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História Between betrayal, love, friendship and war - Transformo em pó a minha professora.


Escrita por: pizzys

Notas do Autor


▪ Eai galera, tudo bem? Duas coisas super importantes.
▪ Primeira; caralho vcs são fodas ♡ Muito obg por quem comentou ou favoritou o só por ler mesmo♡ muito muito obg ♡
▪ Segundooo; a menina do gif é a Alex, que como avisado no capítulo anterior é minha personagem original... A modelo do Gif é a Bárbara Palvin ♡

Até as notas♡ fiquem com a história ♡

Capítulo 2 - Transformo em pó a minha professora.


Fanfic / Fanfiction Between betrayal, love, friendship and war - Transformo em pó a minha professora.

- Sem querer, transformo a minha professora de iniciação em álgebra em pó- Leu Apollo

Olha eu não queria ser um meio sangue

-Oras, porque não? - Perguntou Afrodite – É tão divertido.

Se está lendo isso é porque acha que pode ser um, meu conselho é o seguinte: feche este livro agora mesmo. Acredite em qualquer mentira que seus pais te disserem sobre o seu nascimento, e tente levar uma vida normal.

- Isso não duraria muito tempo – Disse Atena

Ser meio-sangue é perigoso, e assustador na maior parte. Na maioria das vezes, acaba com a gente de um jeito penoso e detestável.

- Okay, eu acho que isso responde a minha pergunta – Falou Afrodite revirando os olhos.

Se você é uma criança normal, que está lendo isso porque acha que isso é ficção, ótimo. Continue lendo. Eu o invejo por ser capaz de acreditar que nada disso aconteceu. Mas, se você reconhece nessas páginas – se sentir algo emocionante nessas páginas – pare de ler agora mesmo. Você pode ser um de nós. E, uma vez que fica sabendo disso, é apenas uma questão de tempo antes que eles também sintam isso, e venham atrás de você.

Não diga que eu não avisei

Meu nome é Percy Jackson

- Aaaaaaaah não! Jura ? Pensei que era John- debochou Ares

Percy por incrível que parece riu, e ainda murmurou.

- Agora sei da onde que ela puxou o seu  humor.

Vendo que ninguém mais iria falar, Apollo continuou a leitura.

Tenho doze anos de idade. Até alguns meses atrás, era aluno de um internato, a academia Yancy, uma escola particular para crianças e adolescentes problemáticos no norte do estado de Nova York.

Se eu sou uma criança problemática? Sim, pode se dizer que sim

Poseidon olhou preocupado e curioso para o garoto, mesmo sem saber porque se preocupara tanto com ele 

Eu poderia partir de qualquer ponto da minha vida curta e infeliz para prová-lo, mas as coisas começaram a ir realmente mal no último mês de maio, quando a nossa turma do sexto ano e o primeiro ano do colegial fez uma excursão a Manhattan- vinte e oito crianças e quinze adolescentes alucinados e dois professores em um ônibus escolar amarelo, indo para o Museu Metropolitano de Arte, a fim de observar velharias gregas e romanas.

-Ah, parece ser um passeio maravilhoso- Falou Atena, com os olhos brilhando

Já os outros deuses e Percy, fizeram uma careta.

Eu sei, parece tortura.

Todos riram , menos claro Atena.

A maior parte das excursões da Yancy era mesmo. Mas o Sr. Brunner, nosso professor de latim , estava guiando essa excursão, assim eu ainda tinha esperanças.

O Sr.Brunner era um sujeito de meia idade em uma cadeira de rodas motorizada. Tinha cabelos ralos, uma barba desalinhada e usava um casaco surrado de tweed que sempre cheirava café. Talvez você o não achasse lega, mas ele contava história e piadas e nos deixava fazer brincadeiras em sala. Também tinha uma impressionante coleção de armaduras e armas romanas, portanto era o único professor cuja a aula eu não dormia.

-Seria Quiron? – Perguntou Héstia.

-Provavelmente... – Respondeu Hefesto

Vendo que ninguém mais iria falar, Apollo voltou a ler.

Eu esperava que tudo desse certo nessa excursão. Pelo menos tinha esperanças de não me meter em encrenca outra vez.

Cara, como eu estava errado.

Entenda: coisas ruins me acontecem em excursões escolares. Como na minha escola na quinta série, quando fomos para o campo de batalha de Saratoga, e eu tive aquele acidente com o canhão da Revolução Americana. Eu não estava aprontando dessa vez, mas é claro que fui expulso do mesmo jeito.

