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História Between Two Lines - Você é Incrível


Escrita por: KatherineWaldor

Notas do Autor


Pessoinhas, aqui estou!
Como já havia dito, final de ano, enrolada com os estudos. Escrevi o capítulo todo em dois dias, um pouco corrido mas com todo carinho, torcendo para que vocês gostem.

Estou lendo todos os comentários e respondendo sempre que der, sexta devo estar tranquila nos estudos, no fim de semana eu tento responder todos. Quero agradecer a todos que estão curtindo, comentando e divulgando a fic, vocês são incríveis, como o título do nosso capítulo. iuahuaihaia

Sem mais demoras, vamos ao capítulo. Qualquer erro corrijo depois.

OBS: Tem HOT no final, quem não gosta é só pular! Quem gosta aproveite. AIUHAUIHIAHAUI!

Capítulo 81 - Você é Incrível


Fanfic / Fanfiction Between Two Lines - Você é Incrível

POV LAUREN

Depois de quase sermos pegas no maior flagra pela irmãzinha de Camz, resolvemos que o melhor a se fazer era tomar um banho e dormir, já que teríamos que acordar cedo para ir ao colégio, muito a meu contragosto.

Caminhávamos lado a lada, conversávamos animadas sobre a noite passada, sobre a loucura que foi, os paparazzis, a ideia louca de Gregory que eu sinceramente não achava tão louca. Ele era esperto, mas as coisas que "A" mandava, as coisas que armava, estava para além disso.

Camz comentava sobre Sofia e eu olhava em volta quando de repente algo me chamou atenção, me fazendo parar há uma quadra do colégio.

- O que foi, Lolo? - Ela tocou em meu braço direito, a fitei.

- É melhor você ir na frente. - A encarei séria.

- Por que? - Seus olhos tinham preocupações.

- Porque não podemos chegar juntas. Alguém pode... - Ela me interrompeu um pouco aborrecida.

- Somos amigas, Lauren. Pelo amor de Deus. Qual é o problema? - Talvez mais aborrecida do que eu esperava. Eu não disse nada, apenas abaixei a cabeça. - Você está sendo ridícula. Paranoica. 

- E se eu estiver? E daí? Será que você pode ir logo? - Alguém me incomodava e eu não podia estender aquela nossa discussão.

- Grossa! 

Camila virou de costas bufando para logo começar a caminhar em direção ao colégio. Dei dois passos para frente, separei os lábios pronta para chamá-la e esclarecer tudo, mas travei e vi que foi o melhor que eu fiz, não queria que o que me incomodava passasse a incomodá-la também. 

Girei sobre os calcanhares fitando quem tanto me tirava do sério, atravessei a rua correndo, pude escutar buzinas, mas não me importei, seu olhar cruzou com o meu, assustando-o, fazendo-o começar a andar rapidamente. Sem esperar mais, dei um pequeno pique e o segurei pelo braço, fazendo-o me fitar.

- Ficou maluca, garota? Me solta! - Gregory ordenou, mas não me intimidei.

- O que você quer? - O encarei séria.

- Meu problema é com a Mila e não com você. - Ele tentou se soltar sutilmente, mas o apertei com mais força em seu braço.

- Se o seu problema envolve Camila, ele também envolve a mim. - Senti minha mandíbula travar de ódio. Ouvi-lo chamá-la de forma carinhosa me matava por dentro. Senti um solavanco e minha mão, Gregory havia se soltado.

- Você, eu quero que se foda. - Ele apontou com o dedo indicador em direção ao meu rosto. - Mas Camila eu vou continuar protegendo. - Dei um tapa em seu dedo fazendo-o abaixar, porém não recuou, continuou me encarando sério.

- Camila não precisa de sua proteção. Ela já tem a minha. - Soltei toda minha respiração com força pelo nariz.

- Você é patética. Não consegue ver o óbvio. - Ele tinha um sorriso irônico.

- Você é um idiota, garoto. - Dei um passo para frente.

