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História Between love and blood - Capitulo 1


Escrita por: debnamvibes

Notas do Autor


1-É minha primeira fic que escrevo então vamos com calma.
2- Os personagens envolvidos são de The100 por isso o shipp é Clexa, porém irá misturar com personagens de ftwd entre outros nomes fictícios. A ideia é apenas utilizar o nome dos personagens, pois a história em si não tem base nenhuma nas séries.
3- Se não der certo finge que nada disso existiu.

Capítulo 1 - Capitulo 1


CAPITULO 1

- Lexa, tem uma entrega pra fazer nesse endereço aqui, você poderia ir lá pra mim? – Lincoln disse virando-se para o fundo da loja.

- Nãoo Octaviaa, escuta o que eu estou falando – Lexa dizia no telefone num tom de voz que parecia estar perdendo a paciência -Eu vou ficar mais duas semanas aqui na cidade, nós vamos sair sim, para de drama.

Lincoln viu que Lexa não estava prestando atenção no que dizia e foi até os fundos para ver com quem ela estava conversando de tão importante por não ter escutado ele falar.

- ... preciso desligar aqui, O... ainda estou ajudando meu primo na floricultura e acho que ouvi ele me chamar... eu te ligo depois, beijinhos.. – Lexa terminou de falar olhando para porta onde viu Lincoln entrando com uma olhar fechado.

- Eu deixo você trabalhar aqui não pra ficar conversando sem fazer nada, você tem que ajudar também. – Lincoln disse olhando para Lexa e depois soltou uma risadinha – Estou brincando, na verdade nem tanto.. mas enfim, há uma entrega para ser feita nesse endereço aqui – falou entregando um papel – você poderia ir lá pra mim? Novas flores chegaram e eu estou super ocupado para arrumar a loja...

- Hmm tudo bem – Lexa pegou o papel com o endereço e analisou – Advocacia Collins? Quem é que pede para enviar flores para uma advocacia? – Lexa olhou rindo para Lincoln

- Eu vou lá saber, Lex?! – Lincoln soltou uma risada- Bem, as flores estão no balcão junto a uma carta que é para ser entregue também. A chave do carro para você ir até lá – jogou a chave e Lexa pegou-a no ar – Não demore okay?! Tem muitas outras coisas a serem feitas aqui na loja.

Lexa concordou com um movimento da cabeça e foi pegar o lindo vaso de flores com a carta, dirigiu-se até o carro e seguiu caminho para o endereço mandado. Não era sempre que ela fazia as entregas, geralmente ficava na loja cuidando das flores e estudando as características diferentes de cada uma delas.

Contudo, Lexa não vivia só fazendo isso, ela estava no seu ultimo ano da universidade de artes cênicas em L.A. e durante suas férias de verão vinha para sua cidade natal passar o tempo com sua família e amigos, e é claro, trabalhar na floricultura de seu primo. Ela estava confiante e feliz por finalmente parecer que seus objetivos estavam se encaixando, já que após a morte de seu pai a pressão e estresse por parte da sua família em ter que continuar com o rumo da empresa imobiliária Woods só aumentava, mas agora ela sentia que sua mãe e irmã aceitavam sua escolha.

Após ruas e mais ruas percorridas Lexa chegou no seu destino, pegou o vaso de flores, saiu do carro e foi em direção ao prédio onde estava estampado em letras bem grandes "Advocacia Collins". Ela já tinha ouvido falar dessa advocacia, boatos de que era uma das mais famosas e renomadas da cidade mas nunca se quer parou pra imaginar que entraria nesse lugar.

Passou pela porta gigante de vidro e admirou o lugar, grande, claro, extenso, assentos ocupados por possíveis clientes e logo à frente dela a recepção do local onde seguiu seu caminho para falar com a recepcionista que estava ali. Ela parou de falar no telefone quando Lexa encostou no balcão e disse:

-Bom dia, em que posso ajudar? - a recepcionista perguntou olhando para Lexa.

-Olá, tenho uma entrega para esse lugar - Lexa disse levantando o vaso de flores - Hmm, parece ser para Clarke Griffin - mostrou a carta escrito esse nome.

A recepcionista fez um olhar de dúvida e surpresa vendo as lindas flores e disse em seguida:

-A sala da Sra. Griffin fica no terceiro andar à esquerda. Se ela não estiver lá pode deixar na mesa dela, mas creio que ela está sim.

Lexa agradeceu e foi em direção ao elevador.

P.O.V. Lexa

Todo o ar que rondava esse ambiente me dava arrepios só de pensar num futuro no qual eu estaria trancafiada dentro de uma sala organizando papéis da empresa da minha família. A melhor escolha que já fiz na vida foi enfrentar minha mãe, mesmo após a morte de meu pai, em não seguir o ramo da família e graças a Deus existe tia Indra para convencer a cabeça dela...

Estava tão perdida em meus pensamentos que nem percebi quando o elevador chegou no andar. Caminhei até ficar no meio de uma salinha onde havia umas poltronas e um quadro lindo que parecia retratar um espaço com planetas e estrelas. Olhei para o lado direito e vi um tipo de mini biblioteca adaptada com estantes que iam até o teto e completa de livros e mais livros, fiquei pensando se alguém já tinha lido todos eles ou era apenas mera decoração do local até que virei para o lado esquerdo e vi a suposta sala da possível misteriosa Clarke Griffin. 