E antes disso, na escola da quarta série, quando fizemos um passei pelos bastidores do tanque de tubarões do Mundo Marinho, e eu de algum jeito, acionei a alavanca errada no passadiço... E a nossa classe tomou um banho inesperado. E antes disso... Bem, eu acho que já deu para entender.

- Continua, por favor ! – Falou Apolo e Percy deu nos ombros concordando.

Nesta viagem, eu estava determinado a ser bonzinho.

Ao longo dessa viajem, eu aguentei Nancy Bobofit, aquela cleptomaníaca ruiva e sardenta, acertando ha nuca do meu melhor amigo Grover, com pedaços de sanduíches de Mantega de amendoim com ketchup.

Percy sorriu, sabia o que iria acontecer.

Uma luz forte, fez com que Apollo parasse com a leitura e assim quando a luz se dispersou, um jovem sátiro apareceu, e Percy se levantou correndo pra abraçar ele.

-Ney,Man – Disse Grover batendo mas costas no Percy – Percy, tamo no Olimpo ?

-Aham

- Bem... – Pigarrou Grover- Sou Grover, um sátiro e protetor de Percy Jackson.

Alguns deuses o cumprimentaram, e outros só o olharam sem falar nada. 

Voltando para a leitura.

Grover era um alvo fácil. Ele era magrelo. Chorava quando ficava frustrado. Deveria ter repetido de ano várias vezes, porque era o único da sexta série que tinha espinhas e é uma barba rala começando a nascer no queixo. E, ainda por cima, era aleijado. Tinha um atestado que o dispensava das aulas de ed.fisica pro resto de sua vida, porque tinha uma doença muscular nas pernas. Andava de um jeito engraçado, como se cada passo doesse, mas não se deixe enganar por isso, precisa ver ele correr quando é enchilada na cantina.

Grover abaixou a cabeça envergonhado, enquanto Percy apenas ria.

De qualquer maneira, Nancy Bobofit estava jogando bolinhas de sanduíches no cabelo castanho cacheado dele, e ela sabia que eu não podia revisar, por que estava sendo observado, sob o risco de ser expulso. O diretor me ameaçar de morte com uma suspensão “escolar” caso alguma coisa ruim, embaraçosa ou até modernamente divertida acontecesse durante a excursão.

- Eu vou matá-la – murmurei

-Por acaso quer ajuda ? – Falou Hera, Afrodite, Héstia, Deméter, Apollo e Poseidon juntos .

-Está tudo bem, eu gosto de Mantega de amendoim.

E ele se esquivou de outro pedaço de lanche de Nancy.

-Agora chega

Comecei a me levantar, mas Grover me puxou de volta para o assento.

-Escuta seu amiguinho percyzinho, ou vai correr chorando pro braços da priminha pra ela te salvar, hein perdedor ?

-PRIMA ? – Berrou todos os Deuses

-Isso é im...Impossível- Falou Hera – Há não ser qu...

A deusa nem ao menos terminou a frase, apenas lançando  um olhar furioso para o marido.

Todos olharam para Percy que estava sorrindo como se lembrasse de algo, ou melhor alguém, mas o mesmo só apontou para o livro.

Então, Apollo cada vez mais curioso voltou a ler .

Desta vez eu me levantei mas rápido, mas novamente Grover conseguiu me parar.

-Você já está sendo observado -ele me lembrou – Sabe que será culpado se de alguma coisa acontecer .

Quando ele me lembrou daquilo, eu queria ter acertado Nancy no ato. A suspensão na escola não teria sido nada em comparação com a encrencas que eu ia me meter.

O Sr.Brunner guiou o passeio pelo Museu.

Ele foi a frente com sua cadeira de todas, conduzindo-nos pela grandes galerias cheias de ecos, passando por estátuas de mármore e caixas de vidro repletas de cerâmica preta e laranja, mas muito velhas.

Eu estava ficando alucinado só de pensar que aquelas coisas haviam sobrevivido por mais de mil, dois mil ou até três mil anos.

-Não se preocupe, elas tem muito mais que três mil anos – Respondeu Atena, fazendo todos revirar os olhos.

Ele nós reuniu em volta de uma coluna de pedra com mais d quatro metros de altura e uma grande esfinge no topo, e começou a explicar que aquilo era um marco tumular, uma estela, feita para uma menina mais ou menos da nossa idade. Contou-nos sobre as inscrições laterais. Eu estava tentando ouvir o que ele tinha a dizer, por que era até interessante, mas todo ao meu redor estavam falando, e cada vez que eu dizia pra calarem a boca, a outra professora que nos acompanhava, a Sra.Dodds, me olhava de cara feia.

