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História Between Life n' Death (Hiatus ;-; ) - Eleven


Escrita por: Lucy391 e TheGrey_

Notas do Autor


>.> Hoi \o/ desculpa a demora pra posta >.< se quiser culpar alguem CULPA O GREY ;-; sapoh demora 7anos pra terminar de edita.
Vo so dar uma explicadinha do q cada um faz nessapoh:
Eu: eu tenho a historia na cabeça/eu q criei ela e ainda to arrumando. Eu escrevo como sera o cap a forma q ele ficara e o grey edita pra melhorar..... ele tira minhas zoeiras vei ;-; mas eu edito dpois a ediçao dele o.o issu memu
Kushiha: ela edita os errim de Portugues pq nooix e burro e tem sempre erro (noix/grey)
Grey:....faz a capa, edita o cap, da nome pros trem tuto, me ajuda nos trem lokão ae. Resumindo ele faz a porra toda >.> mas ele n sabe a historia ;-; se fodeo, elevai acompanhar o desenrolar dela com vcs s2
A capa do cap ainda n ta pronta ;-; então vo coloca ela dpois s2 achu q so >.> Kushiha seja mais util minha fia ;--; e mais criativa >.>
~~Lucy391

Oeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee, me culpem pela demora eu fiquei enrolando mesmo o-o
~~TheGrey_

Howdy espero que gostem desse cap novin >.>
~~kushiha

Capítulo 2 - Eleven


Fanfic / Fanfiction Between Life n' Death (Hiatus ;-; ) - Eleven

     P.O.V Kentaro Maeda

   Quando Misake terminou de ler o conteúdo do envelope todos que estavam presentes na sala ficaram em um silencio tenso e profundo, até que Sakura quebra silencio.

  – Esperem, ai disse “onze escolhidos” certo? Mas há doze pessoas presentes – Sakura indaga e logo todos olharam em volta da sala para cada pessoa presente, e então perceberam que não haviam apenas onze pessoas...

   Logo me lembrei das fotos que Misake havia tirado de dentro do envelope, me aproximo e pego as mesmas, eu começo a olha-las cuidadosamente e as comparo... Realmente as fotos eram de cada pessoa presente nesse local. – Pessoal olhem isso! São fotos nossas... – Todos olham para mim na mesma hora, eu continuo olhando as fotos até parar na decima primeira.

  – Está faltando uma... – Eu digo contando novamente as fotos.

  – Está faltando a da Misake. – Mitsuo diz com se estivesse sussurrando, como ele sabia que faltava exatamente da dela? Todos olharam para Mitsuo e depois para Misake, então eu volto a dar outra olhada nas fotos e percebo que realmente faltava a de Misake.

  – É verdade oque Mitsuo disse, Misake sua foto é a única que não está aqui! – Eu exclamo para Misake que logo recua.

  – C-como assim? – Misake me responde estando visualmente nervosa e assustada, a mesma começa andar para trás.

  – Nos explique isso agora! Eu sempre soube que essa tinha algo haver com isso! – Sakura grita apontando para Misake e a encarando com um olhar de fúria, qual o problema dela? Não podemos acusar ninguém desse jeito sem ter alguma prova que realmente provasse algo!

  – E-eu não sei oque explicar, n-não tenho oque falar! Eu realmente não sei o porque disso tudo! E com certeza sou uma vitima assim como todos vocês! – Misake diz com sua voz tremula, seus rosto era pura preocupação.

  – Pare de mentir! Provavelmente foi você que nos prendeu aqui! – Sakura continuava gritando contra Misake, o restante apenas assistia a cena em silencio, eu creio que deveria defender Misake...

  – Eu jamais faria isso! Qual seria o sentido de eu fazer isso?! – Misake grita de volta contra Sakura que continuou firme.

  – Agora está nervosa! Quanto mais nervosa ficar mais minhas teorias ficarão corretas! Você nos trouxe aqui, talvez até sua mãe esteja envolvida nisso! – Sakura fala em um tom mais alto e agora acusava a mãe de Misake também, isso estava indo longe demais.

   Misake agora estava com um olhar amedrontador, parecia que seus olhos estavam ficando vermelhos de ódio por trás de seus óculos. – Pode falar qualquer merda sobre mim vadia! Mas nunca se atreva a falar da minha mãe novamente! –  Misake grita se aproximando de Sakura e dando ênfase a palavra “nunca”.

