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História Between love and blood - Capitulo 3


Escrita por: debnamvibes

Capítulo 3 - Capitulo 3


- Mãe, você queria falar comigo? – Lexa perguntou entrando na sala onde sua mãe estava.

- Sim. – sua mãe respondeu, mas não tirou os olhos da TV. – Por que demorou?

- Desculpa mãe. Eu estava esperando a Octavia ir embora.

- E essas são horas pra ela ficar até agora em casa? – Madison respondeu finalmente olhando para Lexa.

- Ah mãe.. é sexta.. – Lexa preferiu mudar de assunto antes que sua mãe começasse a ficar brava. – Algum problema por me chamar aqui?

- ok ok.. – Madison falou colocando sua xicara de café sobre uma mesinha a sua frente. – Preciso que você me ajude semana que vem lá na empresa.

- Semana que vem? Que dia exatamente? – Lexa disse num tom de voz inconformada – Mas eu estou trabalhando na floricultura de Lincoln, eu não posso deixar ele na mão e...

- Na segunda e eu já falei com Lincoln.. – Madison disse antes mesmo de Lexa terminar sua frase – Ele disse que não tem problema você deixar de ir lá um dia.

- Mas o que tem lá na empresa que eu preciso ir ajudar? – Lexa apoiou na parede da sala cruzando os braços – Você sabe que eu não me dou bem com essas coisas da empresa...

- Não é nada que você terá dificuldades para fazer – sua mãe respondeu num tom calmo – Apenas quero que você arrume uma maquete de um novo condomínio que estamos vendendo os imóveis. – Madison continuou antes que Lexa começasse a reclamar – Na verdade a maquete já está montada lá na empresa, porém preciso que você a desmonte, pois será transferida para uma feira de vendas que acontecerá no próximo final de semana.

- Por acaso não tem ninguém lá na empresa que possa fazer isso? – Lexa bufou baixinho

- Tinha, mas agora estará ocupado fazendo coisas para empresa que você não faz. – Madison já estava perdendo a paciência – Por favor, Lexa. Pelo menos isso, depois você pode voltar com sua rotininha na floricultura – Falou num tom de zoação.

- Ok mãe, ok. – Lexa respondeu saindo da sala para não piorar a situação e começar uma briga.

[...]

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P.O.V. Lexa

O final de semana passou rápido como sempre. Pelo menos eu e Octavia conseguimos combinar alguma coisa para fazer e por sorte Murphy também estava em condições para sair com a gente. Sim, em possíveis condições, depois que ele começou a se envolver com drogas está cada vez mais difícil de ver o “antigo” Murphy. Tivemos uma longa conversa sobre isso e parece que ele está se recuperando e cuidando mais de si e confesso que me senti aliviada em ver que Murphy está dando mais ouvidos para o que eu e O. falamos pra ele.

Infelizmente segunda chegou e para piorar ainda mais o dia eu tinha que ir à empresa da família para ajudar minha mãe.

- Lexa eu pedi para você não se atrasar – Madison dizia num tom de voz impaciente – Olha já que horas são, anda logo!

- Mas eu acordei no horário certo, mãe. – respondi enquanto entrava no carro – Só que acabei caindo no sono de novo...

Minha mãe me olhou com um ar de reprovação e não disse nada até chegarmos na empresa.

[...]

Tinha até me esquecido como era o interior da empresa, da nossa empresa imobiliária Woods, da última vez que estive aqui as paredes tinham uma cor mais escura, não havia tantas móveis e plantas de decoração, posso concordar que assim está bem melhor e mais acolhedor.

Seguia minha mãe entre os corredores até chegar numa sala de paredes de vidro que tive certeza que seria essa que eu estaria trabalhando, pois vi uma maquete enorme no centro da mesma.

- Certo Lexa – minha mãe dizia ao entrar na sala – O seu trabalho é muito simples, essa é a maquete que precisa ser desmontada – ela disse apontando pra ela – e aquelas são as caixas que você irá utilizar para guardar as peças e afins – apontou para o outro canto da sala. – Entendeu?

- Hmm, acho que sim – respondi pensando quanto tempo eu lavaria do meu dia para arrumar tudo isso.

- Depois de você encaixotar toda a maquete quero que você leve até a van que está lá fora.

- Além de encaixotar quer que eu transporte isso?? – respondi num tom de voz mais alto

- Não transportar, Lexa. – Percebi que minha mãe já estava ficando irritada. – Apenas quero que você leve as caixas até a van e outra pessoa fará o transporte. Depois que você fizer isso estará livre – minha mãe deu um sorrisinho pra mim – Viu como não é difícil?! – senti o sarcasmo em sua voz.

