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História Between Us 우리 끼리 - 16&18 - Excitement


Escrita por: luvzzbts e Minary

Notas do Autor


anioraceio galera
depois de quase um século a gente atualizou

Capítulo 6 - 16&18 - Excitement


Fanfic / Fanfiction Between Us 우리 끼리 - 16&18 - Excitement

Jungkook, Seoul

13h

E era aquela cena em que Jimin se encontrava: preso entre meus braços e a parede branca. Rosto estava enrubescido e palavras esvaindo de seu cérebro.

- Responde Jimin – Digo, aproximando meu rosto do dele. Jimin respirou firme antes de soltar o ar preso em seus pulmões.

- E você? É? - Desafiou-me, usando a velha dialética de Aristóteles de responder uma pergunta com outra pergunta. Automaticamente, parei de pressioná-lo na parede, descansando meus braços rentes ao meu corpo.

- Eu? Eu não sei... Ainda estou meio confuso. Nenhum menino me atraía até... - engoli em seco, desviando o olhar - digo... - voltei a fitá-lo - eu não fico com meninos frequentemente, como eu vou saber? Ainda por cima, as meninas com quem fiquei me deixavam... Animado? - Eu pensei um pouco sobre mim, nunca havia parado para pensar se eu era homossexual ou bissexual, apesar de já ter ficado com Ga-Ohn quando tinha quinze anos.

De qualquer forma, nenhum outro menino havia me causado tanto impacto como Jimin. Nenhum tinha o poder de me causar os efeitos insensatos que sentia.

- Então quando você souber e estiver à vontade para me contar, eu também estarei - Foi a última coisa que disse, antes de descer as escadas, deixando-me sozinho no quarto, pensando comigo mesmo sobre o diálogo a recém. Respirei fundo, analisando meu samba-canção que antes abrigava meu pênis ereto, ponderando sobre a cena de Jimin acariciando meu abdome e fazendo-me arfar. O que iria acontecer se mamãe não houvesse atrapalhado? Será que Jimin iria continuar com suas provocações? Balancei a cabeça, tentando esquecer tudo o que havia acontecido ali. Desci as escadas, unindo-me ao Jimin e minha mãe para almoçar.

(...)

13h30

Após o almoço, saímos para o campo. Fomos correndo e soltando algumas risadas um para o outro.

- Kookie - Começou andando mais lentamente ao meu lado - a árvore.

Fomos andando lado a lado até a grande árvore que adornava o quintal de minha casa. Mesmo após a passagem do tempo e com a leve deterioração por conta dos eventos naturais, a velha árvore de nossa infância continuava como antigamente. O vi subir com facilidade, estendendo-me a mão para que pudesse subir também.

- Venha, suba aqui - Jimin me puxou para que eu subisse por completo. Sentei, respirando o aroma verde da região de nossa casa.

- Esse lugar nunca muda - eu disse fechando os olhos - sempre me traz paz - fui arrastando vagarosamente minhas mãos até às de Jimin, entrelaçando-as - Quando... Você foi embora... Eu vinha aqui e lembrava as nossas promessas... Que iríamos-

- Voar juntos - Jimin pronunciou, interrompendo-me. Olhou dentro de meus olhos e apertou mais ainda minhas mãos nas suas. Estávamos lado a lado, em cima da árvore, com os pés suspensos pelos galhos velhos. O vento gélido não nos incomodava, parecíamos presos dentro de uma bolha de ar quente e aquilo nos envolvia, atraindo-nos. Seus olhos desceram para meus lábios e subiram para meus orbes. Esse processo repetiu-se lentamente, várias vezes, intercalando. Minha respiração foi ficando mais pesada e rara, meu corpo foi esquentando na medida em que se inclinava para o encontro de Jimin. Parecia um imã, onde os polos diferentes eram atraídos um pelo outro. De certa forma, aquilo era novo pra mim, diferente, ou até mesmo estranho. Mas, eu não conseguia parar, e também não queria. Parecia algo certo e eu sentia como se eu quisesse ter feito isso há muito tempo. Nossos rostos estavam a milímetros de distância um do outro, permitindo-me sentir a respiração quente e o hálito de hortelã fresca de Jimin contra minhas bochechas.