  – Eu falo oque eu qui... – Sakura continua gritando contra Misake, mas logo e interrompida por Mari a mãe de Misake.

  – Chega! Continuar com essa discussão inútil não nos levara a nada! A minha foto também está ai então Misake pode ter vindo aqui por acidente! Olhem todos estão confusos e com medo, loucos para culpar alguém, mas isso não vai levar alugar nenhum , nós temos que nos unir para descobrirmos um jeito de sair daqui, juntos! – Mari completa usando lindas palavras.

   Todos ficam em um completo silencio, não conseguiam dizer nada, eu não conseguia pensar em nada que pudesse ajudar, Sakura apenas se calou também e virou a cara. Até que eu finalmente penso em algo para quebrar esse clima tenso.

  – Ei aqui. – Eu logo pego as fotos de cima da mesa de metal e entrego para seus respectivos donos. – Acho que melhor ficar com quem ela realmente pertence, pode trazer alguma boa sorte... – Quando termino de entregar eu olho para Misake percebendo que a mesma parecia triste.

  – Desculpe Misake, acabou... – Quando digo essas palavras Misake solta um pequeno sorriso e percebo que Aya fez o mesmo.

   Ao olhar minha foto diretamente eu sinto uma sensação estranha, como se a foto tivesse sido tirada hoje... Mesmas roupas... Mas não me lembro de ter posado para foto...

  – Ei vejam isso! – Hajime chama a atenção de todos. – Olhem atrás de suas fotos! Tem um número atrás delas! – Vejo que todos começam a olhar as costas de suas fotos, claro menos Misake, logo viro a minha foto e vejo que está escrito “Um – Primeiro” em negrito.

  – Um? Oque isso significa? – Eu digo olhando para Hajime que o logo olha seu número.

  – Hm... No meu está escrito “Seis – Sexto” em letra cursiva. – Hajime completa.

  – No meu está “Cinco – Quinto” em letras de grafite. – Knaji resume.

  – Olha que lindo, no meu está escrito “Nove – Nona” em letras coloridas. – Aya diz e vai até seu irmão que se manteve calado sobre seu número. – Tem algo estranho escrito no dele. – Ela mostra para todos “Επτά – έβδομη” oque seria isso? – Acho que isso é um número – Aya completa.

  – Está escrito “Sete – Sétimo” em grego... – Mitsuo explica e logo vira seu rosto se afastando da maioria, Aya parece se espantar com á noticia.

  – Interessante... no meu está “XI – Undécimo”, está em latim, significa “Onze – Décimo Primeiro.” – Issa diz olhando fixamente para o seu número.

  – N-no meu está “Quatro – Quarta” em uma letra de f-forma bem p-pequena... – Sachiko resume e logo fica um pouco vermelha ao perceber que todos a olhavam.

  – “Dois – Segundo” parece estar desenhado... – Akihito o que parecia psicopata diz enquanto da um sorriso meio maníaco... Esse cara e muito estranho.

  – O meu número é “Oito – Oitavo”, droga esse número me da azar! Além disso está em uma letra estranha, toda bagunçada! Que azar! – Diz Jiro bufando, eu não consigo esconder minha risada.

  – “Trhee – Trhid” que seria “Três – Terceira”. – Diz Sakura ainda me encarando, eu estava com raiva dela, aquilo que ela fez de acusar a Misake daquele jeito foi muito errado.

  – O meu é “Diez – Décimo” está em espanhol, seria “Dez – Décima”. É meio estranho todos estarmos com estilos de escrita ou idiomas completamente diferentes um dos outros, qual seria o motivo disso? – A mãe de Misake diz dando um leve sorriso, sim isso é bem estranho, como se cada pessoa presente aqui fosse completamente diferentes umas das outras, ou seria para destacar algo? O mais estranho foi o do Mitsuo, foi o único que fora o mais complicado e misterioso, tem haver com a personalidade dele, então cada um recebeu sua numeração de acordo com a sua personalidade, bem criativo. Fico imaginando como seria o idioma ou escrita da Misake.

  – Menos a Misake é claro. – Digo brincando para descontrair o clima tenso, todos olham para mim e Misake solta mais um sorriso, meu Deus eu estou muito caído por essa garota.

