1. Spirit Fanfics >
  2. Between Love and Zombies >
  3. Thank You

História Between Love and Zombies - Thank You


Escrita por: MrsCheshire

Notas do Autor


Hii Bae's! Bem?♥
Espero que sim!
Agradeço aos 470 favoritos que a fanfic alcançou! Nós conseguimos, e nossa família aumenta cada vez mais, aksjkks
Me perdoem a falta de qualidade no capítulo, ele foi pequeno pois eu preciso enrolar até um certo capítulo e ele foi necessário, portanto, espero que sirva de tira gosto
Kskalls
Espero que gostem : ] ✘✘✘
Sweet Reading!♥
✘P.S: A capa foi trocada, eu que a fiz utilizando uma montagem de como eu imagino a Ariana e espero que gostem! ヽ(*≧ω≦)ノ

Capítulo 68 - Thank You


Fanfic / Fanfiction Between Love and Zombies - Thank You

— Você não entende! — Pragueja Evan quando empurro meu corpo para dentro de um armário, ainda no mesmo corredor. — Não tem como sair daqui, você só sai se Negan quiser.

— Foda-se o Negan. — Praguejo de volta. — Ouviu isso? São as palavras de Ariana, ela não sabe obedecer ordens e eu farei o mesmo. — Alcanço o lençol branco. — Eu tenho um plano, com ou sem sua ajuda. — Pigarreio.

— Não vai conseguir sair daqui sozinho. — Ele nega com a cabeça.

— Eu não vou, você vai me ajudar ou eu vou te deixar mais aleijado do que está.  

— Estaremos mortos. — Ele finaliza.

Me viro e empurro seu peito até encostá-lo contra a parede. Ainda com minha arma em mãos, a aproximo calmamente do olho esquerdo de Evan, vejo-o engolir a seco.

— Sabe o que é perder um olho? Você fica desnorteado, não acerta um alvo, você esbarra em objetos por simplesmente não conseguir vê-los, você tropeça em escadas… — Engatilho a pistola. — Se acha ruim não ter um braço, você não sabe o que te espera perdendo cinquenta por cento da sua visão. — Largo sua camiseta. — Eu vou tirá-la daqui, e no final, todos vocês irão pagar.

Dou passos para trás e volto ao corredor. O corpo de Ariana continua inerte, coloco meu plano em prática e enrolo seu corpo no lençol fazendo um pequeno rasgo perto do nariz para que ela possa respirar. A pego em meu colo delicadamente, olho para o lance de escadas abaixo de nós.

— Espera. — Ouço a voz de Evan,me viro para ele. — Eu vou ajudá-lo, mas não estou fazendo por suas ameaças estúpidas, estou fazendo por ela e por outra pessoa.

— Quem? — Pergunto com minhas sobrancelhas franzidas, ele sorri de lado.

Você logo saberá.

Antes que eu pudesse fazer mais perguntas, Evan toma a posição à frente e desce as escadas até a portam. O sigo com cautela atrás.

Engulo a seco ao perceber que os homens que nos encurralaram continua no corredor e conversam conforme trocam sorrisos sarcásticos.

Evan torna a ficar ao meu lado e coloca a mão em meu ombro, remexo o mesmo não gostando de sua atitude e ele o aperta seus dedos em minha pele com mais força.

Ele me obriga a andar e eu reluto não escondendo minha insatisfação com aquilo. Os homens no notam, e o gorducho torna a se intrometer e se meter no caminho.

— Não era para levá-lo para as celas? — Pergunta, engulo a seco.

— Eu vou, depois que ele se livrar do cadáver podre que estava na sua cela. — Evan aponta para Ariana em meus braços enrolada no lençol branco.

O homem franze o cenho e eles se entreolham desconfiado. Olho para Evan e continuo inerte.

— Se nos derem licença, temos muito o que fazer.

Evan me puxa com brutalidade e eu não protesto, ele está me ajudando e questionar seus métodos não facilita as coisas para o meu lado.

