História Between Truth and Lies - Eleven

Meus olhos se abriram e eu senti um cheiro que só Lauren tinha, mas ele parecia mais aperfeiçoado. Sorri abobalhado e olhei para a linda mulher nua ao meu lado.

Sua respiração era tranqüila e seu rosto parecia livre de qualquer problema que se passava com ela. Eu tinha orgulho de estar casada com Lauren, ela era uma mulher forte e sabia muito bem o que queria.

Eu podia jurar que estava dentro de um sonho e a qualquer hora eu acordaria e tudo isso desapareceria. Mas olhando para Lauren dormindo no meu lado, todas as inseguranças sumiam e eu via que ali só existíamos nós dois e essa paixão repentina que cresceu dentro do meu coração. Eu nunca havia me sentido tão completo como estava agora.

Depois de fazermos sexo mais uma vez, subimos para o meu quarto e tomamos banho juntos. Eu havia ficado tão relaxada naquele banho que pensei que estava voando, até aquela boquinha gostosa começar chupar a extensão do meu membro.

Aquela havia sido a melhor noite da minha vida sem dúvidas nenhuma. Eu nunca fiquei com tanto tesão por uma pessoa só, mas o motivo disso estar acontecendo era que eu tinha descoberto um furacão. Lauren se recuperava muito rápido e já estava pronta pra outra, mas disso eu realmente não podia reclamar. Eu adorava.

Comecei passar os dedos pela pele macia de seu braço. Seus pelos se arrepiaram e eu sorri com a resposta rápida de seu corpo. Lauren resmungou alguma coisa incompreensível e se virou pra mim deixando seus seios a mostra, pedindo por contado. Arfei, fazendo círculos suaves em seus mamilos.

Eles cresceram rapidamente e a respiração de Lauren começou ficar descompensada. Baixei meu rosto em direção aos seus seios, sabendo que ela já estava acordada. Suguei delicadamente seu mamilo e Lauren soltou um gemido abafado e rouco, o que me deixou completamente duro.

Suguei mais avidamente seu seio esquerdo enquanto estimulava o direito com os dedos. Aquilo era a perdição. As mãos de Lauren foram para o meu cabelo, forçando meu rosto contra sua pele quente. Mordisquei suavemente e levei minha mão para sua intimidade.

Os gemidos de Lauren encheram o quarto e sua intimidade molhada, me recebia ansiosa, ela estava tão preparada pra mim, que me empolguei. Estimulei-a com a boca em seus seios enquanto meus dedos a penetravam estocando cada vez mais rápido, buscando o orgasmo dela.

E em um espasmo violento, Lauren liberou-se na minha mão, gemendo meu nome e afagando meus cabelos. Beijei seus dois seios antes de ir para sua boca, não me importando com o mau hálito matinal.

— Bom dia meu amor. – eu disse distribuindo beijos por seu corpo.

— Ótimo dia. – ela sorriu e abriu os olhos. – É tão bom começar o dia desse jeito.

— Vou te acordar todos os dias desse jeito e até melhor. – Subi em cima dela beijando seu pescoço.

— Você vai me deixar mal acostumada e mimada.

— Eu não me importo nem um pouco em te mimar desse jeito todos os dias.

— Eu te amo. – ela sussurrou e eu comecei beijá-la novamente.

A campainha tocou e ela riu contra minha boca. Um gemido de frustração saiu dos meus lábios enquanto eu enterrava minha cabeça em seu pescoço.

— Faço sexo com você o dia inteiro se for Sofia. – ela riu levantando-se e pegando uma camisa minha.

— Pela primeira vez vou rezar para que seja minha irmã.

Descemos as escadas de mãos dadas e eu fui atender a porta enquanto Lauren sentava-se no sofá com um sorriso enorme no rosto. Era impossível não ter vontade de sorrir quando ela sorria daquele jeito. Era como um sol. Abri a porta e não gostei nada quando vi quem estava ali.