  – Bom, que tal irmos comer algo? Eu vi uma cozinha quando estava a caminho daqui, por não vamos para lá e vemos se tem algo para nós fazermos? – Dizia Hajime apontando em direção a uma das portas, todos parecem concordar.

  – Boa ideia, nem sei quanto tempo eu estou sem comer, espera que horas são exatamente? – Jiro comenta e logo e possível ouvir sua barriga roncar, oque ele havia dito era certo, ninguém sabia ao certo que horas eram, só estava... De noite.

  – Acho melhor irmos então. – Digo e sorrio, vou em direção a porta logo atrás de Hajime, todos seguem em direção a cozinha.

  [<<<]P.O.V Issa Sato

   Kentaro estava entregando as fotos para todos, logo depois Hajime percebeu que atrás de cada foto havia um número, o meu número era onze e estava escrito em latim, não sei oque significa isso, alias aparecer misteriosamente em uma casa, o envelope sem assinatura, encontrar mais onze estranho e todos sem saber onde exatamente estamos sendo que um deles não era para estar aqui e agora essas fotos e números... De certo modo isso não está parecendo ruim para mim estou ate animada com a ideia, vou descobrir os mistérios daqui custe oque custar, bom todos estão suspeitando da Misake agora que é a única que não deveria estar aqui pelo que pareceu, não culpo ela, ela é realmente uma das mais suspeitas, mas convenhamos que nunca é o primeiro suspeito, nessas horas se suspeita do mais calada ou oque mais fala, resumindo Kentaro e o garoto de cabelos negros e olhos cinza escuros... Acho que o nome dele e Mitsuo, ele está calado desde que chegamos basicamente, o pouco que ele falou foi para acusar Misake... Por algum motivo estou interessada nele, amo pessoas misteriosas, bom dizendo isso com certeza eu irei atrás de descobrir mais coisas sobre ele.

  – Um? Oque isso significa? – Diz Kentaro se virando para Hajime, isso sim é suspeito, ele é o número um, e pelo que se deu para entender então provavelmente são onze números.

  – Hm... No meu está escrito “Seis – Sexto” em letra cursiva. – Diz Hajime com um olhar confuso.

  – No meu está “Cinco – Quinto” em letras de grafite. – Letras em grafite e letras cursivas? Será que cada um está com seu número escrito de uma forma diferente? Será que é de acordo com a personalidade? Pode até fazer sentido, Hajime parecia um professor, Knaji um skatista e o Kentaro... Eu acho que ele é o mais normal daqui.

  – Olha que lindo, no meu está escrito “Nove – Nona” em letras coloridas. – Aya exclama mostrando seu número para todos, ela parecia bem feliz, seria errado eu desconfiar dela? Logo ela vai em direção a Mitsuo para olhar o número dele provavelmente. – Tem algo estranho escrito no dele. – Ela mostra para todos oque parecia ser “Επτά – έβδομη”, oque é isso?! Russo?

  – Está escrito “Sete – Sétimo” em grego... – Diz Mitsuo quase sussurrando, é serio que esse garoto sabe grego? Isso sim é estranho, eu deveria falar o meu agora, creio que o meu e o de Mitsuo são os mais diferentes.

  – Interessante... no meu está “XI – Undécimo”, está em latim, significa “Onze – Décimo Primeiro.” – Eu digo olhando diretamente para Mitsuo que evitava me encarar de volta, quais são seus segredos? Oque tanto te incomoda? Você que armou isso tudo? Um menino emo gótico trevoso não sei, com dezesseis anos, poderia ter mentalidade para criar tudo isso?

  – N-no meu está “Quatro – Quarta” em uma letra de f-forma bem p-pequena... – Logo Sachiko diz seu número interrompendo meus pensamentos, ela havia falado muito baixo, mas consegui entender.

  – “Dois – Segundo” parece estar desenhado... – Akihito diz dando um pequeno sorriso, ele é com certeza um dos mais estranhos, aquela cruz dele... Parece que tem uma aura azul, não sei se estou vendo coisas, mas é certo que devo ficar de olho nele, mais um pra lista de observações.

  – “Trhee – Trhid” que seria “Três – Terceira”. – Sakura diz de forma seca e rápida, em inglês? Mas que comum... Eu não consigo não desconfiar dela por algum motivo.

