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História Between Love and Zombies - Make it rain, make it happen


Escrita por: MrsCheshire

Notas do Autor


Hii Bae's! Bem?♥
Espero que sim!
Primeiramente, me perdoem se faltam detalhes no capítulo, eu fiz ele com pressa e não foi definitivamente uma boa ideia. Me desculpem mesmo!
Estamos quase chegando a 500 favoritos
EU TÔ GRITANDO MUITO
MUITO OBRIGADA PESSOAR! UHUUUUUUUU
QUE VENHAM MAIS ABIGUINHAS♥🌙
BOM, VOU ACELERAR O PROCESSO AQUI
GEUEBEHUE
Sweet Reading! ♥

Capítulo 70 - Make it rain, make it happen


Fanfic / Fanfiction Between Love and Zombies - Make it rain, make it happen

POV Ariana

Meus pulmões inflam recebendo todo o oxigênio disponibilizado pelos grandes pinheiros em que me desloco conforme traço meu caminho, completamente alerta.

Um conflito interno é travado dentro do meu próprio corpo, cada lado tomando sua decisão e arrancando forças uma da outra, mas não há nenhum resultado.

Associo meu corpo a blocos alfabéticos montados em uma pilha exibindo uma palavra. Como uma criança mal educada e estúpida, a pilha de blocos é golpeada por um chute e cada bloco cai de um lado, separados e quebrados, agora, incompreensíveis.

Eles não são nada além de letras.

São inúteis.

Estou paranóica, qualquer som é semelhante aos que corriam os corredores da minha prisão na última semana. Qualquer lembrança é boa o suficiente para me encolher dentro de mim mesma.

Sou um corpo flanado ocioso e quebranto.

Um saco de ossos ambulante e vazio.

Meus olhos pesados me alertam que ainda há resquícios da droga injetada em mim. Não posso mais confiar minha segurança a eles, não por enquanto.

Alerto qualquer outro sentido que me direcione para o lugar certo. Estou perdida em pensamentos.

Eu gostaria de ter contado os minutos em que fiquei sentada naquele banco daquele carro, após ter acordado, observando Carl dormir. O olhar estava abatido demonstrando todo o cansaço dele. Meu peito se encheu de alegria ao ver que eu estava fora, que eu estava em seus braços novamente.

Lembro-me de ter esticado meus dedos e acariciado seus cabelos com cautela. Carl estava apagado pois não moveu um músculo sequer ou suspirou. Ele continuou dormindo, sempre dormindo.

Eu ainda trajava um daqueles malditos vestidos e tinha uma mochila ao meu lado, a mochila com minhas coisas que foi recolhida pelos Salvadores. Eu retirei minhas roupas de dentro da mesma e as troquei pelo vestido.

Será que Carl percebeu que eu troquei de roupa, que eu deixei o vestido dentro da mochila?

Será que Carl despertou?

Não foi uma decisão muito calculada que eu tomei, foi impulsiva. Ser encontrada com ele ali seria sua passagem de ida para o além. Carl está muito novo para partir, ainda mais, por minha causa.

Eu não vou carregar esse peso.

Meus pés cruzam o caminho um do outro enquanto tento encontrar os pedaços deflorados em meu cerne, meus olhos se cessam por um segundo e meu corpo despenca para o lado. Meu ombro se choca violentamente contra um tronco de uma árvore e eu desperto de meu quase delíquio.

Resvalo meus ombros até que minhas costas os substitua, fecho meus olhos sentindo-os marejarem, liberto meus joelhos e permito que os mesmos escorreguem até o chão.

Minha respiração descompassada da sinal de vida com a protuberância rápida que forma sobre meu peito e some rapidamente. Comprimo meus lábios e permito meus tênis resvalarem-se pela terra.

Um suspiro me escapou e essa foi a deixa para um zumbi dar sinal de vida. Continuei com meus olhos fechados, seus passos arrastados se aproximando um pouco distante vieram em minha direção, seus grunhidos altos ecoavam pelos arredores da floresta.

Puxando meus joelhos para mim abri meus olhos vendo seus tornozelos próximo a mim. Empurrei minhas pernas em direção a suas canelas e o derrubei no chão, seus braços se esticaram e ele se arrastou até mim, espalmei minha mão em sua testa e o encarei com desdém.

Uma pancada de realidade me atingiu conforme meu coração se apertava, as feições do morto, ele era um asiático.