Ashton forçava um sorriso e lançava um olhar para dentro de casa. Eu sabia muito bem o que ele estava vendo nesse momento. Uma mulher muito gostosa, que estava apenas com uma camisa minha. Seus cabelos estariam bagunçados sensualmente e seus pés descalços, com as unhas vermelhas. Olhei atentamente a expressão de Ashton e depois volte meu olhar para Lauren. Ela não tinha visto quem estava ali, pois estava abaixada em frente a uma estante de filmes. A camisa marcando perfeitamente sua bunda.

Pigarreei tentando chamar sua atenção, o que deu certo. Lauren me olhou e seu olhar se direcionou para porta. Seu lindo sorriso sumiu e ela se levantou rapidamente, olhando fixamente para o idiota do Irwin. Meu olhar nele com certeza mostrava que eu queria matar, porque se eu pudesse, eu faria.

— O que você quer Irwin? – rosnei.

— Precisava conversar com você sobre a empresa, Camila. – Ashton sorriu – Mas cheguei em má hora certo? – Seu olhar para Lauren me deixou queimando de raiva.

— Em má hora Irwin. – disse entre dentes, olhando-o com fúria. – Como você descobriu o endereço da minha casa?

— Eu tenho acesso aos arquivos da empresa, esqueceu?

— Por enquanto, disso você pode ter certeza – Apertei a porta com toda força que pude, tentando manter minhas mãos ocupadas e longe dele.

Lauren havia se sentado no sofá, tentando esconder ao máximo seu corpo. Ela não estava tendo muito sucesso nisso. Tentei inventar uma desculpa rápida para ela sair dali e sorri quando encontrei a perfeita.

— Meu amor, você não quer ir fazer nosso café da ma...

— Claro. – ela levantou-se rapidamente seguindo para cozinha. Olhei novamente para Ashton que estava com um olhar decepcionado.

— Pode começar falar.

— Posso entrar? – ele perguntou com o rosto iluminado. Se ele achava que eu o deixaria ficar lançando olhares pervertidos para minha mulher, ainda mais na minha frente, ele estava muito enganado.

— Não Ashton. Eu não estou com tempo para conversa. Se você não sabe eu estou em Lua de Mel com a MINHA MULHER e você está atrapalhando.

— Camila, precisamos fechar negócio com os chineses. Você precisa estar lá.

— Alejandro fará isso e você sabe. – aquele cara já estava me deixando nervosa e eu estava me controlando para não socar ele. – E se não resolver, eu volto semana que vem. A empresa não vai perder todo seu lucro. Agora, ADEUS Ashton.

Fechei a porta sem esperar qualquer resposta. Filho da Puta. Além de tentar roubar a empresa de mim, fica cobiçando minha mulher. Rosnei, socando a parede, querendo que fosse a cabeça daquele idiota.

Senti mãos pequenas envolvendo minha cintura e sua cabeça repousando nas minhas costas. Fiquei calma instantaneamente. Suspirei tranquilamente ouvindo a respiração regulada dela.

— Não fica assim meu amor. – ela sussurrou e suas mãos subiam e desciam em meu peito. – Você não precisa ligar para ele. Todos desejam, mas apenas um tem.

— É bom ouvir isso. – sorri. – Não iria ficar feliz de ter que te dividir com aquele cara de bunda.

Lauren riu e depositou um beijo nas minhas costas, cobertas pela camisa. Virei-me de frente para ela e envolvi meus braços em sua cintura fina a puxando para mim, suas mãos foram para meu pescoço. Beijei suavemente seus lábios.

— Terminou o café da manhã? – perguntei contra seus lábios.

— Sim, está tudo quentinho e eu estou morrendo de fome. Vamos?

Assenti e a puxei pela mão.

Conversamos no café da manhã. Descobrindo coisas um do outro que não fazíamos ideia. Era bom conversar com ela sem aquela aura de obrigação que nos cercava. Rimos com histórias minhas antes do casamento, mas em algumas eu podia perceber que Lauren ficava com ciúmes quando eu falava de alguma mulher. Ela era perfeita.