A Sra.Dodds era aquela professora de matemática da Geórgia, que sempre usava um casaco de couro preto, apesar de ter cinquenta anos de idade. Parecia má o bastante para entrar com uma moto Harley bem dentro do seu armário.

Tinha chegado em Yancy, no meio do ano, quando a nossa outra professora teve um colapso nervoso depois de dar três aulas seguidas para o primeiro colegial.

Desdo primeiro dia de aula, a Sra.Dodds adorou Nancy Bobofit, e concluiu que eu havia sido gerado pelo diabo. Ela me apontava o dedo e dizia; “Agora, meu bem”, com a maior doçura do Mundo, e eu sabia que ficaria detido por um mês.

Ao contrario dos outros deuses, Hades já sabia o que era a tal professora, e também que as coisas não iriam acabar bem.

Certa vez ela me fez apagar todas as respostas dos antigos livros de matemática até meia-noite, eu disse uma vez para Grover que eu não achava que a Sra.Dodds era humana e ele me respondeu; “ Você está certíssimo “ enquanto minha prima respondia “ Pra mim isso ae é ódio carregado, puta falta de amor próprio, eu hein... “ ela conseguia odiar a Sra.Dodds mais que eu.

-Okay, de quem é essa garota ? – Perguntou Ártemis

- É a melhor pessoa que você irá conhecer – Respondeu Grover, enquanto Percy esperava ansioso

Eu e a minha prima, Alex Jackson, disputávamos quem ficava mais detido nas suas aulas, de longe Alex ganhava, mas era uma disputa acirrada.

Novamente uma luz interrompeu a leitura, a única coisa é que dessa vez não veio um sátiro ou um jovem.

E sim uma linda garota, de cabelos pretos compridos, olhos azuis brilhantes, com inúmeras tatuagens pelo seu corpo. Suas roupas eram relativamente normais, um moletom GG, uma calça jeans escura e um par de botas.

Os Deuses olhavam chocados para a garota, imaginando de quem essa garota era filha. Já os meninos correram para abraçar, um de cada vez e sempre bem apertados.

- Meninos, por favor ... – Murmurou Alex, durante os abraços – Eu tenho que me apresentar, vai que acham que eu não tenho educação.

-Tudo bem, mas esse abraço ainda não acabou viu!! – Disse Glover e Percy concordou, Alex em resposta apenas sorriu .

-Bem...- Começou Alex – Sou Alex Jackson, tenho 20 anos e sou prima de Percy por parte de mãe e claro.

- Mas de quem você é filha? – Perguntou Ártemis.

-Bem, infelizmente não posso dizer afinal será dito nos livros, então envolve o futuro e mesmo que o tempo seja curto, não posso contar– Disse ela sorrindo para todos, Mas, no final da frase ela piscou para Ares, que corou, pensando que tinha sido com segundas intenções.

Apenas Atenas intendeu aquela piscada.

Apollo até então estava paralisado com a chegada da garota, nunca sentiu um sentimento tão forte perante há uma mortal antes, foi preciso Hermes lhe empurrar para continuar a leitura.

Ela era a minha melhor amiga desde que eu me lembro por gente. Alex morava comigo, desdo seus seis anos após sua mãe ter morrido de câncer e bem nunca soubemos quem era seu pai, o que fez a gente ficar sempre muito unidos afinal fora a minha mãe ela era a minha única família, a mesma sempre me protegia de tudo e todos, era impressionante toda vez em que eu saia de uma escola ou era expulso, ela ia junto comigo, sempre fora assim.

- Ah... Amor familiar é tão lindo. – Falou Héstia olhando para Percy e Alex.

Ambos se entreolharam e sorriam.

Mas mesmo sendo primos por parte de mãe éramos bem parecidos, por exemplos ambos os cabelos pretos, olhos claros, okay, ela tinha olhos cinzentos e parecia sempre estarem em guerra com algo.

-Eu sempre estou em guerra comigo mesma- murmurou Alex , pelo menos ninguém havia escutado.

Observação: Nunca. Nunca. Nunca mesmo a irrite !!! Experiência próprias.

A única coisa chata era que, havia uma diferença de três anos, ou seja, mais velha, ela estava na sala do primeiro ano do colegial e ao contrário de mim, sempre teve muitos amigos.

