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História Between Lines - Call to Ethan


Escrita por: Bieberzaum94

Notas do Autor


Capitulo pesadooo
Espero que gostem!!

Capítulo 3 - Call to Ethan


Fanfic / Fanfiction Between Lines - Call to Ethan

Justin pov

Olhava a mulher sentada a minha frente, usava uma regata de alças finas e tecido mole, dava pra ver que estava sem sutiã e suas pernas a mostra em um shorts jeans de lavagem clara, seus pés estavam em cima da mesa de centro e ela mexia em seu celular enquanto tragava seu cigarro. Ela ergue os olhos ate mim percebendo que eu a encaro e tudo que faço é lhe lançar o olhar mais sacana possível.

  Eu me lembro dela, não poderia esquecer, digo, não esqueceria de uma das melhores fodas da minha vida. Admito que não pensei que ela fosse voltar assim pros meus caminhos, mas se é isso que o destino quer para nos, eu vou aproveitar. Ela lambe os lábios e solta a fumaça pela boca, aqueles grandes lábios. Ela se deita mais na poltrona onde estava e posso ver o shorts marcar sua buceta por estar esticado. Chaz estava um pouco mais ao lado mexendo em algumas armas que levariam ate a negociação só por precaução. Ryan e Alfredo ainda não tinham chego, e eu fingia olhar alguns contratos no meu notebook.

 -Cheguei gentee, sentiram minha falta?

 Ryan grita me fazendo o encarar enquanto ele entra seguido por Alfredo, Ágata arqueia as sobrancelhas e então ri.

 -Sinto muito te informar amor mas ninguém nem notou que você não estava aqui. -assim que ela diz isso Chaz e Alfredo riem e então a olham, ela parece não ligar enquanto mexe no celular e cruza uma das pernas me dando completa visão da calcinha vermelha. Vadia desgraçada!

 Ágata pov

 

O plano era entrar no apartamento, mostrar as drogas, pegar o dinheiro e o fazer assinar o contrato. Depois disso vazaríamos dali. Era simples como sempre, mas o cara era estranho e estávamos preparados, quinze homens fariam nossa segurança e estávamos bem armados.

  Me olho no espelho quando termino de por a bota preta de salto alto, me analiso e vejo uma mulher bonita, de calça preta colada, e uma regata super justa com um decote um tanto favorável que fazia meus seios saltarem pra fora, uma gargantilha de ouro e um brinco de argolas, batom vermelho e olhos marcados pelo lápis e delineador. Meu perfume exalava, coloco a arma em minha cintura e jogo uma jaqueta por cima pro caso de passar frio. Jogo a franja para o lado e saio do quarto ouvindo as vozes no andar de baixo. Assim que chego na sala onde eles conversam tranquilamente, o assunto para e eles me olham.

  -Bem com cara de vadia, típico. Tomara que o cara não ache que você é uma.

  E sim é o idiota do Bieber quem diz isso. O encaro com um sorrisinho e digo de forma tranquila.

  -Tenho certeza que você adoraria que eu fosse a sua vadia  querido.

  Me aproximo e pego a mala ao seu lado. Os meninos nos encaram e Chaz engole em seco ao olhar meus seios.

 -Quem sabe isso não aconteça num futuro proximo. -ele fala convencido e passa a língua nos lábios ao olhar pra minha bunda, reviro os olhos e arrasto a mala ate a porta logo sendo seguida por eles.

 Tínhamos uma camera no apartamento do cara, Justin não iria pra que sua estadia na cidade não fosse anunciada então acompanharia tudo pelo seu computador. Entramos em uma grande Range Rover e Justin me mandou um beijo antes de darmos a partida, o mostrei o dedo do meio e ele sorriu. Alguns minutos depois descemos do carro e não falamos com o porteiro já que um segurança do cara nos esperava la em baixo. O andar era o décimo e o apartamento não era grande, mas soubemos que ele o alugara só para a negociação. A porta do elevador é aberta e Ryan olha para cada um. Paro o encarando ele engole em seco.

 -Certo, o cara não quer pagar o combinado, vamos ter que tocar o terror nele, mas Justin disse que o mane é de opinião, temos ordens de não passar a porcaria se ele não pagar o combinado. Ele suava. E eu via que estava nervoso.

  -Que porra você tem Ryan?

Pergunto o encostando na parede pra que os seguranças do cara não ouvissem nossa conversa.

 -Soubemos que um cara entrou na casa do Jhon hoje de manhã eles viram o contrato e sabem que Justin esta armando algo, qualquer passo que dermos pode servir como isca e Justin acha que o cara na porta a frente possa ser um dos caras de Nicolas.

  -Tá, eu tô meio puta por não terem dito que a casa foi invadida mas, relaxa vai dar tudo certo.