  – O meu número é “Oito – Oitavo”, droga esse número me da azar! Além disso está em uma letra estranha, toda bagunçada! Que azar! – Jiro comenta bufando e logo percebo Kentaro dando uma risada, percebo que os dois tem uma certa rivalidade, vou me lembrar disso.

  – O meu é “Diez – Décimo” está em espanhol, seria “Dez – Décima”. É meio estranho todos estarmos com estilos de escrita ou idiomas completamente diferentes um dos outros, qual seria o motivo disso? –  desculpe querida mas já havia pensado nisso.

  – Menos a Misake é claro. – Kentaro comenta, eu acabo não segurando e dou uma pequena risada.

  – Bom, que tal irmos comer algo? Eu vi uma cozinha quando estava a caminho daqui, por não vamos para lá e vemos se tem algo para nós fazermos? – Hajime comenta apontando para uma porta, realmente foi bom ele ter dito isso, eu provavelmente só sentiria a falta de comida quando eu ficasse com fome.

  – Boa ideia, nem sei quanto tempo eu estou sem comer, espera que horas são exatamente? – Jiro comenta e logo podemos ouvir sua barriga roncar, oque ele havia dito era certo, que horas seriam? Não avistei nenhum relógio

  – Acho melhor irmos então. – Kentaro diz e todos parecem simplesmente ignorar a pergunta de Jiro, isolado tadinho.

   Após todos nós começarmos a seguir em direção a cozinha eu percebo que Mitsuo estava indo na direção oposta do corredor que levava a cozinha e parece que ninguém o percebeu fazer isso além de mim, bom vou aproveitar e segui-lo para ver oque ele esconde ou suas intenções, talvez ele seja o culpado ou vá encontrar alguém que esteja envolvido.

   Ele continua andando e vai em direção ao quintal, eu continuei o seguindo e logo me escondi para ver oque ele iria fazer, ele apenas fica observando fixamente as estrelas, logo eu ouço um suspiro leve do mesmo.

  – E então? Issa não é? Porque está me seguindo? – Ele diz sem tirar os olhos do céu, como ele me percebeu?! Eu não fiz nenhum barulho! Logo saio de onde eu estava e vou em direção ao mesmo que continua fitando o céu.

  – Como sabia que eu estava aqui? – Eu indago confusa encarando diretamente seu rosto.

  – Era obvio, você ficou me observando desde que me viu pela primeira vez, e também você é muito chamativa. – Ele completa, e logo eu me toco, ele estava ouvindo meus passos o tempo todo...

  – Você ouviu meus passos... Você me pegou. – Completo em um tom suave, ele apenas da de ombros e volto a olhar para o céu. – Oque você tanto olha? – Digo me aproximando dele e olhando na mesma direção.

  – As estrelas... – Ele diz com uma certa tristeza em seu tom.

  – Hm... – Optei por ficar calada, incrivelmente o clima estava ótimo, tinha uma brisa agradável, o céu estava com poucas nuvens, então dava para ver as estrelas claramente.

  – Porque estava me seguindo? – Ele quebra o silencio, eu não poderia dizer a verdade porque eu penso que ele é um suspeito.

  – Bem... Apenas estava curiosa para saber onde você estava indo, acabou que todos foram para a cozinha menos você. – Acho que isso deve telo enganado.

  – Hm... – Ou não, não consigo saber oque ele está pensando, isso e agoniante, eu sempre tive facilidade de saber oque as pessoas pensavam, mas com ele está sendo impossível, eu não consigo entende-lo... – Creio que já passamos tempo demais longe dos outros, vamos voltar. – Ele comenta voltando para dentro da casa, mas se virando para me levar junto, penso novamente, eu não consigo entende-lo.

   Logo fomos em direção a cozinha, durante todo o caminho ficamos em completo silencio enquanto um acompanhava os passos do outro, eu não conseguia puxar nenhum assunto com ele de forma alguma... É estranho porque sempre fui muito comunicativa, isso nunca aconteceu antes...

   Ao chegarmos na cozinha pude ver Mari, Hajime e Kentaro fazendo algo em cima do que parecia ser um fogão de lenha? O restante estava apenas sentados alguns em silencio e outros conversando sobre algo que não prestei atenção, Knaji estava como sempre ao lado de Aya ouvindo tudo, Sachiko estava observando Kentaro, logo fitei Misake, Sakura e Akihito que estavam isolados um em cada canto da cozinha.

