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História Between you and me - Somos um do outro, até o amanhecer


Escrita por: Nencye

Notas do Autor


Espero que gostem do cap!
O capítulo é focado em Delena!
Mas tinha que ter a Katherine pra atrapalhar ;(

Capítulo 37 - Somos um do outro, até o amanhecer


Fanfic / Fanfiction Between you and me - Somos um do outro, até o amanhecer

Eu estava começando a ficar preocupada. Damon vomitou mais uma vez, colocando tudo pra fora. Me aproximei dele, nitidamente apreensiva. 

Elena: Damon, você não parece nada bem! 

Damon: Sério, Elena? Eu nem tinha percebido. Stefan já foi e você não tem mais nada pra fazer aqui. Me deixa e vai embora! 

Elena: Você tem razão, eu devia ir. Katherine que deveria estar cuidando de um de seus bichinhos de estimação! Ah, lembrei. Ela foi embora, sem olhar pra trás e te deixou aqui. 

Damon: Katherine é uma vadia. Foi correndo atrás de Stefan. Não posso dizer que é burra. Se ela continuasse na minha frente, iria mandá-la de volta para a Bulgária, com direito a um voo inesquecível!  

Ele se encurvou na pia, sujando tudo. 

Elena: Quantas copos você bebeu? 

Damon: Não sei, parei de contar depois da segunda garrafa! 

Elena: O quê? Você perdeu a noção? Damon, você é um completo imbecil! 

Damon: Me dizem isso normalmente, quando não querem admitir o quanto sou sexy! 

Elena: Nem mesmo assim você deixa de ser presunçoso! Mas não está sendo nada sexy agora! 

Coloquei seu braço ao redor do meu pescoço, para tentar ajudá-lo. 

Damon: Não estou inválido! 

Revirei os olhos. 

Elena: Ótimo, senhor resmungão! Vem, vamos pegar um táxi e te levar pra casa! 

Damon: Me viro sozinho, Elena! Não preciso da sua ajuda. Volta pro internato, porque eu não quero você aqui. 

Elena: Já sei que está com raiva de mim. Mas eu também sinto uma enorme vontade de te dar uns tapas. Você estragou minha noite e fez dela um inferno, junto com Katherine. Então, cala a boca, antes que eu perca meu bom humor e decida descontar minha raiva nesse seu rostinho! 

Gritei com ele, que enfim aceitou minha ajuda. Eu estava abalada com a saída de Stefan do restaurante. Tinha que ter sido eu a contar. Mas iria dar um jeito nisso. Damon e eu saímos para fora do restaurante e eu pedi um táxi, no caminho. Ele sentou ao meu lado, tentando controlar seu vômito. 

Damon: Me sinto bêbado! 

Rolei os olhos, falando ironicamente. 

Elena: Talvez, porque você bebeu mais de duas garrafas de álcool! 

Damon: Tá bom, mamãe. 

O taxista só nos olhava pelo retrovisor, rindo. Que bom que ele estava se divertindo, porque não posso dizer o mesmo. Mas confesso que passar um tempo com Damon é bom. Senti falta dele, apesar de tudo. Ele só olhava pela janela do carro e eu o observava. Quando o motorista parou, peguei minha bolsa para pagar o táxi. 

Damon: Eu pago, você já fez muito vindo até aqui. 

Ele mal conseguia achar sua carteira. Quando Damon finalmente conseguiu, olhou pra mim. 

Damon: Maldita Katherine Pierce, ela levou meu dinheiro! 

Elena: Típico dela, não é? 

Entreguei o dinheiro para o senhor do carro e desci, arrastando Damon junto. Paramos na porta de sua casa. 

Elena: Onde está a chave? 

Damon: Aonde elas costumam ficar, no chaveiro! 

Elena: Engraçadinho! 

Procurei no bolso da sua camisa e não achei nada. Coloquei as mãos no bolsos traseiros da sua calça. 

Damon: Estou sendo abusado, em frente a minha própria casa! 

Elena: Agora, eu entendo o que você dizia com perder a linha, quando ficava bêbado. Não deve nem saber em que planeta estamos! 

Continuei tateando sua calça, enquanto ele me olhava sorrindo provocadoramente. Damon abriu sua mão e me entregou a chave. O olhei incrédula. 

Damon: Não me encare assim. Você procurava com tanta vontade, que não quis impedir sua busca. 

Elena: Procurando a chave, era o que eu estava fazendo! 

Disse, sentindo as bochechas ficarem rubras. A coloquei na fechadura, girando a maçaneta. Nós entramos e fechei novamente. 

