1. Spirit Fanfics >
  2. Beyond The Mission >
  3. Runway

História Beyond The Mission - Runway


Escrita por: saytocabello e giovannasavoi

Notas do Autor


Hey, gente. Esse capítulo é pequeno, porém importante para o decorrer da fic. Espero que gostem, ou fiquem intrigados afinal ♡

Capítulo 22 - Runway


Ao sair do hospital junto com Dinah após me despedir dos pais de Lauren, avistei um homem negro de terno linho preto andando em direção ao hospital com pressa. Estranhei, afinal, ele se vestia como meu chefe.

- Aquele é o L.A.... — Dinah disse, olhando-o de canto. — Não encare muito, ele está olhando! — Desviei meu olhar do homem assim em que ele virou a cabeça para nos encarar. Dessa vez, foquei no rosto de minha melhor amiga.

- Quem é ele? — Sussurrei, L.A já havia atravessado a porta do hospital.

- O chefe da Lauren.

- Uh... ele parece bem preocupado.

- Não importa, esse homem é sem sal demais. Deve estar pouco se fodendo. — Dinah me olhou com uma cara de desgosto ao falar do homem. — Vamos para minha casa? Você precisa de um banho, comida e água.

- Eu tenho essas coisas em casa, chee... — Brinquei, ela me fuzilou como se fosse me matar.

- Sem mais, quero você perto de mim e pronto. E nós precisamos fazer uma coisa. — Começou a andar para seu carro, eu apenas segui.

- E você precisa me contar uma coisa. — Eu disse, intimidando-a. Mas ela pareceu não entender realmente.

- Eu? Contar o que? — Sua face suave se transformou em uma curiosa, juntando as sobrancelhas ao fazê-lo.

- Sobre a garota no seu quarto. — As bochechas de Dinah tomaram um tom vermelho na mesma hora. — Viu? O mundo dá voltas. Você ficava falando de Lauren pra mim, agora aguente pra ouvir, queridinha. — Eu ri com sua reação, sua boca abriu para dizer algo, porém se fechou novamente.

- Ok. — Bufou.

(...)

Assim que tomei um banho demorado em um dos quartos de hóspedes da casa de minha melhor amiga, vesti um short e uma blusa larga. Estava morrendo de calor, o clima tinha aumentado mais do que o normal. Agora, eu me encontrava em um dos sofás de sua casa, me joguei ali e fiquei assim por alguns minutos.

- Vem Camila, você precisa se alimentar. — Eu estava concentrada jogando um jogo no celular quando Dinah me chamou. — Já preparei algumas coisas para nós. — Quando ela saiu da sala, agora eu notei que meu estômago doía de tanta fome e minha barriga roncava como se estivesse um furacão devastando meu estômago.

Saí do sofá em um pulo - literalmente -, chegando na cozinha, minha boca quase caiu no chão enquanto se formavam salivas por toda parte.

- Misericórdia! — Na mesa haviam waffles, panquecas, bolo de chocolate, alguns tipos de suco, sanduíches naturais, tortas salgadas, bolinhos de chuva. Era praticamente um banquete. — Dinah... Eu não quero ver quando tiver netos. Você vai ser uma avó adorável. — Minha melhor amiga resmungou algo que não escutei direito por estar dando total atenção em todas aquelas coisas maravilhosas em minha frente. Eu estava tão faminta que me servi de algum suco que mal sabia do que era, e sai pegando cada um dos alimentos que tinham ali. Um por um. Quando os coloquei em um prato, ficando satisfeita com a quantidade de comida, me sentei em uma cadeira perto de Dinah e ela me olhava estática.

- Caralho, você pegou cada pedaço de tudo... — Seu tom de voz era espantado, mas logo se acalmou ao se lembrar de que eu passei horas sem comer absolutamente nada.

- Pois é, a fome está me matando. — Comecei a comer a partir da torta, dando uma colherada acessível a minha boca. Ao sentir o gosto, suspirei pelo sabor delicioso no qual se formou. — Nossa... Estou parecendo aqueles moradores de rua, parece que não como à milênios.

- É, pega leve, você está desesperada. — Dinah começou, segurando o riso. — Daqui a pouco morre engasgada. — Ela gargalhou, mas o modo com que fez foi tão bonito e gracioso que mal liguei, apenas ri com ela.

- Não joga praga, macumbeira. — Tomei o suco que agora pude constatar que era de uva, olhando minha melhor amiga por cima do cílios. — E ah, já pode começar contando.

- Contando? — Ela arqueou uma das sobrancelhas, enquanto me encarava cinicamente.

- Festa da Vero. Garota. Quarto. Você abrindo a porta com lençóis cobrindo o corpo. Ela te chamando. Por onde começar? — Revirei os olhos, impaciente com a falsa inocência de Dinah.