   Acho que é meio obvio que Misake estaria excluída, provavelmente todos estão desconfiando, quase todos, ainda não consegui observar muito Misake, então não vou criar um perfil para ela.

   Ao darmos o primeiro passo dentro da cozinha pareceu que ninguém havia nos percebido, então Mitsuo entrou e foi em direção a um dos cantos que estavam vazios, eu o segui como sempre e fiquei perto dele que apenas me observou por alguns segundos e deu um leve suspiro, ele não gosta da minha presença? Logo Mari começou a separar a comida, era um punhado de arroz com uma carne vermelha e curry, pelo menos tínhamos comida.

   Hajime serviu cada prato em algumas mesas onde poderiam ficar quatro pessoas, eu sentei junto de Mitsuo, ficamos sozinhos nessa mesa, poderia estar tudo bem, todos pareciam estar alegres, mas o clima tenso não saia do local, e meio obvio, todos estavam preocupados com oque iria acontecer, quem não ficaria?

   Depois de alguns minutos todos haviam acabado de comer, Mitsuo ainda estava sentado comigo, ele evitava olhar para mim, mas eu continuava o observando fixamente, não sei oque tem de tão diferente nele que me atrai... Ele é só um garoto de dezesseis anos Issa, você tem vinte e três... Lembre-se disso. Quer merdas eu estou pensando?!

   Já deveria ser de madrugada, todos pareciam estar sonolentos e então nos dirigimos até os dormitórios, eles eram separados, o lado esquerdo das meninas e o direito dos meninos por assim dizer, eu dei uma ultima olhada para Mitsuo que logo entrou em seu dormitório, logo eu fui em direção ao meu onde eu encontrei cinco portas, cada uma com um número.

  – Os números devem significar o quarto que devemos ficar... Certo? – A pequena Aya diz olhando mais uma vez para o seu número.

  – Bom... E então? Onde eu posso ficar? – Diz Misake com um olhar perdido, eu senti um pouco de dó dela agora.... e me lembrei da música do isolados.

  – Vamos dividir o quarto. – Logo Mari a mãe de Misake se pronuncia oferecendo dividir o quarto com a filha, muito obvio.

  – Está bem. – Misake dá um sorriso simpático e estranho, sinto uma sensação diferente quando ela está perto... É como se eu realmente pudesse confiar nela. Oque eu estou pensando?!

  – Não posso ficar com o meu irmão não? – Diz Aya com um tom meio triste, ela parecia ter medo de ficar sozinha, comigo é que não vai ficar.

  – Eu acho que não... Mas porque Aya? – Diz Misake com um olhar triste.

  – É que... – Ela diz, mas logo se cala.

  – Aya você tem medo de ficar sozinha? – Pergunta Misake, Aya apenas afirma com a cabeça. – Então eu ficarei com você, não precisa ter medo. – Misake completa logo fazendo cafune em Aya que apenas fica com um pouco tímida.

  – Não tem problema né? – Misake pergunta para Mari que devolve um sorriso.

  – De modo algum, não e bom deixar Aya sozinha, pode ir. – Mari completa.

  – Obrigada, então vamos Aya? – Misake pergunta e logo Aya pega na mão de Misake. – Sim! – Aya termina dando um grande sorriso e logo as duas vão para o quarto número nove que seria o de Aya.

   Não sei muito bem oque pensar, parece realmente que não foi Misake que nos colocou aqui, sinto que ela realmente só parou aqui por acidente, por estar junto da mãe dela que foi uma das onze escolhidas, mas não sei, ainda tem chances dela ter nos colocado aqui apesar de minha intuição dizer o contrario, não posso me desconcentrar.

   Logo entro no quarto número onze e vejo resumidamente... Eu? Meu passado... Não tinha características para descrever, o quarto parecia um reflexo meu, contando tudo... Havia coisas ali que eu tenho certeza de ter me livrado... Nesse momento algumas memorias acabam invadindo minha mente, eu não posso aceitar isso.

  – Não se preocupe... Acalme-se idiota. É só um quarto... – Digo em um sussurro para mim mesma.