Meu corpo todo se anestesiou com tudo aquilo, Glenn clareou minha mente por sinuosos segundos a ponto de lágrimas escorrerem por minhas bochechas. Eu arquejei e um soluço rasgou minha garganta, empurrei-o para longe de mim conforme o mesmo grunhia.

Chutei seu rosto com pesar, virei minhas costas para ele e me arrastei, suas mãos ágeis agarraram meu tornozelo e me puxaram de volta, tornei a chutar seu rosto, sentindo meu rosto inchado pelo choro repentino.

Levantei-me e alcancei a tora de madeira ao meu lado, a primeira coisa que estava a meu alcance. Puxo-a para minhas mãos e a ergo acima de minha cabeça. O corpo arrastado até mim persiste e eu fecho meus olhos começando o ato.

Com as lembranças amargas daquela noite e dos últimos dias, eu copio cada ação de Negan, esmagando aquela cabeça cheia, sem hesitar.

Negan ficaria orgulhoso de mim se me visse fazendo aquilo.

Permiti-me despencar no solo quando eu finalizei minha ação, as lágrimas descontroladas escorrendo livremente pelo meu rosto. Minha garganta arranhou projetando um grito que eu não permiti libertá-lo.

Uma gota se colidiu contra minha testa, limpei os vestígios de água e olhei para o céu. As nuvens cinzas escuras exibiram um trovão alto que tremeu o solo, virei-me de barriga para baixo.

Me coloquei de pé e comecei a caminhar. As gotas grossas de chuva caindo contra mim e molhando minha epiderme e madeixas me fizeram apertar o passo, quando dei por mim, eu estava correndo. Usei parte da chuva para matar minha sede.

Meus pulmões queimando, exigindo um pouco de descanso e meus olhos perdidos procurando um abrigo, uma pequena cobertura, qualquer coisa.

Quando eu estava inteiramente encharcada, trocando a floresta pela estrada, um pequeno sobrado me chamou atenção. Sem pensar duas vezes, corri em direção ao imóvel.

A porta estava aberta e eu a fechei. Com meus passos lentos, revistei os cômodos e fiz uma varredura na parte de cima onde matei dois deles e atirei seus corpos pela janela.

Tornei a descer para o térreo, busquei materiais e acendi a lareira da sala para me aquecer, a chuva do lado de fora tornando-se cada vez mais forte.

Desloquei-me da sala para a cozinha, troquei minhas roupas por outras que eu encontrei para me livrar das molhadas de pegar um resfriado. 

Revirei os armários encontrando vários potes com doces, dei de ombros. Alcancei uma caixa de cereais e enterrei meus dedos dentro do mesmo, pegando alguns flocos de milho os levando aos lábios e mastigando.

Acabou mais rápido do que eu esperava, mas pelo menos matou minha fome de dias. 

Completamente entediada, revirei as gavetas dos armários para me certificar de quais armas eu teria. Facas de vários tamanhos preenchiam a gaveta, recolhi todas e as despejei dentro da pia.

Desgraçada!

Levanto minha cabeça aos poucos soltando o ar com pesar pela minha boca cautelosamente, um trovão rugiu ferozmente no céu e iluminou por alguns segundos o ambiente no segundo em que eu me virei de uma vez.

Estático e no meio da sala estava ele, completamente encharcado com uma poça de água formando-se por baixo de seus pés que provavelmente boiavam dentro das botas encharcadas. 

Uma cintilância branca junto a trovoada retornou e iluminou seu rosto. Ele estava furioso, com muita raiva, engoli a seco e comprimi meus lábios.

Carl puxou as alças da mochila e a deixou cair no chão com um baque, em seguida começou a se movimentar em minha direção com a expressão raivosa. Dei passos para trás assustada.

— Carl, eu… — Tentei me explicar com a voz trêmula, mas as palavras escaparam-me.

Carl cerrou seus punhos e mais uma trovoada se manifestou dando ênfase a sua face horripilante. Franzi minhas sobrancelhas ainda caminhando de costas, com medo.

Fechei meus olhos quando seu corpo aproximou-se o suficiente e os dedos compridos englobam meu pescoço. O ar foge de meus pulmões e Carl me empurra com força, fazendo um baque de minhas costas contra a parede com tamanha brutalidade.

Ofego e aperto com mais força meus olhos esperando algum tipo de punição que Carl ache que eu deva receber. Com minhas mãos pousadas sobre as suas em meu pescoço eu espero o primeiro ato.

