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História Between Coffees and Roses - O Terceiro Crime


Escrita por: Ashmedhai

Notas do Autor


VOLTEEEI MAIS CEDOOO CARAIOOOO!!!
Então genten, espero mesmo que fiquem felizes por eu postar esse cap hoje mas quero lhes explicar uma parada:
Cap 17 (pra mim) É meio que uma continuação do 16 e só separei pra não ficar gigantesco mesmo.
Como ja falei nas notas do cap passado, esse é o crime em si e plz, de coração mesmo, sejam fortes. Esse cap mostra umas paradas que serão uteis no futuro.
PS: Não ta todo em italico por razões de: O cap todo é só o crime então seria bem complicado ler tanta coisa com essa letra deitada (eu pessoalmente não consigo)
Boa leitura e até as notas finais o/

Capítulo 17 - O Terceiro Crime


Fanfic / Fanfiction Between Coffees and Roses - O Terceiro Crime

O Terceiro Crime

Não demorou muito para JungKook perceber o ruivo totalmente relaxado contra o banco do carro. Falante, perguntando sobre seus gostos e contando de si enquanto rumavam para o que KwonGin achava ser um sitio do moreno, que durante todo o percurso, sorria felinamente, fazia piadinhas de duplo sentido e se provocavam mutuamente.

Quando finalmente pode avistar a construção abandonada da propriedade, o Jeon estacionou o carro e pediu que o garoto o esperasse ali dentro e saiu pé ante pé, já percebendo que haviam vários indícios desagradáveis de que alguém havia estado ali mais cedo. A grama alta estava amassada e marcada, havia rastros de outro veiculo e um pouco mais afastado, era possível ver brasas de uma fogueira já se apagando, mas não havia sinal de mais ninguém ali, apenas, bem mais ao longe, um carro, mas que pelas luzes apagadas e pela distancia em que estava, acreditou que o veiculo estava abandonado também. Sua preocupação era se havia alguém no abatedouro em si, e rumou pra la, passando pelo próprio carro e fazendo sinal para que o garoto esperasse com a palma da mão exposta para ele, sinalizando mudamente que já estava voltando.

Ao entrar no prédio, seus olhos brilharam. Apesar de não ter visto ninguém por todos os lugares que andara, era perceptível que o local havia sido usado ha poucas horas pelo sangue que cobria o chão ainda não estar completamente seco. Outro golpe e sorte: Haviam mais pegadas por ali, então não precisaria se preocupar em esconder isso. Andou um pouco pela grande sala observando-a com um largo sorriso de contento.

Logo ao lado da porta, começava uma grande bancada de concreto com alguns objetos usados para corte de carne encima. Paredes revestidas de azulejo branco de cima a baixo e do outro lado do recinto, um grande tanque que, ao que tudo indicava, era usado para limpeza dos animais, já que estava cheio de sangue. De fora a fora, havia uma espécie de corrimão preso ao teto, desse corrimão desciam varias correntes medias paralelas com ganchos nas pontas e preso em dois desses ganchos, havia os pedaços de patas de algum animal que àquela altura, já era impossível reconhecer. Olhou pelo piso sujo novamente e viu ali pedaços e mais pedaços daquele bicho, jogados de forma aleatória e descuidada por todos os lados e concluiu de imediato que quem quer que tivesse matado aquele animal, não tinha a intenção de come-lo.

Tentando não deixar o atendente apreensivo demais por alguma demora, voltou ao carro e guiou o veiculo até o mesmo ficar no meio do caminho entre a tal lareira e a construção, tentando seguir o Maximo que conseguia os rastros de um veiculo que já não estava mais la. Desembarcou indicando que o outro fizesse o mesmo e apontou para os bancos improvisados que jaziam ali próximo. Enquanto o ruivo caminhava para se acomodar, abriu o porta-malas, tirou o taco de beisebol e o deixou no chão escondido em meio a relva, tomando todo o cuidando necessario para que KwonGin não o visse e depois pegou a garrafa de vodca e os copos descartáveis e bateu o capô com força para chamar a atenção do garoto que fitava o céu com um ar admirado e já se pôs a caminhar até onde o mesmo estava.

