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História Between Madness and Love - Fix You


Escrita por: LittlePrior

Notas do Autor


Oi genteeee.
Então, eu decidi postar outro capítulo, porque demorei três semanas para atualizar. E queria dizer um MUITO OBRIGADA MESMO para as pessoas que favoritaram a fanfic.
Agora, podem ler. Eu particularmente amei escrever o capítulo de hoje, e espero que gostem de ler.
Boa leitura.

Capítulo 3 - Fix You


Fanfic / Fanfiction Between Madness and Love - Fix You

 

"Luzes te guiarão até em casa

E aquecerão teus ossos

E eu tentarei, consertar você"

Coldplay - Fix You

....

Querida Elena,

Você dormia tão profundamente, que não quis acorda-la. Agora são quatro horas da manhã, então nem Damon estava acordado.Não​ fique brava,por favor.​ Precisamos chegar a Virgínia Beach cedo, não quero perder nem um milésimo das minhas férias.

Irei pagar hora extra para Neena, o que significa que ela virá em casa todos os dias para cuidar do Vovô Harry. Não queria que se preocupasse com ele.

Deixei dinheiro suficiente no pote de biscoitos em cima do balcão, e te dou total liberdade pra sair para onde quiser. Não me sentiria bem deixando você ai sem fazer nada, enquanto eu estou na praia me divertindo.

 

Ah, e Ric me mandou te dizer para, por favor, ficar de olho no Damon. Parece que ele tem um certo problema com bebidas alcoólicas e em desaparecer de vez em quando.

Bom, é só isso. Fique bem, tome conta de tudo, como só você sabe fazer, e tome cuidado.

 

Te amo,

Com amor, mamãe.

Suspirei, e coloquei o bilhete em cima da geladeira.

Não ficaria brava por ela ter ido sem se despedir de mim. Sei que ela merecia aquelas férias mais do que tudo, por todos os anos em que passou trancada no seu escritório, e que ficou sozinha.

Ela merecia ser feliz.

Quando acordei, Damon já havia saído, e presumi que estivesse na casa de algum daqueles seus amigos babacas. Era domingo, e eu não tinha nada para fazer, então decidi ligar para alguns amigos,e os convidar para uma pequena festa na piscina. Preparei algumas comidas, e antes que eles chegassem, fui colocar um biquíni e passar protetor solar. Assim que terminei, a campainha tocou.

Desci as escadas correndo, e abri a porta. Caroline, sua irmã Hayley, Klaus , seu irmão Kol, e Matt entraram, e fomos logo para os fundos, onde ficava a piscina.

Os meninos decidiram entrar na água logo, enquanto eu e as meninas deitamos nas espreguiçadeiras para pegar um sol.

_E então, Elena. Onde está seu irmão? - Hayley pergunta, parecendo mais ansiosa do que já naturalmente era. Respirei fundo, e recoloquei os óculos de sol que tinha tirado minutos atrás.

_Ele não é meu irmão, eu já disse isso.

_Bom, pelos padrões de Mystic Falls, ele é sim. - Kol falou, se intrometendo na conversa, e logo todos prestavam atenção.

_Que padrões? Quero ver a lei que me obriga a ser irmã dele. - Respondi, nervosa com toda aquela insistência deles.

_Ela tem razão, não é obrigada a aceitar ele como irmão se não quiser. É por isso que o nome é " irmão de consideração". - Klaus diz, ficando do meu lado. Bom, pelo menos um concordava comigo...

_Klaus, não dê créditos a ela. Você sabe que ela é cabeça dura. - Caroline o interrompe, incomodada por um motivo desconhecido. Abaixei os óculos, semicerrando os olhos na direção dos dois.

Algo estava acontecendo entre os dois...

_Ta bom, sem brigas. - Matt interveio, e de repente um sorriso esperto surgiu em seus lábios. - Não viemos aqui pra curtir?

Suspirei, concordando.

_Sim.

_Entao... - Ele olhou para Klaus e Kol, apontando em nossa direção. Os meninos logo pareceram entender, e saíram da piscina, correndo em nossa direção. Quando percebi o que iam fazer, era tarde demais.

Matt me pegou pelas pernas, e me jogou sobre o ombro, enquanto eu gritava. E então, pulou na piscina. No primeiro instante, morri de raiva dele, mas depois percebi que os outros meninos tinham feito a mesma coisa com Hayley e Caroline, e tudo se tornou mais engraçado.

Passamos a tarde toda entre brincadeiras bestas e gargalhadas, até o sol se por, no fim do dia. Entramos e nos vestimos, e logo depois todos foram embora.

Depois de um demorado banho quente, me deitei ao sofá para assistir TV, e parei em um canal qualquer, que passava um filme qualquer. De repente, me peguei pensando em Damon...Onde ele estaria naquele momento?

Onde ele esteve a tarde toda? Com quem esteve? O que fez? Deveria me preocupar? Ligar para Alaric?

Como se o destino tivesse lido meus pensamentos, o telefone tocou. Atendi no segundo toque, alarmada.