- Não vejo a hora de estar livre – falei baixinho rezando para que minha mãe não tivesse escutado.

[...]

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Como qualquer outra segunda, Clarke estava terminando de arrumar seu cronograma de trabalho para o resto da semana, sem organização ela não saberia como viver. Sem perceber que alguém havia entrado no seu escritório, Clarke levou um susto quando ouviu Finn dizer:

- Olá meu amor. Trouxe café para você. – ele colocou o copo sobre a mesa e soltou uma risadinha quando viu que Clarke não tinha escutado ele entrar e pulou da cadeira quando ouviu sua voz – Concentrada no trabalho? - sorriu

- Que susto, Finn! – Clarke disse encostando suas costas na cadeira – Muito concentrada. – sorriu arrumando os papeis em sua mesa. – Ah obrigada pelo café. – pegou o copo para dar um gole.

- Desculpa o susto, não foi minha intenção. – Finn falou sentando na cadeira a frente da mesa de Clarke – Lembra do favor que você me prometeu fazer hoje?

- Claro, buscar uns documentos que você pediu – Clarke sorriu – Qual o endereço?

Finn sorriu de volta e entregou um papel com o respectivo endereço e disse:

- Certifique-se de pegar diretamente com essa pessoa, Madison, ela já sabe que você que irá buscar.

- Esses documentos são para o caso do processo de Bellamy? – Clarke perguntou dobrando o papel com o endereço.

- Sim.. – Finn respondeu e antes de terminar de falar Clarke o interrompeu

- Mas não é essa empresa que ele está acusando? Como você, sendo advogado dele, consegue documentos da empresa contra seu cliente? – Clarke fez uma cara de dúvida e desconfiança.

- Esses documentos não serão prejudiciais para nenhuma das partes. – Finn dizia levantando da cadeira – É apenas para eu tirar umas dúvidas sobre o fato.. – parou na porta antes de sair – Melhor você já ir lá agora, disse que você iria no período da manhã.

Antes mesmo de Clarke se manifestar Finn saiu de seu escritório deixando-a pensativa sobre o assunto, mas sem perder tempo Clarke pegou seu café, bolsa e casaco para ir àquela empresa buscar os tais documentos.

[...]

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P.O.V. Lexa

Finalmente terminei de desmontar e encaixotar todas as coisas da maquete, depois de horas desperdiçadas que eu poderia estar cuidando das flores na floricultura de Lincoln. Já estava na última caixa para ser levada até a van que esperava lá fora e devido a pressa que estava para terminar logo com isso esbarrei em alguém que entrava no hall da empresa.

- Aaah nãoo – ouvi uma voz que parecia familiar – Meu café, droga.

Virei para o lado para conseguir uma melhor visão já que a caixa estava tampando minha frente e vi todo o chão cheio de café.

- Ai me desculpaa – disse levantando o olhar para o casaco da pessoa com uma macha de café e até chegar a encarar seu rosto – Clarke? Clarke Griffin? – não acreditava que era ela mesma.

- Sim, sou eu. – ela respondeu confusa – Você é a garota das flores, a que entregou o vaso de flores semana passada.. certo? - disse passando a mão sobre a macha de café que ficou em seu casaco.

- Sou eu sim – dei um sorriso tímido por ela ter lembrado de mim

- E posso saber o nome da menina das flores? – ela perguntou pegando o copo de café que havia caído no chão

- Meu nome é Lexa – continuei olhando para ela – me desculpe novamente pelo acidente com o café.. eu não tinha visto que você estava entrando aqui.

- Tudo bem, acontece. – ela sorriu para mim e confesso que me perdi por alguns segundos – Eu que não estava prestando atenção direito.

Não sabia o que dizer, por um momento estava travada, não conseguia pensar em nada então assenti com um movimento da cabeça e fiquei sorrindo igual uma boba.

- Então, melhor ir, não quero te atrapalhar com seu serviço – ela disse olhando para a caixa – Achei que você trabalhasse na floricultura – ela deu uma risadinha e saiu andando para dentro da empresa antes mesmo de eu responder.

[...]

Um turbilhão de pensamentos tomou conta da minha mente. Acabei de encontrar Clarke Griffin e a primeira coisa que faço é esbarrar nela e derrubar todo seu café? Eu tinha mesmo que acabar com o casaco todo manchado dela? Ela deve me odiar agora, com certeza. Mas o que ela estava fazendo aqui? Por que é que estou pensando nela desse jeito?!.. Com muito esforço voltei minha mente para realidade antes que eu começasse a pirar de tantas dúvidas.

