Drago pegou um caderno de relatórios para ler e deixou um papel cair no chão. Ele pega o papel e percebe que era um poema. O papel estava amarelado e um tanto danificado, porém ainda dava para ler:
“Pobre Dragãozinho
Pobre Dragãozinho
Aquele que caminhava pela floresta
Encontrou uma bruxa deformada
E ela o amaldiçoou
Pobre Dragãozinho
Aquele que adoeceu
Não conseguia mais aguentar a dor
Nas mãos de seu pai faleceu
Pobre Dragãozinho
Aquele que se tornou poeira
Em desespero e em prantos, seu pai lutou
Encontrou a bruxa e a derrotou
O pai do dragãozinho
Possuía bastante poder agora
Usou toda sua energia
E no tempo voltou
Um mundo novo foi criado
Um novo tempo começou
Esse mundo não era igual
Aquele em que ele morreu
O Pobre Dragãozinho
Aquele que morreu
Que pelo amor de seu pai
Mais uma vez sorriu, chorou e... viveu”
“Essa história se passa muitos anos antes da guerra dos humanos e dos monstros ter começado.”
Drago terminou e sorriu com o final feliz do poema, porém não entendia porque esse poema estava dentro do caderno de relatórios e porque era visivelmente antigo.
“O que ele não sabia que outras pessoas já tinham lido esse poema. O velho jabuti da cidade foi quem encontrou esse poema há muito tempo. Dizem que ele nasceu bem antes da guerra, mas esse não é o caso. Outra pessoa quem leu foi a Jennifer, porém toda vez que ela lia o poema, como num tique nervoso, pronunciava a palavra “Singularidade”. O que será que ela queria dizer com isso?”
“Davis sempre achou bastante estranho o mundo em que vive, havia coisas que ele não entendia, mesmo sendo um cientista que conhecia bastante coisa. Ele sempre se questionava se o mundo em que ele vivia era normal ou havia algo mais... Talvez esse poema possa influenciar nessa suspeita.”
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