1. Spirit Fanfics >
  2. Between Coffees and Roses >
  3. O Bar

História Between Coffees and Roses - O Bar


Escrita por: Ashmedhai

Notas do Autor


OiOiOi <3
Gente, hoje não tenho muito o que dizer aqui não, então vamos direto ao capitulo que reserva GRANDES emoções <3
(e é um dos meus favoritos dentre os escritos até agora *-*)
Vejo vcs nas notas Finais
KissKiss
~~Ashmedhai

Capítulo 5 - O Bar


Fanfic / Fanfiction Between Coffees and Roses - O Bar

O Bar

Apesar de saber que aquilo era, no mínimo, falta de educação, Jimin havia adquirido naqueles dias, o péssimo habito de prestar atenção nas conversas dos clientes da sua cafeteria. Em especifico dos policiais que ali frequentavam e não lhe surpreendeu que fosse Hoseok e SeokJin os responsáveis pelo tal assassinato grotesco que havia acontecido num fim de semana anterior. Aquele crime o havia deixado muito curioso sobre como a policia agiria para prender o bandido e admitia que, as vezes, a frustração expressa no olhar dos investigadores o deixavam relativamente animado. Era como observar uma caça entre gato e rato e se sentia torcendo internamente pelo menor dos animais.

Não que concordasse com crimes, mas de alguma forma, meio que conseguia entender o assassino. Tinha em si a filosofia de que ninguém morria de graça e chegava a acreditar que o garoto havia sido morto por algum motivo que a própria policia parecia ignorar. De qualquer forma, não cabia a si julgar nada, mas ouvir todos os diálogos andando em círculos e não levando a investigação a lugar algum o deixavam relativamente animado, quase rindo da aparente inabilidade do corpo policial da cidade.

Era uma sexta-feira, próximo ao meio dia, quando Taehyung entrou saltitante na cafeteria, logo após os três policiais mais frequentes ali, terem deixado o recinto. Jimin ainda estava perdido em pensamentos sobre a conversa que os três haviam tido, cogitando a possibilidade de dar o caso por encerrado e arquiva-lo sem uma solução, quando o moreno lhe tampou os olhos e o ato fez o mais velho rir.

-Hyung, tenho um convite para te fazer! – Falou o mais alto, empolgado, já lhe segurando pelos ombros para que ele não tivesse chance de fugir.

- Não sei porque estou com a sensação de que não é uma boa coisa o que pretende me propor... – Respondeu rindo soprado ao ver que o garoto a sua frente parecia até ansioso pelo que falaria.

- É que o pessoal do curso marcou de se encontrar no fim da tarde em um bar, não muito longe daqui. Pensei que poderíamos fechar um pouquinho mais cedo e nos juntar a eles. Vai ser legal! Fora que tanto eu quanto você precisamos nos divertir um pouco... – Argumentou tudo de uma vez e se pôs a observar as reações do ruivo a sua frente.

Apesar de cansado pela semana movimentada, Jimin tinha que concordar que ambos precisavam de alguma distração. Nem lembrava quando havia sido a ultima vez que havia saído para beber algo com o amigo e isso até lhe incomodava já que se sentia quase que um mal companheiro por prender tanto Taehyung a si. Ponderou por alguns segundos, mas não pode responder diferente e, ao aceitar o convite, viu o moreno saltitar ainda mais contente que antes, expondo aquele sorriso quadrado que ele tanto amava ver.

O mais novo disse que haviam marcado as 19horas no bar e que ele sabia onde ficava, apesar de nunca ter entrado. Jimin disse que fechariam as 18horas para terem tempo de se arrumar e ao ouvir isso Taehyung se jogou em seus braços lhe dando um breve selar na bochecha.

~~

Do outro lado da rua, Hoseok e SeokJin estavam quase tendo um colapso nervoso. O Juiz havia se negado a dar o caso por encerrado alegando que havia sido um crime muito brutal e visivelmente planejado. Completava dizendo que algo estava passando despercebido aos policiais e a equipe científica e que não havia a possibilidade de tal caso ser dado como esquecido, principalmente pela grande massa que, com certeza, clamaria por justiça.

“Maldita seja a imprensa e sua mania de expor tudo o que acontece para as pessoas!” Pensavam ambos.

Pela milésima vez na semana, sentaram-se os dois juntamente com Min YoonGi para reavaliar todas as “Pistas” do ocorrido, mesmo não julgando nada como pista propriamente dita, já que não os levavam a lugar algum.

Ouviram cada um dos áudios, todos se resumiam a conversas sobre o dia a dia do garoto. Haviam um ou outro áudio que talvez, fossem relativamente relevante. Em um deles o garoto confessava ao amigo que era homossexual e que não sabia como contar isso para a família, no entanto o tal amigo acabou meio que mudando de assunto então não poderiam dizer se ele também era ou se havia alguma conotação sexual no seu interesse pelo menino. Também foi em um áudio desses que tiveram certeza que aquele amigo era o assassino porque, na ultima ligação, haviam marcado de se encontrar na praça da cidade no exato dia do crime.