- La da cidade a gente nem imagina a quantia de estrelas que a luz urbana esconde, não é mesmo? – Falou já vendo Jeon encher um copo e lhe entregar, sorveu um longo gole, fazendo uma careta e logo depois e continuou. – A Lua está tão grande e brilhante que nem precisa de lâmpadas pra iluminar nada. – Suspirou e percebeu o moreno não tirando os olhos de si, e assim, tomou coragem e se aproximou perigosamente dele.

-É por isso que venho sempre aqui. – Mentiu cortando a encarada, dando um passo para traz e olhando para o céu e logo um escárnio chegou aos seus ouvidos.

- Com seu namoradinho? Ele me parece alguém ranzinza demais pra gostar desse tipo de coisa.- JungKook soltou um risinho baixo e encarou o garoto mais uma vez, que lhe olhava fixamente, mordendo a borda do copo que tinha em mãos e sentiu um desconforto enorme por lembrar de YoonGi e seu comportamento estranho naquele dia.

Por um momento, Jeon se deixou levar pelos pensamentos. Ver alguém achar que ele tinha um relacionamento serio com outra pessoa, o fez pensar por alguns instantes sobre como seria tal coisa, sobre como seria ter alguém pra dividir esse tipo de belas trivialidades como observar o céu rural ou conversar sobre a luz da lua e isso fez seu peito se apertar. Fazia muito tempo desde que afastara qualquer perspectiva de deixar algo assim acontecer. Logo lembrou-se da única pessoa que havia lhe provocado esse tipo de vontades anos atrás, e sentindo o peito apertar ainda mais, fechou os olhos brevemente tentando montar em sua cabeça como seria estar em um lugar bonito, com uma atmosfera boa e repleta de sentimentos vendo aquele sorriso que escondia os olhinhos. Doeu perceber que sim, em algum momento do seu passado, tudo o que ele queria era poder deitar sob o céu estrelado com Jimin em seus braços, com juras de amor eterno, beijos e caricias ate a Lua dar lugar ao Sol e se pegou imaginando que nunca viveria isso. Nunca mais teria Jimin em seus braços e mais uma vez, o aperto no peito deu lugar ao fervor, ao ódio que sempre lhe consumia quando pensava no ex gordinho da escola e assim, resolveu encurtar sua brincadeira.

Seu plano inicial era embebedar lentamente o atendente, transar com ele – já que não poderia desperdiçar uma oportunidade daquela, haja vista que o garoto era realmente atraente – e depois apaga-lo, leva-lo a sala de cortes e lá, se divertir de verdade. No entanto todo aquele monologo interno sobre sentimentos e bons momentos o fizeram ter pressa em terminar com aquilo de uma vez, em calar a boca daquele ruivo que ao seu ver, era intrometido demais. Então esperou ele voltar a se distrair com a paisagem noturna, falou que precisava urinar e foi andando até a parte traseira do carro, aguardou até que ele ficasse totalmente de costas para si, retirou o par de luvas de borracha do bolso do casaco e as colocou, pegou o taco de beisebol e caminhou pé ante pé, tentando não fazer barulho para que ele não mudasse de posição, e assim que se pôs paralelo as suas costas, desferiu, com toda a força que tinha, um golpe único contra a nuca do rapaz, que caiu desacordado de imediato.

Com muito esforço, conseguiu arrastar o corpo apagado até dentro da câmara ensanguentada do abatedouro e despiu-o mantendo apenas a cueca, já posicionando-o sob o tal corrimão que estava no teto. Voltou ao carro pegando sua mochila, as cordas e o taco que havia ficado próximo a fogueira, retornou para onde o garoto estava, passou a corda pelo seu quadril, deu um nó deixando uma ponta livre e depois passou o restante pela linha das axilas e deu outro nó. Jogou as duas pontas pelo corrimão e puxou até o corpo ficar suspenso. Amarrou a corda no pé do tanque de concreto e logo voltou para perto do corpo, subiu na escada de metal que antes jazia parada no canto da sala e pegou uma das correntes com ganchos que balançavam do teto e embrenhou-o dentro do tendão de Aquiles de KwonGin, fazendo com que a perna ficasse presa ao corrimão, pendurada. Repetiu o ato com a outra perna e posteriormente o refez nas escapulas e após vê-lo firmemente suspenso pelas correntes, tirou a corda que segurava o corpo, mantendo-o preso apenas pelos ganchos metalicos que logo começaram a gotejar o liquido escarlate do garoto e então começou a bater nele com o taco de beisebol, de forma fraca, esperando que ele acordasse.