Exatamente como quando mais novos, senti meu coração voar e borboletas dançarem majestosamente contra as paredes ácidas de meu estômago, tirando-me todo o pequeno resquício de sanidade que ainda existia em mim. Aquilo me envolvia de uma forma quase que sufocante, e só me fazia gostar mais e mais. Jimin estava à minha frente, olhando para meus lábios e inclinando mais o seu corpo em minha direção, entregando-se a mim. Como nunca senti isso com ninguém? Aquelas sensações e situações em que constantemente nos encontrávamos faziam-me com que eu me questionasse incessantemente sobre meus sentimentos para com Jimin.

Jimin me deixava completamente fora dos eixos, mas ao mesmo tempo fazia-me sentir livre para ser quem eu sou, e eu não temia isso. Eu nunca temia nada quando estava com ele. Coloquei minha mão em seu maxilar, acariciando sua bochecha com meu polegar. Seus dedinhos acariciavam minha mão, ainda entrelaçada à sua.

- Jungkook - sussurrou, olhando em meus olhos - o que estamos fazendo? - Nossos narizes roçaram.

- N-Não sei, quer parar? - Sussurrei baixinho, com a minha voz um pouco mais rouca e um tanto sensual. Jimin parecia nervoso, mas isso não o impediu.

- Não... - ele negou e eu consegui sentir a sua tensão. Qualquer um sentiria. Mas, antes nossos lábios fossem ao encontro um do outro, o barulho estridente do toque de celular de Jimin soou pelo ambiente antes calmo e silencioso. Aquilo nos assustou de uma forma que nos afastamos rapidamente, voltando à posição anterior.

- Droga - ouvi Jimin sussurrar quando discou no celular a opção "atender" - alô? - Não pude ver quem era na chamada, mas de certa forma, aquela ligação não o animou.

- Oi... Você está aqui? - sua expressão era de surpresa. Depois de alguns minutos, ele finalmente continuou - Tá... Tá... Eu estou indo - desligou.

Eu estava tão deslocado e vermelho depois de toda aquela situação e tensão sexual que não pude encará-lo.

- Eu preciso... - ele me encarou - Até mais, Jungkook - beijou minha bochecha e desceu a árvore, deixando-me lá sozinho. Jimin e meu coração me deixaram naquela árvore, desnorteado.

Aquele garoto era integralmente perfeito. Suas curvas esmeradas e seus músculos torneados entravam em harmonia, transformando-o na criatura mais bela e imaculada que eu já havia visto em toda minha vida. Seus olhos eram de um mistério azucrinante e aterrador. Mesmo que fossem totalmente sensuais como os olhos de um puma prontos para agarrar sua presa, eles escondiam uma inocência casta e até um pouco infantil. Era incrível e ao mesmo tempo muito confuso.

E foi em meio aquele maldito misto de sentimentos que percebi que, na verdade, Jimin era um grande larápio. Mas não aqueles tipos de larápios que aparecem nos noticiários e fazem com que mães de família prendam seus filhos dentro de casa, muito pelo contrario.

Sim, Jimin havia roubado algo que me pertencia, algo que era de minha propriedade e sem que, ao menos, eu percebesse.

- Jimin, por favor, traga-me meu coração de volta quando chegar.

(...)

Jimin, Seoul.