Algo chamou atenção de Gregory, fazendo-o desviar o seu olhar de mim e olhar por cima de meu ombro, para logo me dar as costas e sair andando, ainda gritei pelo seu nome, ignorando todo o ocorrido. Eu não estava nem ai por quem poderia estar nos olhando, eu queria era acabar com aquele idiota. Dei mais um passo para frente, mas alguém me impediu de continuar. Girei sobre os calcanhares para ver quem havia me segurava pelo ombro.

- Está tudo bem? - Rodrigo tinha um olhar sério.

- Está sim.

- Eu vi aquele garoto, lembrei que a Mila não se dá bem com ele. - O moreno me analisava.

- Está tudo bem. É sério. - Cocei minha nuca. - Mas o que você está fazendo aqui?

- Estava indo encontrar a Pri para irmos a Warner!

- Entendi. Preciso ir para o colégio.

- Vou te acompanhar. - Ele sorriu.

- Não precisa. - Virei as costas para começar a andar.

- Eu vou encontrar a Pri. - Ele me acompanhou. - Vamos para o mesmo lugar.

Caminhamos juntos, Priscilla já o esperava no portão do colégio. Os dois se despediram de mim, com dois beijos nas bochechas e quando já estavam bem distantes de mim, peguei meu celular do meu bolso e digitei um número já conhecido.

- Alô? - Uma voz masculina se fez presente.
 

[...]

Verônica não demorou nem vinte minutos, após o meu chamado, quando se tratava de ajuda, minha amiga era bem rápida. Assim que chegou na praça de alimentação do shopping, ela me abraçou com uma certa força, para logo tocar em meu rosto, conferindo cada lugarzinho.

- Vero?

- O que aconteceu? Anda! Me diga o que aconteceu com você! - Ela apalpava o meu rosto com rapidez.

- Verônica Iglesias, não aconteceu nada, certo? - A encarei séria, segurando suas mãos.

- Então por que caralho me mandou uma mensagem dizendo para eu vir correndo para a praça de alimentação do shopping e para não dizer a ninguém? - Ela cruzou os braços me encarando.

- Porque preciso da sua ajuda para comprar um presente para Camila de dia das crianças! - Sorri de lado.

- Isso é sério? - Ela separou os lábios com uma cara incrédula.

- Muito sério. Super sério. - Sorri, mostrando meus dentes.

- Eu não acredito que você me deixou toda desesperada por isso.

- Isso é muito importante. - Fiz bico.

- Não podia fazer ISSO depois da aula ao invés de matarmos aula? Se Camila souber disso vai acabar com a gente. Quer dizer ela vai saber. Oh, merda! - Ela suspirou.

- O problema é que estou ficando na casa dela por conta do problema com Clara. Ou seja, o único momento que fico longe dela é quando estamos em aula ou quando ela está gravando e hoje ela não grava. - Fiz bico novamente. 

- Está bem. O que vai comprar? - Começamos a caminhar.

- Foi para isso que te chamei.

- Ah, ótimo! Isso é loucura, Lauren. Camila não é mais criança.

- Caramba, Verônica. Eu quero dar um presente de dia das crianças para minha namorada, ela é minha menina mulher. É importante, poxa! - Parei, fazendo-a também parar de andar. Fiz carinha de triste e Verônica negou com a cabeça sorrindo.

- Você está muito otária por Camila.

- Nem é isso. - Dessa vez a encarei séria.

- É sim! - Ela riu me fazendo bufar. - Daqui a pouco está falando de casamento e filhos. 

- Você está louca. Só fala besteira. - Voltei a caminhar, ignorando-a.

Alguma coisa me incomodou como havia me incomodado cedo. Era como se alguém me vigiasse. Olhei em volta e não encontrei ninguém. Aquilo devia está virando paranoia da minha cabeça, eu precisava me afastar de tudo aquilo, se eu pudesse fugiria com Camila o mais rápido, mas não era tão fácil assim, não por mim, mas por Camila, ela nunca aceitaria uma loucura dessa.