Concluindo a escuta dos áudios, iam para a parte das câmeras de segurança. As da praça, bem movimentada naquele dia, não mostraram absolutamente nada. Havia tanta gente andando por ali que mesmo assistindo em câmera lenta não conseguiam discernir rosto nenhum na multidão. As câmeras nas imediações do galpão onde o corpo havia sido achado e as próximas ao telefone usado pelo assassino estavam sem a devida manutenção há tantos anos que a única coisa que apareciam nas imagens eram os musgos presos a lente causados pela ação do tempo.

Frustração atrás de frustração.

Reliam os depoimentos de familiares e conhecidos e todos pareciam o mesmo. O menino era descrito da mesma forma por todas as pessoas e a vida dele parecia ter sido bem clara a todos, exceto por essa amizade repentina que era a única lacuna de toda a existência dele e era justamente essa lacuna que eles precisavam resolver.

- Eu não sei vocês, mas já cansei disso. Esse filho da puta não se mostrou até agora e não vai se mostrar até segunda feira. Eu preciso de vodka! – Falou YoonGi, levantando-se e pegando o casaco atrás da porta da sala. – Me acompanham? – Questionou.

Hoseok e SeokJin trocaram um olhar que concordava com o que o legista havia dito e vendo que já estava próximo ao horário do expediente se findar, assentiram.

- Vou chamar o Nam pra ir conosco, podem ir na frente que eu encontro vocês La. - Falou o mais velho também deixando a sala.

~~

Jimin se sentiu relativamente intimidado pela bela fachada do estabelecimento. Era grande e praticamente toda de vidro isufilmado e isso atiçou a curiosidade do Ruivo. Ao entrar, o ambiente que tinha um ar sutilmente sofisticado mas ainda descontraído, ampliou ainda mais a sensação de intimidação e por um momento agradeceu mentalmente a si mesmo por ser tão vaidoso. Ao contrario das roupas sociais que costumava usar no dia a dia, naquela noite havia optado por peças mais próprias para a sua pouca idade. Usava calças de couro pretas, justas em suas coxas e uma regata branca levemente cavada nas laterais, expondo parte do corpo bem esculpido e um tênis da mesma cor da camisa. Taehyung também havia abandonado os moletons surrados que tanto amava e naquela ocasião, optou por uma calça de tecido relativamente leve, com listras finas em preto e branco, camiseta dos The Rolling Stones preta e uma jaqueta de couro da mesma cor e, para completar o visual de ambos, olhos bem delineados pelo lápis preto que o mais novo insistiu em passar nos dois.

Logo que atravessaram porta, o Mais novo avistou os colegas de estudo e, puxando Jimin pelo pulso, caminhou diretamente até a mesa em que eles estavam e foram recebidos com sorrisos e cumprimentos alegres. Taehyung apresentou o ruivo a todos e alguns rapazes questionaram imediatamente se eram um casal, resposta prontamente negada por ambos mas que fez o mais velho ter ciência que todos ali sabiam da sua orientação sexual e a de seu amigo, situação essa que lhe fez sentir um pequeno temor, tão comum em seu peito devido a tudo que sofrera, mas que logo foi afastado ao perceber que, dentre aqueles vários rapazes, haviam dois meninos, um sentado sobre o colo do outro e que vez ou outra trocavam caricias singelas. Suspirou aliviado. Não correria risco de ser discriminado ali.

Faziam pouco mais de meia hora que estavam no ambiente e a conversa corria levemente quando Taehyung comentou que estava com sede e Jimin se ofereceu para ir pegar uma bebida, oferta essa negada de imediato pelo mais novo que mandou-o se sentar dizendo que ele mesmo pegaria. O ruivo assentiu e pediu para que lhe trouxesse uma cerveja para si também e logo viu o moreno andando por entre as mesas em direção ao bar.

Ao parar em frente ao balcão, Taehyung percebeu que o único funcionário da casa estava ocupado preparando algum drink para outro cliente, de costas para si, e então resolveu aguardar pacientemente até que o rapaz de cabelos pretos lhe desse atenção.

- Pois não? – Ouviu uma voz relativamente grave direcionada a si.

- Duas cervejas, por favor. – Falou com o olhar baixo, tentando pegar a carteira no bolso e ao levantar a cabeça para encarar o homem a sua frente, quase caiu pra traz.

Depois de cinco anos, aquele olhar que era infantil apenas a olhos ingênuos como os de Park Jimin. Aquele sorriso que expunha os dentes relativamente grandes e perfeitamente alinhados. Aquele maldito rosto estava a sua frente. No entanto, percebeu que o olhar do garçom permanecia o mesmo, praticamente indiferente, ao lhe entregar a bebida pedida previamente.