Após um bom tempo no aguardo de sinais de vida da sua vitima, Jungkook já se pegava impaciente. Não sabia precisar se já havia passado uma hora completa ou há quanto estava ali, mas ver que apesar de ter perfurado profundamente as axilas e tornozelos, içado-o tão alto e ainda ter batido nele, até com força algumas vezes, e ele não ter sequer feito menção a se mexer, o fez pensar que talvez tivesse exagerado na força com que o acertara com o taco, ainda do lado de fora do prédio, e com tal ideia, se esticou um pouco para alcançar a nuca dele levando seus dedos até onde o havia atingido, e ao ver os dígitos cobertos de sangue e percebendo aquele osso mais mole do que deveria, se amaldiçoou por deixar suas emoções o guiarem tão facilmente. Pegou o braço pendurado e procurou por pulsação e com isso agradeceu. Morto ele ainda não estava, mas era bem possível que não acordasse mais, então preferiu começar a se divertir assim mesmo, ainda que preferisse ouvir os gritos do garoto, não teria como ficar naquele espaço aguardando a boa vontade dele em acordar.

Optou por começar com o taco já que ele estava mais próximo e também porque com os ossos já moídos, todo o corte seria facilitado. Tomou certa distancia e golpeou-o nas costelas. Uma, duas, três vezes e mais outras até perder a conta e ver o impacto da madeira com a carne se assemelhar ao de um taco com um saco de areia. Foi ao outro lado e repetiu, e por fim, percebeu-o, ainda desacordado, expelindo sangue pela boca. Atacou os ossos do quadril até ver que a musculatura do ventre já não tinha o mesmo aspecto e posteriormente, partiu para as pernas e assim que os golpes extinguiram a integridade dos fêmures, percebeu o peso do corpo sendo pendido mais para baixo e a sustentação se mantendo cada vez mais pelas axilas e a cada novo golpe que dava nos membros inferiores, mais próximo via os calcanhares da vitima à sua própria nuca. O corpo só não estava literalmente dobrado em dois porque sua coluna vertebral ainda estava intacta. Ainda.

“Flexibilidade digna de contorcionista a sua, heim KwonGin!” – Pensou analisando a certa distancia. 

Por uma outra boa quantia de tempo, Jungkook se pôs a andar pela sala. Ainda tinha esperanças de que o garoto acordasse antes de morrer, mas no fundo sabia que isso não aconteceria e se sentia desapontado por isso. Não seria uma morte como as outras já que uma das coisas que mais gostava daquilo tudo, era os sons, e aquele atendente idiota não emitia nenhum. Os únicos sons naquele lugar eram os grilos, gafanhotos e cigarras cantarolando do lado de fora e seu taco de beisebol trabalhando contra a carne e aquele silencio todo o irritou demais. Era pra ser seu melhor trabalho e ainda antes de começar direito, já era o pior e com isso olhou para o rosto do rapaz, o lábio inferior manchado pelo sangue que escorria levemente dali e as feições com um ar tão sereno que se não fosse pelo liquido vermelho, diria que estava apenas tirando uma soneca vespertina. Sua raiva entrou em ebulição com isso.

Andou até a bancada onde havia deixado sua mochila e de lá, tirou sua garrafa de café. Quando pensou em pegar suas facas, observou aquelas, já ensanguentadas, que estavam dispostas sobre a placa de cimento e tomou a maior delas em mãos e só de olhar já soube que o fio dela era melhor que as das suas e imediatamente abandonou a ideia de usar os presentes que o proprietário do abatedouro havia lhe dado.

