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História Between Two Worlds - Uma Nova Fase



Notas do Autor


Oii gente! Como vão?
Aqui é AnnaWinchester_ :)

Esse capitulo foi escrito por mim, o próximo sera escrito escrito pela PudinzinDeMel

Espero que vocês realmente goste da história, o conceito e o enredo que ela trás!

O capitulo esta meio paradinho, mas isso devido o mesmo ter a finalidade de mostrar como a personagem veio parar em Seul.

Bom, sem mais enrolações, lhes desejos uma boa leitura ^^

Capítulo 1 - Uma Nova Fase


Fanfic / Fanfiction Between Two Worlds - Uma Nova Fase

 POV MIA ON.

– Estou atrasada, estou atrasada! - pego minhas malas às pressas enquanto saio correndo com as mesmas em direção ao carro.

– Mia, você não esta se esquecendo de nada não? - paro imediatamente o que estou fazendo ao escutar tal pergunta.

“Meu celular!”

Corro as pressas ao meu quarto em busca dele, porem nada encontrando. Já aflita e um tanto quanto nervosa, corro novamente para sala a procura do maldito celular, revirando assim tudo a minha frente. Sala, cozinha, banheiro e nada dele!

Joguei-me no sofá derrotada, estava pronta pra admitir a derrota quando de repente sou surpreendida por meu pai segurando o mesmo em sua mão direita enquanto chacoalhava o tal em frente ao meu rosto.

– Você deveria ser mais organizada - repreendi enquanto sorri ao ver a minha cara de alívio.

– Valeu pai! - o abraço pegando o pequeno objeto de sua mão.

– Vamos, não podemos demorar porque se não você perde o voo!

Não acreditava ainda no que estava acontecendo. Um dia atrás eu era apenas descrita como uma garota sonhadora com sonhos quase praticamente impossíveis e agora um dos meus sonhos finalmente estaria se realizando.

Tomar a decisão de aceitar a bolsa ganha por mim para estudar em um dos colégios mais renomados da Coréia do Sul era praticamente um sonho. Confesso que quando fizeste a prova, para tal bolsa, não tinha muitas expectativas que iria conseguir passar na mesma assim logo de cara, porem não demorou nem uma semana que eis que de repente: “voilà!”, cá estava eu recebendo um telefonema informando que havia sido uns dos alunos que passara na prova e que havia sido selecionado para estudar em Empire Kwang com uma bolsa de dois anos, garantindo assim minha formação do colegial no mesmo.

Enquanto olhava distraidamente a paisagem que ficara para trás a cada quilômetro percorrido pelo carro, nem percebi que já chegara ao aeroporto. Sou acordada dos meus pensamentos mais profundos pelo meu pai informando que já havíamos chegado.

Saímos do carro as pressas, já estava quase praticamente perto do horário do voo sair, e quando finalmente chegamos ao portão que dava passagem para o avião, que iria destino a Seul – Coreia do Sul, simplesmente papai me abraçou como se fosse nunca mais ver.

– Minha pequeña sunshine, não acredito ainda que estou a deixando ir para o outro lado do mundo em um país com uma cultura totalmente diferente da nossa - me aperta um pouco mais quase me deixando já sem ar. – Saiba que se você precisar de qualquer coisa é só me ligar que eu estarei a disposição e farei o meu melhor possível para te ajudar.

– Eu sei pai - sorrio me soltando aos poucos do abraço apertado do mesmo.

– E Alyssa? Ela não vem se despedir de você? - indaga curioso.

– Alyssa ainda esta chateada comigo - sorrio tentando esconder um pouco minha tristeza. – O senhor sabe né?! Ela é minha melhor amiga e eu deveria ter contado sobre essa minha decisão para ela antes, mas...

– Mas a senhorita ficou com medo da reação da mesma ao saber que sua melhor amiga estaria indo morar no outro lado do mundo - conclui. – Sinceramente Mia, você só se faz de durona, mas na verdade é uma pessoa bem sensível por de trais dessa mascara.

