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História Between you and me - Temos que falar das suas notas baixas


Escrita por: Nencye

Notas do Autor


Pra quem queria Klaroline, hoje tem um pouco do primeiro esbarrão dos 2!
Gente desculpa a demora, mas as semanas de provas tão me matando (ressuscitei só pra postar msm💓)
Espero que curtam! Xoxos pra vcs...

Capítulo 52 - Temos que falar das suas notas baixas


Fanfic / Fanfiction Between you and me - Temos que falar das suas notas baixas

P.O.V. CAROLINE 

Corri pelos corredores do internato, tentando refazer os passos do diretor e dos alunos novos. Depois de me perder várias vezes, pensei no lugar mais óbvio que eles poderiam ir, a sala do diretor. Na metade do caminho, encontrei eles. Estiquei o pescoço, tentando ouvir a conversa, mas o tiro saiu pela culatra. O loirinho bonito olhou pra trás, mas antes que ele me visse espionando, eu literalmente me joguei em um dos vasos de planta ali perto. E pra completar meu celular ainda tocou, recebendo uma mensagem, tentei de todo jeito fazer parar e funcionou depois de uma luta com o aparelho.

Quando olhei pra frente, não vi mais ninguém pra minha sorte, eles tinham entrado na diretoria. Fui ler a mensagem e senti ânsia ao ver que era de Matt.

De: Matt

Para: Caroline

Hey, tudo bem? Faz um tempo que não nos falamos e sinto mesmo sua falta. Talvez possamos sair um dia desses? Se sim, você escolhe o lugar e é por minha conta. Preciso me redimir, Car. Estou sufocando com tudo isso, eu te amo. Me liga!

Me ama? Matt devia saber que quem ama respeita, mas acho que ele é bem atrasadinho nos detalhes. Senti um nó na garganta, mas não me deixe abater. Ele me teve e eu era a namorada dos sonhos, mas estragou tudo e acabou, o azar foi todo dele, claro. Tirei isso da cabeça e saí dali em um salto, ajeitando meus cabelos no espelho. Tirei a terra do meu vestido, com uma careta de desgosto. Andei na ponta dos pés até a porta, enquanto me encostava pra ouvir melhor. 

Diretor: Precisamos resolver algumas papeladas, para confirmar a inscrição de vocês na universidade. Mas com você Niklaus, já está tudo em ordem, vejo que é bastante responsável e adiantou as coisas. 

E a voz mais sexy que eu ouvi na minha vida, inundou meus ouvidos. 

Klaus: Como tem que ser, imagino. 

Diretor: Exato! Quem se responsabilizará por seus irmãos? A mãe ou o pai de vocês? 

Klaus: Eu mesmo faço isso, nossos pais e nós não temos o que posso chamar de a melhor relação em família. 

Diretor: Entendo... 

A voz do diretor era insuportável, comparada a de Klaus. Uma voz feminina falou, que imaginei ser a de Rebekah. 

Rebekah: Não precisa falar de nós, como se não estivéssemos aqui. Também podemos responder suas perguntas, diretor. Não é só Niklaus que tem voz, certo? 

Ele se calou, engolindo em seco. Me colei mais a porta, tentando ouvir mais. Essa garota não veio pra brincadeira. O diretor ia responder algo, mas o loirinho falou primeiro, interrompendo sua frase. 

Klaus: Não ligue para as asneiras que saem da boca da minha irmã. Rebekah é muito mimada, desde sempre. A filha caçula, tão volúvel. 

Rebekah: Retire o que disse agora, Nick! 

Kol: Calma irmãos, vocês não vão querer deixar uma má impressão logo de cara, vão? 

Diretor: Oh, não! Eu tive excelentes recomendações de todos vocês. Fico feliz que passem a fazer parte do internato. 

Klaus: Quando posso começar na biblioteca? 

Diretor: Quando quiser, ela é toda sua! E as aulas de vocês, começam na segunda. 

A outra professora de ciências começou a dizer várias exigências pra ficar ali. Ela tinha a voz fina e esganiçada, parecia uma gralha e não parava de falar um só segundo, como um rádio da pior estação. 

Rose: Aqui parece perfeito, mas tenho que ter certeza de que as salas são bem arejadas e garantir que os alunos realmente sabem o que querem, porque não estou aqui pra perder meu tempo com irresponsáveis. Mas isso tudo é para o bem deles, como deve compreender bem... 