O que eu sentia uma certa raiva era quando chegava o verão, afinal ela sempre passava fora de casa, dando a desculpa que ia dormir o verão inteiro na casa de alguns amigos, e quando eu perguntava que eram eles, era sempre a mesma resposta: “Um dia você saberá Percy, eu prometo treinar você em todos os lugares possíveis quando descobrir a verdade, mas agora não dá...” e bagunçava meus cabelos e sai pela porta da frente e só voltava em setembro com alguns machucados, mas cada vez que voltava estava mais alegre possível.

- Você deviria ser mais discreta – Reclamou Zeus .

-Se não fosse alguém que criou uma lei estúpida, não seria necessário ser “mais discreta” – Respondeu Alex fria, impressionando os Deuses até mesmo o próprio Zeus.

Vendo que uma briga aconteceria, Apollo decidiu voltar a ler.

Bem tanto faz, não importava agora, mesmo ela estando na mesma excursão que eu, a área do primeiro ano seria em outra parte do Museu, o que era uma pena .

Bem, o Sr.Brunner continuou falando sobre arte funerária grega.

Finalmente, Nancy Bobofit abafou o riso, e falou algo sobre o sujeito pelado na estela, e eu me virei e disse;

- Quer calar a boca ?

Saiu mais alto do que eu pretendia.

-É sempre assim- murmurou Percy, fazendo Alex e Grover rirem.

O grupo inteiro explodiu em risadas. O Sr.Brunner interrompeu sua história.

-Sr.Jackson- disse ele – fez algo comentário?

Meu rosto estava completamente vermelho.

-Não, senhor.

O Sr.Brunner apontou para uma das figuras da estela.

-Talvez possa nos dizer o que essa figura representa.

Olhei para a imagem entalhada e senti uma onda de alívio, por que de fato eu sabia o que era.

- É Cronnos comendo seus filhos não é ?

-Sério que tinha que ser essa imagem ? – Perguntou Deméter.

-É sempre essa, fazer o que ... – Respondeu Hades dando nos ombros.

-Sim- disse o Sr.Brunner, mas obviamente não estava satisfeito- Ele fez isso porque ...

- Bem... – Eu tive que quebrar a cabeça pra lembrar- Cronnos Era o deus-rei e ...

-Deus-rei ? – Perguntou Zeus.

- Calma meu irmão- interrompeu Poseidon – Vão corrigi-lo.

- Deus-rei? – Perguntou o Sr.Brunner

- Viu, eu disse pra vocês- Sorriu Poseidon, e quanto todos presentes na sala viraram os olhos.

- Titã- Eu corrigi - E... ele não confiava nos filhos, que eram Deuses. Então, humm, ele os comia, certo? Mas a sua esposa, escondeu o bebê Zeus e deu a Cronnos uma pedra para comer no lugar dele. E depois quando Zeus cresceu, ele enganou o pai, e o fez vomitar seus irmãos.

- Ecaaa!!! – Disse um coro atrás de mim

- Isso é realmente nojento!! – Respondeu Afrodite.

- ... E então houve uma grande batalha entre deuses e titãs- continuei- e os deuses venceram.

O grupo soltou algumas risadinhas.

Atrás de mim, Nancy Bobofit murmurou para a amiga

- Como se fossemos usar isso na vida real. Como se fosse perguntar nas nossas entrevistas de emprego: “ Por favor, explique porque Cronnos comia seus filhos? “

- Ei, eu posso fazer isso - Respondeu Hermes 

- E por que, Sr.Jackson – Disse o Sr.Brunner- parafraseando a excelente pergunta da Srta.Bobofit, isso importa na vida real ?

- Se ferrou – murmurou Grover

- Meu Zeus do céu- Interrompeu Alex – Porque eu não estava ae, eu não acredito que eu perdi isso.

-Ninguém mandou ser mais velha- Respondeu Percy e Grover juntos.

- Cala a boca – chiou Nancy, com a cara mais vermelha que seus cabelos.

Pelo menos Nancy havia sido enquadrada também. O Sr.Brunner era o único que pegava ela dizendo ou fazendo algo errado. Tinha ouvidos e olhos em radar.

Pensei na pergunta dele, e encolhi os ombros.

-Não sei senhor.

Nessa hora Alex deu um tapa no braço, fazendo ele soltar um gemido de dor.

-Idiota - Murmurou ela baixinho.