Arrumo o corpo mais contra mim conforme caminhamos rápido e Evan olha para todas as direções. Entramos em um corredor na qual eu nem sabia da existência, andamos rápido conforme Evan me empurra e eu empurrava meu corpo na direção que ele queria, mas a única coisa que eu realmente me importava era com Ariana. Ora ou outra eu escorregava meus dedos para baixo do lençol — apoiando sua cabeça em meu ombro — apenas para acariciar seus cabelos ou alisar sua bochecha com o polegar, cauteloso e cuidadoso.

Evan fechou a porta, me dei conta que estávamos em um quarto bagunçado e com uma cômoda no canto, Evan esgueirou-se até a mesma.

— Onde estamos? — Pergunto, ele abre uma das gavetas e revira a mesma.

— Em um quarto, não está vendo? — Bufo.

— O que não estou vendo é onde estar aqui faz parte do plano. — Ele se vira com um tecido claro em mãos.

— Vista-se. — Ele o estende em minha direção, torço o nariz.

— Nem pensar.

— Anda logo! — Resmunga, suspiro.

Ele me estende o tecido e eu o detenho com a ponta dos dedos — visto que minhas mãos estavam ocupadas — e torno a encará-lo. Evan estende suas mãos para pegar Ariana e eu a puxo bruscamente de volta para mim. Ele abaixa as mãos e suspira.

— Você precisa se trocar. Tudo bem, eu não vou machucá-la.

Eu passo por ele e deito seu pequeno corpo no sofá ali no canto. Arqueio as sobrancelhas para ele e começo a vestir o macacão por cima das minhas roupas, a encaixando em meu corpo.

— Pegue. — Evan me estende uma mochila preta, agarro sua alça e o olho com minhas sobrancelhas cruzadas. — As roupas dela estão aí dentro. — Olho em volta.

— Este era o quarto dela? — Ele me dá as costas.

— Não, ela ficava no quarto de Negan.

Ofego, olho para seu corpo desacordado sobre o sofá e engulo a seco. Talvez eles tenham…

— Anda logo, acho que alguns deles estão vindo.

Puxo o zíper da mochila e arruno meu chapéu dentro da mesma. Coloco a mochila em minhas costas e visto o resto do macacão por cima, — visto que ele era largo — o ajeito em meu corpo e torno a pegar Ariana em meu colo.

— Vamos logo.

Evan me guia para fora conforme damos passos largos e arrastados. O suor em nossas testas é visível, o nervosismo vai se espalhando para as extremidades de meu corpo. Minha única missão é tirá-la desse lugar.

— Faça tudo o que eu fizer, e não diga nada.

Evan subitamente sai no pátio do Santuário. Somos o centro da atenção no mesmo instante, engulo a seco e continuo o seguindo sem dizer nada ou retribuir o olhar dos outros. Eles parecem me ignorar ao ver que estou acompanhado e sob vigia, pois todos voltam ao seus afazeres quando atravessamos o pátio e subimos o lance de escadas.

O corpo de Ariana parece ficar cada vez mais insuportável em meus braços quando os portões estão a metros de distância e eu vou ficando ancioso para ultrapassá-los rápido.

— Espera. — Sussurro quando estamos quase perto dos mesmos. — Daryl, não posso deixá-lo aqui.

— Escuta. — Ele molha os lábios. — Eu sinto muito, mas o máximo que consiguirá tirar daqui será ela. — Ele aponta para seu corpo enrolado no lençol. — Preocupe-se com ela primeiro que precisa de cuidados, o seu amigo pode aguentar mais um pouco. — Suspiro.

— Mas…

Evan me empurra para trás subitamente quando o rilhar dos portões repercutem, os balbúrdios chegam aos meus ouvidos quando meu corpo é impelido contra a pilastra que faz divisa com os portões. Meu coração descompassa junto com o som das botas perambulando se aproxima.

Evan se precipita diante do imprevisto. Sem pensar duas vezes ele estica sua mão e arranca a faixa com brutalidade de meu rosto. Antes que eu pudesse protestar ou esconder a ferida, ele me puxa para o chão e se ajoelha, faço o mesmo e abaixo meu pescoço, fazendo com que meu cabelo caia sobre o rosto.

Por entre os fios, vejo que as botas pertencem a Negan e ele passa por nós balançando seu taco, engulo a seco.

— Está tudo pronto, Simon? — Ouço-o rir anasaladamente. — Vou buscar o encrenqueiro.

