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História Between The Living Deads - Capitulo 7


Escrita por: megandelacour

Notas do Autor


Gostaria de agradecer a todas as leitoras que comentaram, serio você me deixaram muito feliz kkkk, vou continuar postando e escrevendo por vocês viu gurias!!

Esse capitulo contem sexo, quem não se sente confortavel lendo esse tipo de coisa pode pular, pois não altera o sentido da história. Boa leitura!!

Capítulo 8 - Capitulo 7


— Daryl cubra a retaguarda. - Shane pediu.

Era um lugar enorme, com escadas e um grande salão, Rick falou um “Olá” que ecoou por um certo tempo naquele local vazio.

— Vigiem a porta.

Continuávamos com as armas em punho. Um homem surgiu no topo de uma escada, ele tinha cabelos grisalhos e aparentava uns 45 anos de idade, em suas mãos tinha uma arma.

— Alguém está infectado?

— Um do nosso grupo estava, não aguentou. - o xerife estava branco e tremendo.

— Porque estão aqui? O que querem? - ele se aproximou.

— Uma chance.

— É pedir muito nesses dias.

— Eu sei. - Rick ofegou, o clima era tenso e o homem nos encarou.

— Terão que fazer um exame de sangue, é o preço pra entrar.

— Podemos fazer isso.

— Se tem coisas para trazer tragam agora. - ele abaixou a arma. - Quando as portas fecharem, não abrem mais.

Glenn, Shane e eu pegamos o que podíamos nos carros, T-dog e Daryl fecharam a porta, o cara grisalho apertou um botão em algo que parecia um interfone e disse:

— Vi, feche a entrada principal. Corte a energia aqui. - as portas de ferro desceram lentamente e fecharam-se.

— Rick Grimes. - o xerife se apresentou.

— Dr Edwin Jenner.

Entramos em um elevador enorme, uma grande caixa prateada.

— Doutores sempre carregam armas? - Daryl questionou.

— Tenho muitas sobrando aqui.. aprendi a usar, mas vocês parecem inofensivos. - ele sorriu – menos você – encarou Carl que estava na minha frente – vou ficar de olho em você.

As portas se abriram e caminhamos por um corredor cheio de portas, as paredes eram de um amarelo-claro.

— Estamos no subsolo? - Carol perguntou.

— Você é claustrofóbica?

— Um pouco.

— Tente não pensar nisso. - o doutor pediu e continuou andando – Vi, acenda o salão principal.

— Daryl..— sussurrei caminhando ao lado do caipira – Essa coisa tem meu nome?

Daryl não respondeu, porém me encarou com um sorriso de lado se divertindo com minha indignação.

— Odeio você. -ri.

As luzes se acenderam e revelaram um local cheio de computadores totalmente vazio, a sala era escura e quase toda em um tom metálico, as luzes brancas formavam um círculo em cima dos eletrônicos.

— Bem-vindos a zona 5!

— Onde está todo mundo? - Grimes verbalizou a pergunta que todos estavam pensando. - Os outros médicos, a equipe?

— Sou só eu aqui.

— E a pessoa com quem você estava falando? - Lori questionou.

— Vi, diga olá aos nossos convidados. - Jenner pediu. - Diga a eles que sejam.. Bem-vindos.

A voz fez exatamente o que o doutor pediu soando mecanizada, não passava de uma inteligência artificial.

— Sou tudo o que sobrou, sinto muito.

Os exames de sangue começaram, estávamos em uma sala vazia com algumas cadeiras empilhadas, a maioria tinha se acomodado e éramos chamados um por um. Andrea indagou o motivo pelo qual estávamos fazendo aquilo já que se estivéssemos infectados estaríamos com febre, Jenner respondeu que já tinha quebrado as regras por nos deixar entrar e afirmou que o exame era apenas uma garantia. Quando chegou a minha vez, uma tontura me atingiu quando levantei depois de terminar.

— Você está bem?

— Ela não come há dias, nenhum de nós. - Jacqui respondeu o médico enquanto me amparava.

O olhar do homem se compadeceu e então ele nos levou até a área da cozinha, pouco depois de lotar uma mesa com todos os tipos de comida sentou-se em um canto afastado.

— Sabem, na Itália, as crianças bebem um pouco de vinho no jantar. - Dale comentou enquanto servia uma taça da bebida.

— Quando Carl estiver na Itália ele pode beber. - Lori conseguia ser um pé no saco até mesmo no fim do mundo.

— Não tem problema, vamos. - o xerife que estava ao lado do filho a encarou, em poucos segundos ela voltou a sorrir.

— Se quiser pode dar do meu pra ele. - pisquei para Carl e ele riu.

Rick se inclinou sobre a mesa e pegou meu copo dando-o para o garoto, o silencio imperou, todos ansiosos pela reação, Carl tomou um gole e fez uma careta soltando um grande “Eww” e nós achamos graça mais uma vez.

— É horrível!

— Melhor continuar com o refrigerante. - Grimes alisou o cabelo do menino e então estendeu minha bebida de volta – Toma o seu copo Vic.

O calor que o vinho trazia era uma delicia, era inebriante e eu me sentia mais do que bem, peguei o copo e sussurrei um obrigada com um sorriso maior do que poderia caber em meu rosto.

— Você não Glenn. - Daryl caçoou, o pequeno coreano estava com a garrafa na mão.

— O que?

— Beba garoto, eu quero ver como o seu rosto fica vermelho.

Um tanto embriagados e sorridentes, ouvimos o agradecimento que Rick fez ao doutor. No fundo, eu tinha um pressentimento ruim, acho que Shane também o tinha, pois começou a encher Jenner com perguntas e uma pequena discussão se instaurou entre o policial e Grimes que insistiu que poderíamos fazer aquilo depois.

