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História Bezoar e ditamno - No nightmares


Escrita por: Livs_ravenclaw

Notas do Autor


Olaaaaa! Sim, estou aqui um dia antes do Enem porque sou vida loka mesmo
Mentiraaa! Na verdade a inspiração veio de uma vez só e escrevi o capítulo todo em um dia. Espero que gostem!
Bom leitura ;)

Capítulo 5 - No nightmares


Ao colocarem o primeiro pé sobre a porta, o quadro da senhora Black começou a berrar:

- Mestiços, traidores do sangue! Vermes emporcalhando esta casa..! - e calou prontamente quando um aceno da varinha de Severus fechou a cortina que cobria a pintura.

- Eu tinha me esquecido da agradável antepassada do meu padrinho - disse Harry, com um sorriso nostálgico.

- Eu não me esqueceria nunca de alguém como ela - respondeu Snape, rindo.

Harry parou para admirar a risada dele. Achava que nunca tinha ouvido o professor rir, porque com certeza se lembraria se tivesse ouvido um som tão melodioso antes. Sem se dar conta, o menino passou 20 segundos encarando o rosto de Severus, que fez uma cara confusa, e perguntou:

- Algo de errado, Harry?

- Nada, Sna...Severus - corrigiu-se rápidamente Harry - Eu apenas nunca tinha te ouvido rir - completou.

- Realmente, não era muito comum.

Harry continuaria respondendo, mas eles ouviram pequenos passos se aproximando rapidamente. Era Monstro, o elfo doméstico que também pertencia a Harry devido à herança de Sirius. Ele se curvou para Harry e Snape, dizendo:

- Seja bem-vindo, Mestre! Monstro está muito feliz que esteja de novo em casa. O que Monstro pode oferecer para o Mestre?

- Monstro eu já disse que não precisa me chamar de Mestre. Só Harry está ótimo. - disse Harry, oferecendo um sorriso brilhante ao elfo - Bom... Na verdade, eu estou com bastante fome. Pode cozinhar alguma coisa para mim e para o nosso hóspede?

- Monstro vai cozinhar a melhor comida que o Mestre já comeu. Monstro não vai demorar. Sentem e esperem, que Monstro já chama. - ao dizer isso, saiu correndo em direção a cozinha.

- Então você domesticou o Monstro? - perguntou Snape, curioso.

- Bom, eu apenas fui gentil. Até ele gosta de gentileza. Eu, Rony e Hermione ficamos aqui cerca de duas semanas, então ele aprendeu a gostar de nós.

- Muito inteligente... Eu sempre soube que você era, mas nunca pude ver de verdade... Você nunca se esforçou nas minhas matérias. - disse Snape, pensativo.

- Ah, mas eu nunca gostei de Poções - respondeu Harry, tímido.

- Mas quando Slughorne deu aula, você se esforçou em seguir as instruções do meu livro, em conseguir ser o melhor. Por quê com ele, e não comigo?

- Porque você não aceitaria me ver subindo. Nunca. Tanto que mesmo quando você passou a dar aula de defesa contra as artes das trevas, que sempre foi minha melhor matéria, minhas notas passaram a ser ruins. Você nunca aceitou que eu fosse bom em algo que você ensina. - retrucou Harry, com os olhos entristecidos.

- Oh, meu menino... Me desculpe por isso. É que eu via tanto de mim em você... - respondeu o professor, olhando bem nos olhos do menino.

Harry podia sentir o olhar dele, parecia que Severus conseguia vê-lo por dentro. Ele só queria se afogar na cor daqueles olhos escuros e nunca mais ver a luz do mundo. Ele estava perto, muito perto do rosto dele...

- Mestre, o jantar está pronto! Monstro fez sopa de carne e torta de caramelo para a sobremesa! - anunciou o elfo, orgulhoso de sua competência.

- Obrigado, Monstro. Já estamos indo. Pode ir pra cozinha, vamos atrás de você. - respondeu Harry.