Neguei com a cabeça afastando meus pensamentos. Senti uma mão tocar em meu braço fazendo carinho, olhei séria para frente e vi uma morena preocupada comigo, suspirei ao constatar que era Verônica, dei um sorriso forçado.

- O que foi, Laur? - Ela ainda acariciava o meu braço esquerdo.

- Não foi nada. - Olhei novamente em volta e vi a melhor loja de todas, quando se tratava de crianças. - Tive uma ideia. - Ela acompanhou meu olhar.

- Ri Happy? Sério? - Me perguntou ainda olhando para a loja.

- É dia das crianças, Vero. - Pisquei para ela que já me olhava incrédula e caminhei em direção a loja.
 

[...]

POV CAMILA

Lauren estava testando o meu juízo aquele dia. Estava toda distante e se quer me mandou uma mensagem durante o intervalo, pelo visto nem se importou comigo. Pensando por outro lado, poderia ser TPM, mulheres sabem como é complicada essa época, então o melhor a se fazer era dar carinho a ela e entendê-la, isso se meu temperamento me deixar. O convivo com Lauren havia me deixado muito ciumenta.

Caminhei até a saída do colégio onde Keegan estava parando, parecia estar esperando alguém. Estava quase chegando perto dele quando um grupo de adolescentes me pararam no meio do caminho. Eram se não me engano, quatro meninas e um menino.

- Camila, desculpa te atrapalhar, mas você pode tirar uma foto com a gente? - O menino pediu.

- Claro. - Sorri para ele e tirei foto com cada um. Quando ia começar a andar uma das meninas resolveu falar.

- Mila, - A menina loira começou. - eu queria dizer que adoro sua amizade com a Laur, bem melhor que a dela com a Alexa. Eu realmente não vou com a cara dessa menina. 

- Camren é outro nível. - Uma ruiva se pronunciou.

- Que bom que vocês gostam da nossa amizade. Lauren é bem importante para mim. 

- Eu acho tão intenso quando vocês se olham. - Uma menina que tinha um estilo ousado igual ao de Lauren falou. Acho que eu falei demais.

- Meninas, preciso ir. - Sorri para elas e logo voltei a caminhar.

Finalmente cheguei até Keegan, toquei em seu ombro e vi o menino saltar, levando um susto. Acabei rindo com a sua atitude, ele levou a mão direita no meio de seu peitoral e soltou um suspiro aliviado.

- Ficou louca? - Ele riu.

- Está devendo? - Ri de volta.

- Palhaça! 

- Cadê a Laur? - Sorri para ele.

- Não sei, não a vi hoje e Vero?

- Também não a vi. - Franzi a sobrancelha fitando o chão, entrando em alguns pensamentos.

- Achei que como você não apareceu no intervalo vocês haviam ficado na sala. - Dessa vez foi a vez de Keegan franzi as sobrancelhas.

- Estava resolvendo algumas coisas, mas não vi Vero hoje, ela não veio.

- Isso é estranho, nós falamos de manhã e ela já estava a caminho daqui e como me atrasei achei que ela já havia ido para a sala.

- AMOR. - Verônica chegou correndo e abraçando Keegan, fazendo o moreno sorrir.

- Onde você estava? Estávamos aqui preocupados com vocês. - Ele fez carinho no rosto dela, que me olhou e eu forcei um sorriso.

- Estava resolvendo umas coisas. - Verônica deu um selinho nele.

Olhei para o lado soltando um suspiro, levei minha mão direita até minha nunca onde comecei a passá-la por ali. Digamos que estava constrangida com um selinho que havia se tornando um beijo um tanto quente. Mas algo me chamou mais atenção, um carro preto conhecido por mim e pelos dois se aproximou, parando exatamente a minha frente. Olhei para os dois que já me olhavam sorrindo, ainda abraçados. Keegan fez sinal com a cabeça para que eu continuasse, sorri para os dois e caminhei em direção ao carro para logo adentrar o veículo.