Entrei sem fazer muito barulho reparando em cada detalhe naquele lugar, mais livros espalhados junto a várias pilhas de papéis, um espelho entre outros quadros que combinavam com os tons usados no quadro da salinha e uma imensa janela de vidro que dava para ver a rua abaixo atrás de sua mesa.

-Clarke Griffin? - Lexa perguntou assim que ficou diante a mesa.

-Eu mesma, Sra. Griffin - Clarke respondeu ainda com a cabeça baixa fazendo umas anotações. - Posso ajudar em... - antes de terminar a frase Clarke levantou a cabeça e se assustou quando deparou-se com o vaso de flores em sua frente - ... em alguma coisa? - terminou a frase olhando confusa para Lexa.

-Me desculpa, Sra. Griffin... - esqueci que estava em um escritório de advocacia e aqui preserva-se a formalidade - Trabalho na Grounders' flower e tenho uma entrega a ser feita aqui - estendi a mão com o vaso de flores.

-Ahh sim - Clarke pegou as flores e deixou num espaço em sua mesa - obrigada - olhou ainda confusa para Lexa e deu um sorriso.

Por um momento me perdi naquele sorriso contrastando com os olhos azuis que Clarke, opss, Sra. Griffin tinha até que me veio um estalo na minha mente que era a vez de eu falar algo.

-Quase me esqueci - peguei a carta no meu bolso - Isso também é para a Sra. - entreguei olhando para Clarke ainda pensando como seu cabelo loiro também fazia uma ótima combinação com seus olhos e sorriso.

-Ohh que interessante - Clarke pegou a carta e me encarou - Mais alguma coisa?

-sim...muito interessante... - Ops, acabei de perceber que havia pensando alto - Eeer desculpe, não há mais nada não - dei um sorriso sem jeito e ajeitei meu cabelo - Tenha um ótimo dia... e aproveite as lindas flores. - dei uma piscadinha mas logo depois me arrependi quando percebi o quão idiota eu fui.

-Obrigada - Clarke disse em meio a uma risadinha - tenha um ótimo dia também - ela sorriu e ficou me olhando com um ar de superioridade até eu virar e seguir caminho até entrar no elevador.

[....]

Caminhei até chegar no carro sem parar de pensar sobre essa tal de Clarke Griffin, quem será que havia mandado entregar aquele vaso de flores, ela parecia não tão velha quando eu, como será que ela chegou até esse nível de carreira em tão curto tempo, aqueles olhos... Meus pensamentos estavam uma loucura até que me acalmei.

-Lexa, para de ser trouxa e inventar coisas - dizia para mim mesma em voz alta - tenho um mundo de flores para organizar na loja e só isso que importa - dei um sorriso me olhando no retrovisor, liguei o carro e segui o caminho de volta à floricultura.

[....]

P.O.V. Clarke

Era mais um dia rotineiro para mim, resolvendo defesas para meus clientes e organizando os papeis e documentos a serem entregues. Até que vejo uma garota estranha segurando um vaso de flores em minha frente com um sorriso bobo no rosto me encarando. Ela possuía uma beleza natural incrível, sem maquiagem, com o cabelo meio desajeitado, roupa parecendo estar bem confortável... aahh e o jeito de falar... como me lembrava dos velhos tempos em que eu estudava loucamente para alcançar minhas metas da vida e é claro, a época na qual tinha a maior parte das minhas diversões de juventude. Falando desse modo até pareço estar já idosa, mas na verdade não devo ser tão velha quanto ela, eu apenas conquistei tudo muito rápido, talvez tenha sido sorte ou destino da vida. 

Após os poucos minutos de troca de palavras que tivemos, acompanhei com os olhos seu caminho até o elevador ainda pensativa sobre esse inusitado acontecimento fora dos padrões de rotina que tenho. Olhei para as flores, realmente eram muito lindas, e em seguida peguei a carta curiosa para ler. Abri o envelope me levantando da cadeira, que a proposito já fazia horas que estava sentada, e fui tirando a folha de dentro enquanto caminhava até a janela de minha sala.

Comecei a percorrer meus olhos pela carta até que vejo, lá embaixo atravessando a rua, a garota das flores, cruzei os braços, e fiquei olhando seus passos. Não sei o porquê me veio uma sensação de curiosidade em descobrir mais sobre a vida dessa garota, ou talvez seja apenas uma nostalgia batendo sobre as coisas boas do passado.

Voltei a me concentrar na carta que dizia:

“ Desculpe não poder comparecer no escritório hoje, o dia está mais corrido do que nunca, estou com um caso para defender importantíssimo e tive que ir em busca de documentos que me ajudassem...

Em razão disso, pensei em irmos jantar naquele restaurante de comida oriental que você gosta tanto... tenho que te contar uma coisa...

Reservei uma mesa às 8h.

Finn Collins.”

Terminei de ler e dobrei a carta olhando a vista da janela já sem o carro da garota das flores estacionado. Realmente hoje o dia não está pra lá dos normais. Qual será a próxima surpresa?! Fiquei pensativa sobre a pergunta que havia feito para mim mesma enquanto apreciava a beleza das flores que tinha recebido.

[...]


Notas Finais


Achei que ia ficar ruim, mas ficou péssimo.
Postei e sai correndo antes que eu desista.
beijos de luz.


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