Klaus: Preciso de um minuto. Pra fazer uma ligação importante. 

Interrompeu o falatório da megera. 

Diretor: Claro, sinta-se a vontade. 

Desgrudei da porta e me desesperei, me escondendo rapidamente debaixo da mesa da secretária, que tinha ido ao banheiro. Ele passou por ali e a única coisa que pude ver eram seus pés. Nossa, como seus sapatos eram bem engraxados. Isso lá e hora de reparar em sapatos, Caroline? Me bati internamente. Fiquei lá de baixo, imóvel e prendendo a respiração, quando seus passos se aproximaram do meu esconderijo, mas ele desviou o caminho, passando direto por mim. 

Respirei fundo agradecendo aos céus, quando olhei pra minha frente e contive um grito, colocando a mão na boca. Olhos azuis intensos me encaravam. Klaus estava abaixado e me olhando inquisitivo por debaixo da mesa. Me levantei mais ligeiro do que o flash e vi um sorriso brincando nos seus lábios. 

Klaus: Confortável aí embaixo? 

Caroline: É... eu não... na verdade, sim! 

Falei enfim, desistindo de falar algo coerente. Isso ia ser impossível, primeiro porque eu estava enrolada em uma situação bem maluca e segundo, porque seu sotaque britânico era quente. Bem quente. 

Klaus: Percebi. Vejo que gosta de ficar em lugares inusitados. 

Caroline: Isso foi porque... 

Klaus: Por que é um bom esconderijo? 

Caroline: Esconderijo? Pra quê eu precisaria de um? 

Falei casualmente, disfarçando o melhor possível. Seus olhos brilharam e ele balançou o cabelo com uma das mãos, me olhando perigosamente. 

Klaus: Sabe de uma coisa? Quando meus irmãos eram crianças e estavam onde não deviam, fazendo algo que nem deveriam pensar em fazer, eles temiam as consequências dos seus atos. E o que crianças assustadas fazem quando estão com medo? Elas se escondem. Nossos pais nunca encontravam eles, jamais... mas eu já era especialista em entregá-los de bandeja. 

Eu estava fervendo de ódio. Não por ter sido pega, mas sim porque ele estava claramente ameaçando me entregar, com metáforas idiotas. Esse cara não é tão perfeito como parece, e sim um lobo em pele de cordeiro. Mas eu sei mostrar o meu pior lado também. 

Caroline: Vejo que gosta de brincadeiras pesadas. Acontece que eu também fazia isso, meus amigos sempre davam um jeito de me entregar. Mas o que eles não sabiam, é que eu sei exatamente como inverter a culpa! Quem tem mais crédito aqui, um recém chegado ou a queridinha de todo o internato? 

Klaus: Eu acho... Que vamos ter que descobrir isso, Caroline. 

Arregalei meus olhos, como ele podia saber meu nome? 

Caroline: Como sabe... 

Klaus: Esteja sempre um passo a frente. No meu caso, são dois. 

Caroline: Eu... 

Klaus: Tenha uma boa aula, querida. 

Segurou de leve no meu queixo, soltando depois e me dando as costas. O sinal estridente soou. Travei no lugar, pensando em como alguém pode ser tão incrivelmente sexy e perverso na mesma proporção. 

P.O.V. Elena 

(Segunda) 

Peguei a saia que eu tinha escolhido pra vestir hoje, na primeira aula do meu professor favorito, depois de tanto tempo. Desde que Damon me falou isso na sala, eu não parava de pensar o que ele estava aprontando e imaginava ser algo um tanto pervertido, o que era ótimo se tratando dele. Nós dois passamos o resto da semana nos falando pelo celular e dando umas fugidinhas pra se encontrar por aí, pelos banheiros, no meu quarto, uma vez que as garotas tinham saído e até no porão. 

Balancei a saia na mão, com um grande sorriso malicioso. Uma xadrez, nas cores preto e vermelho, curta e levemente rodada, no melhor estilo aluna que quer pegar seu professor. Ri do pensamento. Fui tomar um bom banho e quando acabei, voltei para o quarto, pra me arrumar. Coloquei uma blusa branca, colada na cintura, a saia e botas pretas de cano curto. Arrumei o cabelo, passei maquiagem e desci lá pra baixo, encontrando Bonnie e Caroline no refeitório. Faltava só uns 20 minutos pra aula de matemática. 