Um tapa, um soco, um chute, uma pressão mais forte de seus dedos em meu pescoço. Faça alguma coisa, Carl. Apenas faça.

Engoli a seco e comprimi meus lábios. Separei minhas pálpebras gradualmente expondo meus olhos, ainda com minhas mãos atadas a suas.

Ofeguei baixo com meus olhos presos ao dele. Sua feição havia mudado completamente, o que antes era uma expressão cólera agora se mantém pacífica, as sobrancelhas franzidas com a expressão amálgama de alívio mesclado com preocupação. Afastou o polegar de meu pescoço e o deslizou por minha mandíbula conforme o seguia seu movimento com o olhar.

Por que faz isso comigo? — Sibila baixo, sem mudar a expressão sofrida que passeou em seu rosto. Molho meus lábios impetamente.

— Carl… — Murmuro baixo com minha voz rouca vacilando, mas ele me interrompe, soprando os lábios com o cenho franzindo, emitindo o leve som de “shhh”.

Nada do que você disser ou fazer, vai diminuir minha raiva por você.

Carl segurou minha nuca rispidamente conforme encaixava nossos lábios como duas peças de um Quebra-Cabeças. Duas peças se encaixando, perfeitamente conectadas.

Correspondi, prensando meus lábios aos dele e matando minha vontade de prová-los, recuperando o tempo perdido.

Sua mão direita segura minha bochecha conforme ele puxa meu rosto para si e seu quadril me prensa cada vez mais contra a parede. Arfo ao conceber que não há nenhum espaço entre nós, nem uma bolha de ar, nenhum vácuo.

O atrito de nossas bocas sedentas projetam um som agradável, sua respiração se mesclando com a minha conforme minha nuca vai se arrepiando gradativamente ao mesmo patamar da sua.

Meu cerne vai se aquecendo.

Os dedos de Carl escorregam até minha calça e os mesmos se enroscam em uma das argolas da mesma, ameaçando-a descê-la.

O ribombo de um milionésimo trovão treme abaixo de nossos pés e corpos ardentes, é a deixa para Carl me puxar e me sentar no balcão da cozinha ao nosso lado, se encaixando rapidamente entre minhas pernas e me atacando novamente.

Sua ausência de paciência dá sinal de vida quando suas mãos ágeis e precipitadas deslizam para dentro de minha camiseta e suas digitais gélidas roçam em meu ventre e meus lábios congelam de súbito. Abro meus olhos e ofego quando Carl toca seus lábios em meu pescoço.

Carl… — Arfo sentindo meu coração descompassar. — Carl.

Clamo por ele novamente visto que seus lábios continuam se deliciando de meu pescoço, suas mãos subindo cada vez mais me colocam em alerta e eu o empurro com força.

Desço do balcão e caminho de costas e ao contrário de sua direção, indo para a sala com minhas mãos levantadas em rendição. Estou ofegante, meus lábios formigando e latejam assim como todo meu corpo, Carl me encara confuso, seu peito subindo e descendo rapidamente.

Eu… Eu preciso te dizer uma coisa. — Eu pronuncio hesitante ao ultrapassar de costas a parede que separa a cozinha da sala. Carl franze as sobrancelhas e dá passos lentos em minha direção.

— O que? — Pergunta, sua voz calma e remansada.

Eu… — As palavras saem sopradas, ele não me ouviu. Eu não consigo dizer.

— Nada do que você me disser pode ser um problema. Nós resolveremos, juntos. — Carl me acalma e eu sinto o medo crescer dentro de mim.

Eu... — Não vou conseguir dizer a ele. — Eu senti sua falta.

O tinido das gotas de chuva continuam a progredir e despencarem como se quisessem lavar o mundo e inundá-lo completamente. Estou ofegante, estagnada no centro da sala com os olhos presos à Carl ao lado oposto do meu.

Minha respiração quente se antecipa, o oxigênio que meus pulmões ingerem parecem ser insuficientes a cada movimento inusitado que Carl pratica.

Carl leva seus dedos até seu chapéu no auge de sua cabeça e o retira, o depositando no armário ao seu lado com movimentos lentos e torturantes. O casaco que cobre seus ombros é retirado pelo mesmo e ele o deixa ali mesmo no chão conforme se esgueira até mim, pisando em seus calcanhares e largando suas botas para trás.

