História Betrayal comes from who people least expect (Wang Yibo) - Me desculpa.

- Tchau Hani - lhe dou um abraço. 

- Tchau S/N, até manhã. 

- Até. - saio andando.

Estou tão triste com o Yibo, só espero que ele não esteja no meu apartamento, eu juro que o mato se estiver.

Quem era aquela garota, queria tanto ver a cara daquela vagabunda, sorte deles que eu não sou barraqueira, se não....

Passo correndo pela sala do Yixuan, não quero que ele me veja assim. Com certeza ele vai querer me levar pra casa, estou mal, não quero ter que separar briga de homem. Graças à Deus ele não está na sala dele, sorrio ao lembrar dele trocando de roupa. Me diverti demais bancando a estilista.

Eu sou tão estranha, estou triste e do nada fico feliz. Isso com certeza não é comum, será que vou ficar naqueles dias; putz mano, eu não fico bem.

Chego ao lado de fora e avisto o Yixuan encostado no meu carro.

- Ah não, Yixuan. - sorrio e coloco minha mão direita na testa.

- Não fiz nada. - levanta às mãos.

- Eu fiz de tudo pra fugir de você, em vão.- expulso ele de cima do meu caro e abro a porta.

- Fugir de mim? Porque?

- Por que você fala demais. - mostro a língua. 

- Aí nossa, me desculpe moça.

- Era pra você se ofender e sair andando.

- Deve ser tão chato pra você né, quando eu não faço o que você espera. - sorri.

- Muito, se nem imagina - sorrio - Posso ir embora?

- Janta comigo ? - se aproxima.

- Não Yixuan, tá maluco, você tem um encontro. 

- Eu desmarco - sorri fofo.

- Viu...- ando até ele - Eu fugi porque eu sabia que você ia ficar com pena de mim e ia agir assim - disse quase chorando - E eu não quero que às pessoas sintam pena de mim Yixuan, eu odeio me sentir assim, mas a vida é assim e eu preciso encarar. - volto para perto do carro.

- Eu estou aqui, S/N. 

- Eu preciso encarar sozinha. - entro no carro e bato a porta.

- Eu não tenho pena de você, S/N. Só quero te fazer companhia pra você ficar bem. 

- Yixuan, vai para o seu encontro e se divirta, por mim. Vou estar torcendo por você. - sorrio e dou partida.

Dirijo um pouco rápido, só quero chegar em casa logo. O Yibo me liga, não atendo. Liga de novo, não atendo. Liga novamente e eu decido atender.

- O que você quer? 

- Onde você está ? 

- Não lhe diz respeito onde eu estou ou deixo de estar.

- S/N pra que tudo isso... você nem sabe o que aconteceu de verdade.

- Então me diz a verdade Yibo.

- Por telefone?

- Não enrola porra, só diz.

- Ela é uma amiga minha, nos encontramos pra por o papo em dia.

- Porra.... Yibo, conta outra meu amor, vai se fuder. Eu odeio você.

- Para de ser fresca.

- Eu, fresca - sorri sarcástica.

- Sempre foi.

- Porra, ce tá de brincadeira né garoto, vai se fuder, seu lixo. Você sai com uma garota e me diz que ela é sua amiga, amiga o caralho, então porque ela correu? Han, quem não deve, não teme; você é tão ridículo quanto ela, que se propõe a sair com homem compromissado... Acabou Yibo, não precisa me explicar mais nada querido.

- Ela se assustou, você chegou fazendo escândalo, queria o que?

- Que você e ela fosse para a puta que pariu.

- Para de falar palavrão, porra, sabe o quão ridícula você fica?

- VAI SE FODER, VEM ME COBRAR ALGO QUANDO FOR EXEMPLO. 

- Tá.

- NÃO ESTEJA NA MINHA CASA QUANDO EU CHEGAR, OU EU JURO QUE TE MATO. - desliguei o celular na cara dele.

Chego em casa dez minutos depois, coloco o carro no estacionamento e vou direto pro meu apartamento. Subo nervosa, abro a porta e vasculho tudo.

- Pelo menos ele é sábio.

Volto para a sala e tranco a porta, jogo minha bolsa na cama e entro no banheiro para tomar um banho. 

- Esqueceu de procurar aqui. - tomo um susto.

- SAI DAQUI, YIBO. - soco seu peitoral. 

- Pode bater, não dói.

- Sai daqui Yibo, respeita o meu tempo... por favor, me deixa te esquecer - digo chorando.

- Você não vai me esquecer nunca, S/N. Confia em mim, eu e ela não temos nada. - me abraça.

- Tem sim, você me ignorou o dia todo e me trocou por uma qualquer. - tento me soltar.

- Eu amo você, não faz isso amor.

- Não me chama assim - dou um tapa em sua cara - Eu nunca fui o seu amor, quem ama valoriza, protege.. coisas que você não fez. 

- Me perdoa.

- Tudo bem, agora sai da minha casa. 

- S/N...

- Tchau.

Corro pro banheiro e me tranco. É tão difícil querer acreditar e não conseguir. Eu sempre fui muito ciumenta, qualquer coisinha que eu desconfiava a gente brigava. Talvez o que ele disse tenha sido verdade, mas também pode ser mentira, quer sabe, eu não mereço isso. Tomo um banho rápido e saio até o quarto.

- Eu não acredito que você ainda está aqui, vai embora ou eu chamo a polícia - digo nervosa.

- Eu só quero explicar o que aconteceu, S/N, me escuta. - se levanta da cama e vem até mim.

- Eu não quero ouvir Yibo.

- Você precisa ouvir. 

- Você vai embora depois?

- Sim, eu prometo. 

- Fala - ando até a cama e me sento. 

- Como eu disse pra você, ela é minha amiga 

- Ah, conta outra...- cruzo os braços.

- Estou falando sério, não nos víamos a tempos, marcamos de sair e foi apenas isso. Não te contei porque sabia que ia bancar o doida. - senta-se ao meu lado.

- Yibo, independente... se coloca no meu lugar, você me perdoaria? - olho em seus olhos.

- Sim, porque eu te amo. 

- Mas antes iria "bancar o doido também".... já acabou?

- Tudo bem. - se levanta e sai andando. - Quando essa raiva toda passar, eu estarei te esperando.

Ele fechou a porta e eu desabei, porque comigo? Eu só quero acordar desse pesadelo. Pego meu celular.

- Alô?

- Amiga, eu preciso de você. - digo chorando.

- S/N o que houve ?

- Nao, o Yibo me traiu. Eu não sei o que fazer, estou perdida.

- Calma, amiga. Não foi um mal entendido? - seu tom de voz muda.

- Mal entendido? 

- Você sempre foi muito ciumenta... 

- Você tá defendendo ele? 

- Não amiga, é que...

- O que você sabe Nao? Me diz agora.

- Eu não sei nada, S/N. Eu nem o vi mais, como vou saber algo?

- ... Nao, me desculpa. Eu estou muito nervosa, depois nos falamos. 

Desligo o telefone e fico pensando: A Nao nunca foi de defender o Yibo, ela com certeza sabe de algo, se sabe porque não me conta? 

Me deito e pego no sono, minha vida acabou.