“Será que ele não me reconheceu?” Pensou enquanto andava ao lado do balcão até onde ficava o caixa. Mais uma vez viu o sorriso largo do rapaz e ali teve quase a certeza de que não fora reconhecido mesmo.

Sentiu um temor enorme ao voltar a mesa e observar seu amado amigo tão feliz. Jimin conversava empolgado com seus colegas falando sobre a cafeteria e depois o observou orgulhoso quando um deles lhe elogiou o corpo e por um breve segundo viu o olhar do ruivo nublar ao comentar que já havia sido bem diferente, mas que hoje sabia que havia valido o esforço em mudar, retomando com a ultima observação, seu típico sorriso que escondia os olhos.

Vê-lo tão relaxado e tão contente, fez Taehyung ficar com mais medo ainda, e isso o deixou dividido. Pensava em arrasta-lo para casa, inventar uma dor de cabeça fictícia para evitar que Jimin visse que estavam no bar que era propriedade da pior pessoa que já havia encontrado a vida toda. Tinha medo que o garoto resolvesse ir até o balcão e la, se lembrasse de tudo que aquele garçom infeliz o havia feito passar. Mas ao mesmo tempo não se sentia no direito de privar o amigo daquele momento de paz, não se sentia no direito de arrancar Jimin dali justo quando, depois de algum tempo, o mesmo resolvia se socializar com alguém que não fosse ele mesmo, a família ou algum cliente. Resolveu por permanecer no bar como se nada tivesse acontecido e vigia-lo para evitar que ele fosse até o outro lado da casa e com esse pensamento, sentou-se em uma das banquetas ali presentes e tentava, a todo custo, se entreter com as conversas animadas de todos presentes.

Taehyung prestava atenção em um colega seu que lhe contava sobre uma viajem que havia feito a Bélgica para estudar sobre chocolates quando o pânico quase lhe tomou ao olhar para o lado e não encontrar o ruivo ali, virar-se para traz e já o vê-lo a poucos metros do balcão e ao voltar o olhar para a mesa, viu a garrafa que o ruivo bebia antes, vazia.

“Por que eu nunca escuto minha intuição e deixo você se machucar assim, Jiminnie?”

Seu colega ainda falava quando Taehyung sentiu a vontade de correr até o mais velho e barra-lo, mas com medo de ser mal interpretado, limitou-se a se por de pé e virar o corpo levemente em direção a onde seu amigo ia para poder observa-lo sinalizando ao colega que poderia continuar lhe contando sobre sua viajem. Palavras essas que já não prendiam sua atenção devido a tensão que sentia se instaurar em si.

Ao chegar no balcão sentindo a garganta seca pela sede, Jimin levou a mão ao bolso da calça para pegar sua carteira e logo em seguida olhou para a parede do outro lado, cogitando a possibilidade de tomar algo que não fosse cerveja.

“Um licor de café, talvez? Isso, Café é a melhor descoberta do homem!” – Pensou consigo e logo ouviu o garçom lhe chamar.

- O que deseja? – ouviu a voz grave reverberar a sua frente e logo voltou o olhar para o seu dono.

- Um Licor de Café, por gentileza. – respondeu sorrindo e antes de ver o garçom ir até a estante atrás de si, teve a impressão de que aquele rapaz não lhe era de um todo estranho e ao vê-lo voltar com a bebida e lhe encarar por um tempo que julgou desnecessariamente longo, tentou puxar da memória de onde conhecia aquele rosto. Sentiu um forte calafrio lhe percorrer a espinha com a possibilidade que havia lhe atingido a mente mas preferiu achar que estava errado. Não podia estar certo, não podia ser ele depois de tanto tempo.

Pagou pela bebida em silencio e, evitando olhar para o rapaz de cabelos negros, voltou apressadamente pelo caminho que levava a mesa. Quando percebeu que Taehyung estava de frente para si, sentiu vontade de chama-lo para voltar para casa mas se sentiu injusto demais por querer privar o amigo da companhia dos colegas, então se esforçou para reestampar seu melhor sorriso no rosto e agir como se nada tivesse acontecido.

“Não era ele, é só um cara parecido, só isso!” – Pensou consigo mesmo tentando afastar da mente aquele olhar que havia se cruzado com o seu minutos atrás.

Taehyung, ao ver Jimin voltando sorridente para a mesa, pensou que talvez o ruivo não tivesse mesmo reconhecido JungKook. Ponderou que haviam se passado muitos anos e que ambos haviam mudado bastante fisicamente e ao vê-lo novamente gargalhando entre seus amigos, teve certeza de que estava tudo bem com o mais velho.

“Eu o conheço muito bem, ele não conseguiria fingir assim, conseguiria?” Questionou-se no intuito de afastar o desconforto da cabeça.