- Se ela não tivesse aberto a boca na hora, você não estaria me questionando tanto, apenas por pensar ser um homem. — Ela disse tranquilamente enquanto mordia sua torrada.

- Eu iria perguntar de qualquer forma, pois tinha ficado confusa quando Lauren me levou ao quarto. — Dei de ombros. — E então? Gostou da fruta? — Olhei-a maliciosamente, e Dinah revidou o ato com uma expressão ainda mais ousada.

- Camila, eu acho que só quero mulheres a partir de agora.

- Isso! — Estendi minha mão para ela, incentivando-a a bater, e assim foi feito. — Eu nunca imaginava que você ficaria afim de mulheres algum dia.

- Eu sempre tive uma certa curiosidade... — Dinah batucou na mesa com um dos dedos. — Mas agora que experimentei, pretendo não parar. — Foi inevitável não sorrir com sua última frase.

- É assim que se fala, chee. — Dei mais um gole no suco, agora eu estava comendo um dos waffles. — Qual o nome dela?

- Normani. — Ela sorriu orgulhosa. — Ela é tão linda! — Dinah suspirou, por um momento pensei que fosse de paixão.

- Deve ser mesmo, pra ter fisgado você, que só quer saber de curtir a vida. — Ela limpou a garganta, passando o guardanapo sobre seus lábios.

- Bom, temos um assunto sério a resolver, ou pelo menos tentar. — Dinah me olhou com seriedade, fazendo-me arrepiar a espinha. Eu não sabia se estava preparada para isso, se eu descobrisse quem foi que fez aquilo com Lauren, mataria a pessoa sem misericórdia.

- Só me espere terminar de comer... — Eu disse baixo, ela suspirou derrotada.

(...)

- Como nós vamos fazer isso? Não temos pistas, muito menos digitais ou o que quer que seja! — Eu falei afobada, observando Dinah abrir seu notebook. Nós estávamos em seu escritório.

- Você pensa que não tem digitais. — Ela sorriu triunfante, digitando algumas coisas quando o computador foi ligado.

- Ok, agora eu não entendi... Por acaso você tem algo?

- A granada, se esqueceu? — Ela me olhou de canto, sorrindo de lado presunçosa, como se fosse a pessoa mais genial do mundo. — Eu pedi para examinarem o local em que explodiram o carro de Lauren enquanto você estava no quarto com ela. E bem... — Dinah tirou o notebook do colo e colocou em sua escrivaninha, em frente ao sofá pequeno em que estávamos sentadas. Segui minha melhor amiga com o olhar enquanto ela andava até uma de suas gavetas, que mais pareciam como cofres, abrindo-a e retirando algo de lá em seguida, embalado por um plástico transparente. Dinah realmente era genial.

- Díos mio! — Coloquei minhas mãos em minha boca, desacreditada. — Como a pessoa pôde ser tão burra ao ponto de ter se esquecido de pegar a granada? — Minha melhor amiga retornou ao sofá, me estendendo o plástico que continha o objeto. Quando peguei, examinei-o por inteiro.

- Não sei, só sei que foi burro. — Dinah esboçou um sorriso diabólico, no qual quase fez-me rir, se eu não estivesse com os olhos tão pregados na maldita granada. — A não ser que, não tenha sido tão burro assim. — Sua fala me deixou confusa, juntei as sobrancelhas antes de perguntar:

- O que você quer dizer?

- Caso não estiver as digitais, aí sim estamos sem pista alguma. Ele pode ter usado algum tipo de luva, entende? — Dinah explicou, e infelizmente era verdade.

- Ugh, como não pensei em algo tão óbvio? — Revirei os olhos. — Sabe o que eu acho? Que ele não deixaria fácil em encontrá-lo. Pelo menos não deste modo, estendido em bandeja.

- Você tem razão. Mas não basta tentar. — Ela encarou o plástico junto a mim, pensativa. — Amanhã vou levar essa granada à empresa e escanea-la.

- O que é isso aqui? — Fitei o objeto de perto, e uma logomarca me chamou a atenção. Ao perceber do que se tratava, meus olhos pularam em uma expressão de confusão e ao mesmo tempo, horror. — Dinah... — Olhei para ela, na qual me encarava sem entender.

- Que foi?

- Esse símbolo... — Toquei abaixo da logomarca, mostrando-a enquanto a saliva se tornava difícil em descer por minha garganta. Respirei fundo, isso não era nada bom, mais uma pista e ela era difícil demais para crer.

- É da nossa empresa. — Falamos em um uníssono, as vozes sobrecarregadas.


Notas Finais


Como estamos?


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...