   O quarto como eu havia descrito antes era um reflexo de mim mesma... Ou pelo menos do meu passado, havia uma mesa de maquiagem antiga no canto do quarto, um guarda roupa grande de madeira rustica, o chão e as paredes pareciam ter saído de um castelo... Feitos de pedras e cimento como antigamente os reis viviam, a cama era de casal meio esfarrapada sem lençol e com uma coberta de solteiro, havia também um baú no pé da cama, ele parecia ter sido forçado a abrir, mas a fechadura ainda funcionava, haviam mais outros moveis, como escrivaninha e uma cômoda, incrivelmente em alguns objetos tinham uma cor de vermelho vivo e um pouco de prateado... Eu estava no inferno... Aquele quarto me lembrava totalmente de tudo oque eu passei... Não e possível.

   Não conseguia mais suportar ficar dentro daquele quarto, mas eu precisava verificar algo antes de sair, vejo que no guarda-roupa havia roupas do meu tamanho, não haviam muitas, a cor que predominava nelas era preto, vermelho e branco... Fui até a cômoda e temi por abri-la... Se realmente tudo aqui representa meu passado...

   Em um impulso eu a abri e encontrei um pequeno espelho de mão prateado nas bordas e com um símbolo de escudo e um lobo atrás... Justamente oque eu não queria ter visto. Saio do quarto na mesma hora deixando o espelho em cima da cômoda, saio do dormitório feminino, não sabia oque fazer eu não queria ficar sozinha e muito menos naquele lugar... Fui até o dormitório masculino e logo em direção ao quarto de Mitsuo... Me pergunto porque fui diretamente até ele. Quando chego perto da porta do quarto eu me escondo ao ouvi-la se abrindo, mais uma vez ele me ouviu...

   – Não... Eu não vou ficar aqui. – Mitsuo sai de dentro do quarto com uma expressão de raiva e surpresa, ele nem ao menos havia me percebido por sorte eu penso... Pelo que parece todos os quartos são um reflexo de você, ou do seu passado, oque será que tem no quarto de Mitsuo. Eu não iria conseguir segurar a curiosidade e logo abro a porta...

   Ao entrar no local pude perceber que ele era escura e aconchegante, mas em todas as paredes e até mesmo no teto existiam... estrelas!

 

  [<<<]P.O.V Misake Ominuro

   Eu havia entrado no quarto de Aya junto com a mesma, quando nós entramos eu me espantei um pouco... O quarto era totalmente colorido, parecia um arco íris em forma de quarto. A cama era de casal com travesseiros e um símbolo de unicórnio neles, havia alguns bichinhos de pelúcia como foca, cachorro, urso e entre outro, as paredes eram literalmente arco íris, havia uma mesinha com papeis e lápis de cor de variadas cores, pude perceber também um guarda roupa médio todo enfeitado com figurinhas... Creio que a única coisa que não era colorida era uma caixa com uma boneca de porcelana dentro... É serio que testaram nossas vidas nós dando um quarto desses? Aya parecia muito alegre, ela parecia até ver a boneca, seus olhos acabaram se arregalando e ela fazia uma expressa de terror, ela chega perto de mim e me agarra.

  – Aya? – Ela olha para mim. – Você pode já ir tomar um banho. – Disse apontando para uma porta que parecia ser o banheiro eu espero, logo ela concorda e corre em direção a porta, eu pego algumas roupas e uma toalha rosa com um coração que estavam dentro do armário, logo a entrego e percebo que a mesma continuava a olhar seriamente para a boneca.

   Quando ela entra no banheiro e fecha a porta eu logo vou a procura de alguma coberta ou algo parecido para cobrir aquela boneca, não demoro muito para encontrar e logo jogo sobre a boneca a cobrindo, aproveito que se abre em cima coloco uma caixa que havia ali em cima da caixa da boneca, bom acho que isso já deve resolver.

   Eu espero Aya terminar o banho dela, eu podia ouvir o barulho de água, eu me sentia preocupada com ela por algum motivo...

   [...]

   Não demorou muito para Aya terminar e ela já saiu de dentro do banheiro vestida, não estava mais com seu casaco de orelhas e sua saia... Agora ela vestia um moletom rosa-bebe junto de uma calça cumprida da mesma cor, deveria ser um pijama, logo quando Aya abriu a porta ela fitou diretamente na boneca, mas ao perceber que ela estava tampada pela coberta ficou mais calma e me deu um sorriso.

   – Obrigada Misake! – Ela diz com um olhar fofo e logo me abraça, essa garota e muito fofa.