-Entendo- Disse o Sr.Brunner apareceu desapontado - Bem, meio ponto Sr.Jackson. Zeus, na verdade, deu a Cronnos uma mistura de mostarda e vinho, o que o fez vomitar outras cinco criança, que, é claro, sendo deuses imortais, estavam crescendo e vivendo sem serem digeridas no estômago do Titã. Os deuses derrotaram seu pai, cortando-o em pedaços com a própria foice e espalharam seus restos no Tártaro, a parte mais escura do Mundo Inferior. E é com esse alegre comentário, é hora do almoço. Sra.Dodds poderia nós levar de volta lá para fora?

- Que comentário alegre...– Debochou Ares – Mas põe alegre nisso.

A turma foi retirada, as meninas segurando a barriga e os meninos empurrando uns aos outros e agindo como idiotas.

- Quando meninos não são uns idiotas? – Perguntou Ártemis.

Grover e eu estávamos preste a segui-los quando o Sr.Brunner disse:

- Sr.Jackson.

Eu sabia o que vinha a seguir.

Disse a Grover que poderia ir andando. Então me voltei para o professor.

- Senhor ?

O Sr.Brunner tinha aquele olhar que não deixava a gente ir embora – olhos castanhos intensos que poderiam ter mil anos de idades e já ter visto tudo.

-Você precisa saber responder a minha pergunta- Disse ele

- Sobre os titãs?

-Sim Percy, afinal você precisa lutar contra um pra conseguir um emprego bom -Respondeu Alex brava.

- Sobre a vida real. E como esses estudos se aplicam nela.

-Ah.

- O que você aprende comigo – disse o Sr.Brunner- é de real importância. Espero que trate esse assunto como tal. De você aceitarei apenas o melhor, Percy Jackson

Eu poderia ficar zangado, mas aquele sujeito me impressionava demais.

- Ele impressiona qualquer um ... - Disse Grover fazendo Alex e Percy concordarem.

Quer dizer, é claro que era legal em dias de torneio, quando ele vinha vestido de romano e soltava um “Olé!” e nos desafiava, na ponta da espada um giz, e nos fazia correr até o quadro e escrever cada nome de pessoa grega ou romana que já existiu. Mas, o Sr.Brunner esperava que eu fosse tão bom quanto os outros a respeito que eu tenho dislexia e síndrome de défice de atenção, e de que nunca tirei uma nota acima de C ( mesmo com a ajuda de Alex) – Não- ele não esperava que eu fosse tão bom quando ; ele esperava que eu fosse o melhor. E eu simplesmente não podia aprende todos aqueles nomes e fatos, e muito menos escreve-los direito.

- Ajuda de Alex ? – Perguntou Atena

- Alex é alguns anos mais velha, então me dava uma força na escola – Falou Percy colocando seu braço pelo pescoço de Alex.

- Mas eu também tenho dislexia e défice de atenção, o que deixa as coisas ainda mais difíceis- Respondeu Alex – Mas a gente consegui dar um jeitinho.

Murmurei alguma coisa sobre me esforçar mais, enquanto o Sr.Brunner lançava um olhar triste a estela, como se tivesse estado no funeral daquela menina.

Ele me disse para sair e comer o meu lanche.

As turmas inteiras se reuniram nos degraus da frente do Museu, de onde podíamos assistir os pedestres no Quinta avenida.

Acima de nós, uma enorme tempestade estava se formando, com as nuvens mais escuras que eu já tinha visto sobre a cidade. Imaginei que talvez fosse o aquecimento global ou qualquer coisa assim, por que o tempo todo estava esquisito desdo do Natal. Tivemos nevascas pesadas, inundações, incêndios mas nas florestas causadas por raios. Eu não teria ficado surpreso se fosse um furacão chegando.

Zeus e Poseidon se entre olharam

Ninguém parecia notar, os garotos da minha serie estava jogando biscoitos para os pombos, já os do primeiro estavam cantando alguma música de rock e batucando no chão ou estavam lendo revistas de fofocas ou até mesmo fazendo a lição que o Sr.Brunner pediu para eles.

Nancy Bobofit tentava afanar alguma coisa de uma bolsa de uma velinha, mas como como sempre a Sra.Dodds não via nada.

Procurei por Grover, e o vi com Alex perto do chafariz, afastado dos outros e fui até eles.

- Detenção? – Perguntou Grover.

- Ah ? ... – Alex parecia perdida.

Os Deus pareciam prender o risco, enquanto Alex estava envergonhada.

- Não. Não do Brunner, eu só queria que ele as vezes me dessem um tempo. Quer dizer, eu não sou um gênio.