Quando os dois se sentaram à mesa, os olhares insistiam em se cruzar, verde e preto varrendo a mesa em busca um do outro. O jantar passou rápido e em silêncio, dada a fome que os dois sentiam. Depois de acabar, levantaram-se da mesa e foram em direção aos quartos. Enquanto comiam, Monstro tinha deixado suas malas nas camas. Harry dormiria no quarto de Sirius e Snape dormiria num quarto de hóspedes, como o combinado. Os quartos ficavam no mesmo andar, ao lado de um banheiro. Antes de entrar, pararam à porta dos quartos. Harry respirou fundo, e disse:

- Boa noite, Severus

- Boa noite, meu menino - respondeu o professor, olhos negros encarando os verdes.

Harry desviou o olhar e entrou no quarto. Como não tinha pijama, abriu o armário de Sirius e pegou um. Aquele quarto trazia tantas lembranças... Ele queria que o padrinho estivesse ali. Certamente estaria orgulhoso de seu afilhado. Harry se deitou na cama, cobriu-se até o pescoço e dormiu.

E quem dera tivesse dormido tranquilamente. O Eleito teve um pesadelo horrível, em que via Gina sendo morta várias e várias vezes, junto a todos os outros amigos que perdera na Batalha de Hogwarts. E depois todos eles levantavam, vindo em direção a ele como zumbis, dizendo que a culpa era toda dele. Gina quase o alcançava...

- AAAAAAAAAAAAAAAH! - ele gritou, acordando sobressaltado. Seus olhos estava muito molhados de lágrimas, e ele decidiu que precisava ir ao banheiro lavar o rosto. Ao sair do quarto deu de cara com Snape, usando apenas uma bermuda.

- O que foi, Harry? - perguntou ele, os olhos cheios de preocupação pelas lágrimas do menino.

- N-nada - murmurou Harry, a voz muito fraca devido ao sonho. - Eu só... Todo mundo que me amava morreu, e a culpa é toda minha.

- A culpa de nada é sua, Harry. E nem todo mundo morreu - disse, e com isso abraçou o menino, bem forte.

- Você me ama? - perguntou Harry baixinho, receoso da resposta.

Um curto período de silêncio ocorreu, e nesses segundos os olhos negros mais uma vez buscaram os verdes. Pareciam enxergar a alma dele.

- Mais do que você pode imaginar - respondeu, fechando com isso a distância entre os dois, colando a boca do mais velho à do mais novo. Harry sentiu como estrelas pulsando debaixo dos seus olhos. As mãos de Severus percorriam suas costas habilmente, de uma maneira que Gina ou Cho nunca conseguiriam. A boca percorria a sua com vontade, a língua pedindo uma passagem que foi prontamente cedida. A mão de Harry estava emaranhada nos cabelos escuros e longos do professor, e eles eram macios como ele nunca tinha imaginado. A mão de Snape apertou sua cintura, e recebeu como resposta um gemido profundo de desejo, mas eles pararam por aí. Por algum motivo, não parecia certo.

Quando se afastaram, foi apenas o suficiente para Harry encostar a cabeça no peito do mais velho, sentindo-se protegido.

- Pode dormir comigo? Não sei se consigo sozinho. - sussurrou Harry.

- Tudo bem, meu menino. Eu afasto os pesadelos de você - e com isso deu-lhe um beijo na testa, uma amostra do mais puro amor existente.

Eles entraram no quarto juntos, e se deitaram na cama de casal. Snape então disse:

- Vamos fazer o seguinte. Para você dormir, eu preciso te deixar tranquilo e confortável. Eu posso te abraçar?

- Claro. Eu ia adorar.

Severus passou um dos braços por baixo da cintura do menino, apertando-a levemente no caminho e recebendo de volta um leve gemido de aprovação. Assim, puxou o mais para perto, encostando os corpos dos dois, as costas do mais novo no peito do mais velho. Por fim, abraçou o menino, uma das mãos calmamente acariciando os cabelos escuros e macios. Ele chegou o rosto mais para perto do pescoço de Harry, murmurando baixinho em seu ouvido:

- Boa noite, Harry. Eu te amo

Ao ouvir isso, o menino se virou, de frente para ele. Deu um selinho de leve na boca do mais velho e respondeu:

- Eu também te amo. Muito.

Ao voltar para a posição inicial, Harry finalmente se sentiu seguro. Ele dormiu a noite toda. Sem pesadelos.


Notas Finais


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