alfa metido e abusado que todos conhecem. Não iria acontecer nada com ele.
Antes que visse a porta, sentiu o cheiro forte de Taehyung e o ouviu rosnar. Com a falta de energia as travas eletrônicas entravam em modo de segurança e destrancaram todas as portas, e pôde entrar no quarto sem dificuldade e ganhando um problema. Dos grandes.
Taehyung estava deitado, sem camisa e contrário da possibilidade de estar morrendo de frio, estava queimando e pingando suor. Os lençóis estavam remexidos, parecendo que rolou ali inúmeras vezes. O corpo remexeu-se, ficando de lado e Yoongi pode ver todos os músculos dele se contraírem. Não conseguia pensar nem em sua respiração ofegante, deu alguns passos em direção a cama e ouviu outro rosnado.
Observou a pequena mesa no quarto e viu os remédios comuns para dopagem no cio e suspirou. Era por isso que estava tão irritado mais cedo. Riu de si mesmo e foi para o banheiro, pegando a uma toalha pequena e umedecendo na água gelada, mesmo que quase congelasse a mão, e retornou ao quarto.
Não era uma boa ideia chegar perto de um alfa no cio, então imagine o quanto era perigoso estar ao lado de Taehyung nesse estado. Confiante, sentou-se na ponta da cama, puxando o corpo que resmungou ao toque gelado, rapidamente apoiou a toalha na testa de Tae e o viu tranquilizar um pouco.
Não era muito, mas até que o alfa acordasse só podia fazer isso. E ali ele ficou, tirando a toalha, umedecido na água gelada e retornando a testa do alfa. E o observava durante o processo. Tae tinha os músculos definidos e a pele um pouco mais morena era chamativa. O Min viu-se comparando suas diferenças, gostaria da ideia de testar a sua cor com a do outro.
Na décima quinta vez que repetia o tal processo, seu pulso fui segurado por Kim Taehyung. Parou no mesmo momento e não se mexeu mais, o aperto afrouxou e a pele de Yoongi queimava. Era quente demais.
— Hobi... — a voz rouca em um sussurro baixo atingiu Yoongi. Claro que ele chamaria pelo ômega. — Yoon... — não conseguiu terminar o nome porque um rosnado o fez se remexer de forma exageradamente inquieta e do nada sentou no colchão. — O que faz aqui, Yoongi? — a voz carregada, arrastada e muito mais grossa que o convencionou pareceu preencher o quarto.
Min bufou, assumindo sua posição de indiferença. Não iria assumir tal preocupação com aquele alfa o enfrentando assim.
— Estamos sem luz, só estou checando os quartos.
— E essa toalha? — Tae deu um sorriso mais próximo de diabólico do que provocador.
Olhou para suas mãos e lá estava o tecido molhado. Seria melhor deixá-lo ferver sozinho, sofrendo em agonia e sem ter como pedir ajuda. Com toda certeza. Tacou a toalha no alfa, acertando seu peito desnudo e estava decidido a ir embora quando o outro riu fracamente, sem tirar os olhos dele.
— Consigo sentir o cheiro da rua… — iniciou parando Yoongi. — Essa tempestade não consegue chegar perto do seu cheiro.
E pode-se ouvir o alfa respirar fundo.
— Está me cantando, cachorrinho? — colocou as mãos nos bolsos e o olhou.
Taehyung o olhou e inclinou a cabeça, com um sorriso sacana nos lábios. Tirou os lençóis que cobriam pouco de seu corpo, fazendo Min se assustar por vê-lo em pé com apenas uma calça de moletom, acompanhado de uma ereção. Aproximou-se do outro alfa, olhando em seus olhos e dando um leve toque em seu queixo.
— Gosto quando me chama assim. — provocou. — Quer colocar uma coleira em mim?
— Está brincando com a pessoa errada. — sorriu divertido.
— Nunca gostei de coisas certas. — ambos estavam desafiando um ao outro.
O cheiro de ambos começava a se misturar, transformando aquele pequeno quarto em uma tempestade particular, como se quase pudesse sentir na pele. Em um impulso repentino, Taehyung pegou o outro no colo e o jogou em sua cama. Yoongi não iria aceitar aquilo e rosnou para o alfa, que apenas riu e mostrou seu pescoço, apontando para o mesmo.