 

~~

 

O caminho entre a delegacia e o Bar foi feito praticamente em silencio. YoonGi havia deixado bem claro que não queria, sob hipótese alguma, estragar o fim de semana pensando no caso e em um acordo silencioso, decidiram que naquela noite iriam apenas beber e se divertir. Já Hoseok não se sentia tão animado assim para uma noitada e antes de chegar ao seu destino, tentava formular mentalmente uma desculpa qualquer para voltar pra casa e dormir até a segunda-feira pela manhã. Estava cansado mental e fisicamente, sentia-se esgotado e frustrado por, pela primeira vez, ter um caso grande em mãos e mesmo assim não ver saída para ele.

No entanto, ao estacionar e descer do carro, viu do outro lado da rua um veiculo que lhe era familiar e uma ideia agradável lhe passou pela cabeça. Talvez encontrar o tal ruivo da cafeteria em um ambiente que não fosse o trabalho dele lhe desse a oportunidade de se conhecerem melhor e essa ideia agradou bastante o moreno.

Entraram e foram diretamente para o balcão e La puderam ver JungKook atendendo os clientes e cumprindo sua função. Mas havia algo errado.

YoonGi sabia que não conhecia o mais novo o bastante para ler seu comportamento, mas era visível que o moreno não estava em seu normal. O sorriso infantil que JungKook tinha não estava no seu rosto e no lugar da feição alegre de sempre, havia um ar preocupado. Perturbado até.

Ao ver os dois policiais ali, o garçom se esforçou para parecer dentro dos conformes, sorriu largo e, quase que instintivamente, acariciou a mão do legista sobre a bancada enquanto ele e o amigo decidiam o que beberiam. Hoseok questionou se não deveriam esperar NamJoon e SeokJin, mas YoonGi afastou a ideia alegando pressa em se embriagar e pegando um balde de gelo com algumas garrafas de cerveja, caminharam em direção as mesas.

Assim que se sentaram, YoonGi passou a falar sobre batalhas de rap e shows musicais que costumavam acontecer na casa aos sábados, comentando sobre um dia irem assistir o evento, mas Hoseok estava com a mente ocupada, passando o olhar pelas mesas para ver se localizava o dono da cafeteria e sorriu quando viu Taehyung conversando numa mesa bem próxima a eles. Levantou levemente o pescoço e a imagem que se fez o deixou estupefato.

Apoiando o corpo sobre uma banqueta estava aquele homem de cabelos vermelhos. As coxas fartas, muito bem marcadas pela calça justa e boa parte da lateral do corpo exposta pela regata muito bem cavada fizeram Hoseok sentir um pequeno arrepio e sua vontade foi de pegar o ruivo pelo pulso, leva-lo ao banheiro e usufruir daquela escultura que era seu corpo, ali naquele bar mesmo, mas foi tirado do seu devaneio pelos dedos extremamente brancos do legista sendo estalados em frente ao seu rosto.

- Você deveria disfarçar mais quando quer comer alguém, sabia? – Falou o acobreado rindo e fazendo Hoseok corar de vergonha pela indiscrição involuntária. – Mas de qualquer forma, ele está olhando para cá também, chega nele! – Completou lhe dando um cutucão no ombro.

O moreno negou com a cabeça mas em sua mente realmente cogitava a possibilidade de se aproximar. Mas havia um problema: Sobre o que conversaria com o ruivo? Não sabia absolutamente nada sobre ele além do fato de que, provavelmente, o menor gostava de café já que tinha uma cafeteria.

Ainda estava tentando achar uma forma de aproximação quando NamJoon e SeokJin chegaram até eles e, animadíssimos, comentaram o quanto a casa parecia bem mais atraente naquela noite, cheia de gente e com musica tocando alto, do que nos outros dias da semana onde o local mais parecia um daqueles bares frequentados por senhores da terceira idade para jogar cartas.

Logo os quatro conversavam sobre diversos assuntos que iam de gosto musical ate os programas de variedades que assistiam na televisão e Hoseok, que não tinha mais o habito de se divertir ou socializar com alguém, se viu feliz por estar em um ambiente que não fosse seu apartamento solitário. Ele gostava muito da sua rotina milimetricamente traçada desde a hora que acordava para ir ao trabalho até a hora que chegava em casa, tomava seu banho e dormia até o dia seguinte, mas sentia falta da época da academia militar onde saia quase todas as noites para dançar com os colegas e voltava quase sempre embriagado para o alojamento.

Aquela noite tinha um gostinho de nostalgia que só ficou ainda maior quando as musicas, até então relativamente calmas, foram substituídas por outras dançantes e logo viu uma pequena pista de dança ficando cheia de gente sorridente que se movia conforme o som.