 Falo e vejo os meninos se entreolharem. Chaz aperta o ombro de Ryan e Alfredo sorri.

-Qual é mano, já fizemos coisa bem pior.

  Alfredo ri e então puxa Ryan para ele a caminho da porta, arrasto a mala indo ate a porta e vendo dois seguranças a abrir para nós.

 Um cara de uns cinquenta anos fumava um charuto e estava sentado em uma poltrona atrás de uma mesa pequena.

 -Presumo que seja Ágata? Jhon me enviou o que pedi e um bónus? Não me lembro dele mencionar uma gracinha como você.- O velho diz e eu reviro os olhos.

-Eae velhote, eu tenho idade pra ser sua filha, aquela que torra toda a porra do seu dinheiro, não a puta que tenta te fazer gozar.

  Vejo o cara me encarar e então ele melhora a postura.

  -Certo, deixe eu ver o que tem ai.

Me aproximo da mesa e abro a mala mostrando e explicando o que tinha ali. O velho parece satisfeito e vai ate uma mala prata com uma espécie de fechadura com a digital. Ele abre a mesma e a coloca na mesa.

  -Vou pagar 300 mil, é a minha proposta.

O olho e começo a rir, pela minha visão periférica vejo alguns seguranças do velhote se aproximarem e Ryan engolir em seco.

- Nosso combinado era 400, ou você paga ou eu saio daqui e levo a porcaria comigo.- Digo me sentando na cadeira a sua frente e pegando um dos pacotes de maconha produzida. Ele sorri para mim e se encosta na grande poltrona.

  -Certo, te pago 500 mil se provar um pouco de cada e sair daqui andando.

 Olho para o cara e me imagino o matando, eu não usava drogas desde que tive uma overdose depois de ganhar Ethan,  eu fiquei dois meses mal e sentindo todos os sintomas da abstinência. Engulo em seco e pego o celular, me levanto e encaro os meninos que agora sim pareciam nervosos.

Disco o número de Justin e ele atende no primeiro toque.

  -Que merda deu ai? -Sempre gentil.

  -Ele quer que eu prove a porcaria pra que ele saiba o quanto é boa.

-Certo, então use uma ou duas e venha embora com o dinheiro.-Se fosse simples assim Justin.

-Não você não entendeu, tudo, tenho que usar tudo que trouxemos, e ele me quer saindo de pé daqui.

 -Espero que você não morra, mas não podemos perder o dinheiro. Você pode fazer isso?

Olho para os três caras a meu lado e os vejo apreensivos, enquanto o velho me olha com deboche.

 -Ok, ate mais.- eu faria pelo orgulho ao ver a cara desse bosta de velho.

   Desligo o celular e me viro para o cara e puxo o pacote de maconha de novo.

 -Cadê as coisas que eu vou precisar? 

  -Vou amar ver isso.

Ele fala e me entrega uma pequena bandeja com leda e outras coisas. E assim eu começo, depois de um cigarro de maconha, dez pílulas azuis e quatro carreiras de pó eu sentia meu corpo inteiro tremer e esquentar, minha visão estava embaçada, meu corpo estava mole na cadeira e o velho parecia feliz ao me ver cheirar a última carreira, limpo o nariz e empurro as coisas a minha frente para o lado. Ryan vem ate mim com uma garrafa de água, bebo metade de uma vez só, sentindo toda aquelas drogas acabarem comigo como da última vez.

  -Certo gostosa, pegue o dinheiro e vá embora, aqui tem os seus 500 mil.

O velho fala me empurrando a mala agora maior e preta, Chaz confere o dinheiro e assente enquanto eu tomo forças para levantar. Eu não posso bambear. Apoio as mãos na cadeira e fico de pé sentindo meu corpo mole, eu não sentia minhas pernas. Levanto a cabeça e entrego o contrato que estava dentro da minha jaqueta. O velho assina e me devolve sem dizer mais uma palavra, meus olhos pesavam e eu suava feito uma porca.

  Puxo a mala e pego minha arma na cintura, encarando o cara a minha frente vendo seus olhos se arregalaram.

-Sabe velhote, eu podia estourar a sua cabeça mas prefiro gastar a porra do dinheiro com bastante álcool e ouro. Ja posso sentir o peso deles em meu pescoço, braços e tudo mais. Foi um prazer negociar com você.

Me obrigo a sair dali sentindo que cairia a qualquer momento. Os meninos me seguem ate o elevador e quando a porta se fecha não consigo mais me manter em pé. Eu sabia que ninguém faria aquilo, as chances de morrer eram enormes ainda mais pra mim que não podia ter contato com nenhum tipo de drogas, mas eu não podia sair sem o dinheiro.