- Brunner ? – Perguntou Alex em um tom mais debochado- Até parece que ele da detenção para alguém, ele é legal demais pra isso...

Grover e eu acenamos a cabeça em concordância, afinal ela tinha razão. Grover não disse nada por um tempo, pensei que ele ia falar algo bem filosófico ou profundo, que me faria sentir melhor, mas o que ele disse foi :

- Posso comer sua maçã?

Alex começou a rir sem parar, provavelmente pensou o mesmo que eu

- Ai Grover , você é o melhor... – Disse ela ainda rindo.

Eu não estava com muito apetite, então entreguei á ele.

Observei os táxis que passavam descendo da avenida e pensei no apartamento da minha mãe, na área residencial próximo ao lugar onde estamos sentados. Eu não a via dedo Natal, tive uma vontade imensa de pular dentro de um táxi e ir para casa. Ela ficaria contente e me abraçaria, mas também ficaria desapontada. Imediatamente me mandaria de volta para Yancy e me lembraria que tinha que me esforçar mais e que em qualquer sinal de problemas eu deveria ir atrás de Alex, ainda que fosse a minha sexta escola em seis anos e que, provavelmente, eu seria chutado novamente, e Alex seria arrastada comigo. Não consegui suportar o olhar triste que ela me lançaria.

- Sua mãe sempre está orgulhosa de você mano, independente em qual escola estiver – Falou Alex em um tom sério, me olhando com pesar.

Poseidon olhou o garoto com ternura, mesmo não sabendo o porquê.

Automaticamente desviei meu olhar do de Alex, não aguentaria olhar pra ela sem chorar, sentia saudades de casa.

O Sr.Brunner estacionou a cadeira de rodas na base da rampa para deficientes. Comia um aipo enquanto lia um romance. Um guarda chuva vermelho estava na parte de trás da cadeira, fazendo parecer uma mesa de café motorizada.

Eu estava prestes a conversar com Alex sobre e o verão, mas foi quando a mesma foi chamada pelos seus “ amigos” e ela teve que voltar pra a rodinha do primeiro ano, me deixando sozinho com Grover.

Nancy Bobofit apareceu diante de mim com as amigas feiosas- imagino que tenham se cansado de roubar turistas – e deixou seu lanche comido pela metade, cair no colo do Grover.

-Só por que a Alex foi embora essa vaca aparece -Falou Afrodite com nojo.

- Oppss.

Ela sorriu pra mim com aqueles dentes tortos. As sardas eram alaranjadas , como se alguém tivesse pintado sua cara com um esperei de Cheetos liquido.

Tentei ficar calmo. O orientador da escola me disse-se um milhão de vezes: “Conte até dez, controle o seu gênio.” Não lembro te ter tocado nela, mas quando dei por mim. Nancy estava sentada no meio do chafariz, berrando:

- Percy me empurrou!!!!!

A Sra.Dodds se materializou no nosso lado, enquanto algumas crianças sussurravam :

- Você viu..

- ... a água...

- ... parece que a agarrou...

Todos os deuses olharam para Percy e logo depois para Poseidon, que por incrível que pareça estava muito chocado ainda.

Mesmo sem o choque ter passado ainda, Apollo voltou a ler.

Eu não sabia do que estavam falando. Tudo o que eu sabia era que eu estava completamente ferrado.

E eu olhei até mesmo para Alex como um pedido de socorro, mas a mesma me olhava chocada mas ainda sim, com um sorriso animado no rosto.

Assim, que se certificou que tudo estava bem com Nancy, a Sra.Dodds voltou-se para mim. Havia fogo triunfante em seus olhos, como se eu estivesse feito algo que ela esperava a muito tempo...

-Agora, meu bem...

- Eu sei- resmunguei- Um mês apagando exercícios do livros.

Não foi a coisa certa a dizer.

- Nunca adivinhe seu castigo, ele sempre sera pior - Murmurou Alex, e por incrível que parece todos na sala concordaram.

- Venha, comigo ... – Disse a Sra.Dodds.

- Espere – Berrou Grover – Foi Eu ! Eu a empurrei!!!

- Que coragem !! – Elogiou Deméter, fazendo Grover ficar corado e, Alex e Percy rirem deles.

Ela o lançou um olhar tão furioso que o fez tremer tudo.

- Eu acho que não, senhor. Underwoods- disse ela

-Mas...

- Você... Vai... Fica... Aqui...