Elena: Olá, garotas! 

Bonnie: Oi, Elena! Animada pra hoje? 

Caroline: Oi, podem me explicar do que estão falando? 

Elena: É... que... hoje é meu primeiro dia de aula depois de ter viajado, lembra? 

Caroline: Ah, é claro! Tinha me esquecido completamente. 

Um alívio me invadiu, consegui inverter a situação. 

Caroline: Que coincidência, hoje, o professor Salvatore também vai ter sua primeira aula. E isso foi antes de completar a licença de dois meses. 

Elena: Não é? 

Me mexi na cadeira, inquieta. 

Caroline: Nem se fosse planejado, seria tão igual. 

Ela gargalhou e eu acompanhei, tossindo de leve. Bonnie apenas ficou calada, olhando pra mim. 

Caroline: Eu acabei de descobrir uma super novidade! 

Elena: E vai ter que dividir com a gente! 

Bonnie: Isso mesmo, adoramos novas notícias. 

Caroline: Eu descobri que o diretor vai organizar um grupo de líderes de torcida. E ele já está procurando uma professora, pra nos instruir com tudo. 

Bonnie: Nossa, mas isso pode mesmo ser divertido. 

Caroline: Eu sei! Principalmente porque eu vou ser a líder das garotas. Disso eu entendo, e muito bem por sinal. 

As duas olharam pra mim, que dei de ombros. 

Elena: Tô fora! Isso não é nenhum pouco a minha cara. Mas façam bom proveito, vou esperar a próxima. 

Caroline: Não seja chata, Elena! Nós queremos mesmo que você participe, porque... 

Parou de falar, o que estranhei bastante. Caroline nunca parava, era ligada na eletricidade. As duas olhavam pra trás e eu fiz uma cara estranha. 

Elena: O quê? Estamos brincando de estátua e eu não sabia?

Continuaram caladas e eu virei minha cabeça pra trás. Damon estava parado, com uma expressão séria e as duas mãos no bolso. 

Elena: Professor? 

Damon: Precisamos ter uma séria conversa sobre suas notas, senhorita Gilbert! 

Ok, tentei respirar fundo com seus olhos azuis em mim. Caroline me olhou como se eu estivesse ferrada e Bonnie, tentou controlar o sorrisinho malicioso. 

Elena: Está tão ruim assim, professor? 

Damon: Está péssimo, se não eu garanto que não estaria aqui, perdendo meu tempo. 

Eu podia morder aquela boca atrevida, por ele ser tão bom ator. Desse jeito, seria meio impossível desconfiar de algo. 

Elena: Nossa, que grosso! 

Fiz uma expressão ofendida e fui andando na sua frente, segurando o riso. Depois percebi que não sabia pra onde ir e deixei ele passar na minha frente, falando no seu ouvido. 

Elena: Pra onde vamos? 

Os pelos do seu braço ficaram eriçados e eu sorri, mordendo o lábio. 

Damon: Pra sua sala. 

Assenti, andando ao seu lado. Quando chegamos, Damon fez um gesto pra que eu entrasse primeiro e só pra provocá-lo, entrei rebolando o quadril, sentindo a saia subir mais pra cima. Só escutei a porta fechando com força atrás de mim. Com as duas mãos, ele pegou com firmeza na minha bunda, me fazendo empinar pra trás e me esfregar em seu membro, por cima da calça jeans. Dei uma rebolada involuntária e ele deu um gemido rouco e baixo, na medida certa pra me deixar pedindo mais. Ele mordeu o lóbulo da minha orelha.

Damon: Rebola pra mim!

Fiz isso com vontade, sentindo o volume na sua calça aumentar e me movi em círculos, doida pra senti-lo dentro de mim. Suas mãos seguraram minha cintura, guiando meus movimentos e me fazendo rebolar ainda mais, me empinando o máximo pra ele. Damon deu uma chupada no meu pescoço, me virando de frente pra si e eu nem pensei, dando um longo beijo na sua boca, enquanto mordia seus lábios. 

Damon: Vejo que está usando a saia. 