Elena: Hoje você é o adolescente problemático e eu a adulta responsável! O que nos leva a você se comportando direitinho e fazendo o que eu digo sem reclamar! 

Damon: Você fica muito gostosa com essa autoridade! O que vai me mandar fazer? Te dar longos beijos? 

Elena: E você fica mais safado do que já é! Primeiro, me deixa procurar um remédio! 

Damon me deu as indicações de onde ficavam os medicamentos e eu procurei no armário. Peguei um para ressaca e ele, relutando muito, acabou tomando. 

Elena: Segundo passo, um banho! 

Damon: Só que nessa lógica de eu fazer tudo que você manda, esqueceu uma coisa, Elena... 

Elena: O quê, Damon? 

Damon: Eu não sigo as regras! Se está procurando um herói santinho, Stefan está a quilômetros daqui. Sou o irmão malvado! E você é a melhor prova disso. 

Rolei os olhos. 

Elena: Ótimo, eu tenho bondade de sobra pra dividir com você! 

Damon: Que eu saiba, boas garotas não ficam com seus professores! 

Juro que eu estava prestes a esganá-lo, mas ele agiu mais rápido e foi até o som que estava na mesa, o ligando. Subiu em cima da bancada da cozinha, enquanto Crazy Kids, começava a tocar. Damon se mexia em cima da bancada, dançando e com um sorriso no rosto. Ele levantou os braços, tirando sua camisa. A jogou no chão e passava as mãos por seu abdômen definido. Eu o observei rindo. Mesmo bêbado, exalava sensualidade. 

Damon: Posso até ir tomar banho ou qualquer outra coisa que você queira! 

Elena: Manda logo a condição! Eu te conheço. 

Damon: Se você vier dançar comigo! 

Elena: Essa boca é ótima pra fazer chantagem. 

Damon: E melhor ainda, em te fazer gemer meu nome! 

Balancei a cabeça, em negativo. Ele não tinha jeito mesmo. Fui até a bancada e subi também, me juntando a Damon. 

Damon: Se solta, Elena! Perde o controle! Vem comigo, fazer o que você quer! 

Elena: Se é pra perder, que seja com você! 

A música continuava tocando e eu dançava com ele, lado a lado. Joguei meus saltos no chão, sentindo o frio nos meus pés, enquanto eu pulava, cantando a música. Damon tirou seu cinto, o jogando pelo ar. Remexi minha cintura e joguei meus cabelos, fazendo caras e bocas e rindo. O som ecoava a toda altura pela casa. 

Olá, onde quer que você esteja. 

Você está dançando na pista de dança ou bebendo no bar? 

Hoje vamos fazer uma batida. Brilhar como estrelas. 

Nós não damos a mínima, assim é que nós somos. 

Damon se pôs na minha frente e puxou minha blusa, me deixando apenas com o sutiã. Se era pra perder o controle, bom, vamos perder o controle. Me virei de costas pra ele, rebolando até embaixo e roçando propositalmente minha bunda em seu pênis. Ele apertou seus dedos contra minha cintura, me empurrando mais no seu membro. 

E nós somos, nós somos, somos 

Nós somos, nós somos as crianças loucas. 

As crianças, as crianças loucas. 

Você nos chama de loucos. 

Mas continuamos a dançar até o amanhecer. 

Suas mãos escorregaram pelo meu corpo. Damon dançava com os braços pra cima e jogava seu corpo, ao mesmo tempo que me puxava com ele. Aproximou sua boca da minha orelha e mordiscou o lóbulo, falando baixo a continuação da música. 

Damon: Porque você sabe que a festa nunca termina. E amanhã vamos fazer de novo. Somos aqueles que jogam intensamente. Vivemos intensamente. Iluminamos a escuridão! 

Ele saiu da mesa, me levando junto e pegando na minha cintura. Nós girávamos pela sala e eu estava com um sorriso no rosto. Peguei uma almofada no sofá, jogando nele, que ficou com a cara amarrada. 

Elena: Admite, você bem que estava merecendo! 

Damon: Acha isso engraçado? Espera até ver o que vou fazer! 

Damon enlaçou minhas pernas, me colocando em suas costas, nos rodando rápido e sem parar. 

Elena: Opa, desse jeito eu vou cair! 

Damon: Nunca vou te deixar cair! 

Sorri, apertando ele. De repente, Damon me jogou em cima do sofá e subiu por cima de mim, fazendo uma sensação boa tomar conta. Ele ficou sério e eu não conseguia desviar meus olhos dos seus lábios. Nosso espaço foi sendo encurtado e seus dedos enrolavam mechas do meu cabelo. Ele moveu apenas sua língua, superficialmente pelos meus lábios, os umedecendo. Me afastei. 

