História Between Secrets and Lies - Antes só do que mal Acompanhada

— Humph… Quanta postagem sem noção - murmurava Peggy enquanto mexia em seu notebook, vendo as coisas que seus colegas postavam em suas redes sociais, e em seguida o fechou.

Peggy acabou se levantando da sua escrivaninha e foi até a janela de seu quarto, indo para a escada de incêndio e ficou observando a movimentação da rua.

— Idiota, quero ver você pedir alguma ajuda para mim, argh…  Odeio ser excluída - resmungava a garota, enquanto olhava alguns carros passando.

— Olha só o que vejo aqui! - a garota acaba saindo de seu ‘mundinho’ quando ouve uma voz não muito longe. Peggy olha para todos os lados, até avistar em uma janela da prédio vizinho o dono do comentário — Pelo visto somos vizinhos, Humphrey.

— O que faz aqui, Miller? - pergunta Peggy se aproximando um pouco mais das grades da escada.

— Bem, não sei se percebeu, mas eu estou na minha casa, limpando a sujeira que meu gato fez eu fazer - diz Alexander, sarcástico. Ele olha para baixo, a após avistar caçamba de lixo, ele joga uma sacola dentro dela — Uhul! Cesta de três pontos!

— Qual a dificuldade de descer as escadas e jogar o lixo como uma pessoa normal?

— Bléh, não estou muito afim de descer quatro lances de escada. Assim é bem mais rápido - responde o moreno calmamente se voltando para a garota — O que aconteceu Humphrey? Você está com uma cara de quem comeu e não gostou.

— Não é nada Miller, coisa minha - diz a garota, cruzando os braços — Não foi a festa da Melanie porquê? Pois pelo o que sei, você foi convidado.

— Você tá falando daquela loira meio doida  que anda com o carinha gótico?

— Não intitularia o Castiel como gótico, ele tá mais para…. “A solidão me fez bad boy” - os dois começam a rir — Mas é sério, por que não foi, Miller?

— Ah, não fiquei com vontade de ir. A Potyra até tentou me convencer, mas não deu certo - responde o moreno dando de ombros — Prefiro ficar em casa assistindo Netflix. É mais empolgante. E você? Por que não está na festa?

Peggy acaba virando o rosto.

— Eu… não fui convidada - responde Peggy, baixinho — Não quero entrar em detalhes, Miller.

— Não vou insistir - diz Alexander levantando as mãos em rendição — Olha, já que parece que está sem fazer nada, que tal maratonar umas séries comigo? Vou pedir mais pizza, já que meu gato estragou a estava comendo.

— E eu pareço garota que fica assistindo série enquanto me empanturro de porcarias? Me poupe! Prefiro continuar aqui - rebate Peggy, e voltando para a rua.

— Tá ai o motivo de não ter sido convidada para a festa. Você é muito grossa com as pessoas - responde o moreno, fechando a sua janela.

Assim que o rapaz sai, a garota volta a olhar a janela onde Alex estava, fazendo cara feia.

— Não sou grossa com as pessoas…Eu sou?

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No meio da festa, Potyra dançava como se não houvesse amanhã, não se importando com mais nada, mesmo que estivesse perdido sua prima de propósito e que, possivelmente morreria quando encontrasse com ela.

Enquanto dançava ao som de Hands to Myself, a morena acaba avistando um loiro que não parava de olhá-la dançar. A morena continuou dançando, de forma mais provocante, para ver se ele ele tomaria alguma atitude.

Dake estava encostado perto de uma parede, observando a morena dançando, aproveitando a vista enquanto bebia. Melanie acaba passando por ele junto com sua amiga, rindo animadas, e ele acaba a abordando.

— Hey maninha, por acaso sabe se aquela garota ali é comprometida? - pergunta o loiro e Melanie olha discretamente para a morena mais a frente.

— Eer....acho que não. Por que? Não me diga que….

— Ok, valeu maninha - diz Dake deixando a irmã de lado e se aproxima da garota - Fala gatinha.

— Finalmente percebeu que eu não mordo? - diz Potyra, continuando com sua dança.

— Você pode não morder, mas eu sim, lindinha - responde o Dake, com muita malícia — Sou Dake, e você?

— Me chame de Maia, gato - responde Potyra no mesmo tom, parando de dançar e aproxima um pouco mais, oferecida — Olha, que tal pular todo esse papo e ir logo para o que interessa?

— Garota objetiva, hein? Gostei.

— Aff, meu irmão não tem jeito mesmo! - resmunga Melanie ao ver Dake paquerando a novata — Só espero que ele não cause problemas.

— Qual é Mel, deixa ele dar em cima de quem quiser, é só festa - fala Rosa descontraidamente — Você deveria fazer o mesmo.

— Sou mulher de um homem só, gata - responde a loira — Agora vamos lá fora, tenho que ver se o povo que já tá alto não foi incomodar os vizinhos.

