1. Spirit Fanfics >
  2. Bicurios and the Innocent >
  3. Direito de permanecer em silêncio

História Bicurios and the Innocent - Direito de permanecer em silêncio


Escrita por: MaddyTK

Notas do Autor


Desculpa pelo negrito lá embaixo mas saiu sem querer 😅

Capítulo 13 - Direito de permanecer em silêncio


Estamos na porta olhando o garoto caído no chão. Os policiais estão chamando reforços, provavelmente de paramédicos. Eu vou até o canto e mando uma mensagem pro Kieran.
- Vai ficar matando gente pra me chamar a atenção?! Porra ninguém tem nada a ver com isso.
Ele responde.
- Quanto mais eu te atingir melhor Jensen, acho que você não tinha noção do que eu era capaz não? Bom, mas você vai ter uma surpresa daqui a pouco, aproveite sua estadia no xadrez!
Estadia no xadrez? Mas que porra isso significa?
O mesmo policial que me deixou sair pro banheiro entra e vem até mim.
- Qual o seu nome garota?
Olha pra ele de cima a baixo com muita cara de quem quer responder.
- Audrey Jensen.
- Audrey Jensen, você saiu pouo antes desse aluno ter sua garganta cortada, eu mesmo deixei.
Ah não, nem vem!
- Espera aí, eu só fui no banheiro...
- Não posso te deixar sair, é a principal suspeita, vire-se por favor.
Eu exito mas ele me bota contra a parede de costas. Ele me revista e tira do meu bolso um pequeno canivete. Ele me mostra e eu olho sem saber que porra isso faz no meu bolso. Um pouco de sangue escorre do objeto.
- Isso não é meu - eu digo olhando o canivete.
A essa altura todos os alunos ja nos olham, sei que Emma me olha mas não desvio o olhar do policial.
Ele balança a cabeça em negativo.
- Se é seu ou não vamos decidir na cadeia - ele fala me botando contra a parede de novo e tirando algemas do bolso - Andrey Jensen, você tem o direito de pernacer em silêncio, tudo que disser pode ser usado contra você no tribunal.
Ele me algema e vai me conduzindo pra fora da sala. Alguns alunos me olham com olhar de desprezo e ao passar por meus amigos, Noah tenta parar ele.
- Oficial, minha amiga não consegue nem matar uma barata imagina matar alguém - ele diz dando um sorriso nervoso e eu reviro os olhos.
- Quer ser condizido a delegacia também garoto?
Ele se encolhe.
- Não senhor.
O policial assente.
- Emma liga pro meu pai e pede um advogado.
Ela assente com sua cara normal de choro e me da um selinho rápido quando estou sendo levada pra fora.
Vejo que ela chora antes de eu virar o corredor e Noah e Brooke a abraçam.
  A chuva ainda cai só que mais fraca mas os trovões continuam. Agora entendi o que ele disse com "aproveite sua estadia no xadrez". Filha da puta!
  A chuva cai sobre meu rosto enquanto o policial me leva até o carro. Chegamos eles me abaixa a eu entro. Essas algemas dão uma sensação bem desconfortável. Vejo que o garoto está envolto em um pano preto enquanto alguns paramédicos o colocam dentro da ambulância, alguns alunos estão olhando, inclusive meus amigos. O policial da a partida e a escola vai ficando pra trás.
  Estou olhando pela janela vendo a paisagem deprimente de Lakewood com chuva ate que lembro de como ele pode ter posto isso dentro do meu bolso.
*FLASHBACK 10 MINUTOS ATRÁS*
Estou voltando no escuro até que alguém esbarra em mim me derrubando. Não consigo enxergar quem é.
- Porra! - eu grito levantando e ouço alguém correndo dali.
Nao vou perder meu tempo procurando, só quero voltar logo pro policial não ficar no meu pé depois.
  *OFF FLASHBACK*
  O policial me olha pelo retrovisor de vez em quando como se esperasse que eu fugisse ou algo assim. Não sou idiota. Não consigo parar de pensar em como eu vou sair dessa, agora não é uma simples briga, é um assassinato que eu nem cometi!
Chegamos, o policial sai e abre a porta pra mim. Eu saio e ele faz menção de me segurar mas eu me afasto e faço uma cara feia.
- Não encosta em mim que eu sei andar sozinha.
Ele dá de ombros mas vem logo atrás de mim. Ele abre a porta pra mim e eu entro. Algumas pessoas me olham ele me para mo balcão me puxando pelo braço. Uma mulher me olha e olha pra ele.
- Suspeita de assassinato no escola. Mande ela pro delegado.
Ela concorda, ele sai e ela me conduz a sala do delegado, ja tinha visto esse cara em outras ocasiões antes.
Eu entro e ele me pede pra sentar ainda algemada.
- Pode tirar as algemas dela - ele fala pra mulher que o faz. Que alívio - Bom, Audrey Jensen, pelo rádio me disseram que você matou um estudante...
- Eu não matei ninguém e se eu tiver de falar isso de novo, eu vou me jogar da droga da janela - eu digo com a cara mais brava que já fiz. Ele me olha e sorri.
- Isso vamos concluir ao longo da investigação apenas. Bom pode me dizer o que estava fazendo fora da sala enquanto todos estavam la?
Eu conto a história toda mas dizendo que estava passando mal e fui vomitar e que esbarrei com alguém no corredor mas devido a falta de luz não pude ver quem era.
Ele ouve com atenção e parece acreditar.
- Você não parece mentir, tenho de admitir mas tudo indica contra você, então vou precisar manter você presa pelo menos por hoje pra termos certeza, e seu advogado acaba de chegar, vou conversar com ele, mas hoje você vai ficar presa.
Ele chama a mulher que me algema e me tira da sala, meu advogado fala um pouco comigo ate que ele entra e a mulher faz todo aquele processo de galera presa, dar os pertences, tirar a foto e tudo isso. Ver Orange is The New Black me ajudou. Eles me conduzem até a uma cela vazia e me colocam. Eu sento no canto e fico lá. Estou com vontade de chorar mas não de tristeza e sim de ódio. Estou no canto a um tempo até que meu advogado aparece.
- Audrey, consegui um acordo com o delegado.
- Fala aí - digo ainda no canto.
- Você vai poder ficar em liberdade até a polícia concluir quem foi, até porque ele disse que se depoimento parece verídico, mas obviamente não vai poder sair da cidade e algumas vezes a polícia vai te visitar, é o melhor que pude fazer.
Levanto e vou até ele e tento abraçar ele ate lembrar que estou numa cela e não posso. Eu sorrio radiante.
- Valeu Roy - eu digo sorrindo.
Ele sorri de volta.
- Você é como minha filha, faria tudo pra te ajudar, amanhã você sai ele só quer te manter aqui pra uma breve investigação na escola mesmo.
- Ótimo, não tem problema, valeu mesmo.
Ele sorri pra mim e sai.
Ótimo não vou ficar aqui, ainda bem já é algo bom. Eu volto pro canto, deixo no colchão e adormeço.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...