Desci os galhos da árvore e fui caminhando até em casa. É, eu estava totalmente confuso com os acontecimentos a recém. Primeiro; Jungkook e eu tivemos momentos bem tensos duas vezes durante um único dia. Algo me fazia esquecer-se de tudo quando eu estava com ele, o que me deixava nervoso e isso não costumava a acontecer. Jungkook está tão mudado, de fato, e ele me deixa tão perdido quando me encarava. Balancei a cabeça, tentando esquecer um pouco esses pensamentos, enquanto abria a porta de casa. Seulgi está em Seoul, e está aqui em minha casa.

- Jimin, amor - Seulgi falou assim que entrei em casa. Abracei-a e ela agarrou meu pescoço, beijando minha bochecha. Sorri minimamente para a menina que me encarava com um sorriso nítido.

- Vou ficar aqui até acabar o semestre - Deu uns pulinhos, enquanto me abraçava. Eu mantive minha mão em sua cintura e sorri.

- Que bom! E onde vai ficar? - Perguntei a guiando até meu quarto. Subindo as escadas.

- Eu vou ficar na casa de meus tios, fica a uma quadra daqui - Ela respondeu se deixando levar pela minha mão para meu quarto. - E como foi seu primeiro dia de volta? - Deitou-se em minha cama, apoiando a cabeças com as mãos, enquanto deixava os pés flutuando juntos, balançando-os. Deitei ao seu lado, porém de barriga para cima. Pus meus braços em baixo de minha cabeça e suspirei pesadamente.

- Foi... Estranho. - Disse sincero, olhando para o teto azul.

- Como assim? - Ela colocou uma das mãos em meus cabelos, acariciando-os.

- As pessoas mudaram - Referi-me à Jungkook e seus graves efeitos sobre meu psicológico - Eu me sinto diferente - Olhei para ela de soslaio. Seulgi sorriu para mim, tentando transmitir uma energia positiva, seu sorriso costumava me alegrar e me confortar. Seulgi é especial. Ou pelo menos deveria ser.

- Fica melhor quando está comigo, uh? - Beijou minha bochecha, caminhando devagar até manter-se em cima de meu corpo com sua cintura sobre meu membro - Quer que eu te relaxe um pouco? - Seus lábios beijavam meu pescoço enquanto suas mãos exploravam meu peitoral. Subiu minha camisa e a tirou, admirando meu físico impecável e esmiuçado - Você está tão tenso, amor - Ela me continuava beijando meu pescoço. Minhas mãos, antes em baixo de minha cabeça agora estava em sua cintura, apertando-a. Meus olhos estavam fechados, tentando ao máximo curtir o momento de prazer. Eu não conseguia pensar em mais nada: exceto em o seu corpo. Como eu o desejava. Eu almejava beijá-lo e explorar tudo com sua boca, que deveria ter um gosto extremamente saboroso. Eu nunca havia provado, mesmo quando nós éramos crianças inocentes e brincávamos de pai e mãe. Desde essa época eu tinha alguns pensamentos estranhos sobre nós dois. Depois que voltei tudo começou a ser diferente. Agora seu corpo me atraia e me deixava um pouco inconsequente, eu não tinha medo de sentir nada daquilo quando estava em sua presença. Eu precisava saber o gosto de seus lábios. Beijei sua boca e adentrei minha língua, enquanto apertava sua cintura, para que nossos corpos se unissem ainda mais.

- Jungkook... - Sussurrei quase que inaudível. Ainda com os olhos fechados, acariciei sua bochecha finas e macias. Desci minhas mãos para seus cabelos. Desde quando eles estavam tão grandes? Abri os olhos, recebendo uma espécie de choque - Seulgi? - Franzi o cenho, assustado. Afastei rapidamente meu rosto do seu, juntamente com minha mão de seu rosto.

- O que foi amor? Está tudo bem. - Ela tentou acariciar minha bochecha, voltando a se aproximar.

- Tá... - Levantei-me da cama. - Eu só... Preciso de um tempo - Falei indo para o banheiro. Tranquei-me lá e lavei meu rosto. A água gelada atingia a minha epiderme e me deixava cada vez mais consciente, tirando-me de meus devaneios lascivos com meu melhor amigo. Olhei-me no espelho, analisando meu reflexo. Eu estava verdadeiramente confuso.