Assim que fechei a porta e me virei para a parte do motorista, encontrei com aquele belo par de olhos verdes intensos que eu tanto amava. Segurei em seu queixo, curvei meu corpo em sua direção e selei nossos lábios, me afastei um pouco, fiz carinho em seu rosto enquanto ela ainda abri os olhos e um sorriso brotava em eu rosto. Mordi meu lábio inferior admirando-a. Lauren sorriu e virou para frente.

- Coloca o cinto, pequena. - Sorri com a forma carinhosa e com seu cuidado. A obedeci.

- Onde você estava, Lolo? - Apoiei minha mão em sua coxa, começando uma carícia, Lauren me olhou de canto de olho.

- Estava resolvendo umas coisas.
 

POV LAUREN

- Todo mundo resolveu resolver as coisas hoje. - Camz bufou, a olhei assim que parei no sinal.

- Como é que é?

- Que coisas, Laur? - Ela tinha um sorriso forçado no rosto que logo sumiu e voltou com sua carinha de brava.

- Você é muito curiosa, Camz. - Voltei a dar partida assim que o sinal abriu.

Camz bufou novamente, cruzou os braços, esticou os pés, virou a cabeça para o lado oposto a mim e passou a olhar pela janela. Sorri admirando minha namorada bravinha, era tão lindo vê-la com aquele biquinho no rosto, com as sobrancelhas franzidas, como se fosse uma criança fazendo birra. Era bem isso que ela era. Uma criancinha. Sorri com meu pensamento, olhando o caminho a minha frente.

- Meu pai deixou o carro dele comigo. - Tentei quebrar o gelo.

- Que bom. - Respondeu sem me olhar.

- Adoro quando você fica bravinha.

Camz revirou os olhos toda revoltadinha, fazendo-me sorri em silêncio. Passei a mão em sua coxa, acariciando levemente, subindo bem devagar, pude vê-la olhar rapidinho e logo voltar a olhar para janela, desci a mão até quase seu joelho sorrindo.

Parei em frente a sua casa, olhei em volta para ver se via alguém, mas nada fora do normal. Camz já estava do lado de fora, ainda brava comigo, sai do carro, liguei o alarme, fui até a mala, abrindo-a e retirando dela duas sacolas pretas. Pude vê-la olhar para as sacolas, mas não disse nada, apenas me deu as costas e caminhou em direção a sua porta. Fiz o mesmo.

Assim que passei pela porta um pequeno corpo se colidiu com o meu, sorri e me abaixei para abraçar a pequenina a minha frente. Sofi tinha um enorme sorriso no rosto. Voltei a ficar em pé olhando a pequenina saltitante a minha frente.

- Estava com saudade de você, Laur. 

- Você a viu ontem. - Camz revirou os olhos cruzando os braços. Sorri para Sofi.

- Também estava. Te trouxe um presente. - Tirei uma embalagem consideravelmente grande de uma das sacolas.

- Obrigada, Laur. - A pequenina me agradeceu pegando a embalagem e sentando no chão.

Não demorou muito para o brinquedo começar a aparecer, Sofi havia rasgado todo o papel que embrulhava o belo avião da Polly. Ela me olhou com um enorme sorriso no rosto, depois olhou para Camila, que tinha os olhos arregalados.

- Isso deve ter custado uma grana. - Finalmente minha namorada me olhou, mas continuava com um olhar sério.

- Não foi, não. - Sorri admirando a pequenina empolgada.

- Com certeza foi, não podemos aceitar isso. - Alejandro se aproximou me fitando sério.

- Que isso. Dinheiro não é problema. É um presente dado com carinho. - O olhei um pouco assustada.

- Dinheiro é um problema sim.

- Leve-o então como uma forma de agradecimento por conta da hospedagem maravilhosa que estou tendo. - Tentei sorrir, mas ele continuava me olhando sério. 

Alejandro separou os lábios pronto para me atacar, mas pela minha salvação Sinu se aproximou e tomou a frente.