Elena: Já dancei com você! Como o prometido, agora você vai tomar banho e tirar esse cheiro de bebida! 

Damon: Tudo bem. 

Ele se distanciou de mim também. Damon subiu para o banheiro e coloquei minha camiseta novamente. Fiquei um bom tempo sentada no sofá, extasiada com tudo e relembrando nossa dança. Ouvi sua voz gritar lá de cima. 

Damon: Elena, pega a toalha pra mim. É que eu esqueci. 

Subi lá para seu quarto. A porta do banheiro estava fechada. Olhei para os lados e vi uma toalha vermelha, na cama. Peguei e fui até a porta, abrindo apenas uma frecha. 

Elena: Pronto, já te trouxe a... 

Não pude completar o que ia dizer, já que ele me empurrou para dentro. Abri a boca, em choque, ao perceber que ele estava totalmente nu, na minha frente. 

Damon: Nada que você já não tenha visto! 

Elena: Eu não devia estar aqui! Termina seu banho e a gente se fala lá embaixo! 

Eu dizia uma coisa, mas minha mente pensava outra. Já me sentia excitada com Damon assim. Saber que só havíamos nós dois naquela casa gigante, me fazia viajar em pensamentos indecentes. 

Damon: Mas tão rápido? Vem cá, primeiro! 

Ele me puxou até debaixo do chuveiro, que estava ligado. A água fria caía na minha roupa e me deixava toda molhada. Minha saia e blusa, ficavam justas ao corpo, deixando minhas curvas evidentes. 

Damon: Vamos nos divertir! 

Me empurrou, em contato com a parede gélida, deixando-me de costas para si. Suas mãos macias foram de encontro a minha saia e ele a abaixou. Damon chupou minhas coxas, enquanto com a ponta dos dedos, dedilhava minhas costas. Eu estava de olhos fechados e com a cabeça pressionada na parede, me controlando para não abusar dele ali mesmo. Sorri do pensamento. Se bem que eu que era ''abusada''. Seus beijos subiram até meu decote e ele jogou minha blusa no chão. 

Damon: Achei que já tinha deixado bem claro que te queria sem blusa! 

Mordi meu lábio inferior. Senti o sutiã ser aberto e Damon o jogou longe. Ele fechou as duas mãos em formato de concha, ao redor dos meus seios e os apertou, de forma suave. Me virei de frente pra ele. 

Elena: Está me deixando louca! 

Damon: Só estou começando, querida! 

Olhei para seu corpo convidativo. Tão sensual. A água pingava de seus fios negros e de todo seu corpo. Admirei bem e baixei os olhos para uma das minhas partes preferidas. Seu pênis grande e ereto, bem a minha frente. Lambi os lábios. Ele ficou de joelhos, levando minha calcinha para baixo. Damon penetrou dois dedos de uma única vez em mim. Gritei. Quando ele trouxe o terceiro, eu tentei me segurar de pé, sentindo todo o prazer. Ele os movia para cima e para baixo, em uma sequência lenta de movimentos, enquanto colocava e retirava, num ritmo torturante. Vi um sorriso tomando conta da sua boca.

Elena: Está aproveitando? Não é só você que sabe provocar, meu bem! 

O puxei pra cima. Damon tentou rebater, mas coloquei meu dedo indicador sobre seus lábios. Me abaixei até seus mamilos e passei a língua ao redor deles, mordiscando. Damon levou minha vagina de encontro ao seu membro com um puxão e eu gritei alto, com o toque. Olhei nos seus olhos, com toda sinceridade e ternura. 

Elena: Não vou fazer isso com você! Não assim, nessas circunstâncias. 

Damon: Não, Elena! 

Elena: Sim, Damon! Certa vez você me disse que ia preferir que eu estivesse sóbria quando ficássemos juntos. Acontece que eu penso o mesmo. E sei que nunca ficaria comigo, caso estivesse sóbrio. 

Disse com um sorriso triste, afastando nossos corpos. Ele me fitava de maneira intensa. 

Damon: E se eu não estivesse bêbado? 

Elena: Você está! E se não estivesse, não iria mudar nada. Porque eu não posso ficar com você agora e acho que nunca vou poder! 

Damon: Por Stefan. 

O olhei com raiva. 

Elena: Nada disso foi por Stefan. É tudo por você, mas seu egoísmo é grande demais pra que você veja além. Se eu quisesse realmente Stefan, teria ido atrás dele. Mas sua namoradinha que foi. 