_Alô?

_Ola, aqui quem fala é Henri O'Connel, do Mystic Grill. Elena Gilbert está? - Uma voz grossa preencheu meus ouvidos, e tudo ficou pior do que já estava. Podia sentir meu coração bater rapidamente.

_Sim, sim, sou eu mesma. No que posso ajudar? - Minha voz saiu mais firme do que pensei que sairia. Henri pareceu engolir em seco.

_Então senhorita, é que o senhor Salvatore está aqui, e...Ele não me parece muito bem. Ele está bebendo desde manhã, e presumi que ele precisa de ajuda para voltar pra casa. Ele me disse que você poderia ajuda-lo.

Revirei os olhos, mas já um pouco mais aliviada por não ter recebido a notícia de que o acharam morto, boiando em algum rio...

_Okay, estou indo.

Desliguei o celular, e subi as escadas correndo. Neena, a cuidadora do Vovô Harry só chegaria a partir de amanhã, então hoje ele estava sob minha responsabilidade. 

Abri a porta do sótão, e percebi que ele estava dormindo, como sempre. Ele ficaria bem se eu saísse por alguns minutos, eu acho.

Peguei as chaves do meu carro, e dirigi rapidamente até o Grill, que não era tão longe dali. Assim que estacionei e bati a porta do carro, percebi que um garoto alto e rechonchudo me esperava na entrada do recinto. Andei até ele.

_Senhorita Gilbert? - Perguntou, parecendo mais nervoso do que parecia estar por telefone.

_Sou eu.

_Me acompanhe, por favor. - O segui até uma dispensa perto da cozinha, enquanto ele me explicava o que havia acontecido. - Ele estava bebendo desde de manhã, e então quando foi chegando mais gente, ele começou a dançar e cantar em cima das mesas.

_Presumo que foi uma cena traumática?! - Falei, e ele assentiu freneticamente.

_Sim, senhorita. Foi assustador. - Concordou, e uma imagem do Damon bêbado e louco, dançando e cantando em cima das meses surgiu na minha cabeça. Estremeci.

Ele abriu a porta da dispensa, revelando um Damon desacordado e bêbado, jogado ao chão. Andei até ele, tirando alguns cabelos da testa molhada de suor.

_Onde você foi se meter, Damon?! - Sussurrei, para que Henri não me ouvisse. Segundos depois, Damon abriu os olhos e resmungou palavras desconexas. - Henri, poderia me ajudar a leva-lo para o carro?

Ele assentiu, envolvendo um dos braços de Damon por seu pescoço, e o sustentando. Não precisei ajuda-lo, já que parecia ser forte o suficiente para carrega-lo sozinho.

No caminho, algumas pessoas olhavam estranho, assustadas, e então pensei que elas poderiam ter assistido o ocorrido, horas atrás. Quando chegamos ao carro, abri a porta de trás, para que ele pudesse coloca-lo deitado lá. O agradeci, e pedi desculpas pelo ocorrido. Entrei no carro, e dei partida.

_Hmm... Onde estou? - Perguntou, quase caindo do banco, quando eu acelerei em uma curva. De propósito, admito.

_Cala a boca. - Respondi rapidamente, e por mais incrível que parece, ele realmente não disse mais nada.

Levei pouco tempo para chegar em frente de casa, pelo fato de ter dirigido igual a uma louca. Bati a porta do carro, e abri a de trás, ajudando-o a sair também. Ele tropeçou várias vezes, e na última vez acabou me levando junto, caindo ao chão.

Demoramos cerca de 10 minutos para subir pro andar de cima, e quando conseguimos, fomos direto para o banheiro da sua suíte. Coloquei-o sentado sobre a borda da banheira de hidromassagem, e liguei as torneiras, me certificando de que a água estaria gelada, e deixei-a encher.

_Vamos Damon,tire a roupa. - Ordenei, um pouco sem graça por lhe dizer aquilo. Esperava que ele estivesse bêbado o suficiente para não se lembrar disso no dia seguinte. Ele riu.

_Você disso mesmo isso? - Zombou.

_Nao me zoa. Eu já vi outros caras pelados, não vai ser como se você fosse o primeiro, ou tivesse algo de diferente por baixo da roupa... - Respondi, arqueando uma sobrancelha, convencida. Ele fez uma careta, mas fez o que eu disse.

Ele tirou a camiseta com um pouco de dificuldade por conta dos reflexos afetados pela bebida alcoólica. Logo tirou os sapatos e meias e desabotoou a calça. Está tive que ajuda-lo a tirar. Quando ele ia tirar a cueca boxe preta, o impedi.

_Nao, essa você pode ficar vestido. - Seu sorriso zombateiro voltou, e eu comecei a gaguejar. - Sabe, porque... você pode ter algum tipo de... hipotermia...ou algo parecido.

_Pensei que você ja tivesse visto outros homens pelados... - Provocou, brincando com o elástico da cueca.

_Mas não é como se eu quisesse ver suas partes íntimas.

_Querida, acho que você iria adorar ver o meu p...