Elena: Sim, o que não faço pra agradar o meu professor? Você gostou? 

Dei uma voltinha, mordendo o lábio e seus olhos me avaliaram de cima a baixo. 

Damon: Você já sabe a resposta pra essa pergunta, senhorita. Nós temos apenas 15 minutos antes de começar a aula e não podemos desperdiçar nenhum deles. 

Elena: Concordo plenamente! 

Damon: Lembra do que eu te disse no hotel? 

Elena: Mas você me disse muitas coisas. E eu gostei de todas elas, então fica difícil dizer só uma. 

Ele pegou no meu ombro, deslizando os dedos pelo meu braço, me fazendo arrepiar. 

Damon: Eu disse que quando nós voltássemos, eu iria te comer na minha mesa! 

Elena: Oh sim, eu me lembro perfeitamente disso. E minha resposta daquele dia se aplica bem pra hoje. Mal posso esperar! 

Damon: Seu desejo é uma ordem! 

Damon me guiou até sua mesa, olhando no fundo dos meus olhos chocolate, enquanto com suas mãos jogava tudo que estava em cima direto no chão. Papeis, lápis e provas voaram pra todos os lados, mas nós não estávamos nem aí pra isso. Ele me colocou lá em cima com ímpeto, subindo minha saia pra cima e abrindo o máximo minhas pernas pra ele, deixando minha calcinha branca totalmente a mostra. Ele massageou por cima, em círculos e eu senti a calcinha ficar encharcada. Com a ponta dos dedos, Damon segurou no elástico, puxando de uma vez só pra baixo.

Damon: Eu ia adorar rasgar sua calcinha, pra passar a aula inteira te vendo assim, molhada por mim. 

O puxei pra mim, abaixando sua calça, junto com a box e o deixando só com a camisa de mangas azul. Damon levou seu polegar pra minha entrada, penetrando fundo. Ele tirou e recolocou outra vez, penetrando o indicador em seguida, rodando os dois e me fazendo esfregar as pernas uma na outra.

Damon: Já está pronta pra mim Elena, e isso me deixa com um tesão enorme! 

Levou os dedos melados a boca, chupando com vontade, enquanto fechava os olhos. Rosnou, massageando seu pênis duro e depois tirou a camisinha da calça, colocando no membro pulsante e abrindo minhas duas pernas nos seus braços fortes, se enterrando todo em mim. Eu abafei um gemido, colocando a mão sobre a boca. Damon entrava com força em mim, saindo depois com pressão. Seu rosto estava no meu pescoço e ele me chupava com a boca quente e acolhedora. 

O ritmo de suas entocadas aumentou, se tornando frenético e ele ia cada vez mais rápido. Capturei seus lábios e ele me retribuiu com desejo, enquanto com suas mãos esfregava meus seios, por cima da blusa, beliscando meus mamilos. Nossas línguas dançavam uma com a outra, desejo invadindo cada parte de nós. Damon desgrudou dos meus lábios, chupando cada pedaço do meu corpo que ele alcançava, sem deixar de me penetrar fundo. Senti meu orgasmo próximo. 

Elena: Mais fundo, Damon! Quero te sentir por inteiro. 

E assim ele fez, entrando e saindo sem intervalo, apertando minhas coxas nas suas mãos, que já estavam vermelhas. Eu gozei, ficando mole em cima da mesa e minutos depois foi a vez de Damon. O puxei pra cima de mim, sorrindo e beijando seus lábios, enquanto acariciava seus cabelos. 

Elena: Nosso tempo é pouco, mas nem tanto. Então, eu acho que dá pra aproveitar mais um pouco. 

Fiz Damon se levantar e me inclinei de costas pra ele na mesa, espremendo meus seios contra a mesa e empinando minha bunda pra cima, lhe dando uma visão completa de mim. 

Elena: Por trás agora? 

Damon: Você já fez isso antes, Elena? Tem certeza? 

Elena: Pra falar a verdade, nunca fiz. E isso deve doer pra caramba, mas estou com vontade de fazer com você! Então sim, tenho certeza. 

Damon: Mas Elena... 

Elena: Apenas faça gostoso, Damon! 

Damon: Você não existe. Pra mim é quase impossível te negar. Eu imagino que sim, isso deve doer muito e uma sala de aula não é o melhor lugar pra fazer. Entende, delícia? 