– Pai! - exclamo ao escutar aquilo.

– Pode ter certeza que Alyssa vai te ligar, ela pode não vir se despedi de você, mas depois ela vai te ligar, isso possa ter certeza! - tenta me acalmar.

– Eu sei. Ela pode estar chateada comigo agora, mas depois ela vai ver que eu não poderia simplesmente renegar essa oportunidade ganha uma vez só na vida, alias, não é sempre que se ganha uma bolsa para o colégio mais conceituado da Coreia do Sul.

Ficamos conversando só mais um pouco até escutarmos que já estava na hora ir. Papai me puxou para mais um abraço e se despediu de mim um pouco quanto abalado pela minha partida.

“Sinceramente, até parece que nós nunca mais iríamos nos ver!”

Peguei minhas duas malas indo em direção ao portão do voo, porem logo parei no meio do caminho me virando novamente para meu pai, dizendo:

– Vou sentir sua falta - sorrio tristonha.

– Eu sei - afirma o mesmo dizendo novamente que me amava enquanto acena para mim.

Com tais palavras corri em direção novamente ao portão, porem não deixando de cometer um pequeno acidente como rotina ao tropeçar e trombar em uma moça, que ali perto estava, a fazendo quase cair no chão.

¡Disculpame! ¡Realmente lo siento! - digo envergonhada pelo ocorrido recebendo um não foi nada da mesma.

Viro-me para trás pela ultima vez e vejo meu pai rindo do ocorrido segundos atrás, sorrio para o mesmo soltando uma pequena e inalditiva risada, enquanto me virava novamente já atravessando o portão. Caminho até o enorme avião entrando no mesmo logo em seguida.

Nunca imaginaria que um dia na minha vida estaria saindo de Santa Marta, ainda mais do país! Vivi por quinze anos ali, esse era o meu lar e de certa forma parte de mim. Sabia que sentiria saudades, mas estava decida ir até o fim com aquilo. Agora tinha novos planos e um futuro totalmente diferente do que havia planejado antes para mim.

Já sentada na poltrona sou tirada novamente de meus pensamentos, dessa vez não pelo meu pai e sim pela aeromoça, informando que o avião já iria decolar enquanto repetia todo o processo já repetido milhares de vezes pela mesma sobre o que fazer em caso de emergência.

Decido dormi um pouco, já que não dormira nada na noite anterior devido tanta informação e ansiedade para o próximo dia.

QUEBRA DE TEMPO.

– Senhoras e senhores passageiros, solicitamos que afivelem os cintos de segurança. A partir deste momento é proibida a utilização de qualquer equipamento eletrônico. Dentro de instantes pousaremos no Aeroporto Internacional de Incheon em Seul. Mantenham o encosto de suas poltronas na posição vertical, suas mesas fechadas e travadas e afivelem o cinto de segurança. 

Quase não sou acordada com o usual discurso informativo da aeromoça se não fosse um garotinho, que estava sentado atrás de mim, chutando minha poltrona.

Depois de varias horas e diversas dores na bunda devido o bom tempo que fiquei sentada, finalmente havia chegado ao meu destino. O Aeroporto Internacional de Incheon não ficava localizado realmente dentro da cidade Seul, mas sim perto da mesma, por isso já teria que ter em base que teria que gastar com algum táxi e em caso de má sorte, que no caso muitas vezes era o meu caso, com algum ônibus ali perto com destino a Seul.

Sai do aeroporto com os dedos cruzados enquanto sussurrava, quase inalditivamente, implorando para que com minha grande azarada sorte conseguisse pegar um táxi, já que não sabia ainda muito bem a onde descer caso o busão sobrasse pra mim.