- Muito obrigada, Lauren. Mas da próxima vez não é necessário, te aceitamos aqui pois a consideramos da família.

- Rafa! - Sofi chamou o pequenino, tirando a atenção da conversa tensa para a alegria de todos. Mais minha.

Rafael veio correndo em direção a pequenina que estava sentada próxima a mesa de centro da sala. Ele arregalou os olhos todo feliz com o enorme avião, me aproximei dos dois, retirei mais uma embalagem de dentro da mesma sacola preta.

- Baixinho! Esse é para você! - Estendi o pacote para ele. 

Rafa pegou o pacote e o desembalou rapidamente, rasgando toda a embalagem, revelando uma guitarra de brinquedo. Ele me olhou sorrindo, se jogou em meu colo me derrubando no chão, fazendo com que todos caíssem na gargalhada, até mesmo Alejandro. Me recompus sorrindo, afagando o cabelo do baixinho que já brincava com Sofi. Voltei para onde Sinu, Alejandro e Camz se encontravam.

- Vou subir e tomar um banho. - Camz anunciou.

- Vou tomar banho também. - Segurei na cintura da minha namorada, na parte de trás e começamos a caminhar, mas...

- Ah, você não vai mesmo. - Alejandro me puxou pelo ombro, fazendo-me soltá-la.

- Alejandro. - Sinu me soltou do homem, corri para atrás de Camz. - Suba, Lauren. Vai tomar seu banho, querida.

Sinu sorriu, mordi meu lábio inferior, olhei para o homem que me fuzilava, peguei na mão de Camz e voltei a andar, ainda podendo escutar Sinu falar com o senhor que me fuzilava sem parar.

"- Alejandro, pelo amor de Deus! Se elas tiverem que transar, vão transar e ponto. Pelo menos que seja dentro de casa e não em um quartinho de bera de estrada."

Ah, se Alejandro soubesse os lugares onde Camila e eu já transamos. 
 

- Vou tomar banho. - Camila disse enquanto andava em direção ao banheiro.

- Eu vou com você. - Caminhei ao seu encontro.

- Eu realmente quero tomar banho. - Retrucou sem me olhar. Antes que ela pudesse entra no banheiro, a puxei pela cintura, virando-a para mim.

- O que está acontecendo, Camz? - Passei a mão livre em seu rosto, acariciando-a.

- Você está muito distante, Lauren. - Camila virou o rosto, olhando para o nada. - Sumiu o dia todo.

- Sumi por uma boa causa. - Puxei seu rosto pelo queixo e selei nossos lábios. Me afastei de Camz, fui até a sacola que eu havia deixado em cima da cama e peguei o último pacote. - Pensei em te dar flores, mas sabia que você não iria gostar, porque não são de comer. - Camz soltou um sorriso tímido, mas logo voltou a pose. - Foi difícil escolher um presente, sério mesmo! Queria te dar algo que realmente fosse de criança. Espero que goste. - Estendi o pacote para Camz.

Ela hesitou, mas logo pegou o pacote e com cuidado desembrulhou, retirando dele um boneco de pelúcia do Bob Esponja. Pude ver seus olhinhos brilhando, com certeza eu tinha acertado no presente, sabia o quanto ela amava desenhos, ainda mais o Bob.

- Você é incrível, meu amor. - Ela envolveu seus braços em meu pescoço e selou meus lábios.

A puxei pela cintura, segurando com firmeza, mordi seu lábio inferior e comecei a aprofundar o beijo, Camz correspondeu, usando sua língua para pedir permissão para invadir a minha boca. Eu? A permiti sem pensar duas vezes. Gemi assim que senti o contato de nossas línguas, ela sorriu satisfeita, mas resmungou assim que me afastei.

- É melhor eu fechar a porta. - Disse caminhando até ela.

Encostei a porta, virei a chave, quando estava prestes a me virar senti duas mãos segurarem minha cintura com certa força, gemi com o contato.