Segurando a faca com firmeza, remexeu-a e enquanto observava a lamina se viu refletido no metal bem polido, apesar de sujo, e quase por instinto, levou o tecido da própria camiseta até a superfície dela e a limpou, podendo ver com perfeição os seus traços ali, quase como se fosse um espelho.

“Como você teve coragem de fazer mal a alguém tão bonito quanto eu, Heim Jimin-ah? Você é realmente um garoto sem coração!”

E enfim, voltou-se para o corpo, bufando irritado ao perceber que aquelas correntes eram muito curtas e teria que fazer muito esforço para trabalhar com a faca contra a carne de KwonGin, que estava preso demasiadamente alto. Ponderou mais um pouco e viu uma solução que lhe pareceu muito boa.

Caminhou até a bancada novamente e pegou um cutelo grande que obviamente servia para corte ou quebra de ossos, posicionou a escada na parte inferior do corpo e subiu, segurou o pé direito pelos dedos e desferiu com toda a sua força um único golpe no meio do tornozelo, amputando o pé e deixando-o pendurado ainda no gancho. Arrastou a escada até o outro lado, sentindo um prazer imenso ao ver o sangue jorrando pelo ferimento quase que como uma torneira aberta, Segurou o pé esquerdo e novamente golpeou, mas dessa vez com um pouco menos de sucesso, sendo necessário uma investida extra para separar o pé da perna, mas assim que conseguiu, viu-o balançando com um pendulo gigante, preso pelas axilas , e o sangue jorrando em abundancia, tanto das pernas como dos ganchos que ainda o mantinham.

Se afastou brevemente para apreciar sua obra de arte e ainda dentro do seu deleite, percebeu que se não estancasse aquele sangramento, sua vitima morreria cedo demais, e naquele dia em especifico, queria prolongar as coisas, então pegou a camiseta do garoto que estava cuidadosamente dobrada ao lado da sua mochila e rasgou duas grandes tiras do tecido e imediatamente se ajoelhou abaixo dele fazendo um torniquete logo depois do joelho para diminuir o fluxo de sangue que corria forte pra onde seus pés deveriam estar.

Quando levantou-se, se pegou novamente observando a face da sua vitima. As bochechas fartas estavam completamente pálidas, os olhos fechados e a testa contornada pelo cabelo ruivo e por instinto piscou ao sentir a respiração fraca contra o rosto. Ao abrir os olhos, aquele rosto havia se transformado, os olhos já não estava mais fechados em uma feição de sono e sim encolhidos em meio a um sorriso quase debochado e pode reconhecer bem aquele rosto pelo dente frontal levemente torto. Foi automático seu ato de desferir um soco forte na face – agora, de Park Jimin – e sentiu suas entranhas se revirando. Estava enlouquecendo ou finalmente realizando seu sonho de acabar com a vida daquele que o havia devastado?

Decidiu que aquilo não importava mais. O Importante é que tinha um trabalho a concluir e assim que voltou a bancada para pegar seus alicates, ouviu aquela gargalhada aguda, o timbre fino que sempre lhe arrepiou ouvir, e voltou-se assustado para o corpo, percebendo-o imóvel. Quando virou de frente para a bancada novamente, outra vez a gargalhada e a voz debochada invadiu seus sentidos e dessa vez ao reencarar sua vitima, Jimin zombava de si, jogava na sua cara o quão babaca havia sido, o quão ferrado havia ficado pelo seu egoísmo e debochando deliberadamente de tudo que havia sentido um dia. Não era hora para questionar sua sanidade e por fim deixou seu ódio lhe corromper.

Abandonou o alicate que havia pego e segurou mais uma vez o cutelo afiado, caminhou lentamente, como se fosse um predador espreitando a presa enquanto ouvia Jimin lhe zombando ainda mais, dizendo que não importava o quão cruel fosse, ele sempre estaria vivo dentro da mente de Jungkook, não importava quantos corpos desfigurasse ou quantas vidas tirasse, ele sempre o perturbaria seja acordado ou em sonhos e tentando calar aquele maldito ruivo, avançou contra a sua mão direita e segurando o cutelo com ambas as mãos, atacou-lhe, fazendo quatro dos cinco dedos pararem no chão.