Seu colega, que já conhecia perfeitamente bem seu passado e seu amor por dançar, pegou-o pelo braço e o guiou até a pista. Jin e Hoseok imediatamente se puseram a movimentar os corpos pulando, dançando e vez ou outra rebolando, rindo e deixando a felicidade momentânea que aquilo tudo continha, exalar dos poros. Assim permaneceram por varias musicas até que NamJoon se juntou a eles e as risadas ficaram ainda mais fortes por conta da falta de jeito que o chefe tinha para dançar.

Não demorou muito para SeokJin e NamJoon desistirem da dança solta e grudarem os corpos um no outro e trocarem beijos ali mesmo. Hoseok tentava não observar o casal e se concentrava em dançar para afastar de si a pequena inveja que crescia em seu âmago por não ter alguém para fazer o mesmo que aquele casal fazia.

Ainda imerso no som alto que saia dos alto-falantes e nos movimentos do seu corpo, Hoseok não percebeu que alguém havia se aproximado demais de si até ouvir aquele sussurro bem perto do seu ouvido.

- Então além de policial, você faz ponta como dançarino também, Hoseok?

Em um pulo, o moreno estacionou no mesmo lugar, limitando-se a girar nos calcanhares para encarar o dono daquela voz e ao ver uma cabeleira vermelha sorridente, foi automático sorrir também.

- Então além de amar café, você também gosta de dançar, Jimin? – Respondeu no mesmo tom, depois do pequeno susto, sorrindo de lado e percebeu o mesmo no rapaz.

- Acho que além de ambos gostarmos de dançar, somos os dois bons em tirar conclusões! – Respondeu se aproximando mais do moreno que em momento algum fez menção de se afastar. – Quer beber alguma coisa? – Questionou e sem resposta alguma, enlaçou o pulso do maior e seguiu até o balcão.

Jimin, desde que havia tido a impressão de ver a personificação dos seus traumas naquela noite, havia se esforçado para afastar tal ideia da cabeça e tentava a todo custo convencer a si mesmo que era outra pessoa, alguém parecido, mas não o mesmo. Por diversos momentos havia cogitado ir para casa, mas quando percebeu o Policial ali, mudou de ideia imediatamente.

Desde o dia na academia, imaginava que Hoseok também gostasse de homens e a forma como o havia devorado com os olhos assim que se encontrou no seu campo de visão naquela noite, tiraram completamente qualquer duvida da cabeça do mais baixo. Poderia até ser que o investigador não fosse exatamente homossexual, mas a forma que ele encarava Jimin sem nem disfarçar fez o barista ter certeza que de si, ele havia gostado. E era recíproco.

Antes de se aproximar, Ficou um bom tempo observando-o de soslaio enquanto ria com seus amigos, tentando achar uma forma de puxar conversa e quando o viu dançando, achou aquela a oportunidade perfeita para chegar nele. Foi para perto da pista de dança e aguardou até que o moreno não estivesse mais interagindo com os amigos que agora se agarravam publicamente sem pudor nenhum e teve vontade de fazer o mesmo com o maior ali naquele lugar, mas ponderou melhor e achou que a clássica “Quer beber alguma coisa?” talvez funcionasse bem.

No entanto, depois de ter puxado a breve conversa e feito o convite para um drink, viu-se novamente em um estado de pré-pânico ao ver que teria que, novamente, ir até aquela bancada e sentiu um calafrio oriundo de um medo enorme lhe atingir como uma bola de demolição, quase fazendo-o estacionar ali entre aquelas mesas. Era como se, ao se aproximar do bar de novo, a cada vez mais, aquele garçom estivesse mais perto de ser o garoto que o havia destruído. Mas o convite já havia deixado seus lábios e entrado nos ouvidos de Hoseok. Sabia que se mudasse de ideia, o outro estranharia e não queria estragar qualquer possibilidade de conhecê-lo melhor, então ignorou seus sentimentos e seguiu até o local onde as bebidas eram servidas.

Hoseok observava Jimin andando a sua frente com o próprio pulso preso pelos dedos redondinhos e pequenos do menor e o contato físico, por mais breve que fosse, parecia lhe prender bem mais que o pulso. Ele tentava entender o que estava acontecendo consigo por se sentir tão abalado pelo ruivo, por estar há semanas pensando nele e em como conseguia afetá-lo tanto mesmo se comportando normalmente, como um simples cara que lhe servia seu café diário. Havia algo nos olhos daquele rapaz que o acorrentava e ele não sabia dizer o que, mas de alguma forma tinha a impressão que Jimin era muito mais do que seu belo corpo mostrava. Havia algo em Jimin que fazia Hoseok questionar o que raios aquele menino já havia vivido e passado para ser tão diferente e contrastante a alegria do sorriso e a escuridão do olhar de chocolate.

Logo que chegaram ao balcão, Jimin se sentou e Hoseok, pensando em “retribuir” a aproximação, puxou sua banqueta para bem perto do ruivo e o imitou, fazendo seus joelhos se encaixarem como os dentes de uma engrenagem. O Moreno se pôs a observar discretamente qual seria a reação do barista com o intuito de perceber se algum desconforto surgiria da investida silenciosa, mas logo se sentiu relaxado com os atos do menor.