- Gosto quando você se arrepia desse jeito, gosto quando você fica toda entregue a mim. - Camz sussurrou próxima ao meu ouvido.

Ela passou todo o meu cabelo do ombro direito para o esquerdo, deixando toda a curva de meu pescoço a mostra. Seus lábios molhados passaram pela região exposta, me fazendo arfar, sorri com seu contato, mas minha expressão logo mudou quando a senti morder o local. Um gemido de dor e prazer saiu de minha garganta. Me virei mesmo com pouco espaço, ficando finalmente de frente para ela. A segurei pela nuca, emaranhando minha mão direita em seus cabelos, trouxe seu rosto para mim, para logo começar um beijo. Um beijo quente e intenso, um beijo que começou calmo e logo se tornou rápido, preciso, urgente.
 

POV CAMILA

Primeiro tirei sua blusa, depois sua camisa, em seguida foi a vez dela tirar minhas peças de roupas. Ficamos apenas de calcinha e sutiã, ambos de renda, as minhas da cor azul realçando todo meu corpo e ela da cor vermelha, cor que eu amava ver nela, pelo fato de a deixar quente.

Me afastei para observá-la. Sua pele branca, sendo destacava pelo vermelho. Comecei a admirá-la pela coxa, meu olhar foi subindo pelo seu corpo, parando em sua cintura, sorri feito boba, continuei subindo chegando em seus seios, empinados e redondinhos, minha boca salivou, mordi meu lábio inferior imaginando meus lábios envolvendo cada um deles, subi meu olhar por sua clavícula... E que vontade de morder cada pedacinho ali, sorri novamente e continuei subindo o olhar, encontrando uma Lauren um tanto envergonhada, podia ver por suas bochechas vermelhas, mas seus olhos eram apenas luxúria.

- Você é linda! - Me aproximei novamente e acariciei seu rosto.

- Você me deixa envergonha.

- Pois não devia. - Selei nossos lábios.

- Impossível! Você me deixa feito uma otária por você. Eu nunca fui assim por ninguém, não consigo me controlar, quando vejo já estou toda vermelha quando você me olha, ou estou toda boba te olhando.

- Você é incrível! - Selei novamente nossos lábios.

- Deixa para falar isso mais tarde.

Lauren deu um piscada para mim de forma safada, caminhando me levou até a cama, onde senti minhas pernas colidirem com o colchão, com uma mão em meu rosto e outra em minha cintura, ela me deitou de forma cuidadosa, enquanto me beijava com o maior carinho possível. Subi mais na cama, me endireitando, ela acompanhou minha ação, ficando por cima de mim, segurei seu rosto com delicadeza, seu beijo foi passando pelo meu rosto descendo até a curva do meu pescoço, onde roçou os lábios em um movimento de sobe e desce. Joguei meu pescoço para trás soltando um suspiro. 

Seus beijos continuaram descendo, parando em minha clavícula, onde deu alguns chupões, que com certeza deixariam marcas. Ela continuou descendo seus beijos, até o vão de meus seios, suas mãos foram até minhas costas, suspendi um pouco o corpo para que ela pudesse ter espaço para soltar meu sutiã. Assim que o fez, passou a primeira alça pelo meu ombro, depois pelo braço e por último pela minha mão, repetindo toda sua ação do outro lado, sem parar de olhar o que fazia, enquanto eu a admirava.

Ela me olhou sorrindo e eu retribui o sorriso cúmplice. Lauren voltou a olhar para o meu corpo, precisamente para os meus seios, desceu seu rosto em direção a eles, tomando o esquerdo com seus lábios de forma carinhosa. Chupo o bico, dando alguns beijinhos em volta, passou a língua calmamente e se direcionou para o direito, fazendo exatamente as mesmas coisas. Senti uma ponta em meu sexo, sabendo exatamente o que eu precisava, mas eu não queria apressar nada. Estava tudo muito gostoso, ela tinha um cuidado surreal, como se fosse nossa primeira vez.