- Por que você não sai da minha cabeça, merda?

Bati com força minha mão contra a porta branca do banheiro, desacreditando na minha sorte. Até mesmo quando eu devia aproveitar o momento com a minha linda namorada, ele não saia da minha cabeça. Em momentos inoportunos, era a imagem dele que surgia em minha mente e em momentos de descontração, era o seu sorriso que me deixava bobo.

Sai do banheiro, encontrando Seulgi arrumando seus cabelos no espelho.

-Tenho de ir. Meus tios vão fazer umas comprinhas e eu vou aproveitar para fazer também, ok? - ela disse enquanto colocava o brilho labial em seus lábios vermelhos e bem desenhados.

- Sim... - a olhei e sorri ainda com uma expressão meio perdida

- Tem que certeza que está bem, Jimin? - pediu, estando a minha frente com um olhar preocupado.

- Eu tenho - a beijei - Pode ficar tranquila.

- Tudo bem - beijou minha bochecha - Tchau, te amo.

- Eu também... Tchau - fechei a porta de meu quarto e deitei-me em minha cama.

- Eu não estou enlouquecendo, ok? - falei comigo mesmo - eu preciso sair. Preciso me divertir... Como nos velhos tempos. Nós somos irmãos, Jimin. Nada de pensamentos estranhos! - Repeti umas cinco vezes essa frase até finalmente pegar meu celular.

* Mensagens on *

Eu: Kookie-ah?

Jungkookie: Oi Jiminie

Eu: Você está em casa?

Eu: Está bem?

Jungkookie: Estou em casa e sim, ‘tô bem. E você?

Eu: ‘Tô entediado.

Jungkookie: O que quer fazer numa segunda-feira à noite?

Eu: Sei lá...

Eu: Quero sua presença.

Merda, não é isso!

Eu: Quero sair com meu brother.

Jungkookie: Seu brother está de saída.

Eu: Como assim? E nem pra chamar?! Eu nem queria mesmo!

Jungkookie: KKKKKKK

Jungkookie: Eu vou pra uma festa na casa de um amigo do basquete.

Eu: Ah... Divirta-se então.

Jungkookie: Vem aqui.

Eu: O que?

Jungkookie: Venha aqui, Jimin.

Jungkookie: Traz uma calça de couro dessas que você comprou no Canadá.

Eu: Está querendo que eu vá pra sua casa só pra te emprestar uma roupa?

Jungkookie: Só venha.

Eu: Hm...

Jungkookie: Ah... Não se esquece de trazer uma amostra de bebida.

Jungkookie: Quero me divertir.

* mensagem off *

Desbloqueei a tela de meu celular e fui até o guarda roupas. Peguei uma calça de couro preta e coloquei uma jeans em mim, juntamente com uma blusa preta. Passei perfume, coloquei o celular no bolso e desci as escadas devagar. Chegando à sala, fui até a escrivaninha onde ficavam as bebidas de meu pai e peguei uma garrafa de vodca de dois litros. Como ele já estava dormindo, daria tempo de comprar outra quando voltasse e a deixasse no lugar da que estava levando, como se nada tivesse acontecido. Sai silenciosamente de minha casa, trancando a porta e colocando a chave no bolso. Como eu já sabia o esconderijo da chave da casa de Jungkook, abri e adentrei. Subi as escadas até seu quarto e abri a porta lentamente. Ele estava de cueca, deitado na cama usando o celular. Meu coração começou a acelerar e minhas pernas ameaçaram vacilar, mas me esforcei o bastante para que isso fosse passageiro.

- Toma - lancei a calça em sua direção. Ele sorriu ladino.

- Valeu brother - deu ênfase na última. - você está ótimo - sorriu novamente e foi até muito próximo de mim. Arregalei os olhos quando seu rosto já estava consideravelmente próximo do meu.

