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História Between Dance And The Court - Between love and power


Escrita por: OhMiNa

Notas do Autor


Relevem os erros ♥

Capítulo 6 - Between love and power


Fanfic / Fanfiction Between Dance And The Court - Between love and power

Em sua realidade alternativa tudo estava perfeito

Mas logo ele viu as rosas secarem

E a dor reaparecer

Ele sabia que deveria voltar para o mundo real.

 

Depois que o almoço acabou só sobrinho e tio estavam na casa, ele pareciam sério, e queriam falar com o garoto a sós, Chung-Ho já havia entendido tudo, ou pelo menos se esforçava para entender.

- Eu sei que você não é muito bom com relacionamentos, isso é de família, mas ela é filha de alguém muito importante e parece estar bem interessada em você meu sobrinho, já passou da hora de você arrumar uma garota da sua linhagem para se casar. Disse o tio enfatizando a palavra “linhagem”.

- Mas tio, e a faculdade, o Senhor não disse que isso era o mais importante? Eu não tenho tempo para namoros, e muito menos com alguém que não partilha os mesmos gostos que eu, mesmo sendo da minha “linhagem”. O garoto dizia isso colocando uma expressão de nojo no rosto ao repetir o que o tio disse, ele realmente estava irritado.

- Esse acordo é muito grande para ser jogado fora, vocês vão se encontrar algumas vezes para se conhecerem antes do casamento.

- OI? EU ENTENDI DIREITO? O SENHOR QUER REALMENTE ME OBRIGAR A FAZER ISSO?

- Sente-se e controle-se Lee Chung-Ho! Seu pai deu seu suor e sangue e todos nós trabalhamos muito duro para ver tudo desmoronar por causa de um garoto estúpido como você, se eu estou dizendo é por que é o certo e deve ocorrer assim.

- Meu pai nunca faria isso! Eu te odeio.

O garoto saiu esmurrando a parede e batendo os pés, agora ele estava furioso, já não bastava ficar trancado desde criança e sofrer sem carinho dos pais e dos tios, agora sem sua melhor amiga para consolá-lo ele se sentia uma criança indefesa prestes a cair aos prantos, pediu que o motorista o levasse pra casa o mais rápido possível, chegando lá encontrou tudo quebrado e revirado, e soltou um grito de raiva, na porta estava um bilhete preso por uma faca.

 

Eu sei que você anda nos observando

Cuide de sua vida,

Não vou deixar que você a tire de mim

Isso é o segundo aviso.

Agora ele não estava interessado nas ameaças do namorado de Park Mi-Hi ele só queria se jogar na cama e chorar até que seus olhos explodissem, ele sabia que teria que cumprir as exigências do tio, e isso o fazia odiar essa família cada vez mais, ele sentia falta dos pais, eles não eram tão interesseiros, faziam por amor, ajudavam porque gostavam se ver a justiça sendo feita, todo aquele dinheiro não era nada, ele realmente precisava tirar esse sentimento bobo e estúpido de seu coração, mesmo que precisasse arrancar o seu coração fora, ele não queria magoar a garota que sempre o ajudou, e apoiou ele nos piores momentos mesmo quando muito novos, ele logo pegou no sono dizendo que resolveria a bagunça no outro dia.

Ele acordou cedo e se arrumou rápido para a faculdade, chegando lá agiu normalmente, era muito fácil ver como Lee Chung-Ho mudava a expressão facilmente, só alguém que o conhecesse bem saberia que ele estava mal, e Mi-Hi o estava observando, e viu que algo estava errado com o amigo, eles tiveram algumas aulas juntos, mas ele a ignorava como se ela fosse um fantasma, ela forçava alguns passos de dança as vezes tentando alegrar algumas amigas, mas ao ver que o mais velho a encarava rindo sarcasticamente e rindo mais ainda dos comentários maldosos que vinham de alguns colegas dele, ela sentiu seu coração pesar, até que ouviu uma voz perto do seu ouvido que disse:

 

- Pare de encará-lo ou seus olhos iram cair, o oppa disse que não te conhece mais sente pena por você parecer um cãozinho com a pata machucada. Ao se virar ela viu a mesma garota que cantava com Chung-Ho, que abriu um sorriso tão falso quanto ela mesma, e saiu, Mi-Hi pendeu a cabeça para o lado revirando os olhos sentindo seu estomago embrulhar, parecia que seu coração estava sendo esmagado e ela sentia uma grande falta de ar.

Ao chegar em casa ela resolveu arriscar e mandar uma mensagem ao mais velho.

- Está acontecendo algo errado? Você não parecia bem hoje.