Seus beijos continuaram descendo por minha barriga, onde deu leve mordidas e logo voltou a beijar o local que havia deixado vermelho, desceu seus beijos até minha virilha, indo para minha coxa e novamente senti aquela pontada, eu já não estava mais aguentando, precisava dela dentro de mim, precisava naquela hora, naquele momento, sem mais esperas.

Segurei em seus cabelos, levando seu rosto em direção a minha calcinha, olhei para Lauren que imediatamente me olhou com um sorriso safado, mordi meu lábio inferior e retribui o sorriso. Ela inspirou todo o ar perto da minha calcinha e deu um beijo nela. 

- Não faz isso, Jauregui. Por favor!

- O que? Isso? - Ela beijou novamente o pedaço de pano sobre meu sexo. Mordi meu lábio contendo o gemido.

- Por favor! - Implorei novamente.

Ela não tirava os olhos de mim e eu não tirava os olhos de suas ações, apenas fechava as vezes para tentar conter alguns gemidos que temiam em sair. Lauren segurou a barra da minha calcinha ainda com toda delicadeza, suspendi o meu tronco para ajudá-la descer a peça passando por minhas coxas, joelhos, até saírem completamente de meu corpo, onde ela a deixou cair em algum lugar dali.

Lauren voltou a deitar do meu lado, sua mão direita passou por todo meu corpo parando exatamente em meu sexo, lubrificou seu dedo indicador em minha pequena entrada, subi-o novamente, parando em meu clitóris completamente inchado, onde começou a estimulá-lo ainda mais. Soltei um gemido baixo, ela rapidamente puxou meu rosto para ela e começou a me beijar, com a intenção de abafar nossos gemidos, sem deixar de estimular meu clitóris.

- Eu preciso de mais, Lauren. Mais. - Sussurrei próximo a sua boca.

Minha morena não hesitou. Sem aviso algum, ela desceu dois de seus dedos me penetrando lentamente, não consegui me conter. Joguei meu pescoço para trás, pressionei os olhos com força e soltei o gemido que tanto gritava em minha garganta. Pude escutar um sorriso preso de Lauren próximo ao meu pescoço. Seus dedos entravam e saiam de dentro de mim, de uma forma lenta, mas intensa.

- M-mais rápido! - Foi o que consegui pedir, segurei com força o lençol abaixo de mim.

Seus dedos aumentaram o ritmo, me fazendo revirar os olhos, não demorou muito para eu sentir o espasmo tomar conta de mim, começando pelos meus dedos dos pés para logo se expandir por todo meu corpo. Senti-me fechar em seus dedos, um líquido já conhecido escorri por seus dedos, Lauren calmamente foi parando seus movimentos dentro de mim. 

Ela primeiro beijou minha bochecha, com cuidado retirou seus dedos de dentro de mim, levou sua mão a altura de nossos rostos. Lauren me olhou sorrindo, levou seus lábios até o seu dedo indicador sugando-o todo para dentro de sua boca, ela abaixou todos os dedos deixando apenas o dedo indicador que estava em sua boca e o do meio levantados, aproximei meu rosto da sua mão e suguei seu dedo do meio, fazendo um movimento de vai em vem como ela fazia no outro, sentindo todo o meu gosto e a fazendo parar seu movimento para soltar um gemido.

Assim que nos sentimos satisfeitas em brincar com seus dedos, Lauren segurou meu rosto, fez carinho, olhando cada movimentação que ela fazia, voltou a olhar em meus olhos. Seus olhos eram clarinhos, me permitiam ver sua alma através deles. Passou sua língua sobre seus lábios para umedecê-los, sorriu para finalmente dizer.

- Eu te amo, Camz!

- Eu também te amo, Lolo!  Você é incrível!


Notas Finais


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DOS HOGARES (Fanfic Camren de Suspense e Drama): https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-demi-lovato-dos-hogares-3960181
Twitter da Produtora que produzirá o nosso curta-metragem: @pontoacaoprod


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