Elena: Não! Eu te quero Damon. 

Damon: Eu também, Elena. Você nem imagina o quanto! Mas temos pouco tempo e eu quero que seja especial pra você. 

Elena: Vai ser se for com você! Não importa a hora ou o lugar. 

Me virei pra sua frente, segurando suas duas mãos e fazendo Damon apertar com força minhas nádegas. Ele fez isso, grunhindo e me empurrei contra seu corpo, rebolando pra ele. 

Elena: Eu sei que você quer isso, então pare de resistir! 

Damon: Você quer me enlouquecer? Sabe como é difícil pra um homem negar algo assim? 

Elena: Sei, por isso estou pedindo. 

Damon: Minha resposta... 

Me segurou mais forte, me colocando pro lado e se afastando. 

Damon: É não! 

Fiz uma careta, resmungando e ele olhou a hora, se apressando depois. Damon vestiu sua calça, abotoando e fazia esse simples gesto ser sexy. 

Damon: Nós temos exatos 10 minutos para nos vestir. 

Elena: Não vou fazer isso enquanto você não me der o que eu quero! 

Damon: Acontece que quando eu decido uma coisa, não volto atrás. Você vai esperar, queira ou não. E não temos tempo! 

Elena: Não me importo! 

Cruzei os braços. Ele esfregou o cabelo, me olhando com raiva. 

Damon: Se você não faz, eu faço. 

Pegou minha calcinha e me obrigou a ficar parada, subindo pelas minhas pernas. 

Elena: Me deixa, Damon! 

Ele me ignorou completamente e me subiu nos seus braços, subindo a saia xadrez pra cima. Depois me pôs no chão. 

Elena: Isso é tão injusto! 

Damon: Vamos fazer isso e vai ser muito gostoso! Mas não hoje e nem aqui, nesse internato idiota. E sim na minha casa, no meu quarto. 

Elena: E qual a diferença? 

Rolei os olhos. 

Damon: Que eu nunca transei com ninguém lá na minha cama! Você vai ser a primeira. Dá pra entender agora a diferença? 

Falou com a voz fria e baixa, como se não quisesse estar dizendo isso, mas precisava pra me calar. Arregalei meus olhos, não tendo palavras pra rebater isso. Meu primeiro anal e a primeira vez que Damon levava alguém pra seu quarto. Quando eu ia falar algo, ele colocou o dedo sobre minha boca. 

Damon: Não fale nada sobre isso. O que eu disse já me tortura o suficiente! Devia ter ficado calado, porque eu só digo merda. 

Elena: Você é terrível! Gosto quando admite esse tipo de coisa, apenas pare de esconder. 

Ele ficou em silêncio. Dei um selinho em Damon, enquanto sussurrava no seu ouvido. 

Elena: Vai ser especial pra nós dois! 

E depois disso o sinal tocou, fui me sentar no meu lugar abrindo o livro. As pessoas foram começando a chega e mal notaram minha presença ali, presas em seus próprios pensamentos. Suspirei de alívio, olhando para meu professor, que estava com os olhos fixos na mesa a sua frente, sem desviar o olhar pra nada. Espero que ele não esteja remoendo o que falou, porque eu amei ouvir. Todo mundo foi chegando e a garota nova Rebekah sentou na minha frente, com mais um grupinho insuportável de garotas. 

Kol estava do outro lado e acenou pra mim, sorrindo e dando uma piscada. Retribuí o aceno, virando pra frente e vendo os olhos de Damon subirem pra mim. Ele estava sério e com os braços cruzados. Começou a explicar o novo assunto que iríamos estudar e quando olhei pro meu lado, coloquei a mão sobre o peito, surpresa. Kol tinha colocado uma cadeira ao meu lado e sorria abertamente pra mim. 

Elena: Kol, mas o que faz aqui? 

Kol: É que esqueci o livro, então tinha que ir com alguém. Espero que não se importe! 

Elena: E sua irmã? Deveria estar com ela, certo?

Kol: Rebekah é insuportável, prefiro a sua excelente companhia. 

Abri o livro, colocando no centro da mesa, pra que ele visse também. Damon escrevia algo na lousa, mas quando ele virou pra frente e viu Kol ao meu lado, ficou tenso de onde estava. Isso não vai dar coisa boa! 

