1. Spirit Fanfics >
  2. Between Two Lines >
  3. Princesa O Traviesa?

História Between Two Lines - Princesa O Traviesa?


Escrita por: KatherineWaldor

Notas do Autor


Qualquer erro depois corrijo, vamos ao capítulo!

Capítulo 56 - Princesa O Traviesa?


Fanfic / Fanfiction Between Two Lines - Princesa O Traviesa?

POV CAMILA

Eu tinha pirado naquela noite, primeiro me apresentando a todos como Karla - nome cujo o qual eu só usava para minha família e quando usava -, depois me deixando levar pela sede que sentia dela, acabei jogado toda minha sanidade no lixo, me entreguei a ela naquela cozinha, onde qualquer um podia simplesmente bater na porta. Confesso que acho que a bebida deve ter me dado uma ajudinha.

Depois da merda feita, resolvi dar uma recuada, ela já tinha sentido o prazer e eu de certa forma tinha matado minha vontade dela, mas dava para matar mais um pouco, só que eu não podia dar esse gostinho a ela, mesmo bêbada, ainda estava um pouco consciente, precisava me recompor.

- É melhor a gente voltar, daqui a pouco alguém pode escutar algo ou bater na porta. - Sai de seu abraço, dando as costas para ela e indo em direção a porta da cozinha para os fundos.

Ah, mas você não vai sair agora! - Lauren me puxou fazendo meu corpo colidir com o dela. - Primeiro que ninguém vai ouvir nossos gemidos, por conta da música alta, segundo que tudo que eles precisam está lá fora, bebida, comida, música e banheiro.

Tirou meu cabelo de toda a região direita do meu pescoço colocando no outro lado. Beijou levemente a curva do mesmo, do lado direito, com uma leve carícia em minha delicada barriga.

Ela estava encostada na bancada da cozinha americana, apoiando todo seu corpo no local e eu estava completamente entregue a ela, novamente, com meu corpo colado ao seu. Passou seus lábios em meu ouvido, roçando por toda a região.

- Hoy, voy a seducirte. Sin darme cuenta, sin darme cuenta.
(Hoje vou te seduzir. Sem me dar conta, sem me dar conta)

Cantarolou em meu ouvido, fazendo meus pelos se arrepiarem na hora. Fechei os olhos e encostei minha cabeça em seu ombro.

- Te robare un suspiro. Aunque sea el motivo de mi delirio. Oooh.
(Te roubarei um suspiro. Ainda que seja o motivo do meu delírio)

Eu juro, juro que estava fazendo de tudo para não me entregar, mas escutá-la cantarola com sua voz rouca em espanhol estava acabando comigo, me destruindo, eu já não conhecia a palavra resistir, não conhecia quem era Camila, eu só queria ser Karla, como se fosse um Alter Ego (um outro eu), como se eu pudesse jogar, pudesse me entregar quando sou Karla, mas quando volto a ser Camila tudo voltaria o normal. Estranho. É muito estranho, mas eu deixaria aquilo funcionar, porque eu simplesmente precisava dela, de seus toques.

Lauren colocou suas duas mãos em minha cintura, me girando rapidamente, fazendo nossos corpos se colarem novamente, sua respiração se misturava com a minha, seu rosto tão próximo ao meu, sua mão esquerda foi subindo pelo meu corpo até chegar em minha nuca, ela fez uma leve carícia, fitei sua boca, para logo em seguida sentir sua mão emaranhar meu cabelo e dar uma forte puxada no mesmo, seus lábios se abriram em um sorriso cafajeste ao me ouvir soltar um gemido. Deu dois passos para frente, se afastando da bancada, levando meu corpo junto ao dela, sua mão esquerda foi até minha coxa e a suspendeu, encaixei-a em sua cintura.

- Tú no tendrás otra salida que venir a mí.
(Você não terá outra saída além de vir a mim)

Maldita! Em uma só frase acabou comigo, todo o desejo tinha voltado, novamente joguei minha sanidade no lixo e a única coisa que eu queria era ela, naquele momento, naquela cozinha.

Lauren desceu a outra mão até minha outra coxa rapidamente, dei um pequeno impulso para ajudá-la e quando me dei conta estava em seu colo, travei minhas pernas em sua cintura, envolvi meus braços em volta de seu pescoço e tratei de beijá-la. Um beijo rápido, preciso, cheio de desejo e "maldade". Sua língua sem pudor algum invadiu minha boca, passando por todos os cantos, entrei em contato com ela, entrado em uma leve batalha entre ambas.