- Com licença - ele falou, tentando abrir o armário atrás de mim. Suspirei e sai de seu caminho. Não dava para ver, mas com certeza eu estava mais vermelho que um pimentão. O assisti colocando sua blusa, enquanto cantarolava uma música qualquer.

- Vamos nos divertir - Jungkook falou após terminar de se arrumar. Puxando a garrafa de vodca que estava em minha mão, virando uma dose generosa do álcool. Fez uma careta breve, uma vez que a bebida pura era forte demais. Em seguida sorriu para mim, de uma forma com que seus olhos cerravam, deixando-o com um semblante mais meninil e eu me mantinha perdido neles. Abraçou meus ombros enquanto descemos as escadas em direção à festa. Por um momento, a sensação de déjá vu tomou conta de mim, fazendo me arrepiar.

- A noite vai ser longa.

(...)

Logo que chegamos, Jungkook foi aclamado pelos convidados. Alguns rapazes do time de basquete o cumprimentavam com aperto de mãos e abraços calorosos, sendo seguidos pelas garotas que o abraçavam com malicia e mãos bobas. Confesso que vê-las tocando o corpo de Jungkook de uma forma que eu não poderia tocar deixou-me com inveja, mesmo que não quisesse acreditar.

- Jimin! O que você faz está fazendo aqui? – Son Wendy, minha colega de classe apareceu ao meu lado, sacodindo meus ombros de um lado para o outro.

Desvencilhei-me de suas mãos, virando-me para ela; recebendo um sorriso animado da garota que logo me abraçou com força.

- Eu não acredito que você voltou para a Coreia e sequer me avisou. Sentimos sua falta no clube de dança, sabia?

- Sério? Achei que nem lembravam mais de mim por aqui.

Wendy gargalhou, abraçando-me os ombros.

- Nunca iriamos nos esquecer de nosso melhor dançarino. Vem cá, garoto; precisamos colocar o papo de um ano em dia, não é?

A garota puxou-me pelos braços, levando-me até o sofá escuro que ficava ao lado do frigobar, o que nos deu livre acesso a todas as bebidas da festa.

Jungkook me viu sentado com Wendy no sofá, gargalhando e bebendo algumas cervejas. Acredito que aquela imagem deve ter o perturbado já que em momento algum o menino tirou os olhos de nós; eu, que já estava animado até demais por conta de bebida, comecei a provoca-lo. Sempre que podia, tocava em Wendy e o observava de longe, franzindo o cenho e trincando o maxilar.

Wendy e eu conversamos e bebemos a noite toda. Falamos sobre o Canadá, as aulas do ensino médio em inglês, as festas badaladas do país e, claro, minha namorada.

- Não acredito que Park Jimin está namorando – Wendy gritou, rindo – vou te contar, eu sempre achei que você fosse gay.

Engasguei com a bebida, olhando mais uma vez para Jungkook parado ao lado do balcão da cozinha. Ele estava de braços cruzados sobre o peito, fazendo com seus músculos ficassem ainda mais marcados. Senti meu coração começar a bombear sangue com ainda mais força e minha boca ficar seca. Minha respiração estava mais rarefeita, pesada. Eu estava ofegante e pálido; suava frio e tremia. Esses eram os efeitos que Jeon Jungkook causava em mim. Aquele bastardo.

- Jimin? Está tudo bem com você? – Wendy perguntou chegando mais perto de meu rosto – Está pálido.

Afastei-me bruscamente da garota, assustando-a pelo movimento inesperado e nervoso. Meus olhos não saiam de Jungkook, por mais que eu quisesse. Nada naquela festa chamava mais atenção do que ele. Tudo nele parecia brilhar e me atrair, como insetos eram atraídos pela luz.