- Eu não tenho razões para te contar da minha vida, e, por favor, pare de me observar e me seguir, parece que está implorando atenção.

- Chun, somos melhores amigos e eu só quero ajudar.

- Primeira coisa, não me chame assim, meu nome é LEE CHUNG-HO, segundo, não somos mais amigos, e terceiro mantenha seu namorado e os amiguinhos dele o mais longe possível da minha casa.

Ela atirou o celular na parede, que por um milagre não quebrou, afundou o rosto no travesseiro e chorou até sua cabeça doer, ela não tentaria fazer nada, só ficou deitada imaginando o que ela tinha feito de errado para merecer aquilo? Maldito fosse Lee Chung-Ho.

O mais velho mantinha o celular contra o peito, e chorava incessantemente enquanto deixava escapar grandes soluços, não queria ter feito aquilo, isso matava os dois, mas era para o bem dela ele pensava, para que ela não sofra no futuro, mas aquilo fazia seu coração apertar e tudo era um tormento para ele, levantou da cama e num ato de raiva jogou tudo que tinha na mesa do lado de sua cama, resolveu que precisava sumir um pouco, pra arejar a cabeça, foi para o banheiro e enquanto colocava água na banheira ligou o Ipod em uma playlist de Mozart, o garoto tinha pegado o gosto pela musica clássica depois de alguns meses sendo amigo de Mi-Hi, eles sempre ouviam juntos enquanto inventavam algum passo novo e estranho ou só mexiam suas mãos no ritmo da música como se fossem maestros, eram tantas lembranças, que ele estava ficando louco, entrou na banheira e afundou por alguns segundos, ao perceber que estava ficando sem ar emergiu o mais rápido possível, ele não sabia nadar, tinha pavor, mas ninguém precisava saber.

Ele se enrolou na toalha e procurou uma roupa, pegou a carteira e o carro e saiu em alta velocidade, parando em uma boate, entrou e pediu uma garrafa de whisky, ele tinha certeza que queria beber a garrafa toda, mas era fraco em poucas doses já estava bêbado no meio das dançarinas, até que chegou perto de uma e a puxou para um beijo demorado, até sentir seu estomago doer e logo em seguida o rosto, um homem que estava com essa dançarina antes resolveu ter um surto e começar a espancá-lo dizendo que ela já tinha dono e pra ele se afastar, o garoto ria da situação, até que sentia o corpo todo doer, e teve que ser levado para fora,  um dos colegas da faculdade o reconheceu, e acabou o levando para casa.

Ao ouvir a confusão de gritos e risadas altas na casa da frente, Mi-Hi não podia ficar parada, ela sabia que algo estava errado, então pegou o casaco e saiu e foi direto para a casa do mais velho, chegando lá o encontrou sentado no chão com a garrafa pela metade, ele ria descontroladamente ao mesmo tempo em que agonizava de dor.

A garota olhou com desdém para ele, o levantando e o levando para o banheiro, o cheiro forte do álcool a revirar o estomago, antes que ele vomitasse nela, o abaixou no vaso sanitário, mas para a sorte dela foi alarme falso, enquanto ela tirava a roupa dele para que ele tomasse um banho sentiu seu rosto arder, ele esbanjava os músculos definidos por todo o corpo e tinha a pele macia e quente, ela tentou se livrar de qualquer pensamento naquele momento, e disse para que ele tomasse um banho que ela iria cuidar dele.

Procurou novamente a caixa de primeiros socorros e um remédio para dor e outro para que ele não vomitasse, assim que ele saiu do banheiro de roupão, ele estava um pouco mais sóbrio mais ainda cambaleava, ela o puxou para sala dando lhe os remédios enquanto ela olhava os ferimentos.

- Por que você está aqui? Ele se atropelou nas palavras, mas ela entendeu.

- Parece que você tem um alarme, sempre que se mete em confusão em ouço e venho te ajudar, o que seria de você sem mim?

Ele riu fraco e deu um grito quando ela limpava o rosto ferido dele e colocava um curativo, aquilo a fez rir também, ele parecia uma criança mimada e birrenta.

Mi-Hi o ajudou a subir para o quarto, o deitou na cama e deitou ao seu lado, dizendo que não sairia dali enquanto ele não dormisse, ele sussurrou algo que ela não entendeu e segurou sua mão contra seu peito, e dentro de minutos ele dormiu, a mais nova soltou um suspiro aliviada enquanto se xingava por ainda ajudá-lo, mas ela sabia que fazia o certo.


Notas Finais


Que amorzinho esse final né ? Dois idiotas apaixonados e cabeças duras haha


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