Me girou, para pousar meu corpo em cima do balcão. Sem se afastar de mim, Lauren subiu suas mãos até o nó de meu biquíni, desamarrando o primeiro, sem deixar de me beijar. Após desamarrar o primeiro, suas mãos subiram até minha nuca para rapidamente tirar o último nó. A parte de cima do meu biquíni caiu sobre minhas coxas, ela tirou rapidamente a peça dali, a jogando em algum lugar daquela cozinha. Lauren parou o beijo, inclinou o seu corpo para trás, fitou os meus seios, mordeu o lábio inferior para me encarar.

Filha da Puta. Que poder ela tinha sobre mim, se eu achava que eu estava destruída, naquele momento eu tinha certeza, não podia fugir do que eu queria, não podia fingir que estava brava, não naquele momento, naquele momento a única coisa que eu queria era ela. Seus toques.

Com as minhas pernas que continuavam envolvendo sua cintura, a puxei para colar novamente seu corpo ao meu, ela me olhou sorrindo, enquanto eu a fitava séria. Sua mão foi até os meus cabelos, onde ela tratou de puxar, para em seguida passar sua língua suavemente em volta do meu seio esquerdo, eu apenas continuei a fitando.
 

POV LAUREN

Camila não precisava me dizer o que ela queria, eu sabia muito bem o que era e eu estava disposta a fazer isso a noite toda, eu já não ligava para quem estava fora daquele cômodo, eu já não ligava para mais nada a não ser ela.

Passei levemente minha língua em volta de seu seio esquerdo, olhei para ela enquanto fazia e pude ver seu olhar vidrado em meu ato, um olhar de desejo, excitação. Puxei lentamente seu mamilo, sugando-o, dei uma leve mordida.

- Oh, Lauren! - Camila soltou apenas mais um gemido, mais um de vários que eu a faria soltar.

Abocanhei seu seio e o beijei, chupei, lambi e mordi, sem pudor algum, com a mão esquerda acariciei seu seio direito, uma massagem intensa, rápida. Troquei, enquanto minha mão direita "maltratava" seu seio esquerdo, minha boca cuidava do seu seio direito.

- Lauren, pelo amor de Deus. Eu preciso de mais!

- Mais o que, Camila? - Parei de chupá-la, mas continuei massageando o outro seio.

- De mais. - Em meio a gemidos, ela soltou.

- Mais? Me diga, Camila! Do que mais você precisa?

- Preciso que você me coma. Aqui! Agora! Nessa cozinha.

Escutar aquelas palavras de Camila, palavras sujas, que quase não usava, me excitava de uma forma surreal, me senti molhada só com suas palavras.

Passei a mão no enorme balcão que Camila estava sentada, afastando todos os objetos que estavam a sua volta, pude escutar o barulho deles ao caírem no chão, deitei-a rapidamente, escutando um gemido de dor e excitação sair de sua boca, soltei suas pernas de minha cintura, puxei seu corpo mais para mim, deixando suas pernas fora do balcão.

Coloquei minhas mãos nas laterais de seu corpo, segurei as laterais de seu biquíni e o retirei rapidamente. Olhei para o seu sexo que me chamava, olhei para ela que  apoiou seus cotovelos no balcão, curvou seu pescoço para frente e me fitou, dei um sorriso cafajeste e toquei seu sexo, Camila jogou seu pescoço para trás com os olhos fechados.

- Você está tão molhada, Camz.

Mordi meu lábio olhando para minha mão completamente molhada só de tocar por cima de seu sexo. Comecei uma pequena carícia sobre a parte externa, continuei observando cada movimentação que eu fazia, toquei em seu clitóris.

- Ah, Lauren! - Ela gemeu pelo meu nome.

Comecei uma leve carícia ali, com a outra mão afastei um pouco mais as pernas de Camila, que não hesitou, pelo contrário, apenas me ajudou. Enquanto minha mão direita acariciava seu clitóris, minha mão esquerda passeou por toda a região encharcada fazendo uma leve carícia. Com dois dedos enfiei com toda a força em sua pequena e úmida entrada.

- PORRA, LAUREN! - Camila gritou em meio a um gemido de dor e prazer.

Queria mais que ela continuasse gritando, para isso comecei uma forte estocada com os dois dedos, enfiava e tirava de forma violente e rápida, sem parar de pressionar seu clitóris com minha outra mão. 

- Oh. Oh. V-vai... Eu q-quero... m-maais. - Ela me pedia em meio a gemidos.

Apenas obedeci, enfiei mais um dedo.

- CARALHO, JAUREGUI. VOCÊ ESTÁ ME FODENDO ASSIM! - Soltou mais um grito.