No entanto o falatório não cessava, a cada novo golpe, mais gargalhadas ouvia e a sensação de estar sendo humilhado pela sua vitima faziam seu âmago borbulhar e a essa altura já não se importava mais com seu ritual que havia desenvolvido com tanto esmero. Já não se incomodava com a gordura daquele corpo que havia percebido, ainda no shopping, que era pouca e uma serie nova de piadas lhe atingiu.

“O que foi Jungkookiee? Você achava que eu seria aquele gordinho ridículo que você maltratou, pra sempre? Pra sua tragédia, eu mudei e muito! Esta vendo? Vê como agora sou ainda mais bonito do que antes? Vê como agora sou desejado e não só pelas garotas? Alias, Amei seu bar! Muito bem frequentado ele. Não esqueça de pedir para Hoseok dar uma passada na minha casa quando vê-lo por la”

E com aquelas falas – que já não sabia precisar se havia ouvido mesmo ou se eram frutos da sua imaginação – Se lembrou do beijo de Jimin e Hoseok no seu bar. Lembrou da forma como se olhavam e daqueles lábios fartos se embrenhando em meio aos lábios finos do investigador e sem nem pensar no que fazia, acertou com o cutelo exatamente no meio da boca da vitima, entre os lábios, fazendo a mandíbula se separar do crânio, ficando pendurada apenas pela pele que a ligava ao pescoço, expondo completamente a língua, e ouviu o barulho de ar saindo em meio ao liquido se juntar as risadas incessantes do Park.

“Espero que cale essa boca maldita agora, seu filho de uma puta falador!”

Mas estava errado. Por mais que a boca de Jimin já não se movesse, ainda ouvia sua voz lhe provocando e sua consciência se esvaindo, seu auto controle descendo pelo ralo como se fosse água e decidiu que aquilo teria que ser apressado. Quanto mais ficasse ali, mais ouviria e isso não era algo que estava disposto. Chegou a sentir falta dos minutos de silencio que havia tido no começo de tudo e se achou um grande babaca por ter pensado que qualquer som seria melhor que os dos insetos que cantavam na noite.

Com isso, golpeou com força os braços, primeiro logo após as mãos, depois próximo aos cotovelos e por ultimo, perto dos ombros, fazendo aqueles pedaços pararem no piso rubro. Voltou-se para as pernas e repetiu o processo, dessa vez tendo que golpear varias vezes para romper por completo a carne farta das coxas e por fim, se pôs a observar o corpo completamente desmembrado, o abdômen todo roxo e coberto pelo sangue que jorrava do maxilar partido, e aquela barriga levemente fofa, se transformou no corpo definido que havia visto parcialmente pelas fendas da regata que o Park havia usado quando visitou-o em seu bar.

“Amaldiçoado seja você e quem te deu a ideia de ficar gostoso assim, Park Jimin!” Pensou sentindo seu baixo ventre fisgando só de lembrar sua transa com o garoto na casa de maquinas e tentando recriar na cabeça, quase que automaticamente, como seria repetir o ato com aquele corpo musculoso que o ex colega de escola tinha agora.

Mais uma vez cedeu as suas vontades. Atacou com o cutelo próximo aos ombros fazendo com que apenas as escapulas ficassem penduradas nos ganchos e após repetir o processo no outro lado, o que restava da pele se rompeu pelo peso e o corpo caiu em um baque surdo no chão.

Rapidamente abandonou o cutelo e percebendo suas mãos tremulas, pegou sua carteira do bolso traseiro da calça e retirou o preservativo de dentro dela, abriu-o com o auxilio dos dentes enquanto uma das suas mãos trabalhava apressada em seu cinto com o intuito de expor o mais rápido possível, seu membro teso, pulsante e já começando a ficar dolorido.