  – Vamos, acho melhor você dormir. – Eu digo me soltando do abraço e ela concorda.

  – Você não vai dormir não? – Ela pergunta para mim.

  – Vou ficar aqui até você pegar no sono, depois disso eu irei dormir, não se preocupe apenas durma. – Eu digo dando um sorriso, ela parecia menos tensa, ela se deita e fica me olhando por um tempo.

  – Misake... Obrigada, eu... Eu acredito em você... – Ela diz antes de seus olhos começarem a fechar, oque ela quis dizer?

  – Huh? Como assim? – Sem receber resposta eu percebo que a mesma já estava dormindo.

  – Bom pergunto amanha então. – Sussurro para mim mesma e dou um beijo na testa de Aya, logo olho mais uma vez para onde a boneca de porcelana estava... Eu sentia algo ruim...

   Eu podia entender Aya agora, ela estava fazendo uma expressão de medo como se estivesse aterrorizada, como se fosse morrer só de chegar perto daquela boneca... Gostaria de saber o que houve... Ela já dormiu, mas eu não quero deixa-la sozinha... Vou apenas dar uma volta, tudo oque aconteceu hoje está me estressando, preciso de ar.

   Me levanto e antes de sair do quarto eu digo em um sussurro. – Volto daqui a pouco. – E logo eu me retiro.

   [...]

   Eu andava pela casa confusa, pensando em tudo oque havia acontecido, e tudo oque ainda iria acontecer, parecia que ninguém estava realmente acreditando que nossas vidas seriam postas em perigo, todos estão tão calmos por algum motivo... Eu não consigo entender, eu estou desesperada por dentro, mas sinto que eu posso ficar calma e que irá dar tudo certo.

   Finalmente eu havia chegado até o quintal, mas ao pisar para fora da casa tenho a visão de Mitsuo que já estava sentado no local.

  – Oi? – Digo me aproximando dele que apenas olha para mim e logo fecha a cara. – Nossa porque você me odeia tanto assim?! – Eu pergunto

   Eu recebo apenas silencio do mesmo, eu sentia que essa seria a única coisa que eu iria ouvir de Mitsuo o silencio.

  – Tudo bem, se não quer falar eu irei ficar calada também. – Eu tinha esperança de ele responder algumas coisa, mas novamente recebi apenas silencio, qual é o problema dele? Todos nós devíamos nos juntar para sair daqui e não lutar um contra os outros.

  – Ei... Se você não tem quarto... Onde você ficará então? – Mitsuo quebra o silencio dizendo, como ele sabia que eu não tinha quarto?!

  – Sobre isso, eu estou ficando no mesmo quarto que sua irmã Aya, mas como você sabe que eu fiquei sem quarto? – Eu pergunto para o mesmo que agora olha nos meus olhos.

  – Porque é obvio. – Ele responde friamente e volta a encarar a noite, ele e muito estranho, logo o silencio toma conta novamente.

  – No quarto de Aya... Você viu uma boneca? – Ele em um tom baixo, como ele poderia saber disso? Como ele sabe de tantas coisas que aconteceram sem nem estar na ocasião?

  – Sim... Como você sabe? – Eu digo curiosa o encarando.

  – Apenas um palpite... – Ele termina ainda encarando a noite, um palpite serio? É a melhor desculpa dele? Será que no quarto dele também teve algo que o deixou apavorado, seria esse o motivo dele estar aqui?

  – Ei... Oque havia no seu quarto? – Eu pergunto e apenas recebo silencio mais uma vez, oque eu estou pensando, eu nunca vou conseguir tirar algo dele.

  – Apenas velhas lembranças... – Ele responde agora olhando para baixo, pera... Ele foi sincero comigo?

  – Hm... – Me mantive calada, não sabia muito bem oque dizer, eu ainda desconfiava muito de Mitsuo, mas aos poucos percebia que ele apenas é reservado...

  – Oque aconteceu antes de você vir parar aqui? – Mitsuo pergunta parecendo que queria puxar assunto.

  – Bom... Resumindo tudo, eu e minha mãe Mari estávamos voltando de uma reunião de família e acabou que... Sofremos um acidente, não sei direito oque aconteceu, mas algo veio rapidamente em nossa direção e bateu no vidro do carro fazendo minha mãe perder o controle... E bom, não sei oque aconteceu depois, apenas sei que acordei com vocês ao meu lado. – Depois de dizer isso eu apenas fiquei encarando o chão.