Era isso, eu era como inseto e Jungkook era minha luz. Não importava o que eu fizesse ou o quanto eu lutasse contra todos aqueles sentimentos, era impossível.

Jungkook sorriu para mim de onde ele estava e automaticamente eu sorri junto, mantendo nossos olhares presos um ao outro; sustentando a aura sexual nos envolvendo.

- Jimin, você tem certeza que está bem? – Wendy perguntou mais uma vez, quebrando o clima entre Jungkook e eu. De certa forma, aquilo me fez cair na real novamente.

- Argh, Wendy! Chega! Tudo mundo me pergunta essa mesma merda o tempo todo – Falei, levantando-me e saindo de perto dela – me deixem em paz, porra – sai de perto da minha amiga, deixando-a completamente confusa e um tanto quanto chateada.

Desculpe-me Wendy, não é nada pessoal.

Larguei meu copo de vodca em qualquer lugar, caminhando para o corredor escuro ao lado da porta do banheiro, onde era possível ver um casal se agarrando com força e com luxuria. Eu não sabia onde aquele corredor iria dar, mas eu estava pagando para ver.

Uma porta grande apareceu a minha frente e, sem ao menos ser educado, adentrei-o cômodo. Era o quarto do dono da festa, amigo de Jungkook. Eu não conhecia o rapaz, verdadeiramente, mas era ali que eu iria ficar. Precisava esquecer o que havia acontecido entre Jungkook e eu naquela sala. Deitei-me na cama de casal vermelha, ponderando sobre tais acontecimentos. Onde eu estava com a cabeça?

- Merda Jimin, onde você está com a cabeça? – Bufei.

- Em mim?

(...)

Jungkook, Seoul

Festa do time de basquete

Jimin encarou-me com espanto, ajeitando as roupas que usava. Estava pálido, o olhar vago, assustado e a boca trêmula. Ignorei todos os seus sinais, deitando-me na cama junto dele. Abri meus braços e o fiz deitar a cabeça em meus braços, mesmo que relutante. Jimin estava tenso, estático e engessado; parecia ter medo de estar comigo.

- Jimin, eu estava brincando.

- A-hã – disse com a voz esganiçada e baixa.

Jimin estava com a respiração baixa e pesada, parecia nervoso. Meu olhar vagou por seu corpo masculino, parando em um local especifico: Seu membro ereto.

Sorri maliciosamente, levando minhas mãos até seus ombros e fazendo-lhe uma massagem carinhosa. Notei seus olhos fechando e sua boca abrir, soltando o ar preso em seus pulmões.

Isso Jimin, se entregue.

Suas mãos pequenas e gordinhas foram parar diretamente em meu abdome, levantando minha blusa branca quase sem querer. Seus dígitos faziam carinho em meus músculos que se contraiam com o contato carinhoso e intenso. Senti meu membro dar sinais de vida, ficando ereto no mesmo instante.

Estávamos revivendo a cena do meu quarto, onde fazíamos massagens um no outro. Agora, não teria ninguém para atrapalhar.

Desci minha mão para seu ventre, sentindo o calor que seu corpo emanava e o desejo crescente em seu corpo. Olhei para o rosto de Jimin que se encontrava vermelho e sua expressão era de tesão reprimido e liberto agora.

- Jimin, abra seus olhos.

O mais velho abriu os olhos lentamente, observando meus orbes negros e brilhantes sobre ele; o admirando, o contemplando.

O amando.

Jimin apenas assentiu, pegando minha mão e levando-a até seu membro pulsante e extraordinariamente duro. Adentrei a calça jeans do hyung, embrenhando meus dedos por sua cueca; sentindo seu membro quente e pulsante em minhas mãos finas.

Apertei seu pênis com força, arrancando um gemido sôfrego do fundo de sua garganta. Minha mão ia para cima e para baixo, cedendo-lhe um prazer antes nunca sentido. Um prazer novo, com um homem e seu melhor amigo. E a julgar pelo seu semblante, ele estava adorando.

