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História Between Truth and Lies - Eighteen


Escrita por: wtfmar

Notas do Autor


Me desculpem, eu postei o capitulo repetido, mas já arrumei :)

Capítulo 18 - Eighteen


— Camila? – a voz suave de Lauren penetrou pelos meus ouvidos, mas eu não quis abrir os olhos. Eu estava tão feliz por estar deitada na minha cama, em minha casa, que poderia ficar ali por mais um mês. Apenas deitada.

— Camila, amor... Eu tenho que ir ao médico, você vai comigo né?

Continuei deitada. Eu iria, só precisava de mais alguns minutos para me acostumar com a claridade e com a falta que a cama iria fazer para meu corpo.

— CAMILA CABELLO, SE VOCÊ NÃO LEVANTAR DESSA CAMA AGORA, EU VOU PEGAR UM BALDE DE ÁGUA FRIA E JOGAR POR TODO ESSE CORPINHO LINDO QUE VOCÊ TEM.

Ok, isso já era sacanagem. Levantei-me e olhei para Lauren que estava em pé ao lado da cama com as mãos na cintura. Sua barriga não estava enorme ainda, mas dava para perceber a leve protuberância. Sorri involuntariamente enquanto ia para mais perto dela e a puxava para cama, fazendo com que ela caísse sentada ao meu lado. Deitei minha cabeça em suas coxas e beijei sua barriga. Lauren passou a mão pelos meus cabelos.

— Camila, vamos logo amor, eu tenho horário no médico. Hoje vamos saber o sexo do bebê. – Vi o brilho em seus olhos e eu sorri novamente por ela estar feliz. Era tão bom vê-la assim depois de tudo que a gente havia passado.

— Eu já vou amor. – beijei novamente sua barriga e depois me sentei na cama, beijando suavemente seus lábios.

— Já preparei o seu café da manhã. Estou te esperando lá em baixo. – Lauren me deu um beijo e saiu do quarto.

Tomei um banho rápido, fazendo planos de ensinar meu moleque a jogar futebol ou minha menininha a bater nos meninos que derem em cima dela.

Mas tinha uma coisa que me preocupava. Uma coisa não, uma pessoa, Ariana. Desde o dia em que sai do hospital – há uma semana atrás – não consegui parar de pensar no que aquela louca seria capaz de fazer. Lauren não percebia, mas não importava onde estávamos eu não baixava a guarda nunca. Pela primeira vez na minha vida eu tinha medo. Medo de perder Lauren e meu filho novamente e dessa vez ser definitivamente.

Balancei minha cabeça, mandado esses pensamentos negativos para longe. É como dizem, pensamentos negativos trazem coisas negativas e eu não estou a fim de ter que lidar com a dor da perda novamente.

Desci e vi Lauren sentada no sofá alisando a barriga com um sorriso nos lábios. Meu coração se inflamou de tal maneira que eu pensei que iria explodir. Era muita felicidade para uma pessoa só.

Caminhei o mais silenciosamente possível até ela, afastei seus cabelos e beijei seu pescoço. Exatamente como no primeiro dia que dormimos juntos. Tempos esses em que eu ainda estava descobrindo meu amor por ela. Nunca me arrependeria de um dia ter pedido Lauren em casamento, mesmo que por egoísmo meu.

Ela sorriu e vi quando os pelos de sua pele se arrepiaram.

Lauren se virou no sofá, ficando de lado e me puxou pelo pescoço. Quando nossos lábios se encontraram, foi como se eu tivesse há mil anos sem beijá-la. Correntes começaram passar por nós e aquilo me excitava mais do que pudesse ser possível. Sua língua era tão faminta quanto a minha. Explorando uma a outra, fazendo gemidos inevitáveis ecoarem pela casa.

Ela já estava ajoelhada no sofá e eu quase pulando para o outro lado.

Desde o dia do hospital, Lauren e eu não tínhamos feito amor. Sempre o clima esquentava, ela se afastava alegando que eu precisava me recuperar antes. Como se eu não conhecesse bem a mulher que eu tinha. Eu sabia que Lauren estava aprontando alguma coisa. Ela sempre começava a esquentar o clima e depois jogava um balde de água fria nele só pra me deixar com vontade.

E como sempre, ela se afastou outra vez. Ofegante e com os lábios inchados por conta do beijo, Lauren parecia ainda mais atraente do nunca. Sorri para ela e Lauren retribuiu o sorriso levantando do sofá e me puxando pela mão até a cozinha.

LaurenPOV

Assim que desci do carro, em frente ao consultório do Doutor Demitri, senti minhas pernas fraquejarem e meu coração bater de um jeito descompensado.