Para minha grande sorte avistei um táxi ali perto disponível, e em passos largos e apressados fui até o tal já vendo uma moça também indo em direção ao mesmo, mas felizmente consegui chegar primeiro e assim logo recebendo uma cara de desgosto da mesma ao já me ver entrando no táxi.

Dentro do táxi apenas entreguei-lhe ao motorista o endereço da minha mais nova moradia, recebendo logo depois uma boa resposta de que o mesmo sabia exatamente onde ficava.

1 hora depois.

Já de noite o táxi parou em frente à um prédio não muito grande localizado na parte do subúrbio de Seul. Pelo que se dava para perceber o bairro a onde se localizava a minha mais nova moradia ficava em uma área simples e pobre, o prédio não estava em boas condições, a tinta do mesmo já estava toda descascada, quase não se via mais vida ali, porem dava-se tranquilamente para alguém como eu ter uma vida ali, já que em meus quinze anos sempre morei em uma casa localizada no subúrbio de Santa Marta, sem contar que não tinha nenhuma opção alem daquele lugar, já que não possuía muito direito e o aluguel dali era bem mais em conta para a minha condição financeira. Sabia que precisaria arrumar um emprego o mais rápido possível, pois o dinheiro que tinha comigo só dava para pagar o primeiro aluguel.

Paguei o motorista e entrei no prédio andando calmamente. Sabia que o meu apartamento ficava no sétimo andar dos oito andares existente do mesmo e que era de numero 25, então não seria difícil de achá-lo e nada complicado de se realizar tal processo... Doce engano! Logo que entrei no mesmo me deparei com uma situação pior do que a do lado de fora e pude concluir de vez que aquele prédio estava bem velho e já caindo aos pedaços, mas a informação mais importante para aquela situação ficar pior do que já se imaginava, era o simples fato de não possuir nenhum elevador, resumindo, teria que subir e descer seis lances de escadas todo santo dia, fora a quantidade de vezes que teria que fazer isso por dia dependendo da situação.

Suspirei profundamente e assim me dando por vencida comecei a subir as escadas com um pouco de dificuldade devido o tamanho e peso das duas malas que levava comigo.

Quando finalmente cheguei ao sétimo andar suspirei aliviada. Caminhei procurando pelo apartamento de numero 25 até o encontrar não muito distante de onde estava, assim comecei a procurar a chave do mesmo, que se encontrava embaixo do tapete, como o proprietário já havia dito. Ao pegar a mesma logo tratei de abrir a porta e encostá-la enquanto analisava a minha nova moradia.

O apartamento era bem pequeno, alias tudo ali era pequeno, havia quatro divisórios, sendo um o pequeno quarto com uma cama de solteiro, que quase ocupava o quarto inteiro, ao lado do mesmo ficava a sala e a cozinha, que acabavam virando um só pelo espaço das mesmas, e por fim o banheiro, também pequeno. De fato eu não podia reclamar, pois aquilo era o melhor que eu conseguiria com o pouco dinheiro que tinha, por isso parte de mim nem ligava tanto com esse novo e inusitado estilo de vida, isso devido essa parte ainda estar assimilando que dessa vez estaria por conta própria em um país quase totalmente desconhecido por mim e com uma cultura totalmente diferente de onde costumava morar.

Decidi esquecer todas as observações feitas por mim daquele dia e começar arrumar minhas roupas e pertences ali.

Abri a primeira mala e comecei a ajeitar tudo que tinha dentro dela no pouco espaço que tinha do apartamento, porem foi só chegar à segunda mala...

Mierda! Porque isso não quer abrir?! - Questiono irritada tentando abrir a mesma com certa dificuldade.

Continuo forçando o zíper da mesma para ver se abria de uma vez por todas e não demorando muito consegui finalmente abri-la de uma maneira inusitada, desencadeando assim uma pequena série de ações que não deveria ter acontecido a não ser a mala aberta.