Edwin não se importou em explicar que quando as coisas ficaram realmente feias as pessoas começaram a ir embora para ficarem com a família, quando os militares invadiram o restante ficou preso, muitos não tiveram coragem de sair e acharam outra “saída”, o suicídio.

— Você não saiu. Por quê? - ergui a sobrancelha, curiosa.

— Eu continuei trabalhando, esperando fazer algo de bom.

— Cara, você é um estraga prazeres. - Glenn mirou Shane.

Sem clima para ficar na cozinha o doutor nos levou novamente para o corredor e explicou:

— As hospedagens são aqui, tem sala de recreação, as crianças vão gostar – ele se virou e olhou para Carl e Sophia – Só não liguem os videogames ou qualquer coisa elétrica ok? - eles assentiram – o mesmo se aplica no banho, não usem muita água quente.

— Ele disse banho quente? - eu e Glenn falamos juntos.

Assim que terminou de nos mostrar o local Jenner se retirou, grande parte do grupo foi para os chuveiros, porém eu resolvi voltar para a cozinha. Sentei em uma das muitas cadeiras e apoiei os pés em cima da mesa, a cada gole de vinho meu corpo se aquecia um pouco mais, eu podia me dar o luxo de ficar um pouco tonta pela primeira vez desde o começo deste inferno; A coisa que eu mais estava sentindo falta era de ouvir minhas boas e velhas musicas de rock, provavelmente ouviria “Crazy” do Aerosmith nesse momento, mas nem tudo era perfeito.

Meia hora, era o que devia ter se passado quando acabei a garrafa. Meu rosto estava sendo refletido na bancada de metal, a imagem mostrava uma garota completamente imunda. O silêncio no CDC me fez pensar que todos já deviam ter se deitado e que era uma boa hora para tomar um banho, com um pouco de esforço eu cheguei até o banheiro sem nenhum tombo, era imenso e cheio de cabines. O vapor embaçara os espelhos e tornara tudo quente e mais gostoso.

Retirei as roupas que usava, talvez o álcool estivesse realmente fazendo efeito no meu sistema, pois só agora tinha percebido um dos chuveiros ligado. Minhas pernas criaram vida, sem pensar eu me aproximei e abri a porta. Lá estava ele, os braços apoiados nos azulejos a sua frente, a cabeça embaixo d'água, mordi o lábio;

Ele se virou surpreso, por um momento achei que fosse me xingar, mas ele apenas me puxou para dentro e fechou a porta que eu havia aberto. Ficamos nos encarando por alguns segundos, eu os seus olhos azuis e ele os meus castanhos, coloquei minhas mãos em seu peito e o empurrei entrando embaixo dos jatos de água.

Meus cabelos se encharcaram e ele sorriu de lado, nossos corpos estavam perigosamente perto e seu olhar estudou cada centímetro da minha pele exposta. Fiquei na ponta dos pés e enlacei meus braços em seu pescoço, sua língua acariciou meu lábio inferior e eu entreabri a boca permitindo que explorasse cada canto. Não tinha como não se entregar, seu beijo era quente e apaixonante, transmitia arrepios por todo o meu ser.

Suas mãos deslizaram até minhas coxas e em um impulso me pegou no colo, soltei um gemido inesperado quando minhas costas foram pressionadas contra a parede gelada. Sua boca abandonou a minha e fez uma trilha até meu pescoço, arranhei suas costas em aprovação. Porra, ele era mais do que gostoso, seus braços eram musculosos, seu abdômen era definido, mas não de maneira exagerada.

Joguei a cabeça para trás quando seus lábios tomaram conta dos meus seios, sua língua rodeava meu mamilo enquanto sua mão apertava com vontade o outro, ele parecia aproveitar a maciez da pele e seu rosto era uma expressão de pura malícia e desejo.

Eu podia sentir seu membro duro roçando contra mim, era desesperadora a vontade de tê-lo dentro de mim, mordi o lábio e puxei seu cabelo afastando seu rosto de mim.

— Por favor..— sussurrei em meio ao som da água caindo. - Eu preciso de você.

Com uma certa delicadeza bruta, ele beijou meus lábios de leve. Seu olhar transmitia algo que eu poderia confundir com paixão, eu não sabia o que aquilo significava e talvez aquele passo estivesse sendo maior que a perna, mas eu não queria voltar atrás, eu queria que aquilo acontecesse.

Ele se posicionou e devagar começou a me penetrar, apertei os olhos com força, uma onda de prazer e calor atingiu o meu corpo. Um gemido rouco escapou de sua boca, seu rosto estava enterrado no meu pescoço e ele apoiou uma das mãos na parede. Ficamos por um momento, parados naquela posição, aproveitando a sensação que podíamos proporcionar um ao outro.

Quando começou a se movimentar tive que morder seu ombro, a cada investida o calor concentrava-se abaixo do meu ventre, ele gemia no meu ouvido, uma de suas mãos apertava minha cintura e a outra minha coxa. Seu membro ia cada vez mais fundo e mais forte, eu já estava no limite, mas foi quando o seu olhar se cravou no meu que não aguentei, ele estudava a cada investida minha reação e vê-lo ali daquela maneira.. minha intimidade começou a se contrair e eu gemi alto, jogando a cabeça para trás, minha vista escureceu com tanto prazer.

Sua mão puxou meu cabelo com força, ele soltou um grunhido, seus movimentos aceleraram e então eu o senti se liberando dentro de mim, quente e delicioso. O banho se seguiu e eu demorei mais tempo, ele saiu me deixando sozinha e indo para o seu quarto. Desliguei a água e me enrolei em uma toalha, fui daquele jeito mesmo para o corredor, me apoiei na parede e deslizei até o chão.


Notas Finais


Comente lindas!!


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