  – Hm... – Ele parece ter feito uma pausa pensando em suas próximas palavras... – E a sua mãe? A foto dela estava no envelope e a sua não, qual o motivo de você ter vindo para cá? – Ele pergunta.

  – Eu também não sei... Acho que vim por acaso, sei lá. – Dei uma leve risada. – E você senhor das perguntas, oque fazia antes de vir para cá? – Ele logo se virou para mim e pareceu hesita, mas mesmo assim respondeu.

  – Nós estávamos com nossos pais no shopping, estava de noite e houve um apagão, a ultima coisa que me lembro é de minha irmã correndo em minha direção, logo após isso destroços caíram em cima de nós...

  – E vocês não se machucaram? Você parece intacto, a suas roupas igualmente... – Eu respondo meio surpresa.

  – Não... E pelo que você me contou, também estava surpreso com isso. Talvez desde o inicio nos estivéssemos mortos... Poderíamos estar vivendo a vida a pós a morte, como se algo estivesse nos testando ou algo desse tipo... – E interessante conversar com Mitsuo, ele parece ter uma linha de raciocínio diferente... mas mesmo assim não parece que e o que esta acontecendo.

  – Não acho que seja isso. – Eu encaro a noite junto com Mitsuo.

  – Como pode ter certeza? – Ele pergunta.

  – Sei lá, apenas uma intuição... – Depois disso o clima tenso volta novamente, estava um clima bom e gélido, eu começo a tremer e logo Mitsuo olha para mim.

  – É melhor entramos, está ficando frio. – Ele diz seco e logo começa a andar para dentro, é serio isso?

   Apenas entrei e fui em direção a sala metálica, ele já estava lá sentado no sofá, ficamos lá em silencio, não tínhamos muito oque conversar.

  – Então... Queria lhe perguntar uma coisa... Posso? – Ele apenas fez um sinal de positivo com a cabeça. – Porque não está no seu quarto? – Eu termino e ele vira o rosto.

   Ele apenas ficou em silencio e seu olhar tomou uma forma meio triste, como se ele acabasse de se lembrar de algo que não queria.

  – Acho que toquei em um assunto pessoal, me desculpe... – Digo e ele apenas virou o rosto de volta para mim.

  – Misake... Você gosta de estrelas? – Ele diz e me surpreende pela pergunta.

  – Sim, pode-se dizer que eu amo estrelas, olhar para elas... Me traz um sentimento de paz como se todos os meus problemas estivessem sumido... – Eu respondo com a maior sinceridade que eu poderia ter dito

  – Você tem irmão ou irmã? – Ele pergunta desviando o olhar.

  – Não, mas eu queria muito ter um irmãozinho ou uma irmãzinha, tenho inveja de você a Aya e muito fofa... – Eu digo de uma forma descontraída, ele apenas fecha a cara...

   Ele apenas ficou em silencio, acabei me deitando no sofá e olhando diretamente para o teto prateado. Acabei não resistindo o sono e dormindo por ali mesmo...

   [...]

   Acordo em um lugar diferente, estava deitada no chão e logo me sentei, comecei a olhar em volta... Eu não sabia onde estava, ao olhar para os lados encontro Mitsuo deitado a poucos metros, ele parecia desacordado.

  – Mitsuo levanta! – Digo chacoalhando o mesmo que logo abre os olhos e se levanta.

  – Onde estamos? – Ele pergunta olhando em volta.

  – Não sei... Acabei de acordar e vi você aqui deitado. – Olho para os lados novamente e vejo uma porta com um bilhete pregado nela. – Mitsuo olhe! – Digo apontando para a porta, logo eu e ele fomos em direção a porta.

   Pego o bilhete e me espanto com oque estava escrito...

   “O primeiro desafio começa agora. Decifrem os enigmas e acham “a pista”. Boa sorte a todos os Onze, vocês precisarão... “


Notas Finais


Ate o prox cap s2
.....se demorar culpem o grey >.> \o/ comenta q q ceis acho q isso incentiva ;-; e me da motivação pra escrever s2
~~Lucy391

Int nehr não sei oque falar aqui então so vou dar xau mesmo
~~TheGrey_

Aeeee até o próximo cap >.>
~kushiha


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