Damon: Ex-namorada. Me desculpe, mas não consigo acreditar em alguém que mentiu pra mim, por vingança. E me desculpe também, por não poder esquecer isso. 

Ressentimento e ironia se tornavam presentes em sua voz. Suspirei, apertando minhas mãos. 

Elena: Vamos nos secar? Se ficarmos assim por muito tempo, vamos pegar um resfriado. 

Damon: Não mude de assunto! 

Não podemos continuar com aquela discussão, porque a campainha tocou. Rapidamente, vesti minha roupa e Damon foi até seu quarto, colocar algo também. Fiquei escorada na parede do banheiro, mas ao ouvir vozes lá embaixo passei para seu quarto. 

Damon: Katherine. Com essa mala, suponho que esteja indo embora! Foi bom te ver. Nos vemos de novo, quando o inferno congelar! 

Katherine: Não, Damon! Espera. Preciso de um lugar para ficar. Stefan simplesmente me largou no meio do caminho. Deve ter sido porque tentei beijá-lo, mas não sei. 

Pronunciou, debochada. 

Damon: Sua situação é muito tocante. Mas aqui não é uma casa de apoio para desabrigados. Então, faça uma boa viagem! 

Katherine: Quer que eu te implore? Eu imploro! Por favor, Damon! Não tenho para onde ir! 

Damon: Entra de uma vez! 

Não posso acreditar nisso. A culpa de tudo era dela. Como ele pôde deixar Katherine ficar? Ela podia muito bem procurar um hotel ou voltar por onde veio. 

Katherine: E claro que você aproveitou a noite com Elena, por isso acho que ela também devia se juntar a nós. Não é, Elena? 

Ela gritou, como uma maneira de avisar que sabia que eu estava ali. Andei até o alto da escada, ficando próxima ao corrimão e revirando os olhos em sua direção. 

Katherine: Os dois estão molhados? O que andaram aprontando no banheiro? 

Elena: Como ainda pode ser tão cínica? Me admira Damon, você bancar o bonzinho com ela! Depois de tudo que Katherine fez pra você e seu irmão. 

Katherine: Ele fez isso, por um motivo que todos nós já conhecemos! Damon não me esqueceu! 

Elena: Assim como você disse que Stefan também não? Talvez por isso ele tenha te mandado embora e te jogado no meio do nada, sozinha! Ou não sei, talvez porque você não tem a mínima chance! 

Katherine: É melhor você... 

Damon: Chega! Aqui tem três quartos. O do herói, tão comportado como ele, mas que está trancado. O de hóspedes e... o meu! Um detalhe, só Stefan tem a chave do dele. O que significa que vocês terão que escolher um dos outros dois! E a essa hora, os portões da universidade estão fechados, Elena. Vai ter que ficar aqui. 

Katherine: A bebezinha tem hora pra voltar? 

Elena: Pelo menos, tenho para onde voltar! Você por outro lado. 

Katherine: Isso é mais que óbvio, Damon! Eu fico com você! 

Damon: Por mim, está ótimo. Não acha, Elena? 

Abri minha boca e fechei várias vezes. Ah não, ele não ia dormir com essa vadia. Eu ia impedir isso, ou não me chamo Elena Gilbert. E eu realmente, amo meu nome e não quero mudá-lo. 

Elena: Acho que Katherine, como desabrigada, tem que aceitar o que lhe é oferecido e não escolher o que quer! Então, como cheguei primeiro, escolho aonde quero ficar, certo? 

Damon: Pra mim, tanto faz. Qualquer uma das duas, não faz diferença. 

Eu ri, amarga. Pra ele tanto faz. Não sei o que estou fazendo aqui, porque pelo que posso perceber só estou atrapalhando o casalzinho feliz. 

Elena: Ótimo. Se Katherine quer ficar com você, você quer ficar com ela e eu não quero nada, vou embora. Aproveitem ao máximo! 

Levantei as mãos, fingindo uma animação claramente forçada. Me virei de costas para eles e coloquei a mão na maçaneta, mas Damon me impediu, segurando meu braço. 

Damon: Você não vai a lugar algum! 

Elena: Não tenho nenhum motivo pra ficar. 

Ele não me respondeu, olhando diretamente para Katherine. 

Damon: Você vai para o quarto de hóspedes. 

Ela o olhou surpresa e transtornada. 

Katherine: Vai mesmo fazer isso comigo? Poderíamos passar a noite inteira juntos. 

Damon: É uma proposta tentadora, mas vamos deixar para outra noite. 