_Entra logo na merda da banheira, Damon. - O interrompi, já sabendo o que ele teria falado. Desliguei as torneiras, e ele entrou na banheira, estremecendo um pouco por conta da água fria. - Fique aí, que eu já volto.

Desci até a cozinha, afim de pegar uma xícara de café e um comprimido para ele. Coloquei tudo o que era necessário na cafeteira e esperei alguns minutos, até ficar pronto. Preenchi a xícara com a bebida, e peguei um comprimido de aspirina.

Quando voltei, ele submergiu na água da banheira, passando a mão sobre os olhos e aos cabelos. Ele parecia mais lúcido que antes. Peguei uma toalha, e indiquei para que ele saísse de lá. Ele molhou todo o chão do banheiro, mas parecia pouco se importar com isso. Se enrolou na toalha, me seguiu até o quarto e se sentou em sua cama.

_Você pode se virar daí em diante, não pode? - Perguntei, pronta para sair. Ele fez um beicinho com os lábios, pensando.

_Você poderia pegar uma camiseta no guarda roupas pra mim, por favor? - Pediu, gentil demais pro meu gosto. Assenti, cautelosa, e apontei o dedo para a xícara de café em cima do criado mudo.

Abri a porta do seu armário, e me surpreendi com as variedades de roupas pretas e/ou escuras que ele tinha. Escolhi um camiseta preta, com estampa do Superman, que presumi ser de pijama, e mordi o lábio inferior para na rir. Fui até ele e o entreguei a roupa. Ele revirou os olhos ao ver o que eu tinha escolhido, mas vestiu mesmo assim.

Me sentei em uma poltrona verde escura, que ficava perto de uma prateleira cheia de livros, e o observei pegar a xícara de café, e tomar um gole. Ele fez uma careta de desgosto e nojo, e quase cuspiu o café de volta no copo.

_Eca!! Você fez esse café com a água do aquário do peixe? - Ele reclamou, colocando a xícara de volta em cima do criado mudo.

_Não temos um peixe. - Respondi, ofendida por ele rejeitar meu café.

_Entao pegou da privada?

_Não. Eu fiz com água normal, na cafeteira. E saiba que muitas pessoas gostam do meu café. - Respondi, fazendo-o bufar. Achei que ele ia me zoar mais, mas ele mudou completamente de assunto, segundos depois.

_Por que está fazendo isso?

_Isso o que? - Franzi a testa, confusa.

_Você foi me buscar no Grill...Me ajudou a voltar pra casa, agora está cuidando de mim. Por que está fazendo isso por mim? - Ele também parecia confuso, o que deixou aquele momento muito mais estranho. Parei para pensar um pouco em uma resposta, e logo me lembrei da carta de mamãe.

_Nao estou fazendo isso por você. Estou fazendo isso pelo Ric. Pais como ele não merecem filhos como você...

Ele arqueou uma sobrancelha, e me olhou inquisitor.

_Como assim? O que quer dizer com isso?

_Sabe, Damon... Você não é uma pessoa muito legal. Você acha que o mundo gira em torno de você. É mimado e faz coisas horríveis só pra chamar a atenção. Só que o que você não sabe, é que pode estar chateando seu pai. - Respondi, expondo todos os pensamentos que me vieram quando eu li a carta, de manhã.

Sua cara era um ponto de interrogação, e então ele estava incrédulo.

_Mas o quê?... Quem você pensa que é pra falar assim comigo, garota? - Cuspiu, parecendo possesso.

_Calma. Só o que eu quis dizer é que...

_Sei o que você quis dizer. - Ele me interrompeu, passando uma mão sobre o rosto. - Olha, quer saber? Eu acho que você não passa de uma vadiazinha, que pensa que é amada por todos, mas que na verdade não é. Ninguém gosta de você, Elena!!! Você é mandona, metida e nojentinha...

_Damon, para... - Pedi, me levantando da poltrona.

_... ridícula, e imbecil, que só pensa em você mesma, e que adora falar mal da vida dos outros, mas que na verdade tem uma péssima vida pessoal...

_JA MANDEI VOCÊ PARAR!! - Gritei, fazendo-o parar de falar. Nos encaramos por alguns segundos, com fúria nos olhos, e depois decidi me retirar dali, o mais rápido possível.

Corri até meu quarto, batendo e trancando a porta. Fiquei lá por vários minutos, que pareceram mais anos, e então escorreguei até o chão, soltando as várias lágrimas que eu segurava, junto com os soluços.

Nunca fora tão ofendida e humilhada em toda a minha vida!! 

Depois de uma grande quantidade de tempo, chorando jogada ao chão, limpei as lágrimas e me arrastei até  minha cama, deitando nela afim de dormir e nunca mais acordar.


Notas Finais


E então? Odiaram? Gostaram? Amaram? Comentem pra eu saber.
Bom, prometo que não demorarei a postar, porque, admito, estou viciada em escrever. Essa é a minha garantia de que voltarei o mais rápido possível.
Boa noite pra vocês, até a próxima.


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