- Essa é minha intensão. - Sorri.

Com os três dedos dentro delas, comecei a girá-os, para logo voltar o vem e vai, cada vez mais rápido e mais forte, chegando até o final de sua entrada e quase retirando-os por completo, desci minha outra mão afastando seus lábios para que eu pudesse ir mais rápido com a mão direita. Senti meu corpo suar, minhas gotas escorriam pelo meu rosto, meu cabelo molhado colando em meu corpo seminu.

- Lauren, eu v-vou.

Ela não precisava continuar a frase, eu sabia o que ela ia fazer, mas eu não queria, não daquele jeito, eu queria de uma forma melhor.

Tirei meus dedos de dentro dela lentamente, escutando-a resmungar, me ajoelhei em sua frente, tendo uma perfeita visão, levei suas pernas em cima de meus ombros. Camila pós seus cotovelos em cima do balcão para apoiar seu corpo e me fitar, dei um beijinho na parte interna de sua coxa direita e a fitei, vendo-a me olhar com um sorriso no rosto. Continuei beijando a região, chegando em sua virilha, onde passei a língua, subindo e descendo, passei com o rosto em frente ao seu sexo, onde inalei todo o seu cheiro, fechei os olhos para processar melhor o que havia acabado de fazer. Voltei a abri os olhos, beijei a parte interna de sua coxa esquerda, dei uma mordida de leve, fui até sua virilha, onde fiz o mesmo movimento do outro lado, uma lambida. Olhei novamente para Camila, sorrindo.

- Vadia! - Ela me olhava séria. A encarei com um pequeno sorriso no rosto.

- Do jeito que você gosta.

- Me fode, antes que eu vire o jogo.

Sem hesita, separei seus lábios, com meus dedos, levei meu rosto em direção ao seu sexo, para logo enfiar minha língua em sua entrada, comecei um entra e sai com a minha língua, uma de minhas mãos foi até seu clitóris, apertando-o entre os dedos, dei um pequeno beijo em seu sexo, para depois continuar com a movimentação de minha língua, senti seu corpo se contrair, sentido minha língua ser apertada, mas não parei minha ação. Camila segurou minha cabeça, empurrando-a para mais perto, seu corpo curvando em direção ao meu rosto, fiz uma movimentação de vai e vem com minha cabeça, minha língua aumentou a velocidade do vai e vem, para logo depois começar com intensas lambidas, meus dedos apertaram com força seu clitóris para logo depois massagear toda a região rapidamente.

- Ah, ah. - Camila gemeu.

Senti minha língua ser molhada por um jato, o corpo de Camila caiu sobre o balcão, suas mãos jogadas em torno de seu corpo, suas pernas relaxadas em cima do meu ombro, largando todo o seu peso. Guardei minha língua dentro de minha boca, sentindo todo o seu gosto, fechei os olhos inalando todo o cheiro feminino da minha garota. Abri os olhos, fitando todo seu corpo em minha frente, mordi meu lábio inferior, me aproximei de novo de seu sexo e comecei a lamber toda a região.

- Eu juro que quero mais, mas me deixa só recuperar o ar. - Camila pediu com a respiração ofegante.

- Só estou te limpando.

Voltei a fazer o que estava fazendo antes, passei a língua em toda a região, sentindo novamente seu gosto maravilhoso, dei uma pequena mordia em seus lábios, para depois depositar um beijo em seu sexo.

Me levantei, olhando a bagunça em nova volta, dei um passo para frente para arrumar as coisas, mas senti meu corpo ser puxado rapidamente, pelas pernas dela que se encacharam em minha barriga, senti minha bunda colar em seu sexo, me fazendo soltar um gemido.

- A mocinha pensa que vai aonde? Ainda não acabei. - Ela sussurrou.

Seu nariz passando pela minha nuca, onde inspirou, para depois suspirar, senti um arrepio tomar conta do meu corpo.

- Camz, precisamos arrumar essa bagunça, antes que alguém apareça.

- Foi você mesma que disse que o que eles precisam está lá fora.

Ela afastou meu cabelo do ombro direito, senti seus lábios tocarem a curva do meu pescoço, me limitei a dizer algo, apenas queria senti-la. Sua língua subiu por toda região, logo depois foi descendo, depositou alguns beijos, me virei lentamente para ela, levei minhas mãos em seu rosto em uma leve carícia, tomei sua boca com um beijo calmo. Mas é claro que ele não continuaria assim, né? Tudo que a gente menos fez naquela cozinha foram coisas calmas.