Grover me olhou desesperado, e em seguida olhou para Alex e a mesma fuzilava a Sra.Dodds com os olhos segurando firme seu colar.

- Tudo bem, cara – Disse a ele – Obrigado por tentar.

- Meu bem – Latiu a Sra.Dodds para mim- Agora!

Nancy Bobofit me deu um sorriso falso

E Alex mandou um olhar de: “Eu vou acabar com a tua raça piranha imunda” O que a fez se encolher de medo.

- Eu adoro esse olhar – Falou Alex com os olhos brilhando.

- Eu não... – Murmurou Percy e Grover.

E eu agradeço muito a Alex por essa cena.

Então me virei para enfrentar a Sra.Dodds, mas ela não estava mais lá. Estava na entrada do Museu, lá no alto dos degraus, gesticulando impaciente para mim.

Como ela chegou tão rápido lá?

Eu fui atrás da Sra.Dodds

- Péssima ideia - Murmurou Hades.

No meio da escadaria, olhei para Grover e Alex lá trás. Ele estava pálido, movendo os olhos entre mim e o Sr.Brunner, com se quisesse que o Sr.Brunner reparasse no que estava acontecendo, mas o professor estava tão absorvido em seu romance que nem reparou. Já Alex olhou pra mim, e segurou firme em seu colar e voltou seus olhos para o céu e começou a murmurar alguma coisa, mas não sabia o que era.

Voltei a olhar para cima. A Sra.Dodds desapareceu de novo, estava agora dentro do edifício, mas já no final do Hall de entrada.

Certo. Pensei. Ela irá me fazer comprar uma outra blusa para Nancy na Loja de presentes. Mas aparentemente não era esse o plano.

Eu a segui Museu adentro. Quando finalmente a alcancei, estávamos na seção greco-romana

A não ser por nós, a seção da galeria estava vazia.

- Sério que você não suspeitou de nada ? – Questionou Atena.

- Eeer... Bem... – Respondeu Percy

- Liga não Lady Atena, Percy é lerdo assim mesmo- Respondeu Alex o empurrando de leve.

-Eiii ! – Reclamou Percy.

A Sra.Dodds estava postada com os braços cruzados na frente de um grande friso de mármore do deuses gregos. Ela fazia um som estranho pela garganta, como um rosnado.

Mesmo sem o ruído, eu teria ficado nervoso. É esquisito você ficar sozinho com uma professora, principalmente a Sra.Dodds. Algo no modo em que ela olhava o friso, como se quisesse o pulverizar.

- Você está criando problemas, Meu Bem – Disse ela

- Quando ele não tá? - Perguntou Alex

- Quer parar ? – Perguntou Percy levemente avermelhado.

- Mas eu não fiz nada... – Disse Alex emburrada.

Percy fez um sinal, e Apollo continuou a leitura.

Eu fiz o que era seguro, disse:

- Sim, senhora.

Ela ajeitou os punhos no casaco de couro.

- Você achou mesmo que iria se safar desta?

A expressão em seus olhos era bem mais que furiosa, era perversa. Ela é uma professora. Pensei nervoso . Ela não irá me machucar.

Eu disse:

- Eu ... Eu vou me esforçar mais, senhora.

- Ah, garoto... Ela não entendeu isso desse modo- Respondeu Atena.

Um trovão sacudiu o edifício.

Zeus estranhou, por que ele estaria mais tão bravo.

-Nós não somos bobos, Percy Jackson – Ela disse – Seria apenas uma questão de tempo até que descobríssemos. Confesse, e você sentirá menos dor.

Eu não sabia do que ela estava falando.

Tudo o que pude pensar foi que os professores haviam descoberto meu estoque ilegal de doces que eu estava vendendo no dormitório. Ou, talvez tivessem descoberto que eu peguei da Internet o meu trabalho sobre Tom Sawyer, e agora irritam tirar a minha nota ou pior, me fariam ler o livro.

- E então? - exigiu

- Senhora, eu não...

- O seu tempo, se esgotou – Disse ela

Então algo muito estranho aconteceu. Seus olhos começaram a brilhar como carvão de churrascos. Os dedos se esticaram transformando em garras. O casaco se fundiu em assas de couro. Ela não era humana. Era uma bruxa má e enrugada, com asas e garras de morcego e com a boca repleta de presas amareladas – que estavam prestes em me fazer em pedaços.

Então as coisas começaram a ficar ainda mais esquisitas.