- O que beberemos? – Perguntou Jimin se aproximando da orelha de Hoseok com a intenção de não deixar o som alto atrapalhar a conversação e já levando a mão até o joelho dele.

- Você que escolhe. Não sou muito exigente com bebidas! – respondeu passando a própria mão sobre a do ruivo que ainda pousava em sua perna e sentiu os dedos dele se contraindo e apertando sutilmente a carne.

Alegando que não queria ficar bêbado tão rápido e explicando que era fraco para o álcool, pediu uma cerveja mesmo. Ambos os fatos eram verdade, mas o real motivo era que não queria, sob hipótese alguma, vincular qualquer bebida àquela noite. Cerveja era neutra dentro de sua cabeça e se realmente acontecesse algo entre ele e Hoseok, Jimin gostaria de lembrar somente dos atos e não rever o moreno em algo. Odiava seu defeito de associar coisas as pessoas.

Ambos tentavam maquiar seu real interesse ali e se esforçavam ao máximo para não deixar tão visível para o outro, o desejo que estava lhes corroendo. Hoseok, a cada palavra proferida pelo menor, se perdia nos movimentos delicados daqueles lábios fartos e tinha que se concentrar muito para não se imaginar beijando-o. Em contrapartida, o olhar tão alegre e leve do policial prendiam a atenção de Jimin com tal força que o mesmo mal conseguia se mover. Um estava completamente em transe com a presença do outro ali.

O Dialogo corria leve. O barista falou que tinha 22 anos e o investigador ficou relativamente surpreso ao saber que era 3 anos mais velho. Achava que eram da mesma idade. O Moreno contou que sempre havia sonhado ser policial e perguntou como Jimin havia se apaixonado por café e o menor preferiu contar a historia que mentia para si mesmo todos os dias. Aquela desculpa que lhe parecia muito fajuta de que desde pequeno amava a bebida e que quando cresceu resolveu se aprofundar em sua paixão. Ele com certeza não falaria para o cara que queria se envolver que havia passado a amar café muito além do normal por conta de tê-lo dividido com alguém tão marcante em uma tarde de inverno e o policial pareceu aceitar bem sua historia.

Jungkook, do outro lado do balcão, observava a casa que, àquela hora, já estava começando a esvaziar. Não havia ninguém para atender e as pessoas que andavam por ali já pareciam bêbadas o suficiente para não querer ainda mais álcool. Para espantar o tédio, pegou um maço de guardanapos brancos e começou a brincar de dobradura. Estava tão perdido em seus pensamentos sobre um certo rosto fantasmagórico que aparentava estar se materializando fora dos seus sonhos que o viu novamente, pedindo-lhe uma cerveja e posteriormente conversando perto demais, animado demais, sorridente demais e o pior, bonito demais, perto daquele outro cara de cabelos negros que sabia ser amigo de YoonGi.

O Garçom não sabia o que sentir. Já havia sido um baque bem grande ver o quanto aquele gordinho maldito havia mudado nos últimos anos. Em momento algum duvidou que aqueles cabelos, agora vermelhos, eram de Jimin por duas coisas. Primeira: As mãos que ainda permaneciam redondinhas, mesmo depois de uma mudança tão brutal no restante daquele corpo. Ele sabia que poderiam se passar milênios, mas a imagem daquelas mãozinhas fofas segurando o copo de café e depois a rosa, jamais o abandonariam e esse foi o primeiro indicio, Porem o segundo indicio lhe tirou toda e qualquer duvida: O Olhar. Não era aquele par de olhos que brilhavam para si, semicerrados, naquela sala de maquinas. Era o olhar frio, malévolo, quase demoníaco que o garoto sustentava naquele sábado do baile de formatura, quando o chamou para conversar. Lembrar daquela noite fez o estômago de JungKook revirar e ele teve que se conter para não vomitar ali no balcão.

Contudo, vê-lo tão bonito fez o rapaz de cabelos negros quase esquecer aquele sofrimento todo novamente. Mais uma vez lembrou das coisas boas e daquele sorriso que ele nunca havia deixado de amar e todo aquele momento de fraqueza fizeram Jungkook sentir ciúmes mesmo sem dever. Segurava o pedaço de papel branco em mãos e o enrolava no dedo enquanto observava a troca de olhares cúmplices entre seu ex amor e o policial amigo do seu atual caso. Sua vontade era de pegar Jimin pelo braço e arrasta-lo até seu apartamento e lá jogar-lhe todas as suas raivas e magoas na cara. Dizer que não havia perdoado ele por todo o mal que havia feito e o pior, não o perdoaria por não ter sido perdoado como o rapaz havia prometido que faria se algo ruim acontecesse. E depois disso queria beija-lo mais uma vez, toca-lo mais uma vez e ama-lo como naquele sábado gelado, mas dessa vez só os dois, sem ninguém por perto para estragar tudo no dia seguinte, sem fotografias espalhadas e o principal, sem seus colegas de sala para humilhar e maltratar aquele corpo que havia aprendido a amar tarde demais.