Sua língua invadiu minha boca, sem mesmo me pedir permissão, mas não neguei sua movimentação, apenas a ajudei, separando meus lábios. Apertei sua nuca com força, enquanto ela tratava de chupar minha língua, tirei seus cabelos do ombro esquerdo, levando-os para o outro ombro, mordi seu lábio inferior, puxando-o com força, sentindo o gosto de sangue em minha boca.

Fitei a mulher em minha frente, ela estava com os olhos fechados, pressionados, em uma forma falha de aliviar a dor, olhei para os seus lábios, podendo ver um pequeno corte em seu lábio inferior. Neguei com a cabeça, lamentando ou vai ver que amando o que eu tinha acabado de fazer.

Depositei um beijo no mesmo, segurei seu rosto e comecei a depositar vários selinhos sem parar, levei os beijos para o seu rosto, chegando em seu pescoço, desci minhas mãos pelos seus ombros, chegando em seus seios onde comecei uma carícias. Passei a língua na curva de seu pescoço, ela curvou sua cabeça para o ombro direito, me dando mais espaço, continuei passando a língua pelo o lado esquerdo de seu pescoço, parei no meio dando um beijo e logo depois uma chupada forte e lenta, afastei meu rosto sorrindo ao ver a vermelhidão na região.

TOC... TOC...

Camila me puxou sem me deixar pensar e voltou a me beijar, sua mão envolveu meus cabelos e os puxou de forma violenta, enquanto minhas mãos subiam e desciam pelo seu corpo apertando cada local.

TOC... TOC...

- Camila, tem alguém batendo.

Falei entre o beijo, que ela não fez questão de parar, sua língua serpenteava em minha boca, enquanto sua mão não se casava de "maltratar" o meu cabelo, a puxei pela cintura, colando mais ainda nosso corpo, suas pernas voltaram a envolver minha cintura, desci minha outra mão até a sua cintura, a segurando com força, tirei Camila do balcão, a segurando ainda em meu colo, desci minhas mãos até sua bunda, onde cravei minhas unhas com força.

TOC... TOC... TOC...

- PORRA! JÁ VAI! - Camila berrou ao descer de meu colo.

- E agora? - A olhei assustada.

- Eu quero mais. - Ela me olhava com um sorriso cafajeste.

- Camila, você ficou louca? Tem alguém batendo na porta, precisamos arrumar essa bagunça. - Me agachei para pegar um copo no chão, mas fui puxada pela cintura. Senti minhas costas colidir em seu corpo.

- Eu disse que quero mais. - Ela falou firme. - Suba e me espere no quarto.

- Camila... - Ela me interrompeu, colando mais ainda nossos corpos, começou uma carícia em minha barriga.

- Eu disse para você subir! - Senti uma mordida em minha orelha o que me fez tremer.

Eu pensei em questionar, mas quando virei para fitá-la, ela estava colocando seu biquíni, ainda com o seu corpo nu, me fazendo suspirar e minha boca salivar. Sem pensar mais, a obedeci, peguei a chave da porta que dava para a sala, a destranquei, subi as escadas, enquanto me arrumar, peguei o corredor e logo depois entrei no quarto, deixando a porta encostada.

Eu não estava acreditando que tinha deixado ela controlar tudo, eu não estava acreditando que tinha me entregue, mesmo sabendo que ela estava tomada pelo álcool. Já tinha feito, não já? Então o que me restava era aproveitar um pouco mais.

Me sentei na cama a sua espera, o que estava me irritando de certa forma, mas coitada, deixamos a cozinha num certo estrago, provavelmente ela levaria alguns minutos arrumando toda a bagunça.
 

[...]

Já tinham passado alguns minutos, pensei que ela tinha desistido, que o efeito do álcool havia passado e ela teria se arrependido de tudo que tinha acabado de fazer, afinal, nós estávamos brigadas e eu ainda não a tinha conquistado de volta.

Me levantei da cama, passei a mão pela nuca, caminhei em direção a varanda que dava para os fundos da casa, onde acontecia a festa, pare em frente a enorme vidraça que dividia o quarto e a varanda, olhei dali mesmo a procura de Camila, mas não a encontrei, toquei na maçaneta para abrir a porta, mas fui impedida por uma mão que agarrou minha cintura fazendo meu corpo colidir no dela.

- Achei que não fosse vir mais. - Sorri enquanto sentia sua boca depositar um beijo em meu ombro.