 Sinto alguém me segurar e o vomito vem, me viram de lado e eu vomito um líquido verde com um pouco de sangue. Minha boca fica dormente e eu paro de vomitar um pouco. Ouço quando eles falam comigo mas não entendo o que dizem.E em seguida me sinto cair no chão do elevador, desmaiando e entrando na grande escuridão.

Justin pov

  Meu celular toca e vejo o nome e Ryan na tela.

-Justin cara, chama a porra do medico, ela ta tendo uma overdose, em dez minutos chego ai.

-Droga.

Ryan não me da tempo e desliga o telefone, rapidamente mando um dos empregados ligar para o medico, e corro para fora da casa esperando pelo carro preto que entra correndo no jardim. Chaz e Alfredo correm com ela que vomita e geme de dor. Deitam ela no sofá da sala e eu fico estático, de fato nunca tinha visto alguém assim, ambos sabíamos que aquilo aconteceria se ela usasse toda aquela droga experimental, mas ela também sabia o que estava em jogo. Me aproximo mais e a vejo abrir os olhos, Ryan segurava sua cabeça enquanto Chaz tirava a jaqueta de seu corpo, Alfredo aparece com um pano gelado e põe em sua testa. Ela grita e ofega tentando falar algo.

 -Fica calma Ágata o médico ja esta chegando. Tenta respirar.

 Digo meio apressado devido ao nervoso, ela ofega e vomita mais um pouco. Ela aperta meus braços e me puxa pra perto dela.

 -Justin Justin, você precisa ligar pro Ethan,  liga pro Ethan por favor, pelo amor de Deus.-Eu não sabia de fato o que o menino era dela, Jhon me disse que era seu irmão mais novo e que ele vivia com ela. Tateio seus bolsos e acho seu celular, me praguejando pela demora do medico, ela tremia no chão e as vezes tossia. Se debatia no colo de Ryan e não parava de soar.

Disco o número ja salvo no celular e no terceiro toque ele atende. Coloco no viva voz. O que ele diz surpreende a todos.

  -Oi mamãe, tudo bem por ai? Ja achou meu robô?- Ela sorri nervosa e engole em seco. Eu e os meninos nos encaramos surpresos. Ágata força a voz e tenta falar de forma mais normal.

  -Oi amor, eu to bem, eu to bem e você querido?

Quando ela diz isso algumas lágrimas escorrem pelo seu rosto e ela me encara.

  -A estou bem, você não parece legal, ta com voz de choro, mas eu tenho que te contar uma coisa,  vovô me deu um carro enorme daqueles de brinquedo, um igual ao que você me deu só que esse eu posso dirigir de verdade. Você acredita.

Ágata se debate no colo de Ryan e engole um grito.

-Que legal amor, muito legal mesmo.

  Ela diz com a voz falha.

-Quando você voltar com meu robô vou mostrar para você como sei dirigir.

  Ela sorri e mais lágrimas descem.

-Claro filho, quando eu voltar certo.  Eu amo você, amo você mais do que tudo você sabe disso. É a melhor coisa minha vida certo? Só... Nunca se esqueça disso, tudo bem? Eu amo você.

 Ele ri pelo telefone e sua risada gostosa a faz rir também.

-A mamãe você é muito boba, eu quem te amo mais, você é a melhor mamãe, te amo muito mais. Vou ficar te esperando.

  Antes de mais nada vejo o medico entrar na sala de casa as pressas e ela também o vê.

-Preciso ir agora amor, eu te amo. Seja um bom garoto.

-Eu ja sou mãe, te amo! Ate logo.

O medico ja aplica algo em seu braço e checa seus sinais vitais, desligo o celular dela e começo a explicar ao medico tudo que aconteceu. Ele se assusta e continua a medicando Ágata delirava e desmaiava vez ou outra, tossia e vomitava, o medico tentava de tudo e ela não aparentava melhoras. O organismo dela rejeitava o remédio injetado. Então o medico decide fazer uma lavagem em seu estômago e injetar soro em sua veias o que enfim parece surgir efeito. Ela dorme mas ele nos tranquiliza dizendo que o corpo dela estava cansado e dormir seria bom pra ela.Ryan andava de um lado para o outro, Chaz estava com o rosto vermelho como se tivesse chorado e Alfredo parecia perdido enquanto eu estava ao lado da garota no chão, uma mangueira longa estava em sua boca e segundo o medico aquilo era a tal lavagem, seu braço direito tinha um acesso para o soro. Tudo que eu conseguia pensar era na ligação dela para o menino e na situação em que ela estava, morrendo de overdose no tapete da minha sala.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  


Notas Finais


Genteee, por favor comentem e me digam o que estão achando ❤


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