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Assim que saiu do banheiro do primeiro andar, Violette foi em direção ao quintal dos fundos, atrás de suas amigas. Enquanto seguia o caminho, um rapaz acaba a abordando, a impedindo de prosseguir.

— Ei lindinha, está sozinha? Poderíamos ir ali conversar um pouco a sós, que tal? - disse o rapaz que estava levemente alto.

— Desculpe, mas eu vou encontrar com minhas amigas - diz Violette sendo o mais educada possível e tenta desviar do rapaz, mas ele a impede.

— Que isso gracinha, não vai me fazer uma desfeita dessa - diz o rapaz, insistente e puxa a garota para mais perto dele.

— Agradeço o convite, m-mas não - fala Violette, tentando se soltar, mas o rapaz a prende — M-me s-solte…. p-por favor.

— Não se faça de difícil…

— Me larga!

— Ei cara - quando o garota olha por cima dos seus ombros, ela vê Bryan se aproximando dos dois — Que eu saiba, quando uma mulher diz não, é NÃO. ‘Sacou’? Agora solta ela.

No mesmo instante o rapaz a solta.

— Sua sorte é que estou com bom humor, agora pode se virar e cair fora da festa antes que eu mesmo te coloque pra fora.

— Você é tão sem-graça “garoto de ouro” - diz o rapaz com certo desdém, enquanto se afastava a tropeços.  Assim que o garoto some da vista dos dois, o moreno se aproxima da garota.

— Você está bem, Violette?

— S-sim…. O-obrigada por me a-ajudar, Bryan - fala a garota, gaguejando um pouco — E-eu…. eu tenho que ir.

Antes que o rapaz falasse mais alguma coisa, Violette sai rapidamente.

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Parado em frente a casa animada, enquanto via algumas pessoas saindo de dentro dela, o encapuzado acaba tirando o capuz de seu rosto e em seguida pega seu celular e escreve um SMS.

“Eu já cheguei a festa” escreve o encapuzado seguindo em direção a casa.

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Em um canto perto da entrada cozinha, Alison observava a festa rolando ao seu redor, se abraçando. A loira já estava começando a se arrepender de ter ido, mas apenas continuou ali pois estava sem seu celular para ligar para Frederick e a sua carona resolveu sumir, a deixando a ver navios.

— Posso saber o motivo da my lady estar triste?  - ao levantar sua cabeça, Alison acaba se deparando com Lysandre.

— Triste? Pff… Não estou triste, só estou um pouco cansada de festejar - diz a loira forçando um sorriso, mas logo se desfaz —  Estou detestando isso. Desde que cheguei eu estou sobrando aqui.

— Onde está a Rosa? Por que ela não está com você?

— Eu não sei, simplesmente eu virei de costas para pegar algo para beber e quando percebi ela sumiu de vista - responde Alison dando de ombros — E desde então estou aqui.

— Por que não tenta se enturmar? Aqui tem algumas pessoas legais e que talvez gostaria de conversa com você - diz Lysandre olhando em volta.

— Eu tentei, mas… éé… não deu certo - diz a loira dando novamente de ombros — Eu só aceitei vim aqui porque a Rosa insistiu para eu vim, caso contrário… Argh, o pior é que ela é minha carona, ou seja, estou “presa” aqui.

O rapaz olha para o jeito cabisbaixo de Alison, com certa pena dela.

— Eu… posso fazer companhia para você Alison, assim você não precisa passar o restante da festa sozinha no canto - fala o platinado — Isso é claro, se quiser.

— Você só está fazendo isso porque está com pena? Pois se for isso eu agradeço, mas não.

— Não é por pena, é que eu sei como é se sentir excluído em um lugar onde não conheço ninguém. É meio chato isso - responde Lysandre se encostando no mesma parede que a loira — E também, depois do que aconteceu com a troca dos nossos caderninhos, a gente mal conversou. Queria conhecer você e saber porque uma pessoa precisa de tantos horários.

A loira olha para o rapaz, rindo timidamente.

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Foi fácil para Anonimous poder se misturar no meio das outras pessoas, como se fosse um dos convidados e, como não queria nada ele subiu as escadas para o segundo andar.

Assim que chegou ao corredor, ele se dirigiu até o quarto no final do corredor e, antes que tentasse abri-la, ele ouviu risos vim do começo do corredor e acabou disfarçando, fingindo que estava tendo uma conversa particular ao telefone.  

O casal nem sequer deu atenção a quem estava a sua volta, paquerando entre si e acabam entrando no segundo quarto onde tinha uma placa de “não entre”.

— Melhor eu ir rápido - murmurou ele para si mesmo guardando seu celular e volta sua atenção para a porta a sua frente.

A porta estava trancada a chave, mas não havia sido problema para ele conseguir abri-la sem a chave. Mesmo estando um pouco escuro, ele entrou mesmo assim e fechou a porta atrás de si, começando a se aventurar no local.