Me virei para olhá-la, seus olhos castanhos brilhavam mais do que o normal, uma de suas mãos estava apertando minha cintura, seus olhos imploravam meus lábios por beijo, mordi meu lábio inferior em provocação, encostei meus lábios de leve sobre os dela, dei uma pequena chupada em seu lábio inferior. Comecei um beijo calmo, que logo se tornou rápido a pedidos de Camila, sua língua invadiu a minha boca, me fazendo gemer sentindo o toque gelado que ela tinha, sua mão que segurava minha cintura desceu até a minha bunda onde deu um pequeno tapa, me fazendo gemer, tentei me afastar do beijo, mas ela não deixou, voltando a me beijar com força e rapidez.

Sua mão apertava minha bunda com força, segurei seu rosto com uma mão e a outra sua cintura, para empurrar seu corpo contra a parede, sem descolar o meu do dela. Senti algo molhar as minhas costas, me fazendo arrepiar. Me afastei de Camila e fitei sua mão que segurava um copo grande e vermelho, neguei com a cabeça olhando-o, fechei os olhos com força. 

- Merda! - Xinguei para mim mesma.

Senti sua mão puxar minha cintura, abri os olhos e apoiei rapidamente minhas mãos em seus ombros, tomando distância. Peguei o copo da mão dela e cheirei. Neguei com a cabeça novamente. Ingênuidade a minha achar que aquilo poderia não ser uma bebida alcoólica. 

- Eu não acredito que você estava bebendo. - Me afastei colocando o copo em cima da penteadeira, dando as costas para ela.

- Isso foi o que eu fiz o tempo todo hoje. - Senti sua mão me abraçar.

- Para, Camila. - Sai do seu abraço me afastando, a fintando séria.

- O que foi? - Ela me encarou confusa.

- Você está bêbada. Não quero assim. - Suspirei.

- Eu não estou.. - Camila deu um passo em minha direção e atropesou, quase caindo, mas a sugurei.

- Imagine se estivesse. - A soltei ao perceber que já estava "bem".

- Droga! - Ela se ajeitou, voltou a me fitar. - Mas a gente acabou de... - A interrompi.

- Sim, eu fui uma idiota. Amanhã você vai acordar e não vai lembrar  de mais de nada. É melhor você tomar um banho.

- Banho? Não consigo nem ficar em pé direito. - Ela riu.

- Eu vou te dar um banho, Camila. - A segurei pela cintura caminhando até o banheiro.

- Gostei da ideia.

- Apenas um banho, nada mais!

- Aham. - Ela riu.

A virei de costa para mim, entrei no banheiro, desamarrei o primeiro nó da parte de cima, desamarrei o segundo, tirei a peça de seu corpo, Camila jogou sua cabeça em cima do seu ombro e pressionou o meu corpo na parede.

- Camila, facilita, por favor! Vou acabar deixando você tomar banho sozinha.

- Desculpa. - Ela levantou a cabeça e soltou uma risada.

Segurei sua cintura e afastei seu corpo para frente, desci minha mão até as laterais de seu biquíni, desci a peça de baixo, me agachando para tirá-lo. Fitei seu bumbum tão perto que não pude evitar um suspiro.

- Levanta o pé, Camz. Por favor! - A pedi com delicadeza e ela apenas obedeceu. - Agora o outro.

Tirei por completo seu biquíni, deixando-os dentro da pia. Segurei Camila pela cintura e a conduzi para dentro do box. Entrei junto com ela, fechei a porta, abri o chuveiro, deixei que a água caísse sobre a cabeça de Camz, virei ela de frente para mim, para fitá-la, mas ela estava de olhos fechados. Sorri observando todo aquele rosto calmo. Passei a mão sobre ele, tirando os seus cabelos que atrapalhavam minha visão, jogando-os para trás, sorri novamente.

- Está frio. - Ela saiu de baixo da água e me fitou.

- Mas tem que ser assim, Camz. Se não amanhã você vai acordar muito mal. - Dei as costas e peguei o sabonete. Senti seus braços envolverem minha cintura e me puxarem calmamente para baixo da água. - Camila, por favor!

- Só um pouquinho? - Ela me pediu em meio a sussurros.

- Não, Camz! Hoje não.

Ela me soltou, me virei de frente para ela, que tinha um lindo biquinho, segurei seu rosto, fiz uma carícia de leve e dei um beijinho demorado em seu biquinho, que logo virou um sorriso. Fechei o chuveiro, olhei para o seu corpo em minha frente, passei o sabonete em seu pescoço cuidadosamente, com a outra mão espalhava o sabão, passei em sue ombro, depois no outro, logo depois em seus braços, voltei para o ombro, e desci para o seu colo, onde passei a mão levemente.

- Eu te amo. - Escutei a morena dizer, fechei os olhos degustando as palavras.

- Também te amo, Camz. - A fitei e recebi um sorriso.