Sigo seus passos com o olhar até vê-lo sumir de vista, me levanto rapidamente com Ariana em meus braços.

— Me desculpe. — Diz Evan,estendendo a faixa para mim. — Ele te reconheceria com essa coisa na cara.

— Ele me disse para não sair de seu quarto, é para lá que ele vai, me tira daqui agora.

Eu ignoro completamente aquele pedaço de pano inútil e passo por ele abrindo os portões, caminho calmamente e desço as escadas, ouço Evan atrás de mim.

— Pelos fundos, vai ter que sair pelas cercas, pela frente vai chamar mais atenção.

Obedeço, dando a volta pelo edifício. Os zumbis e outros homens com as mesmas vestes que as minhas estavam dos outros lados das cercas, eles lutavam.

— Ali. — Evan aponta para umas das cercas um pouco envergadas para o lado de fora. — Vá por aquela, eu te dou cobertura.

Me aproximo das cercas. Um pouco hesitante, entrego Ariana para Evan e escalo as cercas, atirando meu corpo para o outro lado, estico meus braços e pego Ariana por cima das cercas.

— O que está fazendo? — Um salvador aparece subitamente.

As pernas de Ariana escorregam das mãos de Evan e eu a agarro por baixo dos braços quando seu corpo despenca e o lençol vai para o chão. O homem arregala os olhos e eu puxo o corpo de Ariana para mim.

O Salvador grita por ajuda e saca sua arma, porém, uma bala rasga sua cabeça antes que ele pudesse atirar contra nós.

— Corra! — Diz Evan recarregando a arma visto que ele havia atirado. — Não olhe para trás, eu vou te dar cobertura.

Envolvo as pernas de Ariana e deito sua cabeça em meu ombro, hesito em deixá-lo, ele me ajudou a salvá-la.

— Venha conosco. — Eu grito, ele nega.

— Vá logo! — Grita, atirando contra alguns homens que saem e se escondem atrás de caixotes para se protegerem.

— Hey. — Clamo por ele e seus olhos encontram o meu. — Obrigado.

Evan assente com a cabeça, voltando sua atenção para frente. Eu suspiro, dou as costas a ele e corro em direção às árvores desviando dos zumbis. Ouço tiros rasgarem perto de nós, porém, continuo correndo rápido.

Quando estou entre as árvores, olho para trás a fim de ver o corpo de Evan detido no chão sendo esmurrado por vários deles enquanto Negan assiste, alguns de seus homens entram em carros com suas armas carregados.

Acaricio o rosto de Ariana e torno a correr. Ela não vai voltar para aquele lugar, não se depender de mim.

Saio da floresta ao ver de longe uma tampa presa a centímetros fora da estrada, puxo a mesma e olhou para baixo. Uma pequena tubulação de esgoto.

Desço o corpo de Ariana depois de verificar que não habitava nenhum zumbi ali dentro. Cubro a tampa com folhas e desço para baixo, colocando a tampa sobre nossas cabeças.

O som oco de uma goteira se estende à nossa frente na escuridão mórbida. Eu arfo e encosto na parede com Ariana em meu colo, soterrando seu rosto em meu pescoço com sua respiração leve e remansada em minha pele.

Meu plano dá certo quando eu ouço o som dos pneus passarem pela estrada e seguirem a estrada. Direto para fora do mapa, direto para fora do nosso caminho.

Espero alguns minutos para ter certeza de que todos os carros passaram. Ainda incerto e inseguro, continuo abaixo da terra com Ariana desacordada em meus braços.

Não posso voltar para casa, será o primeiro lugar em que eles a procurarão. Eu preciso fugir.

Com minha cabeça inclinada dentro daquele lugar abafado e com um cheiro desagradável, eu me abraço ao corpo de Ariana que transmite um pequeno calor que me conforta.

Seu cheiro fraco, quase morto invade minhas narinas.

Precisamos fugir para longe de todos, para longe de tudo.

E eu não esperarei Ariana ser levada de volta ou alguém mais ser morto.

Isso precisa acontecer agora.

Continua...


Notas Finais


Bye Bye
✘✘✘ #FuckKisses


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...