Coloquei a última caixa na van e voltei para empresa para pegar minha bolsa, avisar minha mãe que havia terminado o trabalho e cair fora daquele lugar.

[...]

Já com minha coisas bati na porta antes de entrar na sala da minha mãe para avisar que acabei o trabalho que ela tinha pedido para eu fazer, mas fiquei sem palavras quando vi quem estava na sentada na cadeira a frente dela quando abri aquela porta.

- Lexa? Estou ocupada no momento. O que você quer? – minha mãe disse percebendo que eu não falava nada.

- Èe... eu terminei já o trabalho que você pediu para eu fazer – respondi desviando meu olhar que estava em Clarke para minha mãe

- Obrigada Lexa. – ela sorriu para mim – Pode ir embora já.

Sem dizer nada assenti com a cabeça para ela, mas antes de sair e fechar a porta desviei meu último olhar para Clarke que olhava fixamente para mim e sai.

[...]

P.O.V. Clarke

Estava entrando na empresa onde Finn tinha me dado o endereço para ir buscar os documentos e quando pisquei meus olhos me esbarrei em alguém que estava saindo e vi que meu café estava todo no chão e meu casaco manchado. Já estava começando a ficar estressada, onde já se viu alguém não prestar atenção na frente, mas quando vi a pessoa que esbarrou em mim fiquei desacreditada. A menina das flores que agora já sei o nome, Lexa. Não fazia ideia o que ela estava fazendo em uma empresa imobiliária, mas não quis perder muito tempo então nem prolonguei a conversa e fui logo em busca de Madison para pegar os documentos.

[...]

- Bom dia Srta. Griffin. – Madison disse apertando minha mão em um cumprimento.

- Bom dia Sra. Woods, certo?!

- Isso mesmo, Madison Woods. – ela respondeu em apontou para a cadeira para eu me sentar – Você deve ser a pessoa que Finn disse que viria buscar os documentos para ele.

- Sim, eu mesma – sorri

Antes mesmo de Madison prosseguir ouvi a porta de sua sala bater e alguém entrar e mais uma vez fiquei surpresa quando vi quem era essa pessoa. Sim ela mesma, Lexa, a menina das flores de novo. Nossos olhares se encontraram no momento que ela também percebeu que era eu que estava na sala, vi que estava meio envergonhada, talvez porque se lembrou de que havia derrubado meu café hoje mais cedo. Fiquei a encarando até o momento que ela terminou de falar e saiu da sala.

- Me desculpe a interrupção – Madison por fim disse assim que Lexa saiu.

- Tudo bem – sorri – Sem pressa – dei uma risadinha

- A gente tenta educar os filhos ao máximo, mas às vezes nunca sai do jeito que gostaríamos que fosse.

- Ela é sua filha? – perguntei surpresa

- Sim, Lexa é minha filha. – Madison deu um suspiro antes de terminar – Mas ela não seguiu o ramo da família como os outros.

- Entendo – disse pensando que Lexa com certeza não tinha o estilo de fazer parte do ramo da família mesmo – ela parece ser uma boa pessoa mesmo assim – falei, mas depois me arrependi de ter dito isso.

- Ela é sim, mesmo com todos os problemas... – Madison pegou uns papeis que supus serem os documentos – Mas enfim, aqui estão os documentos – ela disse entregando-os para mim.

Peguei os documentos de sua mão e analisei por cima, mas a verdade mesmo era que eu estava com a cabeça pensando ainda sobre Lexa, a menina das flores, ser filha da dona da empresa imobiliaria Woods. 

- Obrigada – respondi por fim. – Qualquer coisa Finn entrará em contato com você, eu acho.

- Certo. – Madison disse e senti que já estava na hora de me retirar.

Assenti com a cabeça e me levantei saindo da sala.

[...]

Mandei uma mensagem para Finn dizendo que já peguei os documentos e que mais tarde estariam no escritório. Desci pelo elevador e andava entre os corredores até chegar no Hall de entrada da empresa, confesso que aquela era uma das maiores empresas imobiliárias  que já vi, porém quando avistei as grandes portas de saída senti alguém me puxando pelo braço para o canto e mais uma vez a vida me surpreendeu nessa segunda-feira que parecia normal, mas agora não mais.

 


Notas Finais


Vou tentar postar outro cap no final de semana, mas não prometo nada porque também estou enrolada com a outra fic...
Espero que estejam gostando..
beijos de luz.


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