“Eu sabia que uma vez só era muito pouco pra você se contentar em me ter Jeon, eu sabia que você voltaria e me procurar. Eu também senti saudade dos seus gemidos! Vamos, ande logo com isso!” – Ouvia a voz lhe perturbando, mas dessa vez o obedeceu.

Rapidamente desenrolou o assessório de látex até a base do seu membro já se ajoelhando atrás do corpo. Sem paciência alguma, rasgou o tecido da cueca que estava completamente encharcada pelo sangue e imediatamente invadiu aquele amontoado de carne que àquela hora nem sabia se ainda tinha vida ou não e, pelos céus, foi uma das melhores sensações que se lembrava de ter sentido nos últimos dias. Melhor que o tal gordinho tatuado que havia violentado no ginásio do colégio. Melhor que qualquer outra transa que já tivera em sua vida e ouvir os gemidinhos baixos de Jimin novamente o deixavam ainda mais extasiado. Fechou os olhos e sua mente viajou mais uma vez para aquela sala de maquinas fria naquele sábado coberto pela neve e a impressão que teve foi de que os gemidos se intensificavam, que o corpo de Jimin lhe apertava e a cada movimento seu, mais próximo ao ápice se sentia até finalmente completar a camisinha com seu gozo.

Jungkook estava ofegante, sentia o corpo todo estremecendo e deixou-se cair sentado em meio a toda aquela sangueira. Nunca havia tido um orgasmo tão forte e estonteante e tinha a impressão que não conseguiria se por de pé por algum tempo.

Tentou respirar fundo, oxigenar o cérebro e sentindo o suor incomodo escorrendo pela testa, levou sua mão direita a ela secando-a do suor e tirando sua franja da frente dos olhos e no meio do ato percebeu que estava com as luvas completamente ensanguentadas e com isso se esticou para pegar o cutelo que ainda estava no chão, limpou-o na calça e se olhou no reflexo.

“E eu achando que você ficaria bonito com o rosto sujo de sangue...” Falou olhando para o corpo.

Após se sentir possibilitado a levantar novamente, o fez, retirando o preservativo e logo fechando as calças. Os risos finalmente haviam parado mas aqueles cabelos vermelhos ainda o fazia pensar que fosse o Park ali e assim, andou até a bancada, depositou o cutelo no local e pegou a primeira faca, a maior delas e voltou até o corpo, chutando-o para que ficasse de barriga para cima e imediatamente estocou-o logo abaixo ao umbigo e puxou em direção ao peito, abrindo um corte imenso que pela gravidade, fez a pele se afastar e expor completamente as entranhas. Percebeu com um cutucar, que a caixa torácica do corpo já não tinha sua função de proteger ou firmar algo devido ao imenso numero de fraturas, e assim arrastou o fio sobre o osso esterno e com um pouco mais de força e com alguns puxões de couro, viu o coração exposto. Imóvel.

“Mas já morreu? Que pena! Queria brincar um pouco mais...” Pensou com certo pesar e por fim, decidiu que já havia se divertido o suficiente.

Se afastou novamente do corpo, andou até próximo a porta e observou a pintura escarlate a sua frente. Teve que admitir que por pior que tivesse sido o começo daquela arte, o resultado final era o que mais havia lhe agradado. Haviam pedaços de carne por todos os lados, ossos partidos, nervos, tendões, tudo espalhado de uma forma que lhe parecia completamente harmônica, mas sentiu falta de algo a mais e com isso caminhou novamente até o cadáver, ainda empunhando a faca grande de ponta fina e fez seu "J" próximo a escapula. Após isso, embrenhou sua mão dentro da fenda abdominal que havia criado e agarrou os intestinos dele. Se permitiu brincar um pouco apertando as tiras do órgão e sentindo através da luva aquela textura relativamente gelatinosa, lisa, e puxou-o para fora, jogando ao lado do cadáver, repetiu o ato com o que julgou ser os restos do fígado e dos rins, que àquela altura já estavam totalmente inchados, provavelmente por conta dos golpes com o taco de madeira que haviam feito um bom trabalho pelo corpo. Novamente foi para longe e dessa vez sim, sentiu como se sua paisagem estivesse perfeita.