Voltei a olhar o seu colo, passei um pouco de sabão em minha mão, desci meus olhos lentamente e fitei seus seios, passei a mão cuidadosamente sobre cada um deles, suspirei ao terminar o ato e desci minha mão até sua barriga, onde passei o sabonete e o espalhei com a outra mão, me ajoelhei em sua frente, passei um pouco de sabonete em minha mão, suspirei novamente e passei minha mão sobre o seu sexo, escutei Camila soltar um gemido.

- Camila! - A repreendi.

- Desculpa, mas é complicado me conter quando tenho minha namorada de joelhos em minha frente passando sua mão em meu sexo.

- Camila! - A repreendi novamente a fitando.

- Desculpa! Desculpa! - Ela sorriu e olhou para o alto.

Continuei passando sabonete nela, passei por suas virilhas, depois suas coxas, suas pernas e seus pés.

- Vira. - Ordenei.

Sem hesitar, ela ficou de costas para mim, passei o sabonete em seus tornozelos, subindo até suas nádegas, onde suspirei novamente, antes de passar o sabonete.

Puta que pariu. Como era difícil dar banho em minha namorada sem "tocá-la", sem desejar sua boca colada na minha, sem desejar os seus toques, sem desejar os seus gritos por mais.

Neguei com a cabeça afastando os pensamentos maliciosos voltando a passar o sabonete em seu corpo, dessa vez em suas costas, terminei de passar o sabonete em seu ombro, peguei um pouco de shampoo e passei pelo seu cabelo, abri o chuveiro e a enxaguei, depois passei o condicionador e também enxaguei novamente, finalizando o banho. Peguei a toalha a sequei.

- Fica aqui, já volto. Sentei Camila no vazo.

Fui até o quarto, abri a bolsa de Camila, peguei uma calcinha, uma camiseta e voltei para o banheiro, passei a calcinha pelos pés dela.

- Levante, Camz.

Pedi e ela obedeceu, passei a calcinha por suas pernas e a ajeitei em seu corpo, coloquei a camiseta, terminando o que tinha que fazer, dei um beijo em seu rosto.

- Prontinho! Cheirosa e pronta para dormir. Me espere na cama, vou tomar um banho e depois pego um remédio para você.

Ela apenas assentiu, para logo depois sair do banheiro. Tirei meu biquíni e tomei meu banho calmamente, sorri feito boba lembrando de tudo que havia acabado de acontecer.

Eu amava aquela menina, ela era tudo em minha vida, poder cuidar de Camila era a melhor coisa do mundo, cuidar dela era como cuidar de mim, vê-la bem era me fazer bem. O que me fez lembrar do remédio que eu tinha que dar para ela.

Coloquei minha calcinha e minha camiseta para sair do banheiro e encontrar minha pequena abraçada ao travesseiro, com os olhinhos fechados dormindo feito um anjinho. Sorri ao ver aquela imagem, fui até minha bolsa e peguei um neosaldina, fui até o frigobar e peguei uma garrafinha de água. Caminhei até a cama, sentei ao lado de Camz e tirei uma mecha de seu cabelo que caía sobre o seu rosto.

- Camz? - Sussurrei fazendo carinho em seu rosto. - Camz?

- Hum? - Ela resmungou.

- Acorda rapidinho só para tomar o remédio.

- Amanhã eu tomo, me deixar dormir. - Ela disse ainda de olhos fechados.

- Mas amanhã não vai adiantar, Camz! Já vai estar com a cabeça doendo.

Camila soltou mais um suspiro para logo sentar na cama abrindo seus olhos. Peguei o comprimido e entreguei a ela que colocou em sua boca, entreguei a garrafinha e ela bebeu a água facilitando-a a engolir o remédio.

- Obrigada. - Camila voltou a deitar.

- De nada, meu amor.

Coloquei a garrafa em cima do criado-mundo, deitei ao lado de Camz, passei meu braço esquerdo atrás de seu pescoço, pousando em suas costas trazendo-a mais para mim, comecei uma leve carícia, subindo e descendo minha mão por suas costas. Camila que já estava de olhos fechados, por sua vez passou a mão por minha barriga, chegando em minha cintura em uma forma de abraço, mas ela desceu sua mão até minha bunda onde deu um forte apertão.

- Camila! - A repreendi.

- Só um pouquinho. - Ela começo uma carícia pela região do meu bumbum.

- Mas, Camila...

- Shiiii!

Ela continuou a carícia, fechei os olhos sentindo-a, respirei fundo, coloquei minha mão sobre a sua e a retirei, colocando-a em cima de minha barriga.