Aumentei o ritmo de minha mão, fazendo com que Jimin começasse a gemer alto de prazer. Tirei sua calça junto de sua cueca, liberando seu membro ereto para fora. Era tão convidativo.

Minhas mãos assumiram um ritmo frenético, aumentando os gemidos de Jimin; transformando-os em gritos. A mão do mais velho foi de encontro com meus cabelos, puxando-os em um ato de total demonstração de prazer. Jimin levou sua cabeça até a curva do meu pescoço, depositando beijos simplórios em minha pele quente, fazendo-me soltar um gemido. Como uma forma de retribuição as minhas caricias, Jimin enfiou a mão dentro de minha calça e começando a me masturbar.

Rapidamente o quarto estava sendo preenchido por gemidos e gritos altos de prazer e luxuria, tanto meus quanto de Jimin. Sem aguentar muito, comecei a apertar o membro do hyung, fazendo-o gritar ainda mais.

- J-Jungkook, eu estou prestes a... – Gemeu mais alto, agarrando meus ombros e arranhando a pele.

- V-vai Jimin, goze para mim. Goze para mim, meu amor.

- Jungkook, eu vou... Ahhhhhhh – Gritou, sujando toda minha mão com seu esperma quente. Sorri ladino, aproximando meu rosto de seu membro e limpando-o com a minha língua.

Jimin não ficou para trás e voltou a me masturbar, lentamente. Tirei minha calça para deixar o hyung mais a vontade e aumentar o prazer. O mais velho sentou-se na cama, agarrando o meu membro com força e movimentando sua mão de cima para baixo. Eu não conseguia formar nenhuma frase, apenas gemer e urrar num pedido desesperado por mais.

Minhas pernas começaram a tremer, indicando o orgasmo que estava próximo e urrei uma ultima vez antes de sujar as mãos do meu hyung com meu liquido.

Eu nunca achei que pudesse ver algo mais sexy do que a CL no mundo, mas eu me enganei. Ver Jimin lambendo os dedos sujos com meu esperma foi a coisa mais sexy que eu já havia presenciado. Sua boca vermelha e inchada abrigando seus dedos cheios de esperma e uma expressão de puro deleite quase me fez empurrá-lo na cama e fodê-lo ali mesmo.

Jimin deitou-se ao meu lado novamente, ajeitando suas roupas. Não estava nervoso, mas não me parecia feliz. Estava apreensivo e preocupado.

- Hyung, o que-.

- Jungkook, o que fizemos hoje não pode e não irá se repetir, entendeu?

Ri baixo, confuso. Ele parecia ter gostado de tudo aquilo, o que houve?

- Jimin, você gostou. Estava estampado na sua cara!

- Foi o calor do momento, Kook. Esqueça tudo isso, sim?

Levantou-se da cama, indo em direção a porta do quarto. Corri até ele, segurando seu pulso e trazendo-o de volta para mim.

- Como posso esquecer algo tão bom?

Jimin engoliu em seco, desviando o olhar para a parede atrás de mim.

- Apenas esqueça, por favor. Eu tenho namorada, você sabe disso. Será melhor assim.

Desvencilhou-se de meus braços, abrindo a porta.

- Hyung!

- O quê? – disse, olhando-me com piedade.

- Eu nunca me esquecerei.

Jimin fechou a cara, batendo a porta.

Fiquei dentro do quarto, sozinho, encarando a porta de madeira escura pela qual Jimin havia saído há pouco.

Mais uma vez sozinho.

Mais uma vez abandonado e esquecido pelo meu hyung.

Porém dessa vez, era pior. A dor era maior. Já que dessa vez, Jimin havia levado meu coração junto dele. 


Notas Finais


brode vai começar as putaria mil grau
eu esperei tanto por isso
PREPAREM O ESTOQUE DE CALCINHA
beijinhos
~ Minary


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