Desde o dia em que vi Camila pela primeira vez, nunca me passou pela cabeça que iria estar nessa situação algum dia. Para mim a minha liberdade tinha acabado e eu nunca iria realizar um dos maiores sonhos da minha vida, ser mãe. Mas hoje eu estou aqui, caminhando para a sala do meu Obstetra para descobrir qual é o sexo do bebê.

Camila não saiu do meu lado em nenhum momento. Apenas na hora que eu tive que colocar a roupa própria ultrassom.

Doutor Demitri pediu para que eu me deitasse e saiu da sala para poder pegar algumas coisas, deixando Camila e eu sozinhas, aflitas.

— Amor, eu estou nervosa. – mordi o lábio inferior e ela pegou na minha mão, segurando com força.

— Eu também estou meu amor – ela sorriu encorajador. – Mas eu tenho certeza que nosso bebê está saudável e vai ser a criaturinha mais linda que as pessoas já tiveram o prazer de ver. – eu sorri pra ela.

— Eu te amo. – sussurrei e beijei sua mão.

— Eu te amo mais. – ela se inclinou e beijou minha testa para depois beijar suavemente meus lábios.

Ficamos uns minutos em silêncio, apenas olhando um para o outro até que o Doutor Demitri entrou na sala dele novamente com um potinho de gel na mão. Sentou-se ao lado da maca onde eu estava sentada e afastou a abertura do vestido de ultrassom que eu estava usando para poder visualizar minha barriga.

Ele passou um pouco de gel para logo depois pegar a máquina e espelhar aquele negocio grudento por toda minha barriga, fazendo pressão suavemente.

Ele olhava coisas naqueles aparelhos ao lado da maca que só ele entendia. Eu olhava de Camila para aquela imagem preta com alguns detalhes brancos sem conseguir entender nada. Até que ouvi.

A batida do coração do meu bebê ecoava pela sala. Era o som mais lindo que eu já tinha ouvido em toda minha vida. Olhei para Camila com os olhos cheios de lágrimas e percebi que ela não estava tão diferente de mim. Camila apertou minha mão com força e sorriu pra mim.

— É lindo amor.

— Muito. – sorri e olhei para o Doutor que nos fitava com um sorriso gigante no rosto.

— Querem saber qual é o sexo do bebê? – ele perguntou enquanto continuava com os movimentos circulares na minha barriga.

— Sim. – eu respondi e Camila apenas assentiu.

— Bom, mamães, vocês terão um menino.

Deixei as lágrimas fluírem livremente pelo meu rosto enquanto sentia os braços de Camila me envolver fortemente como se nossa vida dependesse daquilo.

Um menino. Um lindo e perfeito menino com a cara do Camila. Eu já podia visualizar aquela criaturinha dos olhos castanhos e cabelos, ele correndo pela casa gritando e rindo com Camila atrás também rindo dizendo que quando o pegasse iria enchê-lo de cócegas.

Aquela imagem era melhor do que qualquer coisa que um dia eu poderia pedir. Era mais do que eu merecia.

Camila beijou todo o meu rosto, pegando minhas lágrimas com os lábios e sorrindo pra mim todas as vezes que eu a olhava. Eu podia ver a felicidade em seus olhos.

O Doutor Demitri pigarreou para chamar nossa atenção.

— Desculpa interromper o momento de vocês, mas Lauren precisa se vestir para conversarmos.

Desci da maca e corri para o banheiro. Limpei minha barriga e me vesti. Sai de lá e fui direto para o colo de Camila que me pegou de braços abertos.

— Lauren sua gravidez é estável e nem você nem o bebê correm algum risco. – Camila me abraçou mais forte e eu sorri. – Você precisa se cuidar. Tomar bastante vitamina e se alimentar direito. Nada de fazer esforço e se estressar demais. E quanto à vida sexual – eu corei e o Doutor sorriu, Camila riu, mas eu sabia que ele estava louco para saber. – Vocês poderão tê-la normalmente, mas sem exageros.

— OK. – Camila e eu respondemos ao mesmo tempo.

— Bom, é só isso, vocês já podem ir. Qualquer coisa que acharem estranho, ligue pra mim se precisar.

Despedimo-nos dele e fomos direto para casa. Sorrindo e conversando como duas idiotas no primeiro encontro.

Camila parou o carro em frente nossa casa e passou o braço ao redor da minha cintura. Puxando-me para ela e me beijando apaixonadamente.

Quando nos separamos ela e sorriu e abriu a porta de casa.

— Eu te amo tanto. – ela sorriu e me enlaçou novamente.

— Obrigada por me fazer a mulher mais feliz do mundo.

Aproximamos para nos beijarmos mais uma vez, mas um barulho me fez virar em direção a escada. Comecei arfar quando vi quem estava ali.

— Pena que a felicidade de você não vai durar muito. – Ariana sorria diabolicamente com uma arma na mão e tudo que eu consegui pensar foi: “Não, por favor, de novo não”.
 


Notas Finais


;)


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