- Camz, sossega, se não eu vou levantar. - Falei a olhando séria. Ela abriu os olhos, sorriu, assentiu e voltou a fechar os olhos.

Suspirei e neguei com a cabeça, olhando o bico que ela estava fazendo, voltei a fazer carinho em suas costas, cuidosamente subia e descia minha mão, depositei um beijo em sua cabeça, encostei meu nariz na mesma e senti o cheiro do condicionador em seu cabelo. Sorri.

Camila começou um carinho em minha barriga, o que me fez sorrir, subiu e desceu sua mão por ali umas quatro vezes, na quarta vez que sua mão desceu ela não parrou, foi até minha calcinha onde ela tratou de passá-la por baixo da mesma, tocando em meu sexo, travei automaticamente meu corpo, levei minha mão até a dela, tirando-a dali para em seguida me levantar.

- Eu avisei. - A encarei em pé com os braços cruzados. Ela abriu os olhos e riu. - Vai dormir sozinha.

- Vou nada! - Ela me olhava rindo.

- Vai sim. - Dei as costas e fui andando até a porta.

- POR FAVOR. - Camila gritou. Virei de frente para ela a fitando. Camz estava de joelhos em cima da cama, com as mãos juntas em preces. - Por favor, por favor, por favor!

- Poxa, Camila!

- Eu prometo que vou ficar quietinha, só estava fazendo carinho. - Ela fez biquinho.

- Sei bem o carinho que você ia fazer. - A encarei emburrada.

- Desculpa! Mas não me deixa dormir sozinha, por favor! - Ela continuou com seu biquinho e com as mãos em preces.

- Então promete que vai se comportar! - Ordenei. Camila sorriu e ficou em silêncio. - Camila, estou falando sério. Se não vou embora. - Virei de costas.

- PROMETO, prometo, prometo, prometo. - Virei fitando-a.

Camila continuava com seu biquinho, aquele bico que sempre me destruía, me aproximei da cama, fiquei de joelhos em cima da mesma, em sua frente, segurei seu rosto com as duas mãos e depositei vários selinhos em seu bico. Deitei na cama e ela deitou ao meu lado, me dando as costas, segurou minha mão e ela mesma fez com que eu a abraçasse. Para logo depois acabarmos pegando no sono.
 

[...]

Senti a luz solar invadir o quarto e um vento gelado tomar conta do meu corpo, a falta de um calor conhecido me fez estranhar, passei a mão esquerda ao meu lado e não a encontrei, abri os olhos fitando a cama bagunçada sem a presença da minha garota. Sentei na cama, coloquei os pés sentindo o gelado que estava o piso, me levantei e fui até o banheiro e nada de Camila, voltei para o quarto olhando em volta, mas não encontrei sua mala, apenas o seu sobretudo pendurado na arara.

- Não estou acreditando nisso. - Meus olhos se encheram de lágrimas. - Não, Camz! Você não fez isso.

Fui até a varanda, olhei os fundos da casa que estava ocupado apenas por Austin, Cody e Alexa, sentados em um canto do gramado, em volta deles estava a piscina, a churrasqueira e a bagunça deixada na noite anterior. Coloquei um short, tirei a camisa, coloquei um sutiã e depois coloquei a camiseta novamente. Sai do quarto pegando o corredor silêncioso, desci as escadas, passei pela sala silênciosa, fui até a cozinha e nada. Voltei para o quarto peguei seu sobretudo e o apertei com força.

- Filha de um... Caralho Camila, por que você fez isso comigo? Eu não acredito que você me tratou como uma puta! Idiota, idiota, idiota. Você é uma idiota, Jauregui. Uma idiota. - Falei para mim.

Levei o sobretudo até o meu rosto, fechei os olhos e inspirei sentindo o seu cheiro que ainda estava no mesmo, neguei com a cabeça, o afastei de meu rosto, abri os olhos, franzi as sobrancelhas, joguei o sobretudo no chão, o chutei para logo depois pisar nele. Pisei, pisei e pisei. Senti algo estranho ao pisar pela última vez, me agachei próxima a ele, coloquei a mão no bolso e percebi um papel, peguei-o e abri.

"Você deve estar morrendo de raiva de mim por não ter ficado com você e te deixado dormir sozinha, mas me perdoe, meu amor, queria passar em casa para dar um beijo nos meus pais e em Sofi antes de voltar para o Brasil, gravo hoje de noite. Quando te vi dormindo feito um anjinho, não tive coragem de te acordar. Eu te amo, minha princesa. Novamente, me perdoe.