Ainda pensando sobre esse devaneio que julgava o mais idiota e utópico que havia tido na vida toda, JungKook observou as mãos finas do moreno pousando sobre a cintura daquele rapaz de cabelos cor de fogo, os dois sorrisos diminuindo brevemente e os dois pares de olhos se serrando até se fecharem e as duas bocas colidirem. Sua cabeça girou e um furacão de ódio e ciúmes invadiu seu corpo todo. Tentando se preservar nem que fosse minimamente, abaixou os olhos em direção ao guardanapo que dobrava em mãos e percebeu que, instintivamente, havia feito uma replica daquela flor e pensou “se meus demônios me incomodam tanto, por que deixar os dele tão em paz?!”

Assim que o beijo do casal se findou, JungKook se aproximou de onde Hoseok e Jimin estavam e, com o maior sorriso que conseguiria estampar no rosto, entregou a flor ao mais baixo dos três.

- Um presente da casa para o mais novo casal! – Falou curvando-se brevemente e voltou para perto da parede do outro lado da bancada se contendo para não olhar a expressão no rosto dos rapazes.

Jimin sentiu o mundo parar a sua volta e não era exclusivamente pela sensação maravilhosa que havia sentido nos lábios do moreno que havia lhe beijado. O Pânico lhe cobriu e a única coisa que viu naquela rosa branca de papel foi terror, dor, sangue, magoa, raiva, uma mistura infindável de coisas tão ruins que quase o fizeram esquecer que havia outra pessoa ali além dele mesmo. Fechou os olhos brevemente amassando a dobradura entre os dedos de forma disfarçada para que não fosse notado seu ódio no ato e respirou fundo tentando recuperar a sanidade que tal ato lhe tomara. Quando voltou a fitar Hoseok, o mesmo lhe encarava quase rindo e tentou no mesmo instante argumentar que se sentia envergonhado por não ter se controlado e beijado o moreno no meio de tanta gente estranha e o Investigador perguntou, agora de cenho franzido, se não havia sido bom. Park se apressou em dizer o quanto havia gostado, e tentando passar normalidade na voz, completou dizendo que ansiava por ver tal ato se repetindo, mas por dentro a única coisa que queria era se trancar em seu quarto e chorar até desidratar por ter sido amaldiçoado a reencontrar aqueles malditos olhos negros infantis.

Beijou Hoseok mais uma vez e, querendo achar uma desculpa plausível para partir, alegou que ele e o amigo haviam bebido demais para uma só noite e apontou para Taehyung que estava visivelmente embriagado, conversando com o legista do outro lado do bar. O policial riu ao ver o amigo de cabelos acobreados lhe encarando com um semblante perturbado e concordou com Jimin. Levantou-se da banqueta e entrelaçou seus dedos nos do menor e o guiou por entre aquela gente toda até onde os outros dois estavam e la, se despediram com um longo beijo antes dos dois proprietários da cafeteria deixarem o recinto.

Assim que viu os rapazes saírem, Hoseok questionou qual era o problema com YoonGi e o mesmo respondeu que se sentia culpado por ter beijado Taehyung por dois motivos. Primeiro porque o rapaz estava visivelmente alterado e provavelmente nem se lembraria dos agarramentos trocados consigo naquela noite. Fez questão de frisar que havia adorado os toques do mais alto mas que se sentia relativamente sujo por ter meio que abusado do estado de embriagues avançado do garoto de cabelos castanhos. O Segundo motivo era que ele ainda tinha algo com JungKook, mesmo que fosse um relacionamento vago e sem seriedade, se sentia mal por ter ficado com outro cara dentro do próprio estabelecimento do mais novo. O Colega de YoonGi apressou-se em dizer que provavelmente o garçom não havia visto nada já que não tinha como enxergar o que acontecia no fundo do bar a partir do balcão e concluiu a fala incentivando o legista a conversar com JungKook pra saber até que ponto ele poderia ter visto algo ou se abalado com o comportamento do mais velho. Dica essa, imediatamente acatada e com isso se despediram. Hoseok queria ir para seu lar para, dessa vez, sonhar com algo que era mais do que sua imaginação criara. Dessa vez conhecia o gosto do beijo do ruivo e tinha certeza que aquela sensação gostosa de tê-lo finalmente tocado, lhe acompanharia por um bom tempo.