Por ter forçado demais o zíper, quando finalmente o zíper andou minha mão também andou junto com o mesmo, porem de uma forma brusca e rápida, fazendo a mesma ir com tudo para trás, socando assim algo que até aquele momento era desconhecido por mim. 

– Aiiii.... Minha... Barriga... - reclama um ser masculino sem ar e com uma expressão de dor estampada em sua face.

¡Santo Dios! ¿Quien eres tu? ¿Se ladrón? ¿Que haces aquí? ¡Mira, confía en mí, no vale la pena robarme, pues sin duda yo camino más pobre del que tu! - pego minha mala já pronta para remessá-la contra ele caso o mesmo desse mais um passo.

O garoto apenas fez uma cara confusa e se sentou no chão tentando recobrar o ar, porem não demorando nem um minuto para se levantar e indagar:

– Mas o que diabos você disse?

– Não te interessa! - retruco o vendo em seguida tentar se aproximar de mim – Oww! Distância! - o advirto ainda o ameaçando com a mala em minhas mãos e já o vendo parar onde estava.

– Olha, me desculpe entrar assim no seu apartamento, mas eu de fato não sabia realmente que você estaria aqui dentro, digo... Esse apartamento costuma estar trancado e quando eu vi a porta entreaberta eu fiquei curioso, porem eu chamei antes de entrar, mas como ninguém veio me atender eu decidi entrar no mesmo pra ver o que estava acontecendo – explica despejando tudo de uma só vez.

– Você... É o que? Morador daqui? - indago curiosa, mas ainda cautelosa.

– Vizinho, moro em frente ao seu apartamento - sorri. – Prazer, Lim Hyun-joong! - faz uma pequena reverencia me fazendo colocar finalmente a mala no chão.

– Desculpe o ocorrido, mas pensei que fosse algum ladrão ou alguém perigoso, eu sou nova aqui e eu realmente sinto muito pelo soco dado por mim - falo. – O meu nome é Mia Berlanda Yang, prazer! - estendo minha mão a ele, mas logo lembrando que as saudações aqui na Coreia do Sul eram bem diferentes do que na Colômbia. Assim corrijo minha postura rapidamente me curvando logo em seguida. 

– Estrangeira né?!

– Sim. Sou da Colômbia - sorrio minimamente.

– Ahh, America Latina! Já ouvi falar sobre lá - diz pronto pra continuar, porem sendo impedido de concluir tal ato devido seu celular começar a tocar. – Me desculpe, mas vou ter que atender, família.

– Claro, não tem problema...

Hyun-joong atende o celular se afastando um pouco de onde estava, porem não demora nem um segundo para o mesmo voltar e ainda falando em seu celular, diz:

– Mia eu vou realmente precisar ir, mais tarde a gente conversa - acena para mim saindo às pressas do apartamento.

– Eu heim! Que garoto estranho... - murmuro baixinho comigo mesma.

Decido terminar o que já havia começado, dessa forma terminando de arrumar tudo. Quando finalmente terminei, simplesmente fecho a porta do pequeno apartamento, afim de não ter mais encontros inesperados, e me jogo logo em seguida na cama em exaustão, decidindo ligar para papai amanhã informando como eu estaria ao mesmo, já que provavelmente, acredito que amanhã estarei mais disposta e tudo já estará mais ajeitado.


Notas Finais


Aqui estão os links da aparência do pai da Mia e do Hyun-joong para quem quiser ver:
Pai de Mia – https://goo.gl/oP7mj0
Lim Hyun-joong – https://goo.gl/blChfC

Pra quem não entendeu o que ela falou em espanhol para o Hyun-joog, eis a tradução para facil entendimento:
"– Santo Deus! Quem é você? É ladrão? O que faz aqui? Olha, confia em mim, não vale apena me roubar, pois sem dúvida eu ando mais pobre do que você!"

O que achara? Bom? Ruim? Podem dar suas opiniões e criticas sem medo!

Bjss e até o próximo capitulo ♥


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