Sobre a noite de ontem:

Aunque parezca yo no soy una princesa, en realidad no soy mas que una traviesa, si tu te acercas sé que pierdo la cabeza,  yo no respondo cuando bailo la luna llena.

C. Cabello."

Me peguei sorrindo feito boba. Camila... Camila... Camila... Você conseguiu acabar comigo com uma pequena carta. Toda a raiva que eu sentia foi embora assim que eu li aquele bilhete, só não entendi porque ela não deixou em cima do criado-mudo ou então em cima da penteadeira, vai ver que era isso que ela queria, me deixar irritada, nem que fosse um pouquinho.

Fui desperta dos meus pensamentos pelo meu celular que tocava sem parar em cima do criado-mudo, neguei com a cabeça e fui em direção a ele, fitei a tela do mesmo e vi o nome de meu pai nele, sorri e arrastei o dedo nele para logo levá-lo ao meu ouvido.

- Pai?

- Oi, minha filha! Tudo bem? - Sua voz parecia serena demais.

- Tudo sim e você? Sua voz parece estranha!

- Tudo mais ou menos, sua avó passou mal e estamos no hospital com ela.

- O que ela tem? Ela está sentindo algo? Você está com ela? Vocês foram para Miami?

- Calma, Laur! Ela apenas passou mal, ok? Agora ela está bem, mas precisa ficar no hospital. Estamos em Miami sim.

- Qual hospital? Estou indo para ai! - Falei pegando minhas coisas e guardando dentro da mochila.

- Lauren, calma! Você não vai vir, ok? Você está nervosa e precisa se acalmar, fique com seus amigos um pouco e mais tarde você volta para casa, aproveite suas férias. Sua mãe está com ela e vou te dando notícias, estou indo para casa de sua avó fazer comida para seus irmãos e daqui a pouco vou voltar para o hospital, não adianta você vir, ela está melhorando e assim que tiver alta eu te aviso.

- Mas pai... - Tentei questionar, mas ele não deixou.

- Sem mas, Lauren! Me respeite!

- Desculpa, pai! Me dê notícias, por favor!

- Pode deixar, filha! Se cuide.

- Ok, pai! Te amo!

- Também te amo, filha! Beijos e fica com Deus.

- Fique com ele também, pai.

Desliguei o celular e soltei um suspiro. Eu não acreditava que estava passando por aquilo. Eu estava um pouco afastada de minha avó por conta da minha vida agitada, eu estava afastada e só em um momento ruim eu pude perceber isso, tive raiva de mim por conta disso, por me afastar de uma das pessoas que eu mais amava em minha vida, uma raiva surreal tomou conta do meu corpo.

Digitei o número de Camz e caiu na caixa postal. Sai do quarto, ganhando o enorme corredor, passei pela sala, chegando na cozinha, onde pude escutar as risadas vindo de fora. Austin passou por mim sorrindo feito um idiota, Cody e Alexa continuavam no mesmo local, fui até os dois e sentei na pequena roda.

- Eu vou dormir, não estou me aguentando. Boa noite, meninas. - Cody disse sorrindo. Um cheiro familiar tomou conta da minha respiração. Sorri de lado.

- Boa noite, garanhão. - Alexa riu. Observei Cody entrar na casa e depois voltei a fitá-la.

- Alexa, queria conversar com você.

- Laur, você sabe que eu te amo muito, mas eu realmente preciso dormir. Estou muito cansada.

Os olhos de Alexa realmente estavam bem fechados, mas não era apenas pelo sono, tinha algo mais nele. Ela segurou meu rosto me deu um beijo no queixo, me passou o baseado que estava em suas mãos, se levantou e caminhou em direção a casa.

Olhei o conteúdo em minha mão, neguei com a cabeça, fechei os olhos, passei a mão livre em meu rosto, abri os olhos e encarei novamente o conteúdo, olhei para o lado e vi um isqueiro em cima do gramado, soltei um suspirei e o peguei, levei o baseado até a boca, levei o isqueiro ao alto, passei o dedão acendendo-o, levei-o em direção ao basedo em minha boca acedendo-o. Fechei os olhos e dei uma longa tragada, soltando em seguida todo o ar de meu pulmão, abri os olhos e fitei toda a fumaça.  


Notas Finais


E aí? Como estamos?

Twitter: @betweentwolines
Grupo no whats: Procurar por Marcos... 04 896 293 856 - Ficou separado assim para não bloquear.
DOS HOGARES (Fanfic Camren de Suspense e Drama): https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-demi-lovato-dos-hogares-3960181
Twitter da Produtora que produzirá o nosso curta-metragem: @pontoacaoprod


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...