Quando YoonGi chegou ao balcão, o garçom veio diretamente a ele e o abraçou, beijou-lhe brevemente e viu o mais baixo perguntar se estava tudo bem. JungKook confirmou, ainda que com o olhar baixo e completou dizendo que estava com muita dor de cabeça. YoonGi sabia que quando ouvia a expressão “dor de cabeça” era sinal que o garoto queria ficar sozinho e não insistiu em passar a noite ali e resolveu se despedir e ir para casa também.

- Bom, me desculpa não ficar tanto quanto gostaria de ter ficado durante essa noite com você. Meus colegas de trabalho queriam conhecer melhor o bar e como lhes trouxe aqui achei que seria muito chato larga-los na mesa sozinhos sem um “guia” – Falou fazendo aspas com os dedos, e viu um riso soprado seguido de um sorriso nos lábios do moreno. – Não fica triste, ta? Amanhã eu venho aqui novamente. – Completou YoonGi com um sorriso largo nos lábios, acariciando a pele do rosto de JungKook e logo o viu balançando a cabeça em negativa.

- Amanhã eu não vou abrir o bar. A gente se vê na segunda-feira. – falou serio e o Acobreado até questionaria os motivos do mais novo, mas pelo ar firme em seu tom de voz apenas assentiu, beijou-o e o deixou ali sozinho, rumando ao seu apartamento frio para, finalmente, descansar.

Assim que chegaram em casa, Jimin e Taehyung subiram as escadas que levavam aos quartos com bastante dificuldade. Taehyung pelo estado alcoólico em que estava e Jimin pelo cansaço intenso que sentia. Odiava a forma como seu corpo aparentava fraquejar toda vez que seus demônios “forçavam o cadeado que os prendia”. Era como se seus músculos realmente tivessem que fazer força para trancá-los, mas naquela noite, novamente, eles haviam sido libertos e Jimin estava enlouquecendo. Com muito esforço, despiu o amigo até o mesmo trajar apenas a cueca, o arrumou na cama e o cobriu. Desceu até a sala e pegou o bloco de notas destinado a recados telefônicos e redigiu um bilhete simples.

“Desculpa não esperar você acordar, mas realmente tenho uns assuntos meio urgentes para resolver e sei que ficarei louco se não o fizer o mais rápido possível. Assim que tudo estiver certo e eu estiver bem de novo, estarei de volta. Não demorarei mais que um dia fora, então não se preocupe comigo. Trate de comer direito e descanse. Tem remédio para ressaca no armário da cozinha.

Com amor, Jimin-ah”

Prendeu o recado feito da folha arrancada com fita adesiva no meio da tela da televisão para ter certeza que fosse lido, pegou as chaves do carro e voltou a garagem. Abriu o porta-malas e deu uma olhada por alto para ter certeza que tudo o que precisaria estava nos conformes, entrou e se sentou no banco do motorista, deu a partida e pegou a estada. Não queria deixar que seus demônios lhe tomassem mais uma vez mas a cada segundo que passava, mais difícil ficava contê-los.

Menos de uma hora depois disso, a sede acordou o mais novo que desceu as escadas, já se sentindo relativamente melhor e ao ver o bilhete preso à televisão, algo em especifico lhe chamou atenção.

“Jimin-ah”

Apenas uma pessoa no mundo já o havia chamado assim e, constatando isso, teve a certeza de que sim, Jimin havia reconhecido Jeon JungKook e isso, junto ao fato de que o mais velho havia se ausentado, lhe cheirava muito mal.


Notas Finais


AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA O PRIMEIRO BEIJO JIHOPEEEEE <3 (até eu gritei com isso)
Maaaaas como ja falei, não pensem que isso ja os mantem juntos ok?
Reencontro JiKook... Que coisa louca esse ódio dos dois SOS. Quero só deixar claro aqui: O Odio entre eles é mutuo ta, mais pra frente vcs vão entender o pq <3
Proximo Cap tbm vai ser bem louco então aguardem pq esse sim vai demorar um pouco pra sair pq meu estoque de caps prontos estão acabando e preciso "reabastecer" pra não deixar vcs muito tempo sem atualizações no futuro.
Quero aqui AGRADECER MUITOOOOOOOO o carinho e amor de vocês! Sério caras, vcs são demais! MUITO FODAS MESMO!!!!! A cada comentario era um vomito de arco iris meu e estou in love com todos os meus leitores novos. To amando todos os 68 Favs, amei cada um dos 6 comentarios e as 481 visualizações que a fic teve até agora! Serio mesmo caras, amo vcs e plz fantasminhas, comentem tbm pq responderei todo mundo com o maior amor da vida <3
Quem quiser saber antecipadamente das loucuras da minha cabeça e receber um belo flood do BTS, pode me seguir no Twitter: https://twitter.com/Ashmedhai
Por hoje é isso e infelizmente dessa vez não prometo postar antes de Sábado que vem porque essa minha semana vai ser infernal (trabalho e estudo me matam).
Uma boa semana a todos e Até sábado <3
KissKiss
~~Ashmedhai


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...