Voltou a bancada, pegou o copo descartável que havia trazido consigo e encheu-o de café, pegou sua câmera de dentro da mochila e enquanto segurava o recipiente com uma mão, registrava sua obra com a outra e ao concluir tudo isso, sentia-se leve. Feliz enfim.

Depois de fotografar tudo, mais uma vez praguejando a péssima qualidade da sua maquina, se pôs a guardas suas coisas. Colocou a câmera e as fotos dentro da mochila, enrolou a corda, se limpou com a toalha que havia trazido e pegou a flor que sempre deixava como sua assinatura. Aquele crime não seria diferente nisso, ainda queria ver quanto tempo a policia demoraria para ligar as coisas e juntamente a isso tudo, abandonou também no chão a sua garrafa de café que havia comprado exclusivamente para aquele dia e quando já estava prestes a deixar o local, já na porta indo em direção ao carro, ouviu aquela voz que havia ficado muda por certo tempo, voltando a lhe atormentar.

“Você sabe Jungkook, você sabe que não importa o que faça, o quanto se engane e minta pra você mesmo, não importa quantos você mate ou até se você me matar de verdade. Na sua cabeça, eu vou te perturbar pra sempre! Enquanto você estiver vivo, eu estarei também, nas suas memórias. E se tem alguém de quem você não pode fugir, é de você mesmo.”

Mas ao olhar para o amontoado de carne no chão, não foi o rosto de Park Jimin que viu. Foi KwonGin, o atendente que sequer sabia seu nome ao certo e que carregara para o alem como ultima memória, um belo céu estrelado da área rural e o provável arrependimento por aceitar caronas de estranhos e apesar de tudo aquilo, o único pensamento de Jeon Jungkook foi “Lugar errado na hora errada, meu amigo... Não se sinta privilegiado pois você não foi o primeiro e não será o ultimo.”

E assim foi até seu carro, jogou todas as suas coisas no porta-malas, foi até a fogueira que já estava completamente apagada e pegou a garrafa de vodca tomando um longo gole e apreciou o sabor relativamente adocicado da bebida e o leve ardor na sua garganta e após isso,  assumiu o volante do seu veiculo, retornando a estrada com rumo para casa, totalmente satisfeito com o que havia realizado e só ali lhe veio a vaga recordação de um legista que o havia rejeitado naquele dia.   

“Fique a vontade em se distanciar, Min YoonGi. Não é como se eu precisasse de você para continuar me divertindo..."


Notas Finais


OMG!
JK Total fora da casinha pq SIM!
Como falei nas notas iniciais, esse cap é continuação direta do 16.
Hoje não tenho muito o que falar, apenas quero me desculpar com quem comentou o anterior e dizer que não os respondi pq passei o dia trabalhando nesse escrito aqui (E fazendo Make love com o povo do Twitter) <3
Peço perdão aos de estomago fraco e saibam que esse é o pior crime da fic mesmo (Os próximos serão diferentes OAKSOASKOASKAOAKSOA -ounão)
Btw, vcs sabem que eu amo vcs e ta tudo bem fresco em vossas memorias por ter saido dois caps tão seguidinhos. Quanto ao capitulo 18, serei clara, rápida, objetiva, curta e grossa: Não faço a fodendo ideia de quando vou postar!
POR QUE ASH SUA PIRANHA??
Porque por mais que eu consiga terminar de escreve-lo ainda no fds, (algo que duvido muito, ja que ele será bem complexo de escrever) Durante toda essa semana a noite eu terei curso novamente e como vcs sabem eu trabalho o dia todo também, então SE eu terminar de escrever esse fds, eu posto sabado que vem, mas pode ser quenão consiga então não vou nem deixar data prevista. Espero que não fiquem bravos comigo e me entendam e saibam que assim que eu tiver um tempinho, correrei aqui atualizar <3
Enfim, tenham um ótimo feriadão, uma feliz pascoa com MUITO chocolate e 0 de peso na consciência pela dieta que será jogada pelos ares e divirtam-se!
Tia Ash ama muito todos vós <3
KissKiss
~~Ashmedhai


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