O Sr.Brunner que estava a minuto atrás la na entrada do Museu, foi com a cadeira de rodas até o vão da porta da galeria, segurando uma caneta.

-Olá, Percy – ele gritou e lançou a caneta pelo ar.

A Sra.Dodds deu o note pra cima de mim.

Com um agudo gemido, eu me esquivei e senti as garras cortando o ar ao lado do meu ouvido. Agarrei a caneta no alto, mas quando ela atingiu a minha mão, já não era mais uma caneta. Era uma espada - a mesma que ele sempre levava nos torneios.

Apenas uma pessoa naquela sala, sabia que espada era aquela, e essa pessoa era ninguém menos que Poseidon.

A Sra.Dodds virou-se na minha direção com uma expressão bem assassina. Meus joelhos ficaram bambos. Minhas mãos tremiam tanto, que a espada quase cairá.

Ela rosnou:

- Morra, meu bem...

E voou pra cima de mim.

Um terror absoluto percorreu meu corpo. Fiz a única coisa que me ocorreu naturalmente: desferir um golpe com a espada.

A Sra.Dodds passou a ser um castelo de areia em baixo do ventilador. Ela explodiu em areia amarela, reduziu-se a pó, sem deixar nada do cheiro de enxofre, um grito estridente foi sumindo aos poucos e um calafrio de maldade no ar, como se ainda aqueles olhos vermelhos estivessem me observando.

Eu estava sozinho.

- Você nunca vai estar sozinho, me ouviu! - Disse Alex, fazendo Percy dar um meio sorriso concordado.

E ainda com uma caneta aparentemente normal em mãos.

O Sr.Brunner não estava mais lá, não havia ninguém além de mim.

Será que eu havia imaginado com tudo aquilo ?

Corri para o lado de fora

Tinha começado a chover.

Grover ainda estava sentado no chafariz junto a Alex, usando um mapa do Museu como tenta e já ela estava com um guarda-chuva.

Nancy Bobofit ainda estava lá todo encharcada do banho do chafariz, com suas amigas feiosas. Quando me viu, disse:

- Espero que a Sra.Kerr tenha batido no seu traseiro.

- Quem? - respondi

- Nossa professora, Dãããã !!

- O que a névoa não faz com os mortais...- Murmurou Ártemis. 

Eu pisquei. Não tínhamos nenhuma professora chamada Sra.Kerr. Perguntei a Nancy de quem ela estava falando, mas ela simplesmente virou os olhos e me deu as costas.

Perguntei a Grover e a Alex aonde estava a Sra.Dodds.

- Quem? – Ambos me responderam juntos.

Mas Grover fez primeiro uma pausa e não olhou para mim, portando, pensei que estava enganado.

-Você mente muito mal – Falou Alex á Grover, fazendo o mesmo ficar envergonhado.

-Não tem graça- Disse a eles – Isso é sério.

-Percy, você tem certeza que está bem ? – Perguntou Alex colocando a mão na minha cabeça.

Um trovão estourou no céu.

- Puta Merd... Cara, vai dar um temporal ! - Falou Alex depois de se recuperar do susto.

Vi o Sr.Brunner sentado embaixo do guarda-chuva vermelho, lendo seu livro, como se nunca tivesse se mexido. Fui até ele. Ele ergueu os olhos, ainda distraídos.

- Ah, minha caneta. Por favor, traga seu próprio instrumento de escrita no futuro, Sr.Jackson.

- Senhor.- Disse eu – Aonde está a Sra.Dodds?

Ele me olhou com uma expressão vazia.

-Quem?

-A outra professora que nos acompanhava na excursão. A Sra.Dodds, professora de iniciação à álgebra.

Ele franziu a testa e se inclinou para frente, parecia ligeiramente preocupado.

- Percy, não há nenhuma Sra.Dodds nesse excursão. Aliás, até onde sei, não há nenhuma Sra.Dodds em Yancy . Está se sentindo bem?

- Acabouu... -Falou Apollo – Finalmente, não aguentava mais ler – Disse se jogando em algumas almofadas.

- Oras, temos que continuar- Disse Hera – Quem será o próximo então ?

- Eu – Disse Héstia tomando o livro


Notas Finais


▪ Eai, me digam o que acharam ? Gostaram da nossa nova personagem? De quem vocês acham que ela é filha ? Kkkkk tá fácil
▪ Gente, esse tipo de fanfic tá muito trabalho para ser feito... Então não será todo dia que eu irei postar, okay ?
▪ Até o próximo capítulo ♡ Bjs de luzes


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