Ele me puxou para subir até o quarto e trancou a porta. Me virei para sua direção, quase gritando. 

Elena: Outra noite? 

Damon: É, Elena. Só te trouxe pra cá, porque não queria Katherine me fazendo perguntas ridículas. Mas isso não significa que quero ficar com você ou que tenha te perdoado. 

Elena: Quando tudo isso acabar eu que não vou te perdoar! 

Damon: Do que está falando? 

Elena: Nada, só pensei alto. Mas se quer saber o que estou pensando agora, é que queria estar longe de você! Está me magoando mais do que qualquer pessoa e faz isso muito bem! 

Ele estava calado. Suspirei, Damon não acredita em mim. Tanto faz, não vou continuar discutindo com ele. Não posso, isso me consome. 

Elena: Então... eu preciso de uma camisa sua. Minha roupa está encharcada. 

Damon: Escolhe o que quiser. 

Fui até seu guarda-roupa, com múltiplas opções. Olhei para a parte de camisetas e peguei uma azul. Batia acima das minhas coxas. Me vesti no banheiro e quando voltei para o quarto, o olhar de Damon percorreu meu corpo, de cima a baixo. Sua atração e excitação ficaram evidentes. Não que eu estivesse diferente, mas entre querer e poder existe um abismo. Puxei a blusa pra baixo, numa tentativa falha de me cobrir. 

Ele também estava sexy, vestindo apenas uma calça de moletom e com seu abdômen totalmente a mostra. Seu cabelo, assim como o meu, ainda estava molhado e despenteado e isso o deixava ainda mais lindo aos meus olhos. 

Damon: Fica bem em você, a camisa. 

Elena: Obrigada. 

Disse sem jeito, colocando uma mecha do cabelo atrás da orelha. Subi em cima da cama, de joelhos e me deitei ao seu lado. A cama era quente e aconchegante. O espaço grande, mas com nós dois deitados ali, parecia que tínhamos necessidade de ficar mais próximos. Damon, disse como numa confissão, baixo. 

Damon: Só por essa noite, vamos fingir que não nos odiamos? 

Assenti de leve, com a cabeça. Ele apagou o abajur, ao lado da cama. A grande janela na parte esquerda, fazia o brilho da lua iluminar o quarto. Só conseguíamos ver nossos rostos. Cada parte de mim, dizia que aquele momento era mágico. A luz suave, fazia com que eu me sentisse mais a vontade. Acariciei seu rosto, com meus olhos cor de chocolate fixos nos seus. Senti que podia lê-lo. Damon pegou em cima da minha mão, fazendo choques de leve percorrerem minha pele. 

Ele colou nossas testas. Senti sua respiração fraca, ao meu lado. Apertei os olhos com força e me virei de costas. Precisava perguntar aquilo, mas não conseguiria o encarando. 

Elena: Você me odeia? 

Damon: Eu me odeio. 

Meu semblante ficou confuso, mesmo sabendo que ele não iria me ver. Demorou um tempo, mas Damon tornou a falar. 

Damon: Me odeio, por não te odiar. 

Dei um sorriso de leve. 

Damon: E você, me odeia? 

Elena: No dia que alguém conseguir contar quantas estrelas existem no céu... eu juro que vou te odiar. 

Em resposta ele levou seus braços em torno da minha cintura, me puxando para si. Damon colocou seu rosto na curvatura do meu pescoço e eu fechei meus olhos. 

Elena: Boa noite, Damon. 

Não ouvi resposta e senti sua respiração desacelerar e seus braços me envolverem mais fraco. Abri novamente os olhos e virei com cuidado. Ele havia dormido. Aproximei meu rosto do seu, observando cada um dos detalhes. Seus olhos claros, que eu tanto amava, mas que estavam escondidos agora. Seu nariz, fazendo um conjunto perfeito com sua boca rosada. Seu queixo quadrado, o deixava tão atraente. E leves sardas em suas bochechas, que só daria pra notar, de muito perto. Eu amava cada detalhe. 

Peguei uma de suas mãos e entrelacei nossos dedos, o abraçado suave e me deixando levar, pela sonolência que tomava conta de mim.

(Dia seguinte) 

Abri meus olhos, sentando rápido na cama. Meus dentes rangiam e eu não sabia se de frio ou raiva. Meu corpo parecia estar congelando e a água fria escorria por mim. 

Katherine: Hora de acordar! 

Seu sorriso dissimulado crescia, a medida que minha raiva implodia dentro de mim. Katherine estava de pé, a minha frente e segurava um balde, agora vazio. 

 

 

 

 


Notas Finais


O que vcs acharam?
❤💚


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