— Morda. — Yoongi diminuiu o rosnado e tentou se levantar, sendo impedido pelo corpo do outro sobre o seu, não estavam colados, mas próximos demais ao ver do alfa. — Foi divertido estar com aquela ômega oferecida? — encararam-se.
— Do que está falando? — as presas começaram a sair. — Ah! Aquela ômega que se divertiu comigo e Jaebum? — Tae deu um sorriso rápido, nada divertido. — Por que quer saber?
— Sempre muito convencido e cheio de si. — a mão de Taehyung foi ao rosto do alfa, segurando-o pelas bochechas e mudando a face de ambos os lados.
A pele branca chamava a atenção e aquela sensação... As garras saíram no mesmo instante, ele iria matar seu desejo de marcá-lo. E então deslizou a garra do dedo indicador do fim do maxilar até a clavícula, acabou por rasgar um pouco as vestes, assistiu o pequeno arranhão tornar-se vermelho com o pouco sangue que aparecia.
Yoongi agarrou-se ao lençol, tal ato também fez suas garras sobressaírem. Mas o pior foi como seu corpo tremeu, como desejou gemer, como quis se entregar. Não iria e não convenceu, tentando disfarçar. Tae gargalhou e depositou um beijo estalado na clavícula do outro.
— Soo-Yun ia gostar tanto de você. — subiu os lábios arrastados sobre a pele do pescoço, alcançando o ouvido. — Me responda: o que faz aqui, Yoongi?
Entranhou a afirmação despercebida que Tae soltou, mas o sussurro nublou seus pensamentos. Ele não era um ômega, e não aceitaria aquela submissão que o outro esperava. Soltou uma leve risada e suas mãos foram ao peito desnudo, fazendo-o sentir o calor na pele morena e empurrou-o, podendo assim sair da cama.
Tae ainda continha o sorriso brincalhão e abusado nos lábios, cedeu ao toque permitindo ser afastado para ver onde ele iria, o que faria. Porque dali ele não iria sair.
— Última vez que aviso para parar de brincar. — ajeitou suas roupas e apertou os dentes por saber que suas blusas estavam rasgadas. — Mais uma roupa minha rasgada e eu te mato.
— Muitos avisos... — olhava a garra que passou na pele clarinha, quando soube que tinha os olhos em si passou a língua limpando o pouco resquício de sangue. — Não acha?
Por um mísero segundo Yoongi sentiu satisfação em ver aquilo. Gostou de saber que aquele maldito alfa quase nu, moreno, soltando aquele cheiro embriagante e em um estado que não desejava vê-lo, estava querendo-o. Ele sabe que geralmente estão sedentos, mas Taehyung parecia muito confortável em estar excitado, poderia ser divertido brincar. Certo?
— Você não presta. — riu de forma nasalada.
— E você está gostando disso. — deu a mesma risada.
Estavam se encarando. Taehyung esperava uma pequena confirmação e Yoongi brigava internamente consigo mesmo. Assim que suspirou, teve seu corpo tomado novamente, o alfa alterado empurrou-o para a parede.
— Pare de fugir. — apertou a cintura dele.
— Não vou te aliviar. — disse rude por mais que quisesse gemer com o toque quente.
— Não faça então, mas não irei facilitar. — o sorriso ladino.
— Você nunca faz isso.
Um tremor percorreu o corpo de Tae, o fazendo escorar sua testa na parede. Estava tempo demais acordando lidando com aquela excitação, seria tudo tranquilo se Yoongi não estivesse ali.
— Nem você. — saiu sôfrego e baixo.
As presas já estavam a mostra, os músculos pareciam mais rígidos, o suor começou a reaparecer e quando abriu os olhos Yoongi, se perdeu. Aquela tonalidade cinza. Agora era o alfa puro de Taehyung.
Não teve muito tempo para pensar em algo, e quando se recuperou do choque, teve seus lábios tomados. Por mais que estivesse interessado em fazer aquilo, não aceitaria ser forçado e em pouco tempo tinha sua presas para fora também. E os olhos vermelhos estavam lá. O rosnado crescente em seu peito avisava o outro alfa do que estava acontecendo, isso o fez apenas sorrir e puxar o lábios inferior de Min.
— Vamos nos divertir.
Nenhum dos dois tinha medo do outro, talvez fosse bom.
Talvez nem tanto.
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