Kol: Você entende alguma coisa de matemática? Eu odeio essa matéria! 

Elena: É bastante difícil, mas Da... o professor faz tudo parecer mais fácil. 

Kol: Ele não parece estar de bom humor hoje! 

Elena: Você acha? Eu nem percebi! 

Ri nervosa. Damon evitava olhar pra cá, explicando tudo com calma, mas o jeito que ele segurava o livro em suas mãos, parecia que ia fazê-lo desmanchar a qualquer instante. Kol se curvou mais pra perto de mim, próximo demais pro meu gosto. 

Kol: Me empresta uma caneta? Hoje eu esqueci tudo mesmo! 

Damon: Pode me explicar o que faz aí, Kol Mikaelson? 

Sua voz era gelada. Kol se virou pra ele. 

Kol: Ah sim, é que eu esqueci meu livro. E Elena, como a ótima pessoa que é, está me ajudando com isso. 

Damon: Odeio que atrapalhem minhas aulas, se não pôde perceber ainda. Então sugiro que volte para o seu lugar e me deixe continuar, a não ser que queira pagar pra ver as consequências. 

Kol: Meu antigo professor dizia a mesma coisa, mas nunca fazia nada! 

Se balançou na cadeira desinteressado. Todos os olhares se voltaram para os dois, eles olhavam Kol como se ele fosse um lunático, sem medo do perigo. 

Damon: Acontece que diferente dele, eu cumpro o que digo. E você já tem menos dois pontos. Um por atrapalhar a aula e outro por esquecer o material. Está achando pouco? Posso melhorar isso. 

Kol: Já é o suficiente! 

Respondeu contra vontade. 

Damon: Achei que fosse. 

Voltou a explicar o conteúdo e eu estava tensa no meu lugar. 

Kol: Nossa, ele é bem esquentadinho. 

Elena: Ele é assim normalmente, mas não é tão ruim como faz parecer! 

Kol: Você é sempre assim? 

Elena: Como? 

Kol: Defensora dos professores? 

Elena: Não defendo ninguém! Só digo o que penso e ponto final. Estou há anos estudando aqui, então eu posso falar com certeza, simples assim. 

Kol: Ok, eu não mexo mais com o seu favorito! 

Elena: Não é o meu favorito! 

Desviei, já com raiva de suas insinuações. 

Kol: Sei disso, Elena. Só gosto de te ver irritada, você fica linda assim. 

Elena: E calado você fica muito melhor, espertinho! 

Ele riu, fechando a boca. Damon andava de um lado pro outro na sala, falando tudo e eu prestava atenção. Depois de um longo tempo de aula, sem ele direcionar o olhar pra mim nenhuma vez, a aula acabou. Todo mundo começou a sair e ele se misturou no meio dos alunos, andando até a porta, antes que eu pudesse falar com ele. Kol olhou pra mim, com um sorriso maior que o rosto. 

Kol: O que acha de me mostrar a universidade? Depois disso posso até te dar um prêmio! 

Elena: Posso fazer isso, porque sou solidária até com garotos insuportáveis! 

Kol: Nossa, me ofendi! 

Elena: Essa foi a intenção. 

Elena: E o que seria meu prêmio? Sem ele, eu não movo um músculo. 

Falei brincalhona. 

Kol: Não sei. Eu podia te agradecer comprando um grande sanduíche, ou te levando pra dar uma volta de carro no fim de semana. E tem também a minha melhor opção... um beijo! 

Escutei um barulho na porta e fui até lá correndo, olhando tudo ao redor, pra ver quem estava ali. Só que não tinha nada, nenhum sinal de que alguém estivesse ali. Mas eu tinha escutado claramente, passos se distanciando. Dei a volta pra trás, pronta pra dar uma voadora em Kol, logo depois de enforcá-lo, mas senti algo debaixo dos meus saltos. Olhei para o chão, pegando uma pulseira feminina nas mãos. Tinha pedras de esmeralda ao redor e de um coisa eu tinha certeza... era de quem estava nos espionando. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Querem mais povs de Caroline?
Vcs aprovaram ou não o casal? Espero que sim, pq esse Klaus... tá um perigo.
Delena a cada cap se supera + na safadeza! Continuo?


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