Resolvemos ir até a casa dos meus pais e depois ao cinema. Coisas muito pervertidas se passavam pela minha cabeça, imaginando eu e Lauren em uma sala escura. Eu já me sentia duro. Lauren subiu para tomar banho enquanto eu lavava a louça do café da manhã. Quando terminei, me juntei a ela no banho. Mas foi apenas banho... Infelizmente.

Parei meu carro em frente à casa dos meus pais e Lauren desceu. Desci logo em seguida, envolvendo meu braço em sua cintura. Abri a porta e entramos. Sinuh veio até a sala e sorriu ao nos ver. Envolveu Lauren em um abraço bem maternal e depois a mim.

— Ao que devo a honra dessa visita? Não era para vocês estarem curtindo a Lua de Mel?

— Resolvemos fazer uma visita e depois vamos ao cinema. – sorri. – Lua de Mel não é só sexo. – Pelo menos eu queria que minha mãe pensasse isso, mas meu sorriso malicioso direcionado a Lauren foi visto por  Sinuh.

— Não é só sexo? – ela riu. – Vou ter muito netinhos. – seus olhos brilharam e minha mente começou trabalhar com essa informação. Pela primeira vez na vida eu cogitei essa hipótese e gostei.

Lauren estava mais vermelha que pimentão. Puxei-a e a abracei fortemente, depositei um beijo em sua testa. Minha mãe olhava para nós dois com um brilho forte no olhar.

— Lauren, tenho uma novidade – Sinuh puxou Lauren em direção a cozinha e eu as segui. – Chris está trabalhando na empresa de Alejandro.

— Sério? – Lauren se virou pra mim com um sorriso no rosto e depois se voltou para Sinuh. – Ele que pediu?

— Não. – Sinuh sorriu e eu torci para ela não falar que eu já tinha deixado tudo organizado antes do casamento. – Ele fez por onde.

Depois das conversas, Lauren e eu fomos ao cinema. Pegamos a última sessão do dia e fomos comer enquanto passava o tempo. Andamos pelo shopping e sempre que passava em frente de uma loja em que Sofia tinha obrigado entrar, ela fazia uma careta e eu ria.

Deu a hora da sessão e nós fomos para sala. Na metade do filme eu já estava entediada e Lauren parecia estar do mesmo jeito. Voltei-me para frente observando a sala em vez do filme. O que havia ali eram somente casais se pegando sem o menor pudor. Olhei para tela e apoiei meu braço no suporte.

De repente senti algo passar por cima da minha calça. Olhei e vi que Lauren mordia o lábio sedutoramente e olhava pra mim com a sobrancelha levantada divertidamente.

Suas mãos foram certeiras abrindo o zíper da minha calça e tirando meu membro lá de dentro. Mordi o lábio enquanto seu rosto descia de encontro a ele e beijava a cabeça dele suavemente. Contive o gemido e sua boca se abriu envolvendo ele.

A boca quente e molhava me deixava ainda excitada e eu comecei estocar nela. Minhas mãos voaram para seu cabelo, comandando os movimentos. Ora ela passava os dentes, ora a língua e eu fechava os olhos mordendo meus lábios com força, sentindo o sangue invadir minha boca.

Algumas estocadas depois, meu membro começou inchar na boca dela e minhas veias pulsavam. Meus músculos se contraíram e eu sabia que estava na borda. Quando as mãos de Lauren foram para os testículos, estimulando-os, não consegui me conter.

Liberei-me em sua boca, ficando mole no banco do cinema. Lauren limpou toda extensão do pênis e sorriu, depois de guardá-lo novamente.

— Acho que não tenho o que reclamar do passeio, Sra. Cabello. – eu disse com um sorriso e a puxei pela nuca para perto de mim.

— Eu tenho certeza que não.

Beijei seus lábios com toda volúpia que tinha no meu corpo. Com certeza eu havia despertado um furacão. E eu nem me importava, já que eu tinha certeza de que era o amor da minha vida.