Cerro meus punhos e fecho meus olhos ao sentir o calor de seu corpo próximo ao meu. Meu corpo vai reagindo e sucumbindo ao desejo, aliado a minha mente que roda uma sessão de imagens, pensamentos e ideias totalmente inadequadas. 

Sua boca torna a se enroscar na minha e minha cintura é agarrada com força. Seu polegar desliza para baixo de minha camiseta e intercala entre carícias e apertos contra minha pele, separo o beijo e ofego submetendo-me aos desejos de meu corpo por Carl.

Envolvo seu pescoço com meus braços e invisto contra ele sentindo-o andar de costas até despencar e cair sentado sobre o sofá velho que solavancou em protesto.

Espalmei minhas mãos contra seu peito e fiz pressão de suas costas contra as costas do sofá. Envolvi sua cintura com minhas pernas, uma de cada lado e me apoiei em seus ombros com minhas mãos, deixando meu colo a altura de seu rosto.

Carl estava surpreso. A cintilação do fogo ardente na lareira que queimava iluminava seu rosto, seu olhar queimando desejo e os lábios entreabertos como se estivesse sedento. Esfreguei minhas coxas cautelosamente.

Me curvei sobre ele cerrando minhas pálpebras, tornei a beijá-lo lentamente conforme seus braços envolviam minha cintura. Resvalei meus dedos por seus cotovelos e os desci até os botões de sua camisa. 

Observo o alvorecer de seu peito nu exposto conforme desabotoou sua camisa e na fricção de nossos lábios famintos se tornam cada vez mais intensos. Envolvo sua nuca com meu braço direito soterrando meus dedos em seu cabelo quando ele arqueia as costas e retira sua camisa. Arranho seu abdômen progressivamente e ele protesta empurrando suas pernas para cima causando um atrito entre nossos quadris, abro meus olhos durante o beijo ao conseguir sentir seu volume por baixo de sua calça.

Empurro minha cintura para trás e em seguida para frente com força, Carl geme contra meus lábios. O olhar exalando aprazimento.

Carl quebra o beijo e curva sua cerviz para baixo onde seus dedos trabalham nos botões de minha calça. Estico meus braços e puxo o moletom para fora de meu tronco — visto que era a única coisa que eu vestia — conforme eu retirava meus tênis com meus próprios pés.

Carl tratou de acariciar minhas costas nuas e a observar cada extremidade de meu corpo, como se quisesse ver se tudo estava igual da última vez ou se algo havia mudado. Puxei o seu cinto e eu me apoiei sobre meus joelhos para que Carl abaixasse sua calça, aproveitei e retirei a última peça que restava em meu corpo.

Apoiei minhas mãos em seu peito. Carl sustentou seu olhar quando senti-o resvalar seu indicador de meu joelho para a parte interna de minha coxa, subindo cada vez mais. Joguei meu pescoço para trás percebendo o quão ofegante e excitada eu já me encontrava.

Me deitei sobre seu ombro com meus lábios próximos ao seu ouvido. Brinquei com suas mechas na mesma intensidade em que ele brincava com os dedos. Um aperto em minha intimidade foi a deixa para que eu mordesse com força seu pescoço exposto só para mim.

Esbanjei minha impaciência. Providenciei que o único tecido que separava o nosso contato de pele com pele estivesse a metros de distância. 

Carl estava desesperado e eu não estava diferente dele.

Tomei seus lábios para mim novamente. Joguei meus braços sob seus ombros arranhando o encosto do sofá, o som da costura se desatando se fez presente atrás da nuca de Carl. Seus dígitos quentes e precipitados se afundam gradativamente em minhas coxas, seus lábios sugando aos meus é um convite para que eu saciei minha sede de seu corpo.

A pressão de seu peitoral contra meus seios é intensa, seus dedos causam-me calafrios por onde resvalam-se. Eu ofego, não conseguindo conter as emoções que me queimam por completo.

Mordisco os lábios de Carl gemendo seu nome baixinho. Seus braços atados às minhas costas puxam-me mais de encontro ao seu peito, como se quisesse me empurrar para dentro de si mesmo.

Dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço. Infelizmente.

Nossos narizes se roçam quando nossos lábios são apartados, eu olho profundamente em seu único olho. Sua mão direita joga mais o meu quadril para cima, eu arfo com a sua pegada em minha bunda.

Acaricio sua bochecha rosada com meus dedos resvalando sua orelha, deslizo o polegar por seu maxilar a molho meus lábios impetamente.

Prensei meus joelhos contra seu quadril quando eu dei a sentença de que eu acabaria com todo aquele sofrimento, eu iria desfrutar de cada segundo que eu passei longe de Carl.

Deslizei meu quadril para baixo sentindo-o escorregar para dentro de mim. Os dedos de Carl prensaram-se contra minha pele no mesmo segundo em que eu fechei minha mão com força presa ao seu cabelo. Nós gememos em uníssono de satisfação.

Eu nunca estive no comando, é diferente.

Eu me movimento para cima franzindo meu cenho e Carl curva sua cerviz para trás, deitando seu pescoço no encosto do sofá. Deslizo novamente para baixo e Carl estica seu braço, agarrando o encosto do sofá na mesma intensidade em que aperta meu quadril, com força.

Repriso o deslocamento e Carl morde seus lábios, reprimindo um gemido conforme seu corpo solavanca junto com o meu.

Eu aumento a velocidade dos movimentos com meu quadril. Minhas lamentações tornam-se cálidas conforme toda aquela sensação antiga e que eu conheço bem vai voltando.

Um gemido me escapa e eu fecho meus olhos ainda com os movimentos frenéticos. Os lábios de Carl roçam aos meus e eu torno a beijá-lo com voracidade e luxúria, suas mãos puxam minha cintura e começam a me ajudar com os movimentos. Tudo vai ficando mais rápido, ofego alto.

Seus lábios voltam para o meu pescoço e meus braços esperneiam, atados a sua nuca. Arfadas me escapam descontroladamente, o atrito de nossos corpos e quente e viciante.

Arranho seu pescoço com força ao sentir meu corpo ansiar mais pelo seu, minha mente parece ter sido bloqueada pois não consigo pensar em nada, em mais nada.

Carl aperta minha coxas e eu esporo meu queixo contra seu cabelo no auge de sua cabeça, suas mãos me envolvendo cada vez mais. Estamos quase nos unindo.

Carl consegue chegar em seu ápice alguns segundos depois, por mais que o meu tenha se estendido acabou chegando e eu me desfiz em seus braços, caindo sobre seu ombro.

Nossas respirações ofegantes reinaram no cômodo, eu saí do colo de Carl quando o mesmo se levantou. Carl envolveu o próprio corpo em um cobertor e me deu espaço para que eu o dividisse com ele, me levantei e fui até ele, pegando o meu lado.

Atravessamos a sala e nos sentamos diante da lareira, nossos corpos unidos compartilhando o pequeno pedaço de tecido. Observei Carl por alguns segundos antes de deitar em seu ombro.

Eu senti sua falta. — Repito baixo.

Carl acaricia meu rosto e o levanta para si, fito seu rosto.

Você é minha mulher, Ariana. — Seus dedos escorregaram uma mecha de meu cabelo para trás da orelha. — Ninguém e nada nesse mundo, vai mudar isso.

Um sorriso brinca em meus lábios e ele se curva para me beijar, retribuo o beijo na mesma intensidade. Sua mão vai escorregando para minha cintura, e eu gargalhei baixinho quando meu corpo já estava estirado no chão, meus dedos presos aos cabelos de Carl conforme ele trabalhava em meu pescoço.

— Você já quer um segundo round? — Eu gracejo, sinto-o nasalar em meu pescoço.

Quero recuperar o tempo perdido. — Mordisco seu lábio.

— Mas nós mal acabamos de nos reencontrar. — Murmuro.

— Quero cansá-la o suficiente para me certificar que você não acordará antes de mim e sumirá de minha vista.

Carl calou minha boca com um puta beijo, um daqueles que lhe arrancam o fôlego que você nem sabe que precisa para sobreviver.

Seus magníficos lábios foram rematando de meu pescoço para as extremidades de meu corpo. Todo o meu controle se perdeu quando sua respiração limitou-se nas extremidades de minhas coxas e bem ao meio delas.

Estiquei meus braços acima da minha cabeça, completamente entorpecida. Abaixei meu olhar a ponto de vê-lo parado bem no local em que sua respiração batia. Ele tinha um sorriso nos lábios, não pude distinguir qual, eu só sei que eu retribui aquele sorriso maravilhoso antes de seus lábios se moverem.

Receba-me, Ariana.

Continua...



Notas Finais


Que saudade de fazer POV's da